1⃣1⃣ Triste e bêbado

Tyler

Ficamos acomodados nas cadeiras estofada até os nosso pedidos chegarem, assim que chegou começamos a comer. Ray parecia um pouco afastado do resto, acho que ele estava pensando demais em tudo, nas lutas, escola ou até mesmo sua sexualidade.

Hannah parecia se divertir muito com Kelvin que a melecava com katchup e mostarda. Eu fiquei rindo das palhaçadas dos dois. Thomas foi stava sério e apenas comia seu lanche quieto não se imposta do com Kelvin e Hannah desperdiçando katchup e mostarda por todos os lado da mesa.

- Chega Kelvin, vamos limpar isso. Não vamos deixar isso pra garçonete limpar - Hannah cessa Kelvin.

- Ok, vamos limpar - Ele fica emburrado

- Será que vão pegar o assassino? - Ray diz olhando para todos.

- Acho que sim, a polícia deve tá investigando agora - Hannah e Kelvin deu de ombros e limpava a mesa.

- E se a gente desse uma ajuda - Ele fala.

- Como assim - A vez de Kelvin.

- Podemos fazer uma investigação - Thomas nos olha.

- Isos que eu estava pensando - Ray sorri.

- Muito perigoso a gente se envolver, ele é um assassino gente. Ele cortou a cabeça do Jesse, o que ele faria com a gente - Falo negando com a cabeça.

- Se já aconteceu algo assim um tempo atrás e não acharam o responsável, quer dizer que pode ser o mesmo assassino. E de novo não vão achar!! - Kelvin fala. Ele estava certo, não acharam da outra vez, não vão achar agora.

- Isso se eles estiverem investigado mesmo né - Hannah sorri.

- Quem topa? - Ray coloca a mão no centro.

- Parecemos uma equipe? - Kelvin ri.

- Parece que sim - Thomas coloca a mão e Kelvin em seguida.

- Se eu acabar morrendo eu assombro vocês - Hannah coloca a mão.

- Vamos Tyler, só falta você!! - Ray me encoraja, mas eu não sou corajoso pra isso.

- E se a gente se der mau? - Fico encolhido.

- Eu cuido de você - Thomas dá um sorriso de canto.

- Vai - Hannah diz.

- Vaii - Ray fala.

- Anda - Kelvin Sussurra.

- Vamos.. - Thomas pega minha mão cuidadosamente e coloca no centro.

- Eeee vamos - Falamos todos juntos, mas me só asism tô com medo de investigar um assassino.

- Nem como começar - Falo.

- Vamos investigar né! - Hannah fala revirando os olhos.

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Voltamos lá pelas seis da tarde, havíamos saído as oito e ficamos tanto tempo, nem vi a hira passar. Todo mundo conversou sobre tudo, menos o Thomas que ficou mais reservado. Nós despedimos e fui pra casa, minha mãe estava no telefone.

- Já chegou!!!!! Que bom meu filho que está de volta!! - Ele me beijava sem parar.

- Chega - Ri.

- Por que não ligou, e falou que vocês estavam bem? - Ela parecia aliviada.

- Porque? O que houve - Ela me olha e respira fundo.

- Dois garotos foram sequestrados no estacionamento - Não acredito.

- Que, que horas foi isso - Ela pega o celular.

- Deixa eu ver, foi as três da tarde - Ela me olha de novo.

- Ok, vou ligar pro Ray e pra Hannah - Sobi as escadas.

- Filho, o departamento de polícia decretou horário pra andar pelas ruas essa semana, e não terá aula - Confirmo com a cabeça. Vou para meu quarto e ligo para Hannah que atende na hora.

Eu- Hannah, ficou sabendo?

Hannah- Claro, e já tô pesquisando. Minha mãe quase me esmagou com o abraço, ninguém sabe o que aconteceu, o vídeo de segurança foi hackeado!

Eu- Sério? O que você descobriu?

Hannah- Não muito, mas o assassino hackeou o vídeo de segurança e editou tudo tirando ele e os garotos do vídeo. Ele é bom!

Eu- E como sabem que foram sequestrados, o pessoal do mercado!

Hannah- Óbvio, o pessoal viu. Mas o engraçado é que não viram quem era o sequestrador, apenas os adolescentes.

Eu- Os pais dos adolescentes se apresentaram?

Hannah - Já, mas não falaram que é obrigação da polícia descobrir e bla bla bla.

Eu- Não brinca, não é brincadeira o. O Jesse morreu não lenta, tenha empatia.

Hannah- Mesmo ele sendo o que era eu fiquei com dó sim. Mas vamos focar nos dois adolescentes.

Eu- Tá bem, vou ligar pro Ray e ver como vai funcionar a investigação!

Hannah- Ok, amanhã nos encontraremos na casa dele e vamos pensar em algo.

Eu- Ok, vou desligar. Tchau.

Hannah- Tchau.

Desligo a chamada e ligo para Ray, ele não atendeu. Ligo novamente e esperei um pouco. Ufa, atendeu!

Ray- Oi, meus pais estão em casa, eles ficaram sabendo!

Eu- São mais dois. Temos que fazer algo.

Ray- Já pensei, amanhã vamos coletar informações.

Eu- Como vamos fazer isso?

Ray- Vamos nas casas dos pais dos garotos.

Eu- Está bem, que horas?

Ray- Lá pra meio dia.

Eu- Ok, vamos na sua casa.

Ray- Está bem, eu fiquei feliz por meus pais darem atenção nesses momentos.

Eu- Fico feliz também, eles são muito ausentes.

Ray- Eles vão ficar aqui essa semana, estou mais que feliz.

Eu- Fico feliz por você. E não vai ter aula, as atividades vão ser enviadas por e-mail.

Ray- Vai uma quarentena aqui em casa, mas vou conseguir escapar.

Eu- Se quiser eu falo o plano pro resto e assim você passa mais tempo com seus pais.

Ray- Nem pensar, quero fazer parte de tudo.

Eu- Ok, te vejo amanhã.

Ray- Te vejo amanhã, tchau.

Eu- Tchau.

Desço as escadas vendo minha mãe parada em frente a TV vendo o noticiário. Estavam passando o perfil do assassino.

"Atenção, o assassino da parte afastada de Nova York Deus as caras novamente. Estamos passando ao vivo a conversa com os pais dos garotos desaparecidos está tarde. O assassino tem aproximadamente de trinta a cinquenta anos e mora sozinho, cuidado pessoal, foi um intervalo de horas para ele atacar de novo. As escolas da região foram fechadas e a polícia deu horário de recolher às dezenove horas! "

Minha mãe desliga a TV e se senta no sofá horrorizada. Ele me olhou assustada.

- Filho, se você foi sair de casa, tenha muito cuidado. Isso não é brincadeira ok? - Ele coloca as mãos nos meus ombros.

- Vou tomar muito cuidado mãe, não se preocupe - Ela me abraça.

- Vá dormir, o dia foi cheio - Ela sorri.

- Já vou! - Subo as escadas e me deito olhando para o teto. Um pouco mais tarde, lá pelas meia noite meu celular toca. Era o Thomas.

Eu- Oi Thomas?

Kelvin- É o Kelvin, você pode vir me ajudar, estamos em uma praça perto da escola!!

Eu- Por que? Cadê o Thomas?

Kelvin- Ele tá bem, mas ele tá muito bêbado e não tô conseguindo carregar ele, pode vir me ajudar?

Eu- Ok, estou indo!

Kelvin- Vou te esperar.

Pulo a janela com cuidado e desço pelas madeiras cheias de flores que minha mãe cultiva. Pego a chave de casa antes é claro e vou em direção a praça.

Thomas

Chegando em casa vejo minha mãe me encarando com os braços cruzados.

- Onde estavam? - Ela se aproxima e nós olha.

- Avisamos que íamos no centro - Falo.

- Não, vocês disseram que iam sair e não iria ter aula - Ela não olha para Kelvin, apenas para mim.

- Fomos no centro... - Kelvin fala.

- Com quem foram? - Nos olhamos e falei.

- O Tyler e os amigos dele - Minha mãe arqueia a sobrancelha.

- Entendi... - Ela abaixa a cabeça.

- Mas estamos bem! - Ela me olha como se quisesse me matar.

- Filho.... Você já tentou, não ser gay? - Kelvin olha decepcionado para minha mãe.

- Como assim... Não ser? - Bufo de raiva.

- Você nunca se envolveu com garotas, se você tentar pode mudar de ideia - Eu entendi, naquele momento eu entendi.

- Eu não quero mudar, só me aceite!! - Subo as escadas e vou até minha cômoda. Pego dinheiro que eu não tinha levado para o centro e desço novamente.

- Kelvin, vêm comigo? - Ele assente e vem comigo.

- Thomas, onde vamos? - Pergunta.

- Eu preciso beber algo - Acho que meus olhos estão cheios de lágrimas.

- Não podemos comprar bebidas, somos menores! - Lembro disso.

- O Ray pode ligar para o amigo do mercado, ele me disse que tem um amigo lá, foi assim que ele comprou bebida na festa - Digito o número e ligo.

- Atendeu? - Balanço que não. E então atendeu. Começo a conversar com ele e ficou tudo certo.

- Temos que encontrar o amigo dele atrás do mercado - Começo a andar.

- Tá bom, vamos! - Fomos até a parte de trás do mercado e me encontro com o amigo dele. Entreguei o dinheiro e ele me deu uma garrafa de whisky.

- Cara? Vai beber puro? - Ele me olha incrédulo.

- Vou - Falo seco.

- Ok, onde vamos beber? - Fico pensando por um tempo.

- Na praça perto da escola, não deve ter ninguém lá - Fico olhando para ele.

- E o toque de recolher? - Pergunta.

- Fica tranquilo, vamos ficar pouco tempo, eu bebo rápido e vamos embora - Ele confirma com a cabeça.

Fomos até a praça que estava quase vazia, havia pessoas passando que não ligavam para o roque de recolher assim como nós. E um bar um pouco distante mas com som alto. É, ninguém respeita mesmo o toque de recolher. Comecei a beber no gargalo, Kelvin dava alguns goles mas não aguentava muito e parou, quando sobrou a metade da garrafa comecei a beber mais.

Dou uma olhada para o bar com luzes azuis, não era um bar normal, era um bar gay. Fico encarando a entrada por um tempo, Kelvin acende um cigarro e soltava a fumaça pelos ares todo o tempo. Quando eu vi essa pessoa saindo do bar, não resisti, minha raiva aumentou e meus punhos cerrou.

Me levantei e comecei a andar rápido, Kelvin vem atrás de mim. O garoto para na minha frente me olhando de cima a baixo. Kevin me olha assustado.

- O que tá fazendo? - Ele pergunta.

- Foi esse aqui, ele pediu o Tyler em namoro - O garoto arregala os olhos.

- Eu ficava com ele antes e-e achei que ele estava de boa, sem ninguém - Me aproximo.

- Ele tem alguém!!! - Falo alto, Kelvin segura meu braço mas eu o empurro para o lado.

- Ei, por que fez isso? - Ele estava inconformado.

- Não chegue perto dele - Seguro pela gola de sua camiseta.

- Calma Thomas, calma - Kelvin falava.

- Ei, o que eu te fiz? - Não me aguentei e dei um soco no seu rosto. O garoto cai no chão e eu vou por cima dele dando socos.

- Ei para Thomas - Kelvin me separa do garoto que sai correndo.

- O que foi, tá do lado dele - Começo a empurrá-lo. Ele não reage.

- Thomas, por que está alterado assim!!!! Porra - Ele grita.

- Seu idiota - Me aproximo e dou um abraço forte. Eu me sentia tão instável naquele momento. Eu sou um idiota.

- Você está tomando decisões precipitadas, o que você fez com o garoto - Ele suspirava nos meus ombros.

- Me desculpe... Eu não sei, eu só estava com tanta raiva - Começo a chorar. Eu sei o que devem estar pensando, bem aleatório e sem sentido.

- Não chore, vamos voltar para o banco, fique calmo - Começamos a caminhar até o banco onde estávamos.

- Eu te odiava..... Não queria você em casa quando veio - Fico pensando e olhando para as luzes dos postes.

- A família toda me odeia - Ele abaixa a cabeça e dá um leve sorriso.

- É só que você era, um idiota - Pego um cigarro e acendo, dou um trago. Eu sei, não gosto de cigarro, mas naquele hora foi a única coisa que me alíviou além do Kelvin ao meu lado.

- Eu gostava de ser idiota, xingar, ser mau, intimidar, caçoar de todos. Isso me fez refletir quando meu pai não me quis mais em casa, eu era um fardo - As lágrimas se escorriam.

- Você não é, não mesmo. Ele perdeu uma joia, e agora eu vi o ótimo primo que você é - Coloco o meu braço em torno de seu ombro.

- Você também é um ótimo primo. Não ligue para o que sua mãe disse. Foi por isso que decidiu beber? - Fico pensando por um momento.

- Acho que sim, e quando vi aquele garoto, minha raiva aumentou - Seco as lágrimas com a camiseta.

- Não precisava bater nele - Ele pega a garrafa e dá um bom gole.

- Eu sei, mas não me arrependo! - Tô sendo ruim? É talvez sim. Dou um bom gole, bem mais que o que Kelvin deu.

- Vai com calma! - Ele ri.

- Vou acabar logo com isso - Depois de uma hora acabei com a garrafa e estava vendo tudo rodando. Estava tão leve que não via o quão rápido estava rodando a praça.

- Ei, se senta, vai cair - Ele grita do outro lado da praça.

- Eu estou flutuando, eu me sinto infinito - Grito de volta.

- Infinito igual o charlie? - Ouço ele gritar.

- Extatamente!!! - Grito. Assim corri até ele e me deitei no banco.

- Ei, vamos embora já, acabou a bebida. Levanta! - Ele tenta me levantar mas eu não sentia o meu corpo, se eu levantasse eu certamente iria cair.

- Me deixa aqui um pouco! - Fico olhando o céu. Estava tão lindo.

- Me dá seu celular aqui! Faz a senha - Erro as primeiras vezes mas acerto e entrego o celular para ele que disca um número. Apaguei por um momento.

- Acorda!! - Kelvin dava leves tapas no meu rosto.

- Já vou me levantar! - Levanto a cabeça e tudo gira, que sensação horrível.

- Vamos levá-lo em casa - Alguém fala, olho para ver quem é, estava embaçado, mas a voz eu conheço.

- Está bem, vamos levantá-lo! - Eles me lavantam e quando cheguei em uma casa que não era a minha casa, reconheci de quem era, e vi quem estava ao meu lado me carregando junto com Kelvin.

- Tyler? - Entramos e subimos as escadas com muita dificuldade. Um luz se acende e vejo uma mulher baixa.

- Oi mãe - Tyler fala.

- O meu Deus, ele está bem? - Ele coloca as mãos no meu rosto e sinto que seu olhar estava de muita preocupação.

- Só muito bêbado - Kelvin fala se separando e nos olhando.

- Por que não avisou que ia buscar seu amigo - Ele nos olha.

- Achei que não iria deixar - Ouço e abaixo a cabeça.

- Claro que iria, pra buscar um anjinho desses, vamos deitar ele - Ele fala animada.

- Vamos, eu vou indo ok? - Ouço Kelvin falar e acho que consegui fazer um joia com a mão. Não sei.

- Está bem querido, e filho? Cuida bem dele - Escuto a porta fechar e abri os olhos o máximo que consigo.

- Não devia beber tanto - Ele tira meu sapatos e se deita ao meu lado.

- Foi mal querido - Meu Deus, o que eu disse?

- Querido? Eu queria falar sobre uma coisa, sobre nós - Ele coloca a cabeça no meu peito.

- Eu não estou bem agora, pode ser amanhã - Falo. Sinto suas mãos na minha cintura

- Eu sinto muito - Ele sussurra no meu ouvido e não consegui entender o porquê dele estar dizendo isso.

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