Agradecimentos
Hoje bateu a ficha caiu e bateu a tristeza, ao fazer minha rotina de escrita. Acordo cedo, faço um litro de café preto e sento em frente ao computador e escrevo. Hoje fiz toda essa rotina, mas não tinha história. Enfim... tudo o que começa, acaba.
Então hoje vocês sabem que existiu um rapaz chamado Alan Bortolozzo, que me amou de todas as formas que uma pessoa poderia ser amada. Segredos que só fui descobrir após ler seu diário. Que ele amava a minha orelha direita, pois ela tem uma cartilagem pontuda, que preferia ver de cabelos raspados, no invés de topete. Que a parte favorita do meu corpo eram as coxas e a bunda, por conta do futebol e ciclismo e a melhor de todas. Que gostava de me ver contando histórias, pois eu lia com interpretações e isso o alegrava. Que ele preferia deixar eu escolher qual restaurante comer, pois eu sou chato com comida. Que sabia exato o número de pintas que tinha no corpo. Que a palavra que ele mais gostava de ouvir era "Bom diaaaaaaa!!!". Que todas às vezes que falava ao telefone, ele ficava excitado e em, que, algumas vezes, precisou ir ao banheiro da empresa pra se aliviar. Que sempre deixava eu escolher a poltrona do cinema. Ele não comia pipoca, porque eu detesto o cheiro. Que sempre inventava estar passando mal, quando a gente começava uma dieta, apenas pra eu liberará-lo para comer Mc Donald's.
Então, são pequenos segredos, pequenas ações que eu faço, todas às horas, durante todos os dias que eu fazia sem perceber, que o encantava. Eu acho até pecado eu nunca ter compartilhado isso com ninguém!
A maior lição que eu aprendi com ele, foi sua simplicidade e o grande valor que ele dava pra coisas minúsculas. A analogia com o Pequeno Príncipe, dá-se ao fato que todos brigavam com ele, porque ele vivia num mundinho dele e que esquecia de tudo e todos quando estava comigo. E que se eu não mandasse ele ligar para seu irmão e mãe, ele não ligaria. Prestaram atenção que, em 450 páginas vocês não leram ele desejando ser rico, ter um ótimo salário, morar em lugares caros, viajar pelo mundo, ter carrão, isso não. Ele só gostava de Mc Donalds, temporal e eu, ou seja, tudo isso cabia no B612 (planeta do Pequeno Principe). Quando eu li o diário, até senti envergonhado por saber que ele estava completo, enquanto eu queria o mundo.
Ah, há uma grande diferença entre o Burro e o Léo. Sim, sou muito chato, mesmo o Alan me chamando de anjo. Adjetivo que deu, apenas porque ele era 10 vezes mais chato e era o único que o aguentava. Por isso que tudo deu certo entre nós, ele era mimado e eu amava mimá-lo. Tudo o que o Alan gostava de fazer, eu também. Tudo que gostava de comer, eu também gostava. Então, quase nunca havia impasse entre nós.
Eu amo conversar com os leitores, todos que já conversam comigo, sabe o respeito que vos trato. O livro demorou 07 anos pra ficar pronto, então, não venham com perguntas idiotas, sobre coisas que vocês têm preguiça de ler. Ah, eu sei exatamente diferenciar falta de atenção com preguiça. Se quiser bater papo comigo, saiba que vou querer saber da sua vida. Nada mais justo, já que vocês me leram em 750 páginas, somando Alan + Yuri. Aí, se não tiver disposto a falar sobre você, então nem precisa puxar papo.
E SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM O LIVRO É REAL!!! PELO AMOR DE DEUS.
Um abraço e beijo, do angelical Léo
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