Capítulo 4
Mulherada maravilhosaaaaa! Olha, quase cumprimos o desafio, mas entendo que estamos no começo :) Muito obrigada pelo esforço, pelas divulgações. Estou muito orgulhosa do time que temos por aqui. E, claro, espero que estejam gostando da história :)
Gostaram do ESPUMANTE??? kkkkkkk Concordam que não dá pra não lembrar daquela cena ao abrir uma garrafa de espumante? Comentem o que estão achando, viu? É importante demais pra mim!
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Link do eBook no meu mural de mensagens!
Não se preocupem que continuarei postando o livro até o final, tudo bem? Tão logo esteja completo, ele será retirado da plataforma ;)
CAPÍTULO CONTRA-INDICADO PARA QUEM SE APAIXONA POR PERSONAGENS FICTÍCIOS COM FACILIDADE (eu avisei...)
Amo tusssss!
Depois de três taças, a calmaria dá lugar ao tesão que cada gole do espumante trouxe enquanto Henrique me olhava daquele jeito. E eu era incapaz de não corar ou não me afetar.
Por mais que nunca tenhamos nos visto antes, o contato que estamos tendo é muito íntimo. Não consigo ter vergonha da minha exposição, do meu corpo estar constantemente sob seu olhar abrasador, ou de vê-lo excitado com tanta normalidade, como se já o conhecesse há eras. Não tenho vergonha de nada e não sei o que isso quer dizer.
Ele pega nossas taças, as coloca num canto da varanda e se vira para mim, caminhando com uma determinação invejável. Eu apenas espero, sem conseguir sair do lugar ou me mexer. Henrique fica a poucos centímetros de tocar minha boca e diz, num sussurro animalesco e gutural:
— Acho melhor irmos para a cama.
A promessa em sua voz me faz sair da letargia e eu apenas aceno em concordância. Quem sou eu para discordar?
Saímos da piscina e, sem que eu esperasse por isso, ele me pega no colo, fazendo com que minhas pernas enlacem sua cintura, permitindo que eu o sinta completamente duro embaixo de mim.
Ofego em antecipação, raspando minhas unhas em sua nuca. Seus olhos não deixam os meus.
Cedo demais, ele me deita na cama, não se importando se estou molhando os lençóis de algodão, ou os travesseiros, apenas me olha, luxúria exalando tão forte, que preciso roçar uma coxa na outra.
— Como é fogosa, Garota Infernal!
Sua voz. Eu poderia chegar ao êxtase só o ouvindo pronunciar meu nome.
Ele pega um preservativo dentro da carteira, que está em uma mesinha ao lado cama, e abre a embalagem sem falar nada, apenas me encara.
Devagar, cobre seu membro rosado e avantajado; em seguida, sobe no colchão como um predador, inteiramente selvagem. Um homem e não um garoto, constato.
Ao chegar entre minhas pernas, ele as levanta, deixando-as apoiadas em seus ombros, e, por alguns segundos, aprecia a vista. Seus olhos brilham, vidrados no que estou proporcionando, e se posiciona em minha entrada. Henrique instiga, me lambuza com meu próprio líquido, fazendo com que um gemido aflito saia da minha garganta.
— Tão molhada... Imagino como vai ficar quando sugar meu pau todo. É isso que você quer?
Investe um dedo, comprovando o quanto estou encharcada, enfia outro, e eu gemo de satisfação. Ao tirá-los de dentro de mim, ele os lambe, e um som de contentamento sai de sua boca.
— Que delícia! Melhor do que imaginei.
Em dois segundos, tira minhas pernas dos ombros e as abre diante dele, logo sua língua está em meu centro, levando-me à loucura. Sem me conter, grito seu nome, arranho seus ombros, agarro seus cabelos. Estou sensível, pegando fogo, descontrolada e, quando não aguento mais, o vai e vem da língua, o polegar estimulando meu clítoris sem parar... gozo com seu nome em meus lábios.
— Henrique...
Se fosse como nas outras vezes em que transei, eu estaria cansada, querendo dormir para continuar depois, mas não com ele. Não com o ladrão de beijos, que roubou muito mais que minha boca; capturou, em poucas horas, meu corpo e a minha alma.
Como se lesse meus pensamentos, ele não me dá trégua e gira meu corpo até que eu fique com a barriga para baixo. Suas mãos massageiam minha bunda antes de um tapa chegar. Quente. Minha pele queima e algo dentro de mim se agita pedindo mais.
— Adorei ouvir meu nome na sua boca, Letícia. Da próxima vez que você gozar, quero ouvir de novo, ok?
Aceno a cabeça e, quando ele não ouve a resposta, enrola meus cabelos na mão e me puxa um pouco para cima, perguntando baixinho:
— Você vai gritar meu nome de novo, Letícia?
— Vou! — respondo, ofegante.
Meu Deus! O que esse homem está fazendo comigo? Eu que sempre condenei esse tipo de autoritarismo, mesmo na cama, quero mais é que ele me dê comandos, ordene, mande! Henrique sabe o que está fazendo e isso me deixa ainda mais à flor da pele, em expectativa para tê-lo por inteiro dentro de mim.
Não posso deixar de destacar que ele já me fez gozar duas vezes, enquanto ainda não se satisfez. Zero egoísmo. Preciso bater palmas.
Com um braço, o loiro delicioso levanta meu abdômen do colchão, deixando-me de quatro, totalmente exposta, e ele chia antes de dizer:
— Se existe visão mais linda que essa, ainda estou para conhecer.
Eu apenas rio de sua fala e, então, ele enrola meus cabelos em sua mão, uma vez mais. Uma ardência prazerosa em meu couro cabeludo faz com que eu fique ainda mais empinada; uma mão acaricia minhas nádegas com veneração.
— Agora você pode gritar!
Apenas sinto.
Uma investida tão profunda, que agradeço por ter gozado antes e estar bem lubrificada, porque é inevitável gritar. Grito de prazer, por Henrique conseguir chegar a um ponto que nunca pensei que um homem conseguiria.
— Isso! Grita pra mim!
E eu não paro. Urro, rebolo, e ele ruge atrás de mim, agarrando meus cabelos, dosando entre puxões fortes e fracos, batendo em minha bunda, apertando meus mamilos, até começar a me estimular, enquanto monta em mim sem piedade.
Eu achei que não fosse conseguir gozar tão cedo, depois de me desmanchar por duas vezes, mas eu ainda não sabia como este homem era na cama, que ele poderia me desestabilizar a cada estocada.
— Deliciosa, Leti. — Não tenho tempo para pensar no apelido. Ele não para. Investe fundo. Rápido, devagar... — Ver esse rabo gostoso enquanto te como está me deixando louco. Eu estou quase lá. Você vai comigo, linda?
Parece brincadeira, mas eu também estou quase lá. Seria difícil não chegar com seus dedos me tocando com tanta precisão e determinação.
— Sim, vou com você — respondo, ofegante, perdida no desejo mútuo que preenche o quarto.
— Então vem. Vem comigo, Letícia!
Ele urra meu nome, e sei que chegou ao ápice. Sinto seu corpo estremecer inteiro... Ensandecido, morde minhas costas, passando sua língua em seguida.
— Porra, que delícia! Que delícia de mulher você é!
Ao vê-lo tão entregue, eu não aguento.
— Henrique! — grito quando alcanço minha libertação, rebolando com destreza até senti-lo naquele ponto certeiro. — Henrique... Ah! Ah!
Nem sinal de ele parar de se mexer dentro de mim, ou de seus dedos pararem de trabalhar.
— Isso, goza pra mim, gostosa! Me engole com vontade!
O comando me faz berrar seu nome ao receber uma última onda de prazer quando, sem forças, desabo no colchão. Parece que minha alma saiu do corpo e, aos poucos, vou tendo consciência de onde estou, do que aconteceu, da estrutura corporal do homem que está ao meu lado, tão exausto quanto eu.
Suados. Estamos molhados de suor.
Lentamente giro meu corpo e fico de barriga para cima, na mesma posição que ele, olhando para o teto.
— Ainda pensa que eu estraguei a sua noite, Garota Infernal?
Rindo, digo:
— Acho que você me estragou.
Ele parece se divertir e se vira para mim, apoiando o cotovelo no colchão e a cabeça na mão.
— Ah, é? E posso saber como?
Seu dedo indicador desliza pela lateral do meu corpo, causando um arrepio, eriçando meus pelos e enrijecendo meus mamilos. O convencido ri da proeza que um simples toque está fazendo, e me afasto.
Não vou confessar que ele é o responsável pela melhor preliminar e a melhor transa que já tive na vida; que depois daquele beijo roubado eu não prestei atenção em mais nada, apenas o segui para o que quer que ele tivesse a me oferecer; que ele me estragou para qualquer outro cara e vai ser difícil não comparar meus futuros encontros, e os do passado, com este homem. Não, não vou confessar nada disso. Prefiro guardar tudo para mim. Afinal, ainda prezo pelo meu orgulho e sei que esta noite não vai passar de uma aventura casual.
Resolvo responder com outra verdade:
— Depois de gozar três vezes, não tenho energia para mais nada. Estou oficialmente estragada.
A risada grave de Henrique faz com que eu me esforce para encará-lo e sua mão acaricia meus cabelos, relaxando-me ainda mais, a ponto de não conseguir ficar de olhos abertos. Preciso dormir só um pouquinho...
— Se quer a verdade, você também me estragou, Letícia. Você sugou toma a minha vitalidade com aquela rebolada gostosa.
Rio fracamente e, antes de cair no sono, consigo balbuciar:
— Agora sim estamos quites, ladrão de beijos.
Posso jurar que sinto seus lábios nos meus e um sussurro de boa noite, mas não sei dizer se faz parte de um sonho ou se realmente aconteceu.
*
Acordo sobressaltada. Observo os detalhes ao meu redor; só depois de alguns segundos é que percebo que não estou no quarto da pousada e as lembranças da madrugada vêm com força. Chego a suspirar com o quanto me diverti. Em todos os sentidos. Meu corpo dolorido que o diga!
Esparramada na cama gigante do quarto sofisticado, olho para o lado e constato que estou sozinha. Estendo minha mão e, pela frieza do lençol, Henrique saiu há um tempo. Algo como decepção perpassa em meu peito e, antes que eu recolha a mão, sinto a textura de um papel em cima do travesseiro que ele usou.
Levanto meu corpo com o cotovelo e vejo um bilhete com uma letra masculina e elegante.
Bom dia, Garota Infernal!
Precisei ir embora.
Meu voo estava marcado para bem cedo e eu não quis interromper seu sono.
Obrigado pela noite. Foi sensacional.
Feliz Ano Novo, aproveite o quarto e as comodidades do hotel. Por minha conta.
Um beijo nessa boca gostosa e até um dia,
Henrique.
Ele foi embora. Tudo bem que eu já sabia que não seria algo duradouro, mas o pesar ao ter consciência de que nunca mais o verei vem como um baque e me obrigo a me deitar de novo. Encaro o teto e fico injuriada porque o que me restou foram apenas as lembranças da virada mais imprevisível da minha vida. Poderia muito bem ter sido tudo um sonho, se não fosse pelo bilhete, o incômodo entre minhas pernas e os lábios inchados.
Ah, aquele beijo roubado... Tirou meu ar, minha sanidade, meu senso de julgamento. E depois... Aqueles dedos longos que me levaram ao êxtase quando abri a garrafa, quando sua boca me provava sem pudor, chupando, sugando, e, então, quando se enterrou em mim, não parando de me estimular com uma agilidade profissional. Sempre atencioso, querendo sentir meu prazer a todo custo, antes mesmo do seu, e foi isso que me deixou ainda mais fascinada. Não lembro se algum dia gozei tantas vezes seguidas. Duvido. Com certeza eu lembraria.
Nem número de telefone trocamos e, se ele não se deu ao trabalho de informar no recadinho, é sinal de que não quer ser incomodado e que a nossa noite não passou de uma casualidade. Dois adultos que sentiram uma forte atração um pelo outro, transaram sem compromisso e só. Por mim, estaria tudo certo se Henrique não fosse tão arrebatador.
Que merda! Só me faltava essa. Ficar lamentando pela minha pseudoperda. Meu celular toca em algum lugar do cômodo, e vejo minha bolsa jogada no chão, perto da varanda. Com um lençol branco me cobrindo, pego o aparelho e atendo.
— Alô! — minha voz soa rouca e grave.
— Amada, você está viva? — Droga! Eu me esqueci completamente de enviar uma mensagem para minha amiga.
— Desculpa, Mari. Eu estou viva sim. Ou quase. — Rio e, ao sair para a varanda, tomo ciência de que já tem uma galera pegando sol na piscina aberta do hotel, no térreo.
— Caramba, Lê. Já estava ficando preocupada. Onde você está?
Ao dizer o nome do hotel para Mariana e pedir que me encontre neste quarto, ela fica toda animada.
— Ah, meu Deus! Pelo visto, sua noite foi incrível.
— Aqui eu explico tudo e a gente curte um pouco o hotel, tudo bem?
— Claro! Daqui a pouco chego aí. Me espere para tomarmos café da manhã. Tenho um passeio reservado para nós duas.
— Opa! A gente conversa melhor quando você chegar. Te espero.
— Ok! Beijos.
Bom, o negócio é aproveitar o restinho das minhas férias em Jeri, afinal, eu e Mari temos mais uma festa para ir amanhã à noite e não vou ficar pensando no que poderia ter acontecido se Henrique continuasse aqui. Rolou um clima bacana, foi muito bom, mas bola para frente. Agora é saber se ele, de fato, me estragou para outros caras ou se foi coisa do momento. Oremos para que seja a segunda opção porque, caso contrário, toda minha sorte terá se transformado em azar antes mesmo do ano novo começar.
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Quem não gostaria de se hospedar num lugar gostoso como este? O Ladrão de Beijos tem bom gosto... Imagem do Essenza Hotel, um luxuoso hotel em Jericoacoara que serviu de inspiração.
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Será que o azar de Letícia está chegando ao fim? Continuem me acompanhando e espero vocês na Quinta-Feira!
Um beijo grande.
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