Capítulo 3

Meu povo,  fico muito feliz que estejam gostando! Obrigada pelas mensagens e por não me deixarem falando sozinha :)

Vamos lá! Dia Mundial do Livro, vocês pediram, então estou obedecendo. BORA DE DESAFIO? SE BATER 400 ESTRELINHAS E 300 COMENTÁRIOS, POSTO CAPÍTULO ANTES DA PRÓXIMA TERÇA ;) QUE COMECEM OS JOGOS!

Sobre o gato molhado... Olha, só vocês mesmo, viu! Tive que ficar procurando imagens e mais imagens pra tentar encontrar o gato molhado kkkkkk (pra mim, procurar avatares é cansativo demais porque até encontrar a pessoa que se assemelha com o personagem demora rs).  Eis aqui o carinha que mais achei parecido, o modelo Victor Galvez.

É O SEGUINTE, quando compartilharem quotes, trechos, me marquem que eu terei o maior prazer em repostar :) Se estão gostando, simbora fazer mais gente conhecer essa história gostosa :)

DEPOIS DESSE CAPÍTULO VOCÊS NUNCA MAIS ABRIRÃO UM ESPUMANTE DA MESMA MANEIRA... Só trago verdades.

Um beijo e amo tus!!!


Demoro a assimilar que estou no quarto do ladrão de beijos. E que quarto! A pousada em que eu e Mari estamos é linda, muito bem localizada e confortável, mas este hotel grita luxo.

Eu lembro quando estava pesquisando acomodações e este lugar custava tão caro que daria, em uma diária, quase o valor total dos dias de hospedagem na pousada. Meu, tem uma pequena piscina privativa na varanda que dá vista para o mar. E é daqueles tipos de piscina que todo mundo consegue enxergar o que você está fazendo na água, mas a essa hora, em plena noite da virada, duvido que alguém esteja preocupado com isso.

Enquanto o safado ― e só agora percebo que nem o nome do cara eu sei ― desceu para pegar algumas coisas no restaurante, estou sentada em uma poltrona na varanda viajando com o som das ondas batendo na areia. Maravilhoso!

Será que a Mari está bem? Será que deu tudo certo entre ela e o bonitinho? Minha mente volta a lembrar da loucura que foi a passagem de ano. Isso dá um livro de tão sem noção que foi!

Como eu pude cair na desse cara? Ele tinha que ser tão magnetizante e lindo e gostoso? Quase um pacote impossível de resistir. É só uma noite, Letícia! Você nunca mais vai ver esse homem depois disso, só aproveite!, digo para me acalmar.

Escuto um barulho de porta e giro meu corpo.

― Quer ajuda? ― pergunto e levanto quando o vejo trazendo um balde cheio de gelo com um champanhe caro dentro, e uma embalagem que imagino ser de comida porque o cheiro está delicioso.

― Não precisa ― responde, colocando tudo na mesinha que fica ao lado da poltrona em que eu estava sentada, do lado de fora.

― Por que você não pediu serviço de quarto? O hotel é cinco estrelas.

― E qual seria a graça? Eu escolhi tudo a dedo para a princesa.

Humm... atencioso ele. Dispersando o pensamento, pergunto:

― O cheiro está incrível. O que é?

― Como eu não sabia do que você gostava ou se tinha alguma alergia, trouxe um pouco de cada petisco. Iscas de peixe, camarões empanados, espetinhos de carne e de frango.

― Caramba! Você caprichou. E não, eu não tenho alergia a nada.

― Ótimo, então poderemos experimentar um pouquinho de cada coisa.

Eu fico observando enquanto ele prepara tudo para começarmos a comer. Eu que pensei que a gente fosse chegar aqui e seria apenas fogo, mas dou graças a Deus que ele teve essa ideia porque estou faminta.

Já satisfeita, comento que estava tudo muito gostoso.

― Que bom que gostou. É bom nos alimentarmos direito porque a noite é uma criança. ― Ele pisca para mim, sem perceber o que sua promessa velada faz com meu corpo.

Esticando-se na cadeira, ele me olha e pergunta:

― A Garota Infernal tem nome ou posso te chamar de Megan?

― Você é muito engraçadinho, não é mesmo?

― Na verdade, você desperta o meu lado divertido e aventureiro. ― Ele levanta da cadeira e se ajoelha diante de mim. ― Que tal nos refrescarmos?

Um aceno para a piscina privativa. Proposta indecente essa.

― Eu não estou com biquíni. ― Dou uma de ingênua e ele solta aquela risadinha sacana, sexy, de quem sabe das coisas.

― Vamos lá! O champanhe já deve estar trincando. Vai ser a combinação perfeita. Um espumante geladíssimo, piscina agradável, uma noite festiva e o seu beijo quente.

O safado é cheio das lábias. Tem todo o jeito de sempre conseguir o que quer.

Deixando de lado as baboseiras que venho fazendo desde que o conheci, o falso moralismo, a ingenuidade que não combina com meu lado impetuoso e mostrando quem realmente eu sou, levanto da poltrona e peço:

― Vem. Pode tirar.

Levanto meus braços e espero até que ele compreenda o que quero. Mas o cara é rápido. Em um instante ele está na minha frente, me encarando como se estivesse procurando por alguma vulnerabilidade ou vergonha, mas aposto que não encontra porque ele logo faz o trabalho.

Seus dedos deslizam o tecido fino até chegar na minha cabeça em uma carícia e minha respiração fica ofegante. Assim que ele tira o meu vestido e o joga para dentro do quarto, seus olhos estão um tom mais escuros ao analisarem descaradamente meu corpo completamente exposto, a não ser por uma pequena calcinha branca de renda com fios dourados.

Ele se afasta alguns centímetros e cruza os braços, o que faz com que sua camisa marque os músculos avantajados. Lindo demais! O deus grego examina minuciosamente cada detalhe. Pernas, ventre, os mamilos intumescidos e prontos, lábios, olhos. Propositalmente, o ladrão de beijos morde o lábio inferior, como se apreciando a vista, faminto e tão afetado quanto eu.

― Só um minutinho ― ele pede e estranho a urgência.

Ele desaparece dentro do quarto e fico sem saber o que vai fazer até começar a ouvir uma música que aumenta gradativamente. Ao retornar, ele traz a garrafa de champanhe e a deixa perto da piscina. Com um sorriso malicioso no rosto, o loiro caminha bem devagar na minha direção, começando a tirar suas roupas.

Sorrio pela escolha da trilha sonora, vidrada em cada movimento seu.

― Não sabia que era fã de Vanessa Da Mata. Adoro essa música em particular ― comento.

― Eu imaginei. Como eu disse, fiquei te observando mais cedo e consegui assistir ao seu showzinho. Naquele momento eu soube que precisava chegar em você. De qualquer jeito.

Esse cara realmente estava de olho em mim. Ele termina de se despir e fica apenas com uma boxer branca. 

Puta que pariu, que corpo! Se eu achava que ele era forte, sem roupa ele consegue ser ainda mais intimidante. Consigo ver as tatuagens na lateral de seu abdômen repleto de gomos e no braço esquerdo. Porém o que não consigo deixar de notar é o seu contorno sob a cueca e o quanto está excitado. Minha atenção vai para o seu rosto bronzeado e digno de um modelo quando ele volta a falar:

― Além de ser linda pra caralho, seu vestidinho instigante ficava subindo, mostrando suas pernas bronzeadas e gostosas... ― Ele se abaixa e desliza seus longos dedos em minha pele, fazendo-me estremecer com a surpresa. A voz continua grave, porém um pouco rouca: ― ... os mamilos eu conseguia ver perfeitamente que estavam durinhos e eu só imaginava minha boca te tomando por inteiro. Você tem noção que também acabou com os meus planos para esta noite?

Olho para baixo e seus lábios estão a centímetros da minha calcinha. Que cena!

― É mesmo? ― sussurro. ― O que você tinha em mente?

― Com certeza não era ficar com apenas uma mulher. ― Sua risada reverbera em minha coxa quando o sinto beijar um ponto muito perto de onde eu queria sua língua atrevida agora. Fecho os olhos sem conseguir suportar a tortura.

― Uau, garanhão! ― Mexo em seus cabelos, puxando-os devagar, e é a vez dele fechar os olhos ao apoiar a testa em minha barriga, enquanto seus dedos continuam percorrendo minhas curvas com delicadeza. ― Então estamos quites, não é mesmo? Você ferrou comigo e eu ferrei contigo.

― Vamos para a piscina ― diz, a voz grave e repleta de desejo ao levantar e pegar minha mão. ― Vamos aproveitar enquanto está tudo escuro.

Desamarro as sandálias e tiro minha calcinha sob seu olhar atento e que poderia me queimar tamanha intensidade.

― Gostosa demais.

Ele tira a boxer e eu preciso fazer um esforço absurdo para não abrir minha boca e apreciar a imponente rigidez. Não é possível que meu ano tenha começado com essa sorte. Eu que pensei que o gato molhado fosse um partidão, nunca poderia imaginar que algo muito melhor estaria reservado para mim.

― Você dá para o gasto ― retruco, tentando colocar humor na jogada, e nós dois rimos ao entrarmos na piscina de uma vez. Que delícia! ― A propósito, Letícia.

Ele fica sem entender nada.

― O quê?

― Meu nome é Letícia.

― Letícia... Combina com Garota Infernal. ― Reviro os olhos. ― Henrique. Não sou Alceu, mas estou ao seu dispor.

Puta que pariu... ― Caímos na risada novamente. Bom humor. Adoro! ― Humm... Henrique combina com ladrão de beijos.

Ele ri e chega mais perto.

Uma forte tensão sexual nos envolve, porém o melhor é que não há pressa. Pelo contrário, estamos nos curtindo e aproveitando cada segundo. Ele pega a garrafa que estava por perto e começa a tirar a gaiola de arame.

― Sabe abrir? ― pergunta.

― Com certeza.

― Então, já que eu ferrei com a sua noite, tenha a honra. ― Ele me estende a bebida e eu me apoio na beira da piscina para ter um jeito melhor de tirar a rolha. Eu só não esperava que ele ficasse atrás de mim no processo.

― Você não perde tempo, hein?

― Você achou que eu era um santinho?

― Isso nunca.

― Que bom ― ele sussurra, encostando a boca no meu ouvido, lambendo meu pescoço em seguida e me abraçando por trás. Fica difícil me concentrar sentindo-o roçando minha bunda. Esse cara é gostoso demais! ―, porque o que quero fazer com você não é nada puro.

― Eu nem espero isso ― murmuro, ficando cada vez mais à vontade em sua presença.

Ele mordisca meu ombro, fazendo-me arquejar. Termino de remover a gaiola que prende a rolha e, enquanto uma mão enorme aperta meu seio, brincando com meu mamilo já duro, a outra desce até o lugar que mais necessito. Ofego e encontro dificuldade para concluir a simples tarefa de abrir um champanhe.

― Assim vai ficar difícil continuar ― murmuro, jogando minha cabeça para trás. Quero mais é que ele me toque e esqueça da garrafa.

― Você consegue, Letícia. ― Porra! Até o meu nome saindo da sua boca está me dando tesão. Eu preciso desse cara! — Continue.

Obedeço ao seu comando, uma parte minha gostando do tom autoritário em sua voz, e começo a girar a garrafa com uma mão e a outra segura firme na rolha. O movimento faz com que, involuntariamente, meu corpo vá para trás e isso me dá acesso total para senti-lo em toda sua magnitude e é a vez dele rugir em meu ouvido, tão sensível quanto eu.

Coloco mais força para girar e Henrique faz questão de acelerar seu toque. É demais! Eu nunca mais vou abrir uma garrafa de champanhe da mesma maneira. Enquanto continuo meu trabalho, com uma lentidão fora do normal, ele me estimula sem parar, apertando meu mamilo, sussurrando o quanto sou gostosa, que não vê a hora de se enterrar em mim, de sentir meu gosto, e justamente quando chego no clímax, gemendo, ofegando, revirando os olhos, sem calcular a coincidência, ouço um estampido. A rolha voa para algum lugar dentro do quarto e um pouco do líquido dourado jorra na beirada da piscina. Nós dois começamos a rir diante da cena.

— Se tivéssemos combinado, isso nunca teria acontecido — Henrique comenta, diversão exalando em sua voz.

— Isso foi a coisa mais louca e bizarra que já aconteceu comigo. Não acredito que gozei enquanto abria um espumante.

Mais risadas e então ele se afasta, servindo duas taças do líquido borbulhante. Impossível não olhar para baixo e ver o quanto ele está excitado.

— Não achei nada bizarro. Pelo contrário, vou sempre lembrar disso quando abrir um daqui pra frente... — Ele me entrega uma taça e antes de brindarmos, emenda: — ... dos seus gemidos, da sua bunda me instigando, quase me fazendo gozar junto, de como você é fogosa, linda.

— Ok, já entendi. Eu também não posso dizer que não lembrarei disso. Foi incrível, confesso.

— É só um aperitivo, querida. Ainda quero te ouvir gritar de verdade. — E nem por um segundo eu duvido disso.

Afastando o calor que mesmo na água não me larga, pergunto:

— Vamos brindar?

— É claro.

Ficamos um de frente para o outro, nus, molhados, completos desconhecidos, e ele diz:

— Que o nosso ano seja surpreendente!

— Que o nosso ano seja surpreendente, no bom sentido! — replico o seu brinde, mas acrescento a parte final porque, né? Depois de tudo o que passei no ano passado, não posso sequer cogitar em ser surpreendida por coisas desagradáveis novamente. Henrique balança a cabeça e ri, concordando.

— Está certa!

Finalmente brindamos. Bebo o líquido geladíssimo e sinto um frescor incrível por todo meu corpo. Perfeito! Parece até que estou vivendo um conto de fadas. Um deus grego me beijou, me trouxe para o seu hotel caro, me deu comida e uma bebida deliciosa, me fez gozar e, agora, está me olhando como se eu fosse um pedaço de carne bem suculento.

Acho que depois de tudo o que passei, o Universo decidiu que foi muito injusto comigo e está finalmente me recompensando.

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Letícia está se dando bem ela... AMÉM, DEUS hahahahaha! Comentem o que acharam, minhas lindezas, PORQUE AFINAL, A NOITE É UMA CRIANÇA E O PRÓXIMO CAPÍTULO.... hahaha falo nadaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

 NÃO ESQUEÇAM DO DESAFIO: 400 ESTRELINHAS E 300 COMENTÁRIOS. CUMPRINDO, POSTAREI CAPÍTULO ANTES DA PRÓXIMA TERÇA ;) 

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