Capítulo 33 - Dallas? Não! Gotham City
Mattos e Thomas estavam na terceira consulta semanal de fisioterapia, os dois estavam em um consultório em Iowa Parker, onde Daniel recomendou a fisioterapeuta Veronica, ela era uma médica de renome, tendo especialização, PHD, além de ser uma maravilhosa e simpática pessoa, o que ajudou Thomas a continuar a fisioterapia, mesmo sabendo que as chances de obter os movimentos das pernas era escassa.
Porém ele não estava ali para isso e sim para construir músculos e forças, dar exercício e tratamento necessário para suas pernas, tudo porque Mattos o convenceu e ali estavam os dois em mais um dia de consulta.
Depois de uma hora e meia, Thomas estava cansado, se sentindo dolorido, um pouco rabugento, porém satisfeito. Enquanto bebia um copo de água gelada, a doutora Veronica ensinou alguns exercícios que Mattos poderia fazer no dia a dia, coisas simples, mas que ajudaria.
— Bom rapazes, terminamos por hoje. E Thomas, tô feliz em ver teu progresso, para quem chegou aqui cético. — falou brincalhona.
— Pois é, até estou surpreso. — comentou Mattos sorrindo.
— É, mas agora vejo que é para meu próprio bem. Depois de ter escutado de Mattos, o nosso filho e depois a senhora, me fez perceber.
— Ótimo! — ela se levantou e apertou em suas mãos. — E espero vocês na próxima semana, vamos, vou acompanha-los. Só tenho mais outro paciente.
— A senhora tem muitos pacientes, né? — indagou Mattos abrindo a porta.
— Sim. — respondeu ela. — Como já trabalhei em vários hospitais e pelos meus diplomas, sou bem conhecida e além de que abri minha própria clínica especializada, também que faço doações e atendo pessoas que não possui plano de saúde.
— Isso é maravilhoso de ouvir. — declarou Thomas. — Principalmente com a nossa rede de saúde, que não é nada barato.
— É, se você visse o que eu vi quando estava estagiando... Eu fui para o Brasil na minha graduação e me surpreendi que lá eles têm rede pública de saúde, mesmo sendo terceiro mundo, ter isso para atender os mais pobres é maravilhoso. E também fiquei surpresa em saber que alguns querem acabar, se eles soubessem tudo o que o pobre passa aqui, que preferem ficar em casa, pois sabe muito bem que não tem dinheiro para cobrir os custos.
— Eu ouvir falar nisso. — declarou Mattos. — As pessoas nunca estão satisfeitas.
— Pois é. — encolheu os ombros. — Bem, enquanto aqui não tem isso, eu mesma faço para o que precisam e não tem como pagar... Oh, Cintia, cadê o meu paciente, o Ângelo e a Joana?
— Ainda não chegaram, doutora! — respondeu a recepcionista.
Veronica franziu o cenho. — Ok, estranho. Bem... para você ver, esse paciente que acabei de falar está no meu programa, o Ângelo é um lindo menino com Síndrome de Down, que infelizmente vive em um pequeno orfanato aqui perto, ele faz consulta comigo desde que chegou quando bebê.
— Uma linda atitude da senhora, doutora! — disse Thomas.
— Obrigado. Bem, como é aqui perto e como nunca o meu menino perde uma consulta, vou lá ver o que está havendo, pois a Joana não ligou e nem nada.
— Certo, a gente vai indo. Até a próxima semana.
Eles se despediram na entrada do consultório e cada um foi para um lado, porém antes de chegarem no carro eles viram uma mulher junto com um garotinho indo encontrar a médica e logo depois voltaram para o consultório.
— Estou feliz em ter ela como médica, uma boa moça e uma excelente profissional. — comentou Thomas entrando no carro. — Antes de voltarmos para Wichita, poderíamos parar em lugar para comer, tô com uma fome.
Mattos riu e assentiu. Ele fechou a parte traseira depois que guardou a cadeira de rodas e se sentou dando partida no automóvel. — Eu também estou, podemos passar em uma lanchonete que vi na entrada da cidade, ok?
— Ótimo... e se tiver como, acho que vou pedir um bolo para levar para Koda. Você viu o estado dele? Sem dormir, estou preocupado.
— Já falei com ele para maneirar, porém como teimoso é, puxou a ti, me dispensa dizendo que não é nada e que precisa dar devida a atenção ao resort, porque estava beirando a esquina a inauguração.
— Ah bom, não sou tão teimoso assim.
— Continue dizendo para ver se você acredita em um dia.
Thomas revirou os olhos e riu. — Certo... mas sério, vou levar um bolo de chocolate para ele e manda-lo para o quarto e só sair depois que dormir um dia inteiro, principalmente com o que aconteceu a três semanas. Ainda estou em choque com aquele acidente, graças a Deus que o meu filho ficou bem e Cat... que por acaso foi dada como morta e depois estava vivinha.
— Esse negócio de Cat me deixa arrepiado. Eu a vi e ela estava morta, mas....
— Pois é. — deu de ombros. — Bom, agora só quero me alimentar e voltar para casa e mandar meu filho descansar.
— Ia esquecendo, não se preocupe, o nosso genro vai resolver isso.
— Como assim?
— Devon vai fazer com que Koda descanse e nem que seja a força, ele já programou tudo, enquanto os dois vão sair, irei ficar cuidando do restante dos preparativos e terei ajuda de Garcia e Fred.
Thomas franziu o cenho. — E para onde eles vão?
— Ajudei ele a escolher o lugar. Devon estava animado com o que irão fazer.
— Bem, uma coisa é certa, o meu filho vai ficar com dificuldades de andar.
Mattos não se aguentou e caiu em risadas. — Oh céus!
— E quando chegarmos no rancho, é você que vai ficar.
O outro parou abruptamente e lambeu os lábios. — Er, poderíamos adiantar isso? — indagou erguendo a sobrancelha e olhando de soslaio para o noivo.
Tom se virou com um largo sorriso. — Você que está dirigindo, mas antes, por favor, necessito comer.
— Não se preocupe, amor, você vai comer, mas não disse o quê. — ao terminar de falar Mattos virou o carro e foi na direção do motel mais próxima.
[...]
Já era o seu quarto copo de café, mas parecia que não tinha nenhum pingo de cafeína, já estava bocejando a cinco minutos, mas não podia parar, não com os restantes dos móveis chegando, mesmo querendo sua cama quentinha e o corpo do seu namorado do lado para se aconchegar.
— Não pense nisso, você está proibido de imaginar ou pensar. — disse se estapeando. — Mesmo que a cama seja grande, aconchegante e quente e teu namorado o cara mais gostoso, carinhoso do mundo... oh céus, preciso de mais café. — murmurou mais e foi atrás da garrafa que trouxe junto com comida para os caras que estavam decorando e montando os móveis.
— Oh chefe, estão te chamando lá fora. — disse um funcionário entrando no recinto levando uma caixa.
Koda assentiu e suspirou. O café ficaria para depois.
Ao cruzar o limiar da porta ele deu de cara com seu namorado, o que fez gemer insatisfeito. — Oh céus, a perdição em forma de gente.
Devon ergueu a sobrancelha. — Ah? Olá para você também. — ele se inclinou e bicou em seus lábios. — E me dá isso, você bebeu quantos copos, Koda?
— Só dou se for colocar mais café. — disse se virando e acenando para os outros, na direção de colocar os novos móveis.
— Koda...
— Ah nem, querido! Só é o quarto copo e já estou indo para outro.
— Me dá isso aqui, você já tomou demais e também vim aqui para te buscar.
— Como assim me buscar? — perguntou entregando o copo, mas ficou olhando com saudades para o objeto. — Hum?
— Vem aqui. — Devon pegou em sua mão e o levou para fora do resort. — Estou preocupado contigo, você não dorme, não come, vive aqui 24/7 e só bebe café, não é saudável, amor.
— É, mas logo isso vai acabar. Mas primeiro o resort precisa ficar pronto. As pinturas foram feitas, agora só falta a decoração e os móveis ficar em seu devido lugar, depois chamar o pessoal, ajustar as agendas de quem vai se hospedar. Você acredita que já temos vinte pessoas agendadas? Estou ansioso e tudo deve ficar perfeito.
— Meu Deus, calma metralhadora. — Devon riu e o puxou para seus braços. — Se acalme e relaxe, vai dar tudo certo. Você e teu pai deram duro nesse resort, vai ser um sucesso, porém, com seu estado, me preocupo e com isso estou aqui para te carregar para viajarmos esse final de semana, ok?
Koda parou e olhou sem entender para o namorado. — Como assim viajar? Enlouqueceu por acaso, Devon? Eu não posso sair, piorou viajar quando tudo está acabando e ainda tem inspeção que vai chegar, nada pode atrasar a inauguração, nada!
— Se acalma amor, o Mattos vai resolver isso tudo e a inspeção só vai acontecer na terça, iremos voltar na segunda, então não tem nada para se preocupar.
— Mas...
— Mas nada, amor! Só aceite e vamos para Dallas, desfrutar desse final de semana e iremos até de avião.
— E sua fobia?
— Será mais rápido e mais aconchegante para você, do que enfrentar a estrada, não se preocupe comigo, pois tenho um parceiro ideal para acompanhar a minha crise de fobia. — ao terminar de falar piscou sedutor.
O ruivo sorriu e assentiu. — Ok, está bom, me rendo. Agora preciso fazer minhas malas, quando iremos?
— Não se preocupe, já fiz suas malas. — disse se afastando. — E iremos daqui a uma hora.
Koda arregalou os olhos e correu atrás do capataz. — Como assim que você fez minhas malas? E daqui uma hora? Você está brincando com a minha cara, Collins? Santo Batman! Meu namorado enlouqueceu. — e de resposta foi uma longa gargalhada vinda de Devon.
[...]
Koda ainda não estava acreditando que estava embarcando em Dallas, ainda olhava chocado por Devon, que por acaso estava um pouco pálido pela viagem, que só tinha durado 44 minutos, tempo estimado de Wichita Falls para Dallas.
— Está tudo bem, bebê? — indagou preocupado pegando sua mala da liga da justiça, que por sinal quem foi que arrumou foi o outro.
— Sim, sim! — sorriu amarelo. — Vamos, precisamos pegar um táxi para ir para o nosso hotel.
— Deixa-me adivinhar, você já resolveu isso?
— Mas é claro, e a única preocupação sua dessa viagem vai ser dormir, comer, relaxar e se divertir.
Koda parou no meio do aeroporto e olhou seriamente para o cowboy. — Está confirmado, tenho o melhor namorado do mundo.
Devon por sua vez sorriu envergonhado e pegou em sua mão o puxando. — Vamos lá e antes que me esqueça, eu sei e eu também tenho o melhor namorado do mundo. — agora foi a vez de Koda se envergonhar.
Os dois caminharam de mãos dadas, dessa vez estavam tão na deles que nem perceberam aquele ato, principalmente alguns olhares de escárnio de outras pessoas.
Ao saírem do aeroporto, foram atrás de um táxi e na quarta tentativa, finalmente um parou, depois de colocarem as malas, Devon falou para onde iriam, que era The Westin Dallas Park Central, o taxista na mesma hora assobiou, fazendo Koda ficar sem entender.
— Por que você assobiou?
— Vocês irão para um dos hotéis de luxo de Dallas, diz que lá é maravilhoso e cheio de turistas.
— Oh, eu não estava sabendo dessa parte. — disse olhando para Devon. — Porque você escolheu lá?
— Mattos me recomendou, disse que lá era perfeito e tals, o que me convenceu, pois quero que esse final de semana seja perfeito. — sorriu doce.
— Céus, acabei de me apaixonar ainda mais.
— Agora entendi, estão de lua de mel, parabéns para o casal. — comentou o motorista sorrindo.
— N...
— Agradecemos. — Devon falou rapidamente interrompendo o outro, que o olhou surpreso. — E Koda, a primeira coisa que você vai fazer quando chegar, vai dormir, você abusou muito da cafeína e nem dormiu a semana toda.
— Posso nem discordar, mas depois devemos aproveitar esse final de semana, nem a pau que irei passar esses dois dias e meio dormindo.
— Oh, pode deixar, isso será a última coisa que você fará. — disse brincalhão.
O motorista acabou rindo. — Imagino que o casamento tomou boa parte do tempo de vocês. Lembro que quando casei com a minha musa, a família toda reunida, confusão para lá e pra cá e eu só queria estar com a minha amada, estava pronto para fugir para Las Vegas e nos casar, porém minha madre não nos perdoaria.
— Desse jeito mesmo. — Devon concordou rindo.
Koda por sua vez olhava ainda mais surpreso, mas acabou concordando e conversando um pouco com o motorista, porém no meio da viagem acabou pegando no sono e só foi acordado depois que o capataz tirou todas as malas e já estava pronto para entrarem no prédio.
Eles entraram junto e fizeram o check-in, depois que pegaram as chaves, dispensando a ajuda, foram para o elevador e para o andar deles, estaria ficando no sexto andar e o quarto deles seria uma suíte de luxo.
O layout do hotel era espetacular, fez com que Koda imaginasse o seu resort em pleno funcionamento e cheio de pessoas, famílias, crianças circulando o local, mas suspirou de alívio por estar ali, assim iria relaxar e descansar em um bom lugar e com uma boa companhia.
— Ei. — murmurou para Devon quando a porta do elevador se fechou.
— Hum?
— Obrigado. — disse ficando de ponta de pé e em seguida o beijou. — Você é demais e esse final de semana vai ser único.
Devon sorriu e o beijou novamente, só se separaram quando a porta do elevador se abriu e um carinha entrou. Os dois sorriram silenciosamente e se enfiaram no abraço um do outro.
[...]
Koda sentiu algo quente e molhado, a sensação era épica, o que fez se mexer e gemer, o sonho tão real que não queria ser acordado, porém parecia tão real que não estava mais sabendo distinguir se estava dormindo ou não, só soube quando o prazer aumentou e acabou abrindo os olhos e percebeu que suas mãos estavam agarradas no cabelo de Devon, que por acaso, estava entre suas pernas com a sua boca cheia no seu pau.
— Ohhh... D-evon! — gemeu ofegante.
Devon por sua vez sorriu com o pênis em sua boca e chupou avidamente e acariciou as bolas de Koda, elas estavam cheias e pesadas, prontas para alívio, quase entrando no corpo do ruivo.
— Foda... sua boca, tão quente, molhada... D-evon! Oh merda, tão bom. Tão maldito bom. — disse entre gemidos e suspiros.
Sem o óculos, a sua visão estava embaçada, mas dava para ver um pouco o olhar intenso de seu amante para si, de sua boca trabalhando habilmente em seu pau, das suas mãos fazendo mágica.
Não demorou muito, logo a sua carga estava sendo expelida com um forte raio de prazer, seus gemidos ficaram altos e suas mãos apertaram no cabelo escuro de seu namorado, que bebeu avidamente de sua semente, sempre dando prazer para o ruivo.
— Oh, cara... fui para o céu, não é possível... porra! Por favor, sempre me acorde assim, te imploro.
Devon sorriu e se ergueu, ficando por cima de Koda e depois o beijou. — Bom dia, bela adormecida. — e novamente o bico nos lábios.
— Bom dia. — sorriu abobado.
— E pode deixar, mais manhãs será assim. Agora vamos levantar que temos um dia cheio.
— Ah não... está tão bom aqui, tão quente, tão aconchegante. — disse fechando os olhos.
O capataz riu e o beliscou na bunda. — Vamos lá, primeira parada café da manhã e depois iremos aproveitar a piscina.
— Comer sim, mas piscina...
— Nem tente negar, eu coloquei seus calções de banho, aqueles lá com desenhos e uma sunga.
— Nem a pau que irei vestir eles, piorou uma sunga. — exclamou.
— Ah mais vai, estou doido para ver você só de sunga e de calção de banho, principalmente a parte que irei tirá-los com os dentes depois.
— Devon, Devon...
— E também, se você não for, não te levarei para um evento de cosplay que vai ter aqui perto...
Koda arregalou os olhos. — Como é que é?
— Isso mesmo, então, piscina?
— Cosplay? Como assim um evento de cosplay? Me explica isso direito.
— Vamos comer e lá te explico, ok?
Rapidamente Koda se levantou, os dois seguiram para o banheiro, onde teve uma rápida moagem, pois o ruivo não queria deixar o seu namorado pendurado e só saiu quando o fez gozar em sua boca. Depois disso trocaram de roupa e desceram para o restaurante.
Quando chegaram, foram se servir e se sentaram um pouco afastado. O movimento do salão estava um pouco escasso, já que estava terminando o horário do café da manhã, o que dava mais privacidade para o casal.
— Agora me explica do evento ai. Como você descobriu? — Koda perguntou na terceira mordida na sua panqueca caramelizada.
— Simples, eu sei o quanto você gosta desses eventos e pesquisei, já que iríamos para cá. Vi que tem um em maio, bem mais completo, o Fan Expo Dallas...
— Eu conheço esse, é demais...
— Sim, quem sabe no próximo ano a gente volta, hum?
Koda sorriu e assentiu. — Seria maravilhoso e esse outro é o quê mesmo?
— É um evento de cosplay, eles vai ter um concurso, os participantes podem ir de cosplay, terá algumas participações, porém nada grandioso e achei que você gostaria, se não, podemos procurar outro...
— Não!
— Não? — Devon olhou sem entender.
— Não vamos procurar outra coisa, esse evento é perfeito. Céus... — Koda se sentiu emocionado. — Você é a primeira pessoa que me convida e que está interessado ir, tudo por minha causa... eu...
— Oh amor, vem cá. — o cowboy puxou sua cadeira e o abraçou de lado beijando sua testa. — Vai ser uma honra compartilhar esses momentos com você, quero conhecer mais do meu Koda e melhor do que ir em lugares que você ama, hum?
Koda por sua vez olhou apaixonado e o beijou. — Ah, estou tão ansioso... Você não acredita o quanto.
— Fico feliz e enquanto não der a hora, vamos nos divertir na piscina, ok? Tem uma parte externa e podemos relaxar e poderei ver o meu ursinho de calção de banho desfilando.
O ruivo revirou os olhos e riu. — Oh Batman, onde fui me meter?
— Nos meus braços e não irei soltar nunca. — respondeu Devon.
[...]
Koda não tinha mais forças para segurar sua boca e nem controlar a baba, pois estava muito distraído vendo um monumento vindo direto da Grécia só vestindo uma sunga lisa board de cor azul marinho, deixando o resto de seu corpo totalmente amostra. A bunda arrebitada, o volume evidente na frente, sua barriga de tanquinho, seus braços musculosos, coxas grossas e tudo isso compondo o teu homem.
Sim, o seu e de mais ninguém.
— Vamos Koda, tire esses shorts, essa camisa e vamos pular na piscina e eu ainda tenho que passar protetor em você, não quero ver nenhum queimado em tua pele. — ditou Devon colocando a toalha em cima da mesa deles. — Vamos!
— Hum? — murmurou o fitando abobado.
O capataz olhou para ele e começou a rir. — Sério isso? Tem algo errado comigo, porque está me olhando assim?
— Errado? Céus, queria ser todo errado assim.
— Koda, não comece. Eu amo o seu corpo e estou doido para vê-lo só de sunga. Agora levanta daí, tira esse calção e vamos para a piscina.
— Ah, falando desse jeito, não tem quem resista. — exclamou se levantando.
Mesmo aceitando o seu corpo recentemente, ainda era um pouco difícil ficar só de roupa de banho em público, porém Koda não se permitiu fraquejar e tirou a camiseta junto com o short que usava e pelo olhar aquecido de seu namorado, ele tinha feito algo certo e o que deixou sorrindo feito um bobo.
— Cristo amado, meu namorado é um deus! — declarou Devon babando.
Koda começou a rir. — Deixa de ser bobo.
— Bobo? Ah tá, agora não posso admirar o meu namorado? É proibido, é?
— Nem vou te responder. — disse se aproximando.
— Bom, agora vem cá, vou te passar protetor, você não pode pegar muito sol.
— Ok, chefe!
Devon como não era bobo nem nada, aproveitou que tinha liberdade e um motivo, ele fez questão de rodear o corpo completo do namorado, enquanto passava o protetor, o cowboy acariciou a pele pálida deixando o outro incomodado e resmungando.
— Prontinho, agora vamos!
— Epa, pera lá, vou passar em você também e nem negue.
— Mas já estou acostumado. Olha a cor da minha pele.
Koda revirou os olhos, tomou o produto em mãos e começou a passar em Devon, que só fez suspirar e se rendeu. Depois que os dois estavam protegidos, juntos foram na direção da piscina, que por acaso já tinha várias pessoas dentro se divertindo.
O local era aberto, tinha várias cadeiras de cor marrom, mesas e de vista um lindo espaço verde.
Juntos entraram na piscina e como previsto estava fria, mas logo isso foi esquecido, principalmente quando Koda tinha um Devon todo afobado na água, parecia um filhote de pato.
— Vem cá. — disse Devon após dar dois mergulho. Ele pegou na mão do ruivo e o puxou para o meio da piscina, na parte funda. — Relaxando?
— Hum. — fez cara de pensativo. — Er, dá para o gasto!
— Ala, dá para o gasto, é? Uhum! — com um sorriso brincalhão, Devon começou a jogar água no outro, que gritou e começou a revidar e assim começando uma pequena guerra, na mesma hora os dois começaram a rir e a se divertir e só pararam quando receberam um alerta de um hóspede de que eles estavam sujando o piso.
Eles ficaram um bom tempo dentro da piscina, mergulhando, brincando, conversando e namorando um pouco, contudo essa última parte não foi de total liberdade, pois a maioria das pessoas ali olhava torto e cochichava, mas estavam muito entretidos para dar atenção para os preconceituosos de plantão.
Koda saiu da piscina, a pior parte, pois o corpo parecia dez vezes mais pesado do que já era e com o piso molhado, o medo de acabar escorregando era grande. Com passos firmes e tentando não tropeçar, caminhou na direção onde estava suas coisas e pegou sua toalha.
— Vai sair agora? — indagou se enrolando.
— Só se você for pedir algo para comermos. — respondeu Devon ainda dentro da piscina.
— Tipo o quê?
O cowboy encolheu os ombros. — Qualquer coisa, você decide.
Koda assentiu e foi atrás de algum garçom, pediu dois milk-shake e duas porção de batata fritas com cheddar e bacon, depois voltou para a piscina e se sentou na beirada vendo o outro nadando, que logo estava em sua frente no meio das suas pernas.
— Pediu o quê?
Ele respondeu e foi agraciado com um aceno e um sorriso satisfeito de Devon.
— Bom. Vai dar para esperar para o almoço e depois podemos sair até dar a hora do evento.
— Uma ótima ideia. — os dois se beijaram desfrutando, ficaram assim até o pedido chegar e foram para a mesa deles, sentaram lado a lado e começaram a comer, apreciando a vista e a companhia.
Nisso uma ideia surgiu na mente diabólica do ruivo e na mesma hora ele olhou de supetão, como Devon já o conhecia, gemeu já pedindo misericórdia.
— O que está pensando? — perguntou com medo.
— Só digo se você topar antes. — declarou animado.
— Cristo amado, o que você vai fazer? — ergueu a sobrancelha questionando.
— Eu? O que nós DOIS vamos fazer, bebê! E só digo se topar, vai, eu sei que você quer saber e tenho certeza que vai amar. — sorriu largo e quase pulando da cadeira.
— Tenho fortes suspeitas que irei me arrepender depois. Ok, eu topo, o que é?
— Depois de almoçarmos você saberá.
— Não vai me dizer que iremos furtar outro cabrito?
Koda acabou soltando uma longa risada negando com a cabeça, os seus olhos lacrimejaram. — Oh, não amor! Isso é para quando eu bebo.
— Nota mental: não dar bebida alcoólica para o namorado.
— Bobo. — ele o empurrou de brincadeira. — E você vai adorar o que estou em mente, você verá. — ao terminar de falar se inclinou e o beijou sentindo o gosto de chocolate nos lábios do amante.
[...]
— Ok, definitivamente me arrependo por ser curioso. — declarou Devon se olhando no espelho. — Você só pode estar brincando com a minha cara.
Koda mordeu o lábio tentando não rir, mas estava tão bom a imagem a sua frente, engraçada e deliciosa. — Você está lindo, amor! Um verdadeiro herói. — exclamou se juntando na frente do espelho. — Essa roupa mostra todo o seu potencial. — ao terminar de falar ele apertou o generoso volume de frente que se mostrava na roupa de Devon.
— Pelo amor de Cristo, não vai me fazer ficar duro em plena loja de fantasia. Quase que eu não colocava essa roupa e tira-la não vai ser tão rápido assim, não.
— Não se preocupe, o seu Batman te ajudará! — disse fazendo pose. — O que acha, como estou?
— Santo Batman, até me esqueci do que estou vestido. Meu amor, você está fabuloso, o meu herói favorito!
— Boas palavras, Robin, boas palavras! — riu e se escorou no ombro do outro, quase ficando de ponta de pé. — A gente dá uma boa dupla, né?
— Sim... ainda sem acreditar que você me convenceu a me vestir disso.
— Disso não, de Robin. Batman e Robin, os melhores. Precisamos registrar esse momento.
Rapidamente Koda pegou seu celular e juntos tiraram uma selfie.
Um cowboy e um contador, vestidos como os super-heróis de Gotham.
— Que Dallas se prepare, o menino-prodígio e o cavaleiro das trevas estão prontos para salvar a cidade. — falou Koda sério olhando para o espelho com uma pose.
E mais uma vez Devon caiu duro para o seu ruivo e nem ligou mais se a fantasia estava entrando na sua bunda e se estava parecendo um ridículo, por Koda ele seria tudo.
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