Cap.10
Incontrolável

Pov- Isabella

__Que horas você pensa em sair daí?__Olhando para cima eu vejo meu chefe de braços cruzados.

Todos já haviam saído depois do jogo pelo que vi os decoradores chegaram então decidi ficar por ali por que fiquei com vergonha de sair, meus dedos já estavam enrugados.

__Não sei acho que to com preguiça.__brinquei.__Não quer entrar?

__Já são quatro da tarde o sol ta esfriando.__ele comentou olhando no relógio ele já estava vestido sim minha alegria durou pouco, mais o que chamou minha atenção foi sua preocupação comigo.

__Ok então, me ajuda a sair?__pedi nadando ate a borda, estendi meus braços.

Ele pegou nas minhas mãos e me puxou de uma vez eu me assustei quando bati meu corpo no dele quente como sempre.

__Que frio.__disse me abraçando.

__Eu disse que o sol estava esfriando.__resmungou pegando uma toalha e me embolando com ela.

__Sabe Rafael, você consegue ser um doce quando quer.__comentei vendo ele fechar a cara.

__Pra dentro.__mandou e eu sorri.

__Meu vestido.__disse quando comecei a andar.

__Já peguei.

__Obrigado.__disse me encolhendo dentro da toalha o sol estava mesmo esfriando.

Passando pelo jardim eu vi Valeria dando ordens para uns caras que carregavam algumas caixas e flores o casamento seria em dois dias, Lia e Lucia também davam ordens logo Vitoria se juntou há elas pareciam animadas planejar casamentos deve ser legal.

__Isabella, meu pai me pediu ajuda com os vasos vai lá pra dentro e toma banho o jantar vai ser servido ás oito.__ele disse entregando o vestido para mim.

__Ok, boa sorte ai.__falei voltando a caminhar para dentro.

Aliviada por ninguém está na casa eu subo as escadas correndo e vou direto para o quarto preciso de um banho quente urgente, tirando o biquíni eu ligo o chuveiro e suspiro aliviada ao sentir a água quente entrar em contato com minha pele.

__Que água incrível.

Por mim eu ficaria ali para sempre mais uma coisa tornaria isso aqui bem melhor mordendo meu lábio inferior eu me sinto envergonhada ao imaginar meu chefe ali comigo tomando banho juntos, sem nenhuma peça de roupa para atrapalhar.

Fechando meus olhos eu me atrevo a imaginar qual seria a sensação de ter as mãos dele passeando livremente pelo meu corpo me beijando de forma desejosa e...

__Isabella!

__Meu, Caitlin?__dou um pulo ao ouvir a voz dela do lado de fora graças a Deus eu tranquei a porta do banheiro.

__Quem mais seria boba?__ela perguntou.__Quando terminar o banho me encontre na sala do jardim!__disse alto.

__Ok.__minha voz saiu fina que vergonha.

Ouvindo a porta do quarto bater eu me apresso em terminar o banho antes que eu faça alguma coisa indecente, não tinha como ser mais vergonhoso!

....

Indo para o jardim que tem uma sala adorável de lazer eu vejo Caitlin sentada com seu celular na mão, me perguntei por que diabos ela quis me encontrar aqui.

__Caitlin?__ chamei sua atenção.

__Que bom que veio, desculpa ter atrapalhado seu banho mais preciso falar com você.__ela parecia seria.

__Ok, o que foi?__perguntei encarando-a nos olhos.

__Eu não queria ser a pessoa que falaria isso mais eu preciso te falar por que agora eu te vejo como uma amiga e...

__Caitlin fala.__pedi sorrindo tentando acalmá-la.

__É minha obrigação te falar que eu vi a Vitoria beijar o Rafael.__ela tapou a boca com as mãos quando disse isso.

Mais sua reação foi o de menos comparada á pontada estranha que senti na boca do estomago e no peito, sabe quando você recebe uma noticia ruim que te deixa sem reação com aquela sensação de que você vai vomitar a qualquer momento, e a vontade de chorar vem aparecendo aos pouco que a ficha vai caindo? Pois é eu estava sentindo isso.

__O que?__consegui dizer.

__Senta aqui você ta pálida merda eu não devia ter te contado isso mais eu to tão furiosa que não pensei direito Isabella me desculpa...

__O que você viu?__perguntei triste.

__Isabella...

__Responde por favor.__pedi.

__Valeria pediu para eu subir lá no ultimo andar para pegar seu caderno de cores de tecidos eu fui quando eu cheguei lá ouvi vozes a principio achei ser Vitoria e Oliver mais distingui a voz de Rafael, curiosa eu me atrevi a espionar mais me arrependo amargamente por tal ato, vi Vitoria avançar sobre ele e beijá-lo eu sai imediatamente não consegui ver o resto.__terminou sua historia.__Isso foi quando você ainda estava na piscina.

__Não sei o que dizer.__sussurrei.

Não tenho o direito de me sentir assim traída, mais quando ele me beijou não significou nada para ele? E eu achando que meu chefe estava sentindo alguma coisa por mim ou ate mesmo se preocupava comigo, eu idiota achando que podia conquistá-lo.

Há céus como eu sou burra! Deixando as lágrimas saírem eu solucei então essa é a famosa dor do amor? Odiosa sensação!

__Isabella não fica assim, Vitoria não sabe o que quer da vida sempre achei que ela fosse uma duas caras, nem o Oliver merece ela e olha que ele é bem chato as vezes...

__Mais eu sou uma burra Caitlin.__lamentei.__Não posso disputar com um amor de infância.

__Conheço Vitoria desde a infância infelizmente ela sempre colocou Rafael e Oliver um contra o outro.

__O que?

Caitlin se levantou e olhou pela porta de vidro se via alguém em seguida me olhou com cautela não entendi nada.

__Limpa essas lagrimas vou te contar uma historia.__mandou vindo ate mim.

Fazendo o que ela pediu sequei minha lagrimas com as costas das mãos.

__Oliver foi adotado pelo João e pela Valeria quando ele tinha dois anos a mesma idade de Rafael, eles eram inseparáveis quando tínhamos nossos onze doze anos vivíamos brincando fugindo para casa do Ryan os avós dele tinham um pomar de macieiras, quando estávamos na nossa facetaria dos treze anos eis que chegou uma nova família no nosso ciclo social.__Caitlin tomou fôlego e continuou.__Eram os Spencer e com eles sua linda filhinha de cabelos escuros olhos claros um "doce de menina" nunca fui com a cara dela mesmo, todos se apaixonaram por ela menos o Rafael, ele nunca demonstrava interesse nela...

__Serio?__tive que perguntar.

__Sim eu vi com meus próprios olhos ela virando amiga dele aquilo deixou o Oliver com inveja, então os dois foram se afastando cada vez mais que Rafael e Vitoria ficavam próximos, os meninos desencanaram nela, Ryan partiu para outra o Chaz também nós detestávamos naquela época.__Caitlin sorriu.__Mais as coisas entre o Rafael e a Vitoria deu em namoro eu sei que o primeiro beijo foi com ela a primeira vez...

__Não quero saber disso.__cortei ela antes que eu imaginasse certas cenas.

__Desculpa, mais voltando quando estávamos com dezesseis anos as coisas desandaram, o Oliver começou a agir ficando amiguinho de Vitoria e Rafael ficou morrendo de ciúmes foi na festa de aniversario de seis aninhos da Jazzy que eles brigaram pela primeira vez e foi uma briga daquelas...

__Como?

__Você sabe, porrada, João e Bruce os separaram foi muito tenso, então no meio do ano escolar nessa mesa época no baile de inverno Rafael pegou o Oliver e Vitoria juntos, ele ainda perguntou com quem ela queria ficar e ela foi bem clara em dizer Oliver.__Caitlin disse imaginei a cena.__Foi horrível nesse dia ambos declararam ódio um pelo outro, Rafael nunca mais foi o mesmo se fechou totalmente, Oliver virou um sínico insuportável e agente se separou cada um foi para seu canto.

__Cada um?__perguntei.

__Sim depois de tudo, Rafael foi para Nova York estudar e o Oliver ficou aqui ele e Vitoria engataram um namoro serio, agente só via o Rafael raramente e quando o víamos ele estava sempre serio fechado nunca saia da casa dele em Atlanta...

__Ele tem uma casa em Atlanta?

__Sim por isso que todo mundo ficou espantado por ele preferir ficar na casa dos pais, as pouquíssimas vezes que foi visitar a família ele preferia ficar na sua casa já que ele e o Oliver sempre brigavam e foi surpreendente também o fato dos dois não terem brigado sabe apesar das implicâncias do Oliver, Isabella você tem o dom de trazer o velho Rafael a tona...

__Não, eu não tenho...

__Tem sim, depois que os dois vieram ele sai com todo mundo conversa ate deu uns sorrisos, ele ta diferente e como se a nuvem negra que o cerca sumisse toda vez que estão juntos, os olhos dele brilham quando olha pra você, sabe eu reparei que toda vez que você sorri ele para só para te olhar eu achei isso tão lindo...

__Mais e a Vitoria...

__Esquece ela Isabella, escuta eu fui uma boba por ter falado sobre o beijo, você é a melhor coisa que já aconteceu na vida dele e ele é seu, pegue ele para você mostre para Vitoria, que seu território já foi marcado.__seus olhos brilhavam de fúria.

__Isso não foi nenhum pouco romântico.__sorri sem graça mais com uma estranha chama de esperança no peito.

__Quem liga para o romantismo quando o amor está em jogo!

__O que?

__Esquece o que eu falei nem eu me entendo as vezes.__eu tive que rir.

__Obrigada por me contar isso Caitlin.

__De nada querida, acabei de tirar um peso das minhas cotas. to aliviada.__disse sorrindo.__Só não conta para o Rafael que eu disse isso...

__Isso o que?

__Rafael!__ eu e Caitlin dissemos ao mesmo tempo assustadas ao vê-lo na porta de braços cruzados.

__Estavam falando de mim?__perguntou serio olhando entre mim e Caitlin.

__Claro que não eu tava falando para a Bella sobre... Sobre...

__Quando conheceu o Chaz!

__Isso sobre como eu é o Chaz nos casamos e você só ficou na nossa festa de casamento alguns minutos!__ela acusou virando o jogo.__Fiquei furiosa com você.

__Sei.__ele disse apenas entrando ele me olhava mais virei o rosto ainda to com raiva!__Isabella...

__Eu acho que e o Chaz está me chamando já vou.__Caitlin saiu eu fuzilei suas costas, droga agora eu me sinto como um ratinho sendo encurralado pelo gato.

__Isabella, eu to te chamando...

__O que é?__perguntei encarando ele.

__O jantar vai ser servido, á mesa já está posta.__falou enfiando suas mãos no bolso da calça.__Algum problema?

__Não, por que teria?__voltei á pergunta evitando contato visual.

__Não sei, me diz você.__ele pediu, ai que sínico!

__Não tenho nada para dizer.__sorri dando as costas para ele.__To indo jantar.__falei saindo porta a fora.

__Isabella!__ouvi ele me chamar ignorei.__Isabella!__sua voz saiu cortante, eu entrei para dentro da casa praticamente correndo com medo de encará-lo, covarde eu sei!

Entrando na sala de jantar eu vi todos na mesa conversando, quando Valeria me viu ela sorriu.

__Que bom que veio querida, cadê o Rafael?

__Aqui.__ gelei quando senti ele atrás de mim.

Mais ignorei indo sentar no meu lugar ele veio em seguida sabe a presença dele e muito forte e quase palpável, olhando para Vitoria eu seguro minha vontade absurda de jogar esse belo jogo de facas de prata na cara dela, sorrindo sínica como se o mundo fosse perfeito, filha da p...

__O que deu em você?__ouvi meu chefe sussurrar no meu ouvido.

__Por que ta perguntando?__sussurrei de volta encarando ele.

Difícil resistir desse jeito, todos na mesa conversavam sobre o casamento enquanto comiam então era seguro discutir aos cochichos com meu adorável e idiota chefe!

__Você ta estranha.__declarou.

__Eu estranha? To me sentindo super bem.__disse sínica ele me fuzilou com os olhos.

__Que parar de cinismo e me dizer de uma vez por todas o que houve?__sua voz estava sombria eu acho que nunca o vi assim na minha vida toda.

__Nada, não houve nada...

__Mais que merda Isabella!__eu me assustei quando ele bateu na mesa e gritou.

Ficou um silencio total todos nos encaravam me levantando da mesa eu sorri sem graça.

__Desculpem.__disse saindo.

__O que aconteceu Rafael?__ouvi Valeria perguntar.

__É o que eu to tentando saber.__sem saber para onde ir eu resolvi sair para fora.

Descendo as escadas rapidamente eu me abracei ao sentir o vento da noite, que merda foi aquela? Era o que eu me perguntava desde que sai da casa, caminhando sem rumo eu mordo meu lábio inferior tentando engolir o choro coisa que não é fácil de fazer.

A pior coisa do mundo e descobri que a gente ta se apaixonando e não sabe se vai ser correspondido, ou não saber lidar com esse sentimento estranho que se apossa do coração sem avisar, eu não sabia o que fazer com todas as informações que a Caitlin passou para mim.

__O que eu faço?__me perguntei em voz alta.

Olhando para os lados um breu total e estava fazendo frio acho que nunca me senti tão só

__Merda, merda, merda.__é a única palavra que vem na mente quando agente percebe a burrada que fez.

__Isabella!__ouvindo Rafael gritar meu nome eu me apresso em me distanciar.

__Não quero falar com você!__disse.__Desculpa pelo que houve na mesa de jantar, mais eu não quero falar com você então me deixa em paz!__pedi quase chorando.

__Te deixar em paz?!__ agora sim ele estava uma fera temi por isso.

__Sim!

__Se continuar andando mais para o escuro vai acabar se machucando então para!__ele mandou.

__Que saber não!__gritei.__Você só sabe mandar, Isabella faça isso, Isabella faça aquilo! Eu não sou um cachorro qual pode mandar e desmandar!__como é bom gritar.__Quer saber mais Sr.vitti, ou melhor Rafael Vitti, eu te acho um completo mandão, idiota, teimoso, chato, careta e babaca!

__Careta e babaca.__me assustei quando o vi na minha frente.

__É... Te acho um careta e babaca.__disse com coragem.__Você me deve desculpas.__disse apontando o dedo na cara dele, eu acho.

__Só me responda uma coisa, porque?__sua voz estava gélida não dava para ver seu rosto muito bem nesse escuro.

__Bom... Bom...

__Sem embromar.__me cortou.

__Sei que beijou Vitoria.__disse baixinho.

__O que? Não ouvi.__questionou.

__Sei que beijou a Vitoria.__falei baixo e embaralhado.

__Será que dá...

__Sei que beijou a Vitoria!.__disse alto rezando para ninguém ter ouvido.

E assim ficou um silencio só se ouvia os grilos e a nossa respiração lenta.

__Eu não beijei ela.__ele cortou o silencio.

__Hã?

__Eu não beijei ela Isabella, caramba a Caitlin devia criar vergonha na cara!__sua voz estava indignada.

__Não foi a Caitlin que viu...

__Eu sei que foi ela.__disse eu fiquei em silencio temendo pela pobre Caitlin.

__Não culpe ela Rafael, ela só me disse por que se sentiu na obrigação de amiga...

__Já entendi, então preferiu acreditar nela?__perguntou eu não respondi.__Caitlin saiu de lá sem nem ao menos terminar de ver o que realmente houve, Ela me beijou mais eu não correspondi.__explicou fiquei na duvida se acreditava ou não.

__Por que?__tive que perguntar.

__Por que? Isabella, me responde uma coisa você e sonsa?__me senti ofendida com sua pergunta.

__Claro que não.__respondi.

__Eu não correspondi por que estava pensando em você.__ai meu Deus! Meu coração quase parou com sua confissão eu queria pode vê-lo agora!

__Jura?__perguntei mole.

__Eu juro.__respondeu.

__Eu também gosto de você.__confessei sentindo meu coração bater estranhamente acelerado.__Estamos presos naquele típico caso de chefe e secretaria.__brinquei.__Ainda bem que você não é casado.

__Há Isabella.__senti ele me puxar pros seus braços, eu fui de bom grado.

Afundei meu rosto no seu peito já disse que ele é quente e cheiroso? E de repente toda aquela sensação ruim se foi como fumaça e estranhamente maravilhoso descobrir que nos braços do meu chefe eu me sinto em paz.

__Posso te levar em um lugar?__ele perguntou do nada.

__Onde?

__É um lugar onde ninguém sabe que existe, só eu.__respondeu evasivo.

__Adoraria ate por que seria embaraçoso voltar para lá agora.__disse me referindo a casa.

__Vou pegar o carro espera aqui.__mandou eu obedeci contra gosto vendo ele desaparecer naquele breu me abracei sentindo falta do seu calor.

Seja lá para onde ele vai me levar tenho a sensação de que vai valer á pena.

[...]

Pov-Isabella

Curiosa, nervosa e feliz era assim que eu me sentia dentro daquele carro Rafael estava dirigindo fazia um bom tempo estava escuro pra caramba fora do carro, olhando pela janela eu vejo meu reflexo definitivamente mudei bastante em menos de cinco dias como pode

Acho que ate dei uma engordadinha, ficar numa família de gente rica tem suas vantagens, a melhor parte foi descobrir esse lado do meu chefe que antes que achava ser um poço de frieza sem nada.

Mais o destino foi sacana e resolveu brincar com nós dois, eu nunca pensei que me veria aqui caindo de paixão pelo meu chefe e ele possivelmente correspondendo.

__Você tem uma casa em Atlanta?__perguntei do nada acabando com o silencio.

__Caitlin e muito fofoqueira.__ele resmungou.__Tenho, comprei quando tinha vinte e dois anos.__respondeu.

__Por que?

__Por que gosto de privacidade.__respondeu parando o carro.__Eu adoro esse lugar.__disse me olhando nos olhos.

Eu olhava seu rosto parecia ansioso.

__Vai me matar e jogar meu corpo em algum lago?__perguntei do nada.

__Você sabe como acabar com um clima.__ele falou me olhando sarcástico.

__Desculpa.

Abrindo a porta luva eu o vejo tirar uma chave e uma lanterna.

__Vamos?

__Sim.__digo ansiosa.

Saindo do carro eu vou ate ele que liga a lanterna, seguro seu braço e caminhamos por um gramado que parece molhado o único som ali são os grilos.

__Presta atenção no degrau.__ele alertou olhando para baixo, subimos cinco degraus de madeira escura quando vejo que estamos numa varanda.

__Uma casa?__pergunto vendo ele destrancar a porta.

__Minha casa.__respondeu me surpreendendo abriu a porta e me puxou.

Eu não enxergava nada estava surpresa e curiosa.

__Sua casa?__perguntei.

Ele não respondeu, pisquei algumas vezes me acostumando com a luz que acendeu quando reparei a casa do meu chefe, não era uma simples casa era uma linda e majestosa casa.

Fiquei sem palavras estávamos na sala, tinha três sofás claros uma mesinha no centro de vidro, no chão um tapete lindo que combina com os sofás e paredes pintadas da cor clara, e o que chamou minha atenção foi a lareira enorme na parede deixando a sala com uma aparência clássica.

__Nossa.__disse apenas vendo meu chefe me encarar.__Linda sala.__elogiei.

__Que conhecer o resto?__perguntou eu afirmei animada.__Fecha a porta.__ele pediu.

Sorrindo eu fechei sabendo que só sairia daqui provavelmente manhã se depender de mim e o que vai acontecer aqui eu não sairia nunca.

[...]

__Eu to impressionada.__disse extasiada.

__Por que?__ele perguntou enchendo meu copo de vinho pela segunda vez.

__Desde quando tem essa casa?__perguntei.

__Dois anos comprei de um casal que queria vender por que queriam comprar uma casa na cidade, mandei reformar mais pedi para deixarem a forma clássica dela principalmente a lareira.__ele apontou para a lareira acesa.

Sim ele acendeu a lareira estava vamos sentado perto dela vendo a lenha queimar e bebendo vinho, eu conheci a casa inteira, três quartos duas suítes, cozinha moderna duas sala essa em que estávamos e uma de jantar e uma sala que ele disse que mostraria amanhã.

Estava muito curiosa a respeito, sem falar que quero ver como é lá fora.

__Você é uma caixinha de surpresa Rafael.__comentei.

__Eu penso a mesma coisa de você.__ele disse me olhando nos olhos.

Minhas mãos começaram a suar a expectativa do que vai acontecer agora é imensa.

__Que musica é essa?__me refiro ao som suave que toca.

__Não faço a mínima idéia os discos vieram de brinde na casa.__ele respondeu largando a taça de vinho e se aproximando de mim.

__Gosto da musica.__digo vendo ele pertinho de mim.

__Eu também.__sussurra.

Eu fecho meus olhos quando o sinto acariciar meu rosto, minha pele formiga há doce sensação.

__Isabella?__meu nome sai tão suave da sua boca.

__Sim.__abro meus olhos.

Tão perto meu chefe da um sorriso de lado e encosta sua testa na minha.

__Posso te beijar?__perguntou.

Eu não disse nada largando minha taça vazia eu sorrio e dou minha resposta acabando com a pouca distancia entre nós e esqueço quem eu sou nesse beijo, me entrego por completo.

Meus braços passaram em volta do seu pescoço enquanto os dele apertavam minhas costas me puxando contra o corpo dele, eu abro meus lábios permitindo sua língua percorrer minha boca e encontrar minha língua me fazendo sentir um frio na barriga.

As mãos dele passearam das minhas costas indo até minha cintura ele me prensava com tanta força que eu podia sentir praticamente cada músculo de seu corpo onde o meu tocava, simplesmente incrível.

Quando nossas bocas se separaram para buscar o fôlego, ao invés de esperar ele me deitou no chão e grudou os lábios no meu pescoço e sinto meu corpo inteiro se arrepiar, ele mordiscava e mesmo um pouco zonza com aquilo tudo aproveitei o momento pra percorrer a mão até a barra da sua blusa preta de mangas.

Quando ele notou o que eu queria separou de mim e arrancou ela de uma vez me fitando deleitoso quando eu estremeci arfando no instante que ele parou, Rafael me beijou novamente fazendo meu coração quase sair pela boca, eu passei finalmente minhas mãos sobre os braços dele sentindo seu bendito corpo quente.

Arranhei suas costas sentindo-o apertar meu corpo de encontro ao seu, enlacei minhas pernas na sua cintura.

__Minha blusa.__pedi quase sem fôlego querendo mais contato intimo.

Atendendo ao meu pedido ele se afastou mais uma vez e me encarou, suas mãos foram para a barra da minha blusa senti meu corpo se arrepiar inteiro quando senti suas mãos a minha cintura, foi incrível olhar seus olhos quando ele tirava minha blusa lentamente erguendo meu corpo eu arfei quando vi ele jogá-la longe e me olhar de cima a baixo.

Quando as mãos dele tocaram minha pele senti minhas pernas estremeceram e me abracei mais forte a ele, eu o beijei novamente.

Isso é quase a mesma coisa que provar do céu! Eu vi ele se afastar de mim, Rafael despiu suas roupas que foram parar no canto da sala todas no chão, seu corpo era perfeito esculpido de forma linda, eu ate esqueci a vergonha vendo suas inúmeras tatuagens.

Sua mão deslizou até minha cintura acariciou-me sobre a calça, me fazendo arquear o corpo por antecipação e expectativa e gemer dolorosamente, ele sorriu e tirou minha calça junto da calçinha, caramba estamos nus o pensamento me faz gemer e ficar vermelha.

Eu podia sentir gotas de suor se formar tanto no seu corpo como no meu, tamanha era a expectativa e vontade de fazerem as coisas acontecerem, eu estava me entregando para meu chefe!

Suas caricias ficaram mais intimas meus gemidos mais altos, sua mão esquerda apertava meu seio enquanto sua boca estava no outro, doía de forma prazerosa.

Apertando os ombros dele arranhei-os, Rafael me olhou nos olhos senti o prazer se intensificar quando eles ficaram castanhos escuros, ele afastou minhas pernas com rapidez abraçou meu corpo e me puxou mais rápido possível pro seu colo.

Sua mão foi pro meu cabelo ele agarrou puxando-o delicadamente para trás dando livre acesso ao meu pescoço, olhando o teto fechei meus olhos sentindo sua língua em minha garganta, sua outra mão apertava meu corpo conta o seu, o fato de nossas intimidades estarem encostando uma na outra eu sentia mais prazer ainda.

Sentindo sua boca no meu ouvido sua respiração era lenta quase não podia ouvir ao contrario da minha.

__Isabella.__sussurrou meu nome suplicante ainda agarrando meus cabelos, nem preciso dizer que fechei meus olhos ouvindo meu nome sair da sua boca.

Encostando meu rosto no seu eu o encaro nos olhos mordo a boca, e finalmente sinto-o me penetrar lentamente gemi fechando os olhos ouvindo meu coração bater mais forte choraminguei sentindo o deliciosamente e dolorosamente dentro de mim.

Abrindo meus olhos eu encontrei os de Rafael, logo em seguida mordendo os lábios. Ele retribuiu e aproximou nossos lábios, roçando-os. Eu mordi levemente puxando o inferior por alguns segundos e soltando novamente. Ele apenas acabou com a distancia quase inexistente, chocando nossos lábios. O beijo era necessitado e um tanto bruto. Nossas línguas chocavam-se com força. Eu levei a mão esquerda até os cabelos dele, puxando-o mais para perto como se fosse possível.

Ele segurou meu rosto entre uma de suas mãos, enquanto a outra escorregava por meu corpo, até o mesmo lugar em que seu membro estava. Gemi com o seu toque forte em minha intimidade dolorida de desejo. Ele passou a mão e eu mordi os lábios, tentando prender o gemido que acabou saindo.

Perdendo a vergonha mexi meu quadril impaciente querendo senti-lo mais e mais. Uma enorme onda de prazer invadiu-me eu gemi arranhando as costas dele.

As estocadas eram alucinantes. Ele saia lentamente, causando arrepios por meu corpo, e entrava arrebatadoramente violento. Fazendo-me estremecer de tamanho prazer. Suas mãos seguravam a minha como se fosse uma forte necessidade, nossos lábios mal se tocavam.

Ele não me beijava, mas de seus lábios ele soltava grunhido de prazer, assim como o mesmo acontecia comigo. Inesperadamente.

As mãos dele se prenderam em minhas cochas, uma de cada lado de seu corpo enquanto eu me aproveitava dele arranhando suas costas, e subiram até o meu seio. Fazendo-me arquear o meu corpo em puro prazer quando o senti vindo. Os espasmos por meus músculos, a contração de meu baixo ventre.

Eu mordi o ombro dele e senti gemer de prazer ao mesmo tempo. Tudo explodiu eu gemi sentindo o orgasmo foi como ver milhares de estrelinhas no céu, meu corpo relaxou assim como o dele, me assustei quando ele também ofegante se virou no chão me levando junto.

Escondi meu rosto no vão de seu pescoço ambos suados o único som ali alem de nossas respirações era a música lenta e a madeira queimando na lareira, sorri quando ele abraçou meu corpo então senti uma felicidade enorme seguida de satisfação, então é assim quando o sentimento é correspondido?

[...]