CAPÍTULO ÚNICO

Sabe aquilo que seus pais sempre dizem: Nunca ande com pessoas ruins, isso em algum momento não irá acabar bem. Pois é, eu sei perfeitamente bem disso agora.

Olhe a minha situação, preso em uma cela fedida em uma cadeia, cercado de caras que me olham como se fosse um pedaço de carne. Como vim parar aqui? Simples.

Meus "amigos" se envolveram em uma encrenca das grandes, e para a minha felicidade, eu estava envolvido nela sem nem ao menos saber. Eu apenas estava esperando eles no carro, próximo a uma casa, como iria imaginar que eles estavam invadindo o lugar? E pior, que a polícia iria chegar absolutamente do nada e me prender.

Cumplicidade, foi isso o que disseram, por mais que eu jurasse pela minha vida que não sabia de nada, não acreditavam. No momento, estou implorando para o guarda que está em frente a cela onde estou me soltar, ele está rindo baixo, não vejo a graça dessa situação, olha o cúmulo onde cheguei.

— É melhor ficar calado garoto, estou começando a perder a paciência.— Bufei irritado, era a décima vez que ele dizia isso.

— Você falou isso a três minutos atrás.

— Estou reprisando para ver se entende e fecha essa boca.

— Quero ver alguém me calar. Eu quero ir embora!

— Não me provoque, e irá embora, apenas não sabemos quando.

— Vocês todos vão se arrepender por terem me colocado aqui.

— Garoto… Não quero ter que te fazer calar essa boca a força, você é bonito de mais para isso. Bom, irei jantar, cuidado com eles.

— Por quê?— Me virei para os homens atrás de mim, senti um arrepio só em olhar aqueles olhares.

— Não é todo dia que eles tem alguém tão lindo tão perto.

O guarda se retirou me deixando sozinho com um bando de caras assustadores, seus olhos me devoravam de uma maneira que eu não gostava nem um pouco.

Fiquei encostado nas grades enferrujadas bem longe deles, em uma distância segura. Uma hora se passou, o guarda apareceu sorrindo, senti um pouco de raiva, eu não deveria estar aqui.

— Olha, se calou.— Ele riu negando em silêncio com sua cabeça.

— Me tira daqui, por favor.

— Não posso. Nem quero.

Ele olhou para algo atrás de mim, me virei observando um dos homens se aproximando, fiquei nervoso, o que ele pretendia fazer?

O guarda não parecia se importar muito, era isso? Universo, se você ainda me ama, por favor interfere!

— Se tocar nele, eu o mato. Da pior maneira possível.

Sorri grande ao ouvir aquela voz, eu sabia que ainda me amava mundo, o homem se afastou de mim rapidamente, todos ali estavam chocados, e eu? Eu estava mais que feliz, iria sair desse lugar imundo.

— Quem deu permissão para o prenderem?— Me virei para vê-lo melhor, ele estava em frente ao guarda, este que estava um pouco assustado com sua presença.

— E-Ele fez algo errado.

— Eu já disse que não fiz nada!

— Você foi cúmplice em um crime!

— Não grite com ele.— O guarda travou no lugar, sorri comigo mesmo.— Solte meu homem.

— N-Não posso…

— Ah… É claro que pode. E vai. Ou prefere ter um velório hoje?

O guarda arregalou seus olhos vindo até a cela, a abriu me olhando, sorri para ele correndo para os braços fortes do meu, como é bom falar isso, meu homem. Porra eu tenho muita sorte.

— Bebê… Alguém machucou você?— Ele me olhou preocupado, sorri negando.

— Apenas me manteram nesse lugar sujo por horas, estou com fome, e quero tomar um banho.— Ele sorriu me puxando mais para seu corpo, segurou minha cintura com uma certa possessividade, ele sempre faz isso, e eu amo.

— Fico feliz. Caso contrário teria que sujar minhas mãos essa noite.— Seus olhos escuros foram para os caras na cela, ri fraco com os semblantes assustados deles.

— Não vai precisar. Vamos embora?

— Claro meu amor.— Ele virou-se para o guarda o fitando com frieza.— Se souber que tocaram nele outra vez, coloco essa delegacia no chão, e acabo com a vida de todos vocês.

O guarda me olhou e sorri, fui puxado para fora daquele lugar pela mão dele, paramos apenas quando estávamos em frente ao seu carro.

— Está mesmo bem?

— Estou sim neném, não se preocupe.— Ele sorriu, aquele sorriso que sempre acaba comigo.

— Eu posso te levar para minha casa hoje? Por favor… Estou com saudades…

— Saudades? Nos vimos ontem Wooy.— Ele formou um biquinho fofo em seus lábios.

— Não transamos ontem, e eu estou excitado pra caralho, precisei reprimir minha vontade a noite toda, e o dia inteiro hoje. Não vou deixar você ir pra casa!

— Você não quis, eu não iria te obrigar.

— Eu estava chateado com você, me deixou sozinho no nosso aniversário de namoro, isso me deixou levemente irritado.

— Mas eu expliquei que estava te preparando uma surpresa!

— Eu entendi depois! Mas a raiva me faz te desejar mais… Vai Sangie… Por favor… Seus pais nem vão se importar.

— Uhm… Talvez não.

— Tenho certeza que não. Eles confiam em mim, por favor…

O olhei rindo fraco, era impressionante a mudança de personalidade dele quando estávamos sozinhos, ele não era frio nem psicopata, pelo contrário, era fofo, carinhoso, e muito amável, era muito manhoso. E a pose de mandão desmanchava completamente em minhas mãos, comigo ele era muito mais do que passivo. Eu o dominava de uma forma única.

E o bom, era apenas meu. O lado que ninguém além de mim e minha família conheciam.

— Tudo bem.— Ele sorriu grande, logo em seguida mordeu os lábios se aproximando o suficiente para tomar minha boca em um beijo quente. Suspirei em seus lábios tendo os meus mordidos e sugados por ele.— Tem alguma exigência para hoje?

Questionei enquanto me afastava dele, ele sempre tinha uma exigência, como na última vez que ficamos juntos, ele praticamente me obrigou a o foder impedindo seus toques em mim. Eu sei que ele não gosta, ele fala que é tortura, mas ao mesmo tempo ele diz que ama. Segundo ele é mais gostoso, pois as sensações são mais fortes.

— Não vai me obrigar a te amarrar outra vez não né? Ou te fazer sentir hipersensibilidade, eu senti dó da última vez, ver você chorar foi ruim.

— Foi gostoso… Pode fazer isso hoje novamente? Minha única exigência, que me foda bem gostoso, do jeito que só você é capaz de fazer.

Ele se afastou de mim dando a volta no carro entrando nele, fiz o mesmo, suas mãos seguravam o volante com uma certa força, mordi meu lábio inferior as olhando, gostava do que elas eram capazes de fazer.

— Você teve muitos relacionamentos, alguém deve ter sido melhor que eu.— Ele me olhou intensamente.

— Ninguém nunca me fez sentir o que você faz, não estou falando apenas de sexo, estou falando de tudo. Você é o amor da minha vida Yeosang, e espero que eu seja o seu também.

— Wooyoung, isso é um pouco óbvio. Mesmo você sendo um psicopata.

— Não sou psicopata! Okay, talvez um pouco, mas nem tanto.— Ri alto, ele virou o rosto com suas bochechas infladas. Fofo. Fodidamente fofo.

— Wooy.

— Que?

— Vai pro fundo.— Ele me encarou fazendo o que pedi logo depois. O acompanhei sentando ao seu lado.

— Por que isso?

— Porque é mais fácil aqui, vem cá.— O chamei para meu colo observando um sorriso moldar seus lábios, antes de sentar-se nele.

— Vamos foder no carro? Tem certeza?

— Se não quiser tudo bem, esperamos chegar em casa.

— Não tô' muito afim de esperar… Em casa apenas repetimos a dose. O que acha?

— A noite toda?

— A noite toda… Com revezamento.

Sorri o puxando para um beijo, ele se afastou me olhando nos olhos enquanto desabotoava a camisa social preta que usava. Desci meu olhar para seus movimentos mordendo meus lábios com a cena, ele consegue ser lindo sem muito esforço.

Levei minhas mãos até seu peitoral as deslizando sobre ele até sua barriga, ele me encarou me fazendo prender a respiração, seus lábios tocaram meu pescoço me arrepiando. Sorri copiando seus atos, ouvi ele arfar um pouco alto com minhas mordidas.

— Eu amo seu cheiro amor…— Ele se afastou me olhando enquanto sorria.

Me aproximei novamente, levei minha boca para seu pescoço deixando algumas marcas por ele, desci para seu peitoral fazendo a mesma coisa, senti ele começar reboladas lentas, sua boca soltava alguns gemidos baixinhos e manhosos.

— Yeosang… Pode pular as preliminares…?— O encarei com um leve sorriso.

— Ah… Seu chato.

— Depois você me dá carinho, agora eu quero prazer.— Ele se retirou de meu colo sentando ao meu lado, observei cada movimento seu atentamente, suas roupas abandonaram seu corpo com um pouco de dificuldade devido ao pequeno espaço, apenas a camisa social sobrou em si.

Ele voltou para onde estava segundos antes sorrindo para mim, sorri segurando suas coxas, que deixo registrado aqui, eram a minha maior perdição. Eu não vou dar o que ele quer, bom, não agora. Gosto de brincar com ele, e é exatamente isso que irei fazer.

— Amor… Não posso dar o que quer ainda.— Ele inflou suas bochechas me olhando com uma certa raiva.

— É o mínimo que pode fazer, eu não esqueci que me abandonou no nosso aniversário.

— Achei que estivesse tudo bem sobre esse assunto.

— Não tá'.

— Tudo bem, eu ainda vou te fazer gozar.— Ele me olhou sorrindo, levei meus dedos até sua boca o vendo abrigar nela rapidamente. Retirei ouvindo seu baixo resmungo, ri fraco, ele me beijou levantando minimamente seu corpo sob mim.

Um gemido alto o deixou logo depois me arrepiando, eu já fiquei com muitas pessoas, tive alguns relacionamentos, não tanto quanto ele, mas o número é considerável. E de todos eles, nenhum conseguiu me prender tanto a um som tão profano quanto Wooyoung, ouvir seus gemidos é como ouvir minha música preferida, eu sempre vou querer mais, sem contar na sensação absurda de calor que me causa.

— Eu amo te ouvir. É tão… Perfeito.

Outro gemido relativamente alto o deixou ao ter mais dois dedos em si, comecei movimentos lentos apreciando seus gemidos manhosos.

— Hyung… I-Isso é tortura…— Sorri beijando seus lábios.

— Você gosta dela.

Aumentei um pouco a velocidade dos movimentos ouvindo seus gemidos aumentarem junto, sua boca foi para meu pescoço deixando uma mordida nele, um gemido baixo deixou meus lábios. Ele arfou contra minha pele se afastando, sua cabeça tombou para trás em um longo gemido manhoso.

— Mais rápido amor…— Sorri, não era tão fácil fazer isso com a posição em que estávamos, mas fiz o meu melhor para satisfazê-lo.

Aumentei um pouco mais o ritmo ouvindo seu gemido alto, seus olhos reviraram e sua cabeça novamente foi jogada para trás. Ele começou a rebolar lentamente e impulsionar seu corpo para baixo a procura de mais, era maravilhoso o ver tão entregue a mim.

— Isso amor… Tão gostoso… Eu tô' quase..

O puxei para um beijo, suguei sua língua o ouvindo gemer em meus lábios, mordi seu lábio inferior concentrando as estocadas no ponto onde o dava mais prazer. Seu corpo relaxou sobre o meu, sua boca pronunciou meu nome em um longo gemido manhoso, sorri retirando meus dedos ouvindo seu pequeno resmungo.

— Vamos para casa logo, eu quero uma foda de verdade. Quero sentir você indo bem fundo em mim, quero poder gemer seu nome o mais alto que eu puder, quero que saibam que você me satisfaz como ninguém jamais fez. E também quero te foder bem gostoso.

Ri baixo, ele me olhou sorrindo.

— Tudo bem amor. Vamos para casa. Eu também te amo.

Ele riu me beijando, sorri durante o ato, como amo esse homem, o maior amor que eu já senti por alguém um dia. Sim, eu sei que ele é um psicopata, mas, e daí? Sei que ele jamais me machucaria.

Sou feliz com ele. E espero que seja assim para sempre.

Bônus?

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top