𝟎𝟏 ▎cat between goblins.

CHAPTER ONE.     UM GATO ENTRE DIABRETES.

DEMENTADORES! MERDA. Essa foi a primeiro pensamento que Piper Vixen conseguiu assimilar, após o soar de gritos preocupados e um tanto surpresos vindo dos vagões do trem até Hogwarts.

A viagem havia mal começado e tudo o que Piper desejava naquele momento era um beliscão no braço direito para ter certeza que tudo aquilo não passava de um sonho inoportuno.

Mas não havia tempo para devaneios. Tudo que aconteceu logo em seguida, aconteceu num piscar de olhos.

A metamorfoga surpreendeu-se  com a capacidade de todos quando postos em situação de perigo, de se auto-defender. Dito isso, quase esqueceu-se de como é realmente estudar em Hogwarts, lugar onde os alunos costumam se meter em confusões quase como um passatempo.

Piper e Severus trocaram olhares, e a primeira coisa que Piper fez mesmo que ela mesma estivesse um pouco sonolenta foi acordar as amigas.

Ernestine despertou primeiro, lançando-lhe um olhar confuso, não entendendo o alvoroço. Antes que Piper pudesse explicar a situação para a morena, um ser de forma humanóide, com cerca de três metros de altura, e coberto por um manto encapuzado surgiu diante da porta do vagão.

Ernestine arregalou os olhos em terror, e Snape levou a mão até os lábios da corvina, abafando seu grito.

Segurando sua respiração, Piper seguiu a criatura com os olhos, até que ela desaparecesse pelo corredor novamente, de forma lenta e decadente, procurando por alguma vítima.

Assim, voltando-se para os amigos, ela levou o dedo indicador a boca, indicando que todos ficassem em silêncio.

Lily e Severus logo concordaram, obedientes. Ernestine, por sua vez, permaneceu calada surpresa pela compostura apresentada pela amiga, enquanto se encolhia de maneira cautelosa, demonstrando um certo pavor pela situação em que se encontravam.

Aparentemente, eles não foram os únicos que pensaram nessa escapatória. Quando a viajem deu-se início, era possível ouvir farfalhos vindo de todos os cantos do trem. Agora, ao contrário, todos os alunos aquietaram-se, escondidos em seus vagões.

Era de se esperar que o quarteto, assim como os demais alunos, soubessem lidar com algo do tipo, afinal era do mundo bruxo que estamos falando, em questão. Até demais.

Tanto que bastou apenas um grito abafado soar nos corredores do vagão para que Vixen quebrasse a própria regra.

Abruptamente, a loira abriu as portas do vagão com tamanha violência, que seria possível para  qualquer um ouvir, até mesmo a mais distante das criaturas.

De repente, o ar parecia se tornar cada vez mais nublado e obscuro de acordo com a velocidade que ele entrava e saía dos pulmões de Piper, num movimento contínuo.

E então, a lufana percebeu o enorme e tremendo demônio ali perto, que sugava a alma de um dos alunos. Era um rapaz.

Observando-o melhor, percebeu que os fios de seu cabelo eram loiros assim como os dela, porém ele vestia um uniforme avermelhado indicando que pertencia a Grifinória.

Apesar de possuir um rosto irreconhecível devido aos atos do dementador, não foi muito difícil para reconhecer a figura.

Peter Pettigrew, que fazia parte do grupo de amigos de James Potter, era o tal.

Porém, antes que Piper pudesse ir até ele, com o objetivo de acabar com aquilo tudo antes que consumissem toda sua alma e permanecesse em estado vegetativo por toda a eternidade.. ou até pior! Podiam drenar seus poderes, alguém puxou-lhe de volta para dentro do vagão.

Ficou maluca?! exclamou Lily, nervosa com a impulsividade da amiga. Estamos no meio de um ataque, você não pode simplesmente esperar que tudo passe antes de decidir comer mais alguma coisa?

Piper teria soltado uma risada com a reação da amiga se tudo aquilo não fosse tão inoportuno. A euforia fervia em suas veias, e tudo o que ela conseguia pensar era no pobre Pettigrew cercado por dementadores.

Eu não estou indo atrás de comida, Evans! exaltou-se Piper, com a intenção de voltar o mais rápido possível. Peter Pettigrew está lá fora, e precisamos agir rápido.

Piper Vixen segurou sua varinha firmemente e respirou fundo, abrindo a porta novamente.

Que criança estúpida, que eu saiba não estamos mais no terceiro ano. . como ele pôde se pôr numa situação dessas? Se eu fosse você, Piper, deixava-o morrer. Hogwarts não é lugar para gente como Peter. disse Severus, rígido, mas mantinha um olhar de preocupação pela amiga, pois sabia que tais palavras não seriam suficientes para que ela desistisse de ajudá-lo.

A loira suspirou, ponderando sobre o que Snape acabara de dizer-lhe. Talvez Hogwarts não fosse lugar para nenhum dos marotos. Afinal, a Vixen nunca viu nada igual.

Por isso, Piper chegou a simultânea conclusão de que, se a maior escola de bruxaria não era lugar para o grupo de garotos ou moleques, como Snape dizia cheios de coragem em seus corações, talvez não seria lugar para mais ninguém.

A lufana enxergava um bem maior em toda aquela situação, e chegava a ser engraçado. Ela sentia-se parte de algo, que não tinha descoberto, mas em breve estaria bem abaixo do seu nariz.

Hogwarts é a casa de todos os bruxos, Severus. Até mesmo dos mais medíocres. sorriu, indo em direção ao perigo.

Tine e Lily trocaram olhares,  mentalmente torcendo para que a amiga escapasse daquela batalha inteira e com todos os ossos no devido lugar.

Snape sentou-se no vagão diante delas, calado. Ele encarou os próprios pés um pouco envergonhado pela sua atitude, mas não podia deixar de se preocupar no que tudo aquilo iria dar.

De qualquer forma, o ano ainda estava para começar e ver a amiga colocando a mão no fogo o lembrou do quanto Piper consegue ser persistente, quando o assunto é colocar os outros e prioridades alheias antes de suas próprias e até mesmo, de si mesma.

Às vezes, Severus Snape desejava que ela soubesse que ser egoísta em certas situações não é uma forma ruim de agir.

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Eu sugiro que todos joguemos um jogo, Potter. pigarreou Sirius Black, que sentava de forma desleixada com o braço estendido ao redor dos ombros de Lupin, enquanto o trem preparava-se para começar a viagem.

Momentos antes do ataque de dementadores acontecer, o grupo de amigos da Grifinória pareciam estar divertindo-se com a volta às aulas.

Lá estavam eles James Potter, Sirius Black, Remus Lupin e Peter Pettigrew , a alguns vagões distantes daquele em que Piper e seus amigos acomodaram-se, de uma maneira um tanto similar ao quarteto.

A diferença entre um grupo e outro era pouca. Enquanto a metamórfoga mal podia esperar para mergulhar de cabeça numa soneca tão pesada que a faria despertar apenas com o rangido dos trilhos o que indicava sua chegada a escola de magia, o garoto de ouro da Grifinória, por sua vez, não conseguia parar quieto. Bom, não era como se os demais amigos que estavam presentes também não fossem grandes contribuições para tal feito.

Não espero menos de você, Sirius. respondeu James, rindo de forma desdenhosa. Qualquer tipo de jogo será mais reconfortante do que te aguentar resmungando horas e horas sobre Regulus. acrescentou com sinceridade.

Peter soltou um riso. Tal ato arrancou um olhar mortal vindo do Black, quem adora fazer piada dos amigos, mas não suporta vê-los tirando sarro de si.

Remus Lupin, que diferente dos demais, se mantinha quieto e comia algumas guloseimas, finalmente decidiu se pronunciar, animado com a possibilidade de descobrir como cada um deles passou o verão.

. .e que jogo seria? indagou o rapaz, inclinando-se para frente, curioso. Lupin podia jurar que sua pergunta foi questionada em alto e bom som, mas de certa forma, acabou saindo mais como um murmúrio e o único capaz de ouvi-lo fora Sirius.

Sirius Black, agora inclinado para frente, com as mãos sob os joelhos, afastando uma mecha do cabelo escuro, ignora os amigos desinteressados e mirra sua atenção ao lobisomem.

Desse modo, o clássico sorriso travesso herança da família Black, é incapaz de ser contido, surgindo em um piscar de olhos no rosto do rapaz. Com o sorriso, Sirius é apto a causar um fim em situações de desdenho, e é isso que acontece. James Potter e Peter Pettigrew acabam com as risadas.

O jogo, meu querido Lupin. . começa a dizer, juntando as mãos, enquanto refletia, desfrutando do poder de escolha atribuído. Não é nada mais, nada menos, que Bexigas!

Bexigas é um jogo bem popular entre os bruxos jovens. Jogado com pedras especiais, é semelhante ao jogo-trouxa, cujo é constituído por bolas de gude. Exceto que quando um jogador perde um ponto, a bola, em seguida, cospe um líquido fétido no jogador. Portanto, não restam dúvidas do porquê Sirius Black deseja tanto jogá-lo, certo?

Errado. Os três amigos, em resposta, esboçam expressões de confusão e hesitação. Desde que conhecem o Black, precederam em entender que o garoto simplesmente odeia a ideia de jogar um jogo tão menineiro e comezinho como aquele. Além disso, Severus Snape é capitão do clube-de-bexigas desde o Terceiro Ano. Então, porquê Sirius Black pretende jogar bexigas?

Bexigas. .? murmura Pettigrew, quem com certeza, transfigurou a sugestão para algo enigmático e indecifrável, causando uma dor de cabeça latejante em si próprio, a procura de uma resposta.

Potter arqueia o cenho na direção de Sirius, tão confuso quanto o amigo à sua esquerda do assento, perante a dirigir-lhe à palavra:

No que está pensando, Sirius? Espero que não planeje em tornar-se membro do clube, já está grandinho.

Lupin ri do comentário impiedoso do amigo.
É verdade, atualmente, estão cursando o Sexto Ano na escola de magia caso Sirius Black desejasse aplicar-se para uma vaga, deveria tê-lo feito ao matricular-se, no Primeiro Ano.

Como resposta às reações caóticas provindas de seus companheiros, o Black revira os olhos. É de extremo cansaço carregar o peso do título de 'gênio do grupo', não é?, é determinado pensamento que percorre a cabeça do moreno naquele momento.

Potter, acabe com suas azarações. É só jogo de bexigas. O meu jogo, é claro.

Com suas palavras, Sirius arranca reações curiosas dos marotos. James coça a ponta da orelha direita, Peter arqueia as sobrancelhas e Remus descansa o queixo entre as mãos. Adquiridas, apenas ao realmente ponderarem sobre alguma trapaça, festança, ou qualquer espécie de plano diabólico.

O seu. .? prosseguia Pettigrew, interpretando cada resposta e sugestão do moreno como um novo enigma ou trava-língua aponto de se desvendar e descobrir.

O meu jogo, oras! retruca. É bem simples, rapazes. A única regra é que ao ganhar, o ganhador deve revelar uma verdade. O perdedor, por sua vez, ao perder, deve realizar um desafio.

Inevitável, o Lupin resmunga, cruzando os braços. O moreno transparece felicidade por rever as amizades, porém, não aparenta animado com a ideia de travessuras estarem de volta tão cedo, porquê?

Percebendo a reação do companheiro, Black abre um meio sorriso ao aproximar-se dele, soltando uma risada nasalada logo em seguida.

Não há com o que se preocupar, Aluado. Prometo que após a brincadeira arranjarei bombas de caramelo para todos nós, você em especial! diz Almofadinhas, quem conhece o amigo suficientemente para saber que a sua participação no jogo só seria garantida, caso houvesse comida envolvida.

E, deu-se início ao jogo em específico, o jogo de Sirius Black. Óbvio, pelo nome é perceptível que o resultado não será coisa boa.

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A chance de morrer na tentativa de salvar o maroto que encontrava-se à vagões de Vixen é alarmante. Apesar disso, nada impede com que a bravura e solidariedade de Piper torne-se maior.

Esforça-se para deixar esquecer da discussão que vivenciou instantes atrás no vagão Piper Vixen e Severus Snape nunca discutiam. A loira não conseguia contar nos dedos a quantidade múltiplas que já deu início à discussões que envolviam Ernestine ou até mesmo, Evans. Apesar disso, algo parecia errado com relação à Snape.

Repetindo continuamente a conversa com o amigo em sua cabeça, procurando por perceber determinada resposta malcriada ou qualquer careta que poderia tê-la pintado de vilã da história, até chega-se a formar caprichoso discurso de perdão, o o foco é impedido, encurralando Piper na própria situação heróica.

Três segundos dão-se como suficientes para que a determinação provinda de dentro do coração da metamorfomaga dissipe. Próximo à Vixen. . pior, à frente de seu par de olhos, está o não-ser das trevas.

Agora, seus olhos, anteriormente de tom cristalino como pérolas do mar, encontravam-se arregalados, vidrados de horror completo, como a névoa que a rodeia. Modificados, por espécie de cinzento, como sua pele pálida, a coloração do olhar também perde vida.

Pode acreditar, Piper Vixen havia mentalizado todo possível e impossível também, modo de morrer, porém a garota nunca poderia ter imaginado que o seu destino seria possuir sua felicidade consumida por completo.

Mentalizando todos os xingamentos, tanto do mundo-trouxa, quanto do mundo-bruxo, Piper tem um último vislumbre da órbita vazia do dementador à sua frente, antes de transforma-se em um pequeno rato de cor branca e olhos avermelhados.

Em momento de amedronto, Piper adquiriu o comumente vício de transfigurar-se em roedores. Da última vez que sentiu-se amedrontada, Snape contou-lhe que encontrou-a no formato de hamster, e não reconhecendo a própria, decide tê-lo como estimação, ainda que segundos após tomar a decisão, a Vixen aparentemente havia transfigurando-se novamente ao seu corpo originário o que particularmente, rendeu belo   susto provindo de Severus Snape!

Merda. . expor-se à situação mortal realmente fez com que a metamorfomaga começasse a mentalizar memórias felizes. De qualquer modo, o que está fazendo? Propriamente, deveria estar procurando por efetiva saída. Ao contrário, transformara-se em rato. Ninguém aprecia ratos. .

E, aparentemente, é também o caso do obscuro e encapuzado adiante dela, visto que ao modificar sua forma, o não-ser das trevas tratou de afastar-se de sua vítima. O ratinho, por sua vez, agarra-se à chance atribuída, apressando-se em corrida de passos pequenos até o momento de vitória, cujo modificaria o modo como a enxergam de bruxa-sem-parafusos, à bruxa-heroína.

Ei, buraco escancarado! é a primeira coisa que Piper Vixen diz após transfigurar-se novamente ao corpo humano, não é modo muito esperto de se referir à dementadores, eu sei. Riddikulus!

Então, lança-se o feitiço de vez. O Feitiço para Repelir Bicho-Papão é o feitiço usado para se defender de bichos-papões. Ele faz o bicho-papão tomar, involuntariamente, uma forma hilariante para o conjurador, anulando a habilidade da criatura de aterrorizar a vítima.

Além disso, possuí grande habilidade em distanciar bichos-papões, porém, como eles são não-seres amortais, não os destrói. Eles desaparecerão de perto do conjurador mas se rematerializarão em outro lugar. A ameaça próxima à Pettigrew e Vixen de certo não é bicho-papão, mas é espécie de não-ser, o que aumenta a esperança da loira para que seu feitiço dê certo, não é?

Por questão de sorte junto à feitiço bobo, o rapaz é de maneira instantânea solto, caindo sob o chão em estado de inconsciência. Por sua vez, soltando sua respiração, em estado de alívio, Piper cambaleia para trás.

Ufa. . essa foi por pouco. murmurou consigo, ao perceber a luminosidade do vagão voltando vagarosamente, em conjunto à velocidade da locomotiva.

Você está vivenciando um dia ruim, Vixen?

O questionamento perdurou no ar, até que Piper percebe-se que Regulus Black está atrás de si. Aquilo não a surpreende, visto que a presença do Black como espectador de situações inoportunas é garantida genericamente falando, ou não.

Cansada o suficiente para não importar-se com o que ele tinha a dizer, a metamorfomaga simplesmente balança a cabeça indicando 'não' como resposta.

Então, porquê tentar matar-se numa situação dessas? diz em resposta, genuinamente curioso.

Há! Muito engraçadinho, Regulus. articula a Lufa-Lufa, aproveitando-se da situação e o utilizando como apoio para recuperar o fôlego. Transfigurar-se em ratinho pode ser cansativo às vezes. Infelizmente, não tenho tempo para brincadeirinhas, Peter Pettigrew está inconsciente e precisa ser ajudado.

Finalmente, Piper encaminha-se até o garoto em apuros, apressadamente o que ela não percebe é a presença de três moleques, risonhos e travessos, agachados diante do corpo de Pettigrew.

Não. . se preocupe. . começa, arfando. Os demônios já desapareceram. . cuidei deles, e. . pode voltar ao seu vagão.

Ótimo. . senhorita Vixen, não é? era a vez de Sirius pronunciar-se, respondendo ao invés do amigo, que recuperava os sentidos.

Ao perceber as três figuras diante de si, Piper não contém sua expressão de confusão. O que tinha acontecido para que Peter Pettigrew estivesse lá na hora da invasão? A resposta para a pergunta está bem diante do seu nariz.

Sim, sou eu. responde, baixinho. Por que o amigo de vocês está aqui? indaga, recompondo-se.

Então, o seu olhar repousou em James Potter.

Só estávamos jogando bexigas. ele responde, indiferente.

Aquela resposta irritou a garota. Talvez, ela é quem está realmente errada ao discutir com Severus.



Vamos lá, Peter! Não me diga que está com medo. .

O rapaz resmunga, trocando olhares com seus amigos. Sirius Black continha o riso, gananciosamente. Remus Lupin ruía a unha do polegar, desinteressado. James Potter, por sua vez, insistia persistentemente na sua ideia maluca.

Você é o perdedor do jogo, Peter. Dê ouvidos ao ganhador. Você deve cumprir o desafio. pigarreia o Black, em devesa de Potter.

Isso é alguma nova regra que você acabou de inventar, Black? diz em resposta, irritado. Devo cumprir o desafio, mas não havia nenhum regulamento indicando que deveria ser o sugerido pelo vencedor. Fala sério, isso é apenas um jogo de bexigas!

O meu jogo, Pettigrew! E, estou dizendo. . você irá até o corredor e tratará de entregar este bilhete para Lily Evans. retrucou.

Por que devo entregá-lo? Se James deseja tanto importunar a vida de Evans e seus amigos, por quê não fazer isso ele mesmo. . resmungou, consigo mesmo.

Remus Lupin e Sirius Black trocam olhares, desejando mentalmente que possuíssem baldes de pipoca naquele momento, curiosos e sedentos por saber o resultado da discussão.

Tem razão. . enquanto você cumprir o seu dever, o vencedor aqui, James apontou para si mesmo utilizando o polegar. estará à procura de guloseimas para seus amigos. Você, Peter, só poderá comer após cumpri-lo.

Sem esperar qualquer rebate ou reação, James Potter encaminha-se para os corredores do vagão, procurando por comida. Por outro lado, o Potter tem consciência de que qualquer coisa que envolve prêmios e recompensas, será cumprida por Pettigrew quem faz tudo pelo prestígio.

Apesar disso, o rapaz não mexe um músculo, ainda questionando a possibilidade de quebrar a regra claramente inventada por Sirius, e não cumprir o seu escolhido dever.

Para ser sincero, Peter não é o grande fã de Lily Evans, Severus Snape, Ernestine Ravens e. . Piper Vixen. Em particular, o último nome o assombra.

Lembra-se de modo vívido da vez no segundo ano, cujo Peter e Piper possuíam a mesma matéria de Defesa Contra as Artes das Trevas e 'acidentalmente' é o que dizem, em específico o que James Potter diz. . a Vixen lançou em sua direção o feitiço Petrificius Totalus, o que resultou em Peter Pettigrew incapaz de mover-se por todo o período de almoço, precisando passá-lo na enfermaria.

Até então, Peter Pettigrew acredita que Piper Vixen caracteriza-se como alguém que traz 'azar' ao rapaz. Com isso, sua missão é não aproximar-se da menina o máximo possível.

Manter a distância necessária nunca foi tão complicado, até o momento em questão. Pettigrew não consegue evitar suspirar, derrotado. O que os amigos esperam que ele faça? De um jeito ou de outro, ele está ferrado. Não faz ideia do tipo de mensagem que aquele papel contém talvez, apenas uma piada de mal gosto, mas de qualquer maneira, aquela situação inteira o abandona em um campo minado.

O que é? Você ainda não decidiu-se? indagou Potter, voltando ao seu lugar originário, dessa vez, com a companhia de diversas guloseimas nos braços.

Remus Lupin não esperou um segundo para separar-lhe uma porção de chocolates, devorando pequenos pedaços. Enquanto o Black, não segurou risos, zombando do amigo em apuros.

Vocês realmente não têm concerto. reclamou Pettigrew, apanhando uma dentre o oceano de doces e salgados que inundaram o vagão dos quatro, antes de sua saída para o perigo. O que aconteceu de inesperado é o verdadeiro perigo acomodar-se em sua presença.



. . é isso que aconteceu, Piper. finalizou Lupin, após explicar a quase-morte do amigo. Confesso. . os rapazes e eu causamos confusão o suficiente. Não espalhe isso por aí, por favor. .?

Não irei, Lupin.

A loira tinha muito o que refletir no momento, e apesar de ter recebido explicações, pouco parecia saber de fato. Irritara-se com as atitudes deles, mas é difícil negar qualquer pedido vindo de Remus Lupin.

Mas, não posso prometer que Lily não contará nada. então, a Vixen esclarece sua exceção.

Piper não poderia deixar de compartilhar o ocorrido. De qualquer modo, por que o desafio é entregar o bilhete para Evans? O que Potter esperava conseguir com isso. .

Pensava demais. Ela deveria parar com isso. Por que se preocupar com algo que não remete à ela? Pronto, repreender-se é o suficiente para que suas bochechas transformem-se em um vermelho, cor de tomate.

Então, onde está a mensagem que você mencionou? questiona, juntando coragem suficiente para formular a pergunta.

Remus a encara com os olhos tão arregalados quanto a Lua Cheia provavelmente surpreso pelo repentino interesse. Em resposta, Piper apenas dá de ombros, monstrando a língua.

Esqueça. Provavelmente já está destruída depois de todo esse alvoroço, não é?

Então, antes que pudesse receber qualquer resposta, sua conversa com o maroto é interrompida pelo surgimento de três sombras que são projetadas atrás da metamorfomaga quem é surpreendida por determinada questão, virando-se de modo brusco para trás, apenas para dar de cara com três amigos preocupados.

Ernestine parecia estar com os olhos avermelhados, marcados pelo vestígio de choramingos. Snape, por sua vez, não tardou em segurar o rosto de Piper entre as mãos, procurando por algo que indicasse um arranhão ou qualquer ferida marcante. Enquanto isso, Lily não demorou em lançar perguntas como 'você está bem?' ou 'o que houve com o seu cabelo?' ou até 'precisa que eu a ajude a matar algum deles?' referindo-se aos marotos.

Por outro lado, Piper ignora o estado de preocupação evidentemente transparecido por seus amigos, e diz:

Eu lutei contra um dementador e. . sobrevivi! o maior sorriso inimaginável é floresce no rosto da loira, quem dava pulinhos de vitória.

Nasce-se uma Vixen, sempre uma Vixen, é isso? Ernestine sorri também, brincando da situação.

Você não tem concerto, não é? é a vez de Severus comentar. Aquilo fez com que Piper Vixen abrisse um sorriso ainda maior.

Vamos voltar logo para o nosso vagão. Hogwarts está a nossa espera! exclama Evans, puxando os amigos para o vagão novamente.

No entanto, enquanto realizavam o caminho de volta, apenas Severus Snape é capaz de perceber o pequeno bilhetinho de papel amassado com a cursiva de James Potter, logo ali, no chão da locomotiva.

É difícil lê-lo de tamanha distância, mas o rapaz podia jurar que está escrito 'Piper Vixen está bonita hoje. Você acha que terei chances esse ano?'.

oioi, hehe. . ♡ quem é vivo sempre retorna, né? de verdade, acho que devo um pedido de desculpas à todos vocês que chegaram até aqui. . nada melhor que capítulo novo!

andei passando por muito esse ano e acho que vocês também. . como eu realmente adoro essa história e personagens, decidi tomar vergonha na cara e dar uma chance pra escrita.

atualmente tem muita gente nova por aqui, eu agradeço muito por todos que reservam um momento do dia pra ler o meu trabalho. ♡

enfim, espero que vocês me perdoem pelo sumiço, prometo atualizar em breve, por isso por favor, não esqueçam de comentar muuito e votar também, viu?

não sei se me orgulho muito de como o capítulo saiu, já que faz muito tempo que não escrevia algo tão complexo, mas juro que não vou desistir de 'metamorphosis' :)

até o próximo capitulo hehe, qualquer coisa podem me encher de mensagens no inbox e espero que estejam passando bem!

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