Dia 4

- Alô? Sr.Norman?

"Deixe um recado depois do bip..."

- Sei quê,não temos consulta hoje,mas,eu queria saber o que fazer com uma coisa.Me liga,obrigado.- Matheus põe o celular no bolso e se deita no sofá.

- Hum...ele não responde e não seu telefone cai direto na caixa postal.Deve estar ocupado.- Falou consigo mesmo dando muitas gargalhadas com o que acabará de acontecer poucos minutos atrás.

Algum tempo antes.

- É ele.- Jaine o encara com expressão de que não sabia o que fazer.
- Tive uma ideia.Enrola seu pai ai.- No mesmo instante,Matheus se soltou do braço dela.Correu em direção a ponta do predio e deu um pulinho.

- Mah! Que merda.Ele pu- Seu pai abre a porta e ela fica paralizada ali.

- Filha? O que está fazendo aqui?- Pergunta seu pai de cabelos grisalhos,terno preto e uma mala que o deixava bem profissional.

- Oi! Pai.Você sabe como gosto dessa vista.Eu estava pensando em sentar aqui e relaxar sozinha.- Ele encara o piquenique que têm mais de um copo,como se ela esperasse alguém.

Ela olha de canto para quina do prédio e ele diz:
- Parece que esperava alguém...- Jaine engole seco e segura firme seu vestido.

- Que bom que ele não ligou para o vestido - Pensou ela.
- Sim pai.Eu esperava você.Tinha esperança que não estaria ocupado para sua filha,está noite.- Ele sorri e a encara.

- Me perdoe,mas,vou ter de negar
mais esta noite.- Ele olha para o relógio que parecerá caro.- Só pare de sair por ai sem seus seguranças.Não quero que nenhum pobre podre polua o seu ar.Agora,se me dá liçença,tenho que ir.
- Claro pai.- Diz ela sorrindo falsamente.

Quando ele sai,rapidamente corre para a ponta do prédio.
E lá está ele,todo vermelho pendurado com as mãos em uns buracos do predio.

- Você é louco! Meu Deus Matheus! - ele olha com os olhos esbugalhados e geme.
- Só me tira daqui...antes que eu caia!- Disse.

Logo após,ela o puxou de volta.
Elea se encaram por um segundo,como se tivessem brigando através do olhar,e do nada começaram a rolar de tanto rir.

-A gente deveria repetir a dose.Não acha? - Perguntou Matheus instantaneamente.
- Olha...então você gostou? - Ela virá os olhos esperando uma reação engraçada dele.

- Na-não,pera.Se v-você...Não quer dizer que não gostei,mas,
so-so se você...- Ela bate com força no ombro dele.- Aii! Doeu.
- Claro que a gente deveria seu bobo.Eu gosto de você.- Ele fica sem ar do nada.E ela ri.- Você fez uma cara de gato assustado...

Eles se levantaram e comeram algumas coisas.

- Para um piquenique,essas coisas são muito chiques.- Disse ele colocando na boca,um negocio que ele nem sabia o qie era.
- É que...meu pai não me deixa comer qualquer coisa.Se ele soubesse que tomo do sorvete onde você trabalha,ele me mataria.- Ele arrega-la os olhos mastigando.- É só que,o dinheiro subiu à cabeça dele sabe.Ainda mais depois que a mamãe morreu.

Ele fixa os olhos nela e segura sua mão quando percebe,seus olhos se enchendo de água.
- Meus pêsames.Eu sei como se sente,perdi alguém também.

Depois disso eles começam a jogar conversa fora.

No momento presente.

- Irmão,ta na hora da janta.Eu mesmo preparei.- Ele volta de lado.
- To sem fome.Obrigado.

Ele encara a cartela de remedios mais uma vez.E olha para sala,onde sua mãe e irmã estão.
Então ele toma mais um.

Uma hora depois ele já está sem dua blusa jogado no sofá.Co. seu corpo transpirando e seu coração acelerado.
Alguém bate à porta.
Sua visão está embaçada,mas, ele nem precisou levantar para abrir.

Ouviu-se a força do pé de um homem quebrando a porta e gritando:

- No chão! No chão,e larga essa arma! - Quando ele olha para as mãos,estão ensanguentadas e sua mãe e irmã estão no chão.Ele grita desesperado.

- Não!! - e leva uma pancada na cabeça desmaiando.

Abre os olhos,bufando!...

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