Merry Christmas, Liv!

Olá, tudo bem com você?

Meu nome é Olívia Scott, mas todos me conhecem por Liv, meu apelido desde que me entendo por gente. Tenho 25 anos, moro em Nova Iorque a minha vida toda, sou formada em Moda e tenho minha própria agência, a Models & Models, que é reconhecida internacionalmente por ser uma agência séria e próspera. Por ela já passaram grandes nomes da moda e tenho muito orgulho por ter conquistado este espaço.

Para quem acompanha a história da minha amiga loira, gata e poderosa, Scarlett Ryan, em "Misteriosa Essência", deve saber que não sou de ter papas na língua. Quando vejo algo que realmente não me agrada ou alguma sacanagem que estão fazendo com pessoas que amo, eu solto o verbo, e minha mão também, caso eu ache necessário.

Cresci em uma família rodeada de irmãos homens, três na verdade, e pior, eu era a caçula. Tive que aprender na marra a me defender e não deixar que me fizessem de boba. Este é o motivo de eu ser tão curta e grossa hoje em dia, mas minhas amigas, Scar e Ticy sempre me dão um puxão de orelha quando extrapolo e conseguem me equilibrar. Considero estas duas como minhas irmãs e eu as amo demais.

Mas hoje, eu vim falar sobre uma data muito especial. Vocês não têm noção de como amo esse dia. Luzes, cores, magia, boas vibrações. Desde pequena sou aficionada pelo Natal e procuro sempre trazer a essência deste dia para meus ensaios natalinos.

Estes eventos acontecem uma semana antes do Natal e sempre atrai a atenção, e a disputa, de todos os modelos, afinal, quem não quer estampar os diversos outdoors e meios de transporte da cidade de Nova Iorque?

E eu me divirto. Por quê? Porque com isto, os modelos mais gatos vêm até mim, oferecendo o seu melhor. E quando digo melhor, não entenda o sentido moral da palavra, mas o malicioso. Agora entendeu?

Ah, eu não sou puritana, está certo? Não me julgue. Eles são interesseiros? Claro! Mas quem não é hoje em dia? E eu, aproveito.

Deixa eu explicar direitinho. Eu nunca me apaixonei. Sim, é sério. Tive diversos amantes na cama, mas nada que me prendesse por pouco mais de dois dias. Eu sou assim e minhas amigas super entendem esse meu jeito, por isso já nem falam mais nada. Para elas, eu sou um caso perdido. Mas quem disse que quero ser encontrada?

Natal. Vamos voltar ao assunto. Eu já falei, mas repito, amo esta época. As pessoas ficam mais cheias de compaixão, fazem caridade, trocam presentes, agradecem pela vida, há sempre aquela nostalgia gostosa. Eu pelo menos, sempre assisto aos filmes de Macaulay Culkin – "Esqueceram de Mim" – e nunca enjoo. Deus, como eu amo. E as músicas? Se deixar ouço Mariah Carrey, Michael Bublé e Frank Sinatra cantando suas coletâneas natalinas o dia todo.

Uma vez, Scarlett, Ticy e eu resolvemos fazer uma viagem para o México, alguns dias antes do Natal – porque a tradição é passarmos esta data com nossas famílias –, e eu coloquei músicas natalinas durante toda a viagem, porém as meninas não aguentavam mais.

– Por favor, Liv. O Natal nem chegou e eu já não aguento mais ouvir os gritinhos da Mariah. Você vai me fazer odiar esta música! – Scarlett me repreendeu.

– Você está louca, Scar? Essa canção é um hino. Agora vem a melhor parte. – eu disse, logo começando a cantar, ou melhor, tentar alcançar a altura dos gritinhos que a cantora estava chegando. Scar e Tiy, percebendo que a batalha estava perdida, não falaram mais nada durante todo o percurso.

Este é o meu nível de gostar de Natal. Eu acho que viro outra pessoa, não sei.

Como eu estava falando, não sei porque eu mudo tanto o rumo da conversa. Nossa, você também é assim quando se empolga com algum assunto?

Então, os meus maravilhosos ensaios natalinos são realmente espetaculares e hoje, quero contar para você sobre um deles, em que tive uma experiência deliciosa. Ah, você achou que eu ia fazer um conto de natal comum? Então realmente não me conhece. E para você que desconfiou do meu momento "fofurice" está pensando que me conhece? Duvido! – e eu digo isso rindo.

***

– Meu Deus, Tony! Não olhe para a lente. Finja que está olhando para algum outro lugar. Nem parece que é um modelo profissional. – exigi enquanto estava dirigindo mais um ensaio de Natal.

Sou extremamente exigente com meu trabalho. Não foi à toa que consegui chegar onde cheguei. Apesar da minha pouca idade, em relação às responsabilidades que tenho, faço questão de entregar meus trabalhos com excelência e profissionalismo.

– Isso. Agora sim. – disse, acenando minha cabeça em concordância.

O dia estava passando rápido e mais e mais modelos se apresentavam, porém somente dois deles seriam escolhidos para estrelarem a campanha de abertura de Natal em Nova Iorque.

Este ensaio era bem conhecido no meio da moda e já perdi as contas de quantas vezes me ofereceram dinheiro ou sexo para que eu os escolhesse, mas se há uma coisa que eu sou irredutível é com injustiça. Eu posso até aproveitar uma noite de sexo por interesse, mas na hora de escolher, eu nunca colocarei isto em posição de voto. Somente se realmente o modelo valer a pena. Aí terei unido o útil ao agradável.

Assim que Tony terminou sua sessão de fotos, outro modelo entrou e eu parei de respirar por um segundo, tamanha foi minha surpresa ao me deparar com um homem tão...magnético.

É óbvio que eu estava acostumada a lidar com homens lindos, maravilhosos e gostosos, mas este vinha caminhando de forma decidida em minha direção, apenas de cueca boxer preta, da Armani, e um gorro de Papai Noel – sim, as fotos eram feitas dessa maneira –, como se o mundo estivesse aos seus pés, mas era notório também que ele não sabia do poder que exercia. Ele era completamente definido, sarado, mas não tinha aquele corpo musculoso, até porque para ser modelo, eles não podem ser um brutamontes. O rapaz atraía a atenção de todos com seu charme natural.

– Olá, meu nome é Derek. – ele estendeu sua mão para mim e abriu um sorriso de molhar a calcinha, mostrando seus dentes brancos e perfeitos. Seu corpo estava todo bronzeado, mas não artificialmente, como era comum ver nos modelos. Ele ainda tinha dois hipnotizantes olhos verdes, cabelos rebeldes cor de mel e uma boca carnuda. Porra, uma perdição! Estendi minha mão de volta, engolindo em seco, consumida pelo desejo de saboreá-lo por inteiro.

– Prazer, Derek. Liv. – Apresentei-me. Como eu não tinha visto esse homem ainda era uma incógnita. Isso porque, eu quem analisava quase todos os modelos antes de ingressarem na minha agência, a não ser que meu olheiro tenha descoberto esta beldade e o contratou sem falar comigo. Eu dava esta autonomia a ele e pelo jeito estava sendo bem usada. – Você é novo por aqui?

– Ah, sim. – E mais uma vez seu sorriso insistiu em aparecer. – Cheguei na agência há dois dias. O Max quem me contratou. – Sabia! Eu não esqueceria de um rosto desse tão facilmente.

– Seja bem-vindo, Derek. Diga uma coisa, você já fez alguma campanha? Sabe como é feita? – perguntei.

– Não, Liv. Na verdade, eu trabalhei desfilando algumas vezes para uma loja de roupas masculinas, mas era mais como um hobby. Então Max me viu em um destes desfiles e me ofereceu o trabalho na agência.

– Ótimo! Então teremos bastante trabalho, mas pelo menos você não tem alguns vícios que são difíceis de tirar de quem já está na estrada há mais tempo. – eu disse sorrindo. Ele tinha um ar de inocência, mas ao mesmo tempo de safadeza, e eu estava louca para tirar essa conclusão.

– Eu estou pronto. – anunciou, olhando para mim e sorrindo de lado.

O restante da tarde rendeu. O cara tinha um talento nato. Mal precisei lhe dar instruções e eu realmente estava admirada com tudo o que estava vendo. No final do ensaio, estávamos todos cansados pelas horas exaustivas, ele fazendo poses, e eu, dirigindo-o.

– E aí, gostou? – perguntei, aguardando ansiosa sua resposta. Ele foi um achado. Um colírio. Um homem sexy que não precisava se esforçar para conseguir a mulher que quisesse. E isto seria maravilhoso para a campanha.

– Foi demais. Todos são muito profissionais e você tem uma seriedade profissional que é contagiosa. – Ele me olhou com suas duas esmeraldas e eu sorri com malícia, deixando claro minha intenção.

– Que bom que gostou, Derek. Porque eu também adorei sua postura. Nem parece que você é um novato! Foi perfeito. – E querendo acabar com a conversa e partir para a ação, perguntei: – Quer beber alguma coisa para comemorar sua nova fase?

Ele me encarou intensamente, abriu outro sorriso de lado e logo respondeu:

– Claro, Liv. Eu iria adorar. Só vou trocar de roupa e podemos ir.

Enquanto isso, fui até o banheiro da minha sala para me ajeitar. Em frente ao espelho, tirei meu batom vermelho de dentro da bolsa e o deslizei pelos meus lábios. Sorrindo para ver se meus dentes estavam limpos, comecei a arrumar meus cabelos negros – que haviam crescido consideravelmente e estavam no meio das costas – o que era difícil deixar acontecer, pois sempre fui de mudar de estilo e cor. Reforcei o delineador e lápis pretos em volta das minhas duas bilhas azuis e pronto. Só dei uma ajeitada em minha calça flaire rosé e em meu sobretudo preto. Eu estava preparada para causar.

Saímos da agência e fomos para um bar próximo. Ele estava vestido com uma camisa branca de malha e por cima usava uma jaqueta de couro preta, com uma calça jeans escura, o conjunto lhe deixou com um ar de playboy. Que eu adoro, frisa-se.

Em dezembro sempre faz muito frio e naquele dia não foi diferente.

Assim que chegamos, sentamos em uma mesa com dois lugares e começamos a conversar, mas eu não conseguia parar de olhar para seus olhos que me hipnotizavam a todo instante. Eu tentava olhar para sua boca, seu rosto como um todo, mas tudo me levava a ter pensamentos lascivos. Na verdade, deixando todo o "romantismo" do flerte de lado, eu queria me acabar naquele corpo. Era atração nua e crua, e eu sabia que era recíproco. Podia sentir que ele estava na mesma vibe, mas conseguia disfarçar bem melhor do que eu.

– Liv, posso te perguntar uma coisa?

– Claro, Derek. – respondi, desconfiada.

– Você está saindo com alguém? – Não acreditei quando ele me perguntou isso, afinal, não queria alguém pegando no meu pé, mas falei a verdade.

– Não, Derek. Por quê?

– Porque eu queria saber se poderia ficar à vontade com você ou se deveria me preparar para ter que tirar satisfação com alguém. Convenhamos que você é linda e estar solteira seria a última coisa que eu poderia pensar. – Fiquei aliviada com sua explicação. Ele não está errado.

– Fique tranquilo.

– Com toda certeza. – disse em um tom decidido. Ele realmente estava me surpreendendo. E eu pensando que ele seria novato em tudo, a julgar pelo seu jeito de menino.

– Quantos anos você tem? – resolvi perguntar.

– Quantos anos você acha que eu tenho, Liv?

– Tem horas que eu acho que você tem uns 25, outras 20, mas confesso que estou com medo que você fale que tem menos que isso. – assumi, rindo em seguida, torcendo para que ele não fosse menor de idade. Seria um desperdício, mas eu não me atreveria a me meter com uma criança, mesmo com um corpo daqueles.

– Fique tranquila. – ele repetiu minha fala anterior com um sorriso enviesado. – Tenho 24. – Sorri aliviada e dei uma piscadela em sua direção.

O resto da noite passou como um flash. Rimos, bebemos, trocamos olhares, tocamos nossas mãos vez ou outra, e por fim, resolvemos ir para o meu apartamento.

Minha casa fica a uns 20 minutos do meu trabalho e logo chegamos. A tensão pairava no elevador, enquanto nos encarávamos.

Num rompante, Derek veio para cima de mim e me levantou, deixando-me enganchada em sua cintura. Sua boca preencheu a minha em um beijo intenso e suas mãos seguraram minha bunda para que eu não caísse. Apesar de também estar de calça jeans, senti sua rigidez despontando e eu arquejei.

– Derek, você é delicioso.

– Você que é deliciosa, Liv. Essa boca gostosa, esse cabelo... – Com uma das mãos ele pegou um maço de cabelo, fazendo com que minha cabeça pendesse para o lado e sua boca tivesse total acesso ao meu pescoço. –...esses olhos que parecem queimar de prazer... – ofegou em meu ouvido. – Você acha que eu não percebi o quanto você quer que eu te foda?

– Eu pensei que talvez você pudesse não ter percebido. – respondi, sincera e ao mesmo tempo surpresa com o quão ele era intenso. – Mas ainda bem que você entendeu.

O elevador chegou em meu andar, e ainda na mesma posição, ele me carregou para fora. Apontei para minha porta e disse:

– A chave está na minha bolsa. – Ele a pegou facilmente e entramos.

Assim que Derek fechou a porta, recomeçamos nossa pegação de onde paramos, mas logo que avançamos para meu quarto, uma música alta começou a tocar por todo o ambiente. Droga, eu esqueci de tirar do automático. A voz de Mariah Carrey continuou cantando All I Want For Christmas Is You. Na mesma hora, Derek olhou para mim, primeiramente com uma expressão confusa, mas logo depois percebi que ele estava segurando seu riso. Sem paciência, pedi para ele me colocar no chão, o que prontamente foi feito.

– Foi mal, mas você está de amasso com uma garota natalina. – falei, arrumando minha roupa, sem me preocupar com seu pensamento sobre mim.

– Você não está falando sério, não é? – ele pergunta.

– Qual parte?

– Sobre o fato de você gostar de Natal. Eu amo essa época, Liv. Cresci em uma família grande, numa cidade pequena, e esta sempre foi a festa mais esperada.

Eu não achei que poderia encontrar um cara que entendesse o meu amor por aquela data, ou minhas loucuras, como por exemplo deixar uma música do tema no automático para que toda vez que eu chegasse em casa pudesse ser recebida por ela.

– Que demais. – retruquei, sorrindo. – Além de lindo, ainda gosta de Natal. Agora fiquei com mais tesão ainda.

Deixei a música rolando e cheguei perto dele novamente. Peguei-o pela jaqueta de couro com minhas duas mãos e trouxe sua boca para a minha. Suguei seu lábio inferior e o ouvi gemendo.

– Está gostando, gatinho? – perguntei. Ele deu um sorrisinho gutural, direto de sua garganta, e disse:

– Você ainda não viu como estou gostando. Vamos para o seu quarto! – ordenou com pressa.

Apesar de gostar de tomar as rédeas na hora do sexo, desta vez deixei que ele pensasse que teria algum poder sobre mim.

Levei-o até meu quarto, segurando sua mão, e ele me virou bruscamente de frente para o seu rosto bonito. Ele me conduziu até uma das paredes e me prensou, segurando meus braços acima da minha cabeça.

Uma de suas mãos começou a abrir meu sobretudo, revelando minha blusa preta colada ao corpo.

– Você é muito gostosa, Liv. – disse, sua boca retornando à minha, sedenta. Suas mãos desceram pelo meu corpo e passaram para dentro da minha roupa, chegando ao bojo do meu sutiã.

– Melhor tirarmos esses obstáculos. – falei, me afastando de sua boca. Despi-me diante dos seus olhos, tirando peça por peça, ficando apenas com minha lingerie vermelha. Seus olhos ficaram incrivelmente pesados, embevecidos pela imagem que eu estava proporcionando, mas ao invés de vir em minha direção, ele disse que precisava ir ao banheiro.

Achei sua atitude um pouco estranha e comecei a cogitar que ele pudesse ter algum problema. Só me faltava essa, eu pensei. Porém, alguns minutos depois, fui surpreendida.

Derek saiu do banheiro vestido apenas com a cueca e o gorro de Papai Noel que usou no ensaio. Porra, você acredita nisso? Ele estava maravilhoso. E só para mim.

Eu não aguentava mais ficar sem tocá-lo e fui até ele. Comecei a passar minhas mãos pelo seu corpo bronzeado, e ainda um pouco oleoso por conta das fotos, e seus olhos seguiam meus movimentos. Vi que ele passou sua língua pela própria boca, umedecendo-a, um claro sinal de que também estava chegando ao seu limite.

Ele segurou meus pulsos e ficou me encarando. Suas mãos me soltaram e foram para o fecho do meu sutiã, libertando meus seios.

– Que visão, Liv. Você é deliciosa. – ele disse, acariciando meus mamilos, fazendo com que eu gemesse com seu toque. Agarrei seu cabelo e o trouxe para ainda mais perto de mim, deixando nossos corpos colados. A ponta dos meus seios encostando em seu peito, deixava-os ainda mais intumescidos de desejo.

Suas mãos agarravam minha bunda enquanto minha boca traçou um caminho em torno da sua, e em seguida o beijei profundamente. Encontrado sua língua, comecei a sugá-la e ele gemeu. Senti sua voz reverberar em todo meu corpo e não aguentei.

Ajoelhei em sua frente, abaixei sua cueca, percebendo assim o quanto ele era bem-dotado.

– Derek, eu posso dizer com toda a certeza que você que é delicioso. – retruquei o que ele havia falado de mim anteriormente.

Passei minha língua por toda sua extensão, ouvindo-o murmurar meu nome. Ele agarrou meus cabelos e eu comecei a masturbá-lo, ao mesmo tempo que o colocava em minha boca. Senti seu gosto e fiquei ainda mais excitada. Eu adorava dar prazer, além de receber. Para mim, sempre foi assim. Eu adorava deixar os homens sem controle algum, ao meu bel prazer.

Continuei chupando seu comprimento, mas resolvi parar. Eu não o deixaria gozar tão rápido. Precisava dele e naquele momento.

Conduzi-o até minha cama, com a palma da minha mão espalmada em seu peito. Sem perceber eu estava tomando as rédeas da situação, como sempre faço. É algo natural.

Ele caiu na cama, com seu membro completamente ereto, e ficou me encarando com seus cotovelos apoiados sobre ela, esperando o meu próximo passo.

– E agora, Liv? O que você quer? – Ele era esperto. Conseguiu perceber que eu quem estava no controle.

– Observe. – Olhando diretamente para seus olhos, deslizei minha calcinha e a joguei para longe.

Eu estava totalmente depilada. Comecei a passar minhas mãos pelos meus seios, mamilos, descendo para meu centro molhado, estimulando-o com meu dedo médio.

– Liv, você está me torturando. – Derek não aguentou e começou a se masturbar em minha frente, e eu adorei aquilo. Eu estava ficando ainda mais excitada.

– Isso, Derek. Mostre-me o quanto você está louco de tesão.

– Liv, se você continuar com isso eu não vou durar por muito tempo. – ele disse em um fio de voz.

Joguei minha cabeça para trás, diante do prazer que eu estava me dando, combinado com a cena a minha frente, mas resolvi parar.

Subi na cama e engatinhei até ficar entre suas pernas. Abri a gaveta do criado-mudo, que fica ao lado da cama, e peguei uma camisinha, deslizando-a por todo seu membro.

– Hum...uma garota com iniciativa. Liv, você é incrível!

– Eu sei. – respondi convencida.

Ele deitou, com um sorriso nos lábios diante da minha afirmação, e passou suas mãos pelas minhas costas e bunda. Posicionei minha entrada em sua rigidez e desci até ficar preenchida com seu volume. Gememos juntos diante do prazer de finalmente estarmos ligados.

Eu não parei de subir e descer até deixá-lo completamente descontrolado. E como num golpe de luta, ele girou nossos corpos e me deitou na cama.

– Uau, Derek. – sussurrei, bêbada de prazer. – Você tem a pegada. – ele soltou uma risada alta, jogando a cabeça para trás. Ele, o gorro e seu corpo estavam me deixando louca. Seu corpo musculoso, na medida certa, estava me tirando do sério e eu queria que ele estivesse o mais fundo de mim possível.

Parecendo ouvir minha mente, ele me penetrou de uma só vez, fazendo-me levantar minha pélvis diante da surpresa.

– Ah.... – gaguejei.

– Era isso que você queria, Liv? – ele perguntou, ofegante. – Então pegue. – E mais estocadas. Meus seios saltavam diante da intensidade do ato. Sem delicadezas, que eram desnecessárias para mim, mas com o fogo que eu adorava.

Eu estava no paraíso. Na verdade, eu adoro sentir essa sensação que o sexo proporciona. Aquele momento em que você pensa que está no céu e que não há nada no mundo melhor do que estar ali, independente se você verá aquela pessoa novamente ou não. O que importa é sempre a sensação.

Coloquei minhas pernas em volta de sua cintura e o trouxe ainda mais fundo. Tanto eu quanto Derek não estávamos aguentando e precisávamos nos libertar.

– Não pare. – ordenei.

– Com certeza não. – ele respondeu, com sua voz falhando pelo esforço.

Fundo...Mais fundo....Ah...E eu não aguentei. Uma explosão de alívio me inundou. Comecei a gozar loucamente em torno de Derek, gritando palavras desconexas e em seguida foi a vez dele, urrando com a satisfação alcançada.

Com a temperatura baixando, começamos a voltar para a realidade. Ele estava deitado sobre meus seios, ainda dentro de mim, respirando silenciosamente, até que levantou sua cabeça, olhou para mim e abriu um sorriso:

– Merry Christmas, Liv. (Feliz Natal, Liv).

***

Essa experiência foi deliciosa, literalmente. O gesto de Derek me deixou sem palavras. Logo que ele me disse aquelas palavras, eu sorri, boba, diante do seu cuidado em me agradar. Se eu fosse uma garota como outra qualquer, que se apaixonasse facilmente e etc., ele seria um bom candidato, mas como não é o caso, eu aproveitei nosso momento o máximo possível.

Derek continua trabalhando em minha agência, mas ambos soubemos aproveitar bem o momento que tivemos. E só. Porque, como eu disse, eu não costumo sair com um cara mais de duas vezes, a não ser que realmente valha a pena, o que, até hoje, nunca aconteceu.

Mas é isso. Agora preciso encontrar com minhas amigas, Scarlett e Ticy, que já estou atrasada. Tem tanta coisa rolando com Scar que preciso me atualizar urgentemente.

Foi ótimo poder narrar uma experiência gostosa como essa. Ah, e antes que eu esqueça, Merry Christmas (Feliz Natal) para você.

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Beijos!!!

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