Possua-me
Oii pessoas! Para aqueles que já leram Mente suja, eu reescrevi ele e terá mais um capítulo que postarei logo mais. Arrumei alguns erros do enredo e de digitação e acrescentei algumas coisinhas. Espero que gostem e por favor comentem! Me ajudaria e muito!! Bjus e boa leitura seus safados.
Reescrito
Conto erótico por Cauâne Jin
Inspirado na música Dirty Mind- Boy Epic.
"Você tem algo que desperta o perigo em mim"
– Scarlett King
— Eu sei do que gosta. — a rouquidão de sua voz faz com que os pelinhos da minha nuca se arrepiem.
Sinto uma vontade incontrolável de deixar o meu melhor sorriso sacana transparecer, mas me controlo. É claro que sabe do que eu gosto.
Seu irresistível hálito mentolado faz cócegas em minha orelha, inclino-me e pego a taça de champanhe e beberico o líquido enquanto esboço um sorriso discreto ao sentir as borbulhas descerem pela minha garganta. Ele curva seus lábios em um sorriso malicioso ao perceber o meu jogo, ele sabe exatamente o que eu sempre faço. Seus cabelos negros e curtos, sua pele alva e sua barba por fazer dá-lhe um ar misterioso e completamente sexy, mas aquele par de safiras que me hipnotizam quase todas as noites. Tão intenso quanto seu toque.
Cruzo as pernas e alinho o meu vestido de seda, deixo que a fenda cavada mostre minhas coxas, sinto seus olhos atrevidos se aventurarem a me espiar de esguelha. Sebastian passa a língua sobre os lábios convidativos tornando tudo ainda mais divertido.
Levanto sem avisar e caminho em passos lentos até a sacada de vidro, deixo a brisa fria de Nova Iorque envolver-me, mas não me arrepio. No horizonte, o sol imerge em nuvens e o alaranjado torna-se um tom suave de roxo.
Sinto seus dedos subirem lentamente pelos meus braços e de imediato o arrepio atravessa o meu corpo como uma onda agressiva. Totalmente inevitável.
— Algo te preocupa? — ele pergunta suavemente enquanto desliza suas mãos sobre a minha pele.
Viro-me, repouso minhas mãos sobre seu peito e fixo o meu olhar em sua imensidão azul.
— Você sabe que sim, Sebastian. — digo sem oprimir a tensão que sinto em meu âmago.
Sua cabeça pende para o lado fazendo assim que um fino feixe da luz do sol reflita em sua íris. Cinco segundos. Seu olhar fica preso no horizonte durante cinco longos segundos, eu daria qualquer coisa para saber o que se passa em sua mente.
— Foge comigo? — ele pergunta tão casualmente pegando-me completamente desprevenida.
Franzo as sobrancelhas e engulo em seco.
Fugir com ele é algo que meu coração anseia a tanto tempo que sinto uma agonia latente se alastrar por todo o meu ser, porém minha mente sabe que isso é loucura. Suicídio.
— Não posso. — sussurro como se estivesse com medo de que alguém nos ouvisse.
Sinto seu corpo desgrudar do meu, ele passa os dedos por entre os fios negros enquanto volta para dentro do apartamento. Sua expressão não é a das mais amigáveis, seu maxilar totalmente tensionado e seu olhar furioso faz com que eu sinta um aperto em meu peito.
— Por quê?! Por que você tem que ficar com ele? Você nem ao menos o ama... — ele virou-se em minha direção, seus braços abertos demonstrando sua total indignação com o que disse. — Como me ama! Não tem nada que te prenda a ele, Scarlett! — Sebastian esbraveja.
Paro abruptamente no centro da enorme sala de estar e o encaro imersa em pensamentos.
— Sebastian, se eu me separar ele vai me matar! Você trabalha para ele, você melhor do que ninguém sabe do que aquele maldito é capaz.
— E você melhor do que ninguém poderia ter um pouco mais de fé em mim. — ele diz ajeitando o coldre de sua Glock por baixo do blazer.
Por quê? Por que devo me martirizar
Afinal, meu marido Steve, não é nenhum santo, sei dos seus inúmeros casos extraconjugais e principalmente de suas noites regadas a prazer no quarto da empregada. Mas o que pensariam de mim? Minha família sentiria uma grande humilhação ao descobrir que estou transando com o segurança de meu marido. Eles irão me desprezar, nunca acreditariam que Steve faz o mesmo comigo.
— Eu não sei... — solto as palavras através de um fino suspiro.
O medo pode se tornar o pior dos paralisantes, sinto-me como uma grande estátua de gesso, imponente, porém extremamente frágil. — Sebastian, eu tenho medo... Medo do que pode acontecer com nós.
— Amor, você precisa confiar em mim. Confiar em nós.
Fecho os meus olhos segurando lágrimas teimosas, um aperto no peito faz meus joelhos estremecerem de forma que eu quase tive certeza que cairia ali mesmo, eu não consigo ignorar a culpa que me consome aos poucos. Steve me trai e me maltrata, mas eu tenho princípios, sou uma boa pessoa e não me sinto confortável com segredos e mentiras. Eu tenho uma vida com Steve, amigos, conhecidos... Não posso simplesmente largar tudo e fugir com Sebastian.
É loucura!
Por outro lado, eu não posso ignorar o que sinto por ele, nossa relação é tão intensa e profunda, ele possui um controle sobre mim que chega a ser sobrenatural.
Ainda com os olhos fechados posso sentir seu perfume preencher cada milímetro do ambiente, seus dedos quentes entrelaçam em meus cabelos provocando arrepios em minha nuca.
— Shhh. Não chora... Por favor, não chora. — ele sussurra ao pé do meu ouvido, sua respiração pesada e quente provoca um frio na boca do meu estômago.
Tão quente.
— Eu vou cuidar de você... — sinto uma pressão suave no meu couro cabeludo, seus dedos puxam meus fios castanhos provocando uma sensação tão gostosa sobre a minha pele. — Vou fazer você se sentir bem de novo.
Ainda segurando os meus cabelos, ele passa sua mão livre envolta de minha cintura, apertando meu corpo contra o seu. Seu tórax sobe e desce tão rapidamente que se ele não estivesse ali comigo o tempo todo poderia jurar que ele tinha corrido uma maratona. Consigo sentir as batidas descompassadas de seu coração, ele roça seus lábios contra a pele nua do meu ombro assim deixando que a fina alça do meu vestido deslize sobre a minha pele deixando meu tronco desnudo. Ele me induz até a cama, me sento na beirada, Sebastian me segura pela nuca e captura meus lábios em um beijo intensamente gostoso, seus lábios se encaixam perfeitamente sobre os meus. Sua pele é tão quente e convidativa que só faz aumentar a minha excitação.
Ele puxa o resto do vestido com delicadeza, jogando-o para o lado, suas mãos seguram e desliza pelas minhas coxas, seu toque é como uma droga tornando-me completamente viciada nele.
Eu o quero, preciso dele dentro de mim.
— Não quero estresse... — ele sussurra contra a minha pele. — Prefiro transar.
Seus lábios se alastram por toda a extensão da minha perna direita.
— Sebastian... — solto um longo suspiro atravessado com o seu nome. Sei que isso o deixa louco e o que mais quero agora é deixá-lo completamente excitado.
Ele sorri e para.
— Mas primeiro... Quero tentar algo novo. — ele diz.
Sebastian levanta-se e sai do meu campo de visão, levanto da cama e caminho lentamente até o centro do quarto, o silêncio se fez presente e me envolve em curiosidade. O que Sebastian iria aprontar dessa vez?
Apenas o barulho dos meus saltos me faz companhia até que escuto Sebastian se aproximar, ao adentrar novamente no quarto percebo que ele está diferente. Seus trajes são negros, blazer e calças jeans pretos, sua camisa branca faz um contraste com a máscara assustadora que ele carrega encobrindo seu lindo rosto. A máscara lustrosa e escura tem as maçãs do rosto avantajadas, os grandes lábios curvam-se em um sorriso pervertido. Sebastian anda lentamente em minha direção dando a volta e me olhando através da máscara terrivelmente pavorosa, e finalmente parando atrás de mim.
— Feche os olhos. — ele pede autoritário.
De imediato atendo ao seu pedido. De novo o silêncio preenche meus ouvidos, nada de toque ou qualquer tipo de som durante alguns segundos, de repente, sinto algo sobre meu rosto. Gelado e duro.
— Pode abrir. — ele pede para que abra os meus olhos de novo.
Assim que os abri deparo-me com o meu reflexo sobre o enorme espelho. Não me assusto, a grande máscara cobre a metade do meu rosto deixando meus lábios e queixo a mostra. Seu bico comprido dá um ar sombrio e medonho, consigo enxergar os meus olhos através dos pequenos buracos enfeitados com penas de corvos.
Peste negra. Assustadoramente sexy.
Passo os dedos sobre as penas macias e esboço um sorriso sutil para o meu próprio reflexo, Sebastian sorri também, apesar da máscara cobrir-lhe o rosto, eu simplesmente sei que ele deu o sorriso mais sacana que eu conheço.
— Quer chegar às alturas hoje? — ele pergunta com a voz rouca de tesão, provocando uma inquietação em minha intimidade. Balanço a cabeça sutilmente enquanto meus olhos se perdem em seus movimentos. — Dance para mim. — ele pede.
Sebastian se afasta e liga o som em uma música sensual enquanto senta-se na beirada da cama king size, seu olhar sobre o meu corpo é completamente lascivo.
Começo a balançar o meu corpo de forma gradual, sinto o som da música preencher cada parte do meu corpo, deslizo minhas mãos sobre os meus seios e lanço os longos cabelos lisos para trás. Sebastian observa cada movimento com seus lindos olhos azuis.
Ele tira seu blazer e eu posso ver seus músculos dos braços tencionarem.
— Agache. — ele ordena.
Paro de dançar e o encaro curiosa, mas não digo nada e apenas encosto os meus joelhos contra o porcelanato frio. Sua postura está mais relaxada, ele não diz nada então apenas permaneço parada de no chão.
— Eu sei que você quer lutar contra isso... — ele começa em um tom suave e macio. — Mas precisa definir um novo ritmo para a sua vida. Então... O que quer fazer, Scarlett?
Olho para os meus dedos entrelaçados na frente do meu corpo, mas o desvio fixando-os sobre a sua imensidão azul.
— Quero fazer o certo. — digo mais para mim do que para Sebastian.
Ele sorri e levanta-se parando em pé a poucos centímetros de mim. Tamborila seus dedos sobre a sua perna direita, sei o que significa aquilo. Passo os meus dedos em suas panturrilhas e me enrosco no meio de suas pernas como uma maldita cadela no cio. Seguro sua cintura e pressiono o meu rosto contra o seu abdômen duro como pedra, preciso sentir seu cheiro, sua pele, seu toque... Eu só quero senti-lo por completo para poder provar a mim mesma que tudo aquilo é real.
Agarro o zíper de seu jeans e o abro, já posso sentir seu pau duro louco para pular para fora, enfio minha mão dentro de sua calça e agarro seu membro rígido, Sebastian solta um suspiro ao sentir minha mão quente o puxando gentilmente para fora. Sem pensar duas vezes desço os meus lábios por toda a extensão da sua intimidade, o corpo de Sebastian tenciona ao sentir minha boca úmida sobre a sua pele sensível, passo a minha língua quente por toda a parte do seu membro rígido arrancando um gemido rouco dele. Desfiro chupões intensos em sua glande rosada, ele geme e puxa o meu cabelo.
— Vai devagar, querida. — ele sussurra fechando os olhos.
Consigo ouvir a sua respiração pesada e descompassada sob a máscara. Ele está gostando e isso é tudo que importa. — Deite-se de bruços. — ele manda.
Sua voz firme provoca uma tremedeira que atravessa o meu corpo. Relutante, largo seu membro e viro-me de costas e abaixo meu tronco colando a lateral do meu rosto contra o chão. Deixo minha bunda arrebitada, Sebastian se ajoelha atrás de mim observando cada detalhe do meu traseiro.
Sinto um frio gostoso se alojar em minha barriga, Sebastian faz cada transa nossa ser como se fosse a primeira. Cheio de adrenalina e desejo.
Ele espalma sua mão sobre a minha bunda, acariciando-a em toda a sua extensão, sinto uma sensação gostosa e arrebito ainda mais o meu traseiro. Sebastian desfere um forte tapa sobre uma das minhas nádegas fazendo-me soltar um gemido.
— Sua safada! Você gosta disso? — ele pergunta travesso e desfere outro tapa estralado contra a minha pele.
Balanço a cabeça, ainda de encontro ao chão, em meio às risadas, é divertido vê-lo perdendo as estribeiras comigo. Sebastian me acompanha rindo e depois me vira de um jeito bruto deixando-me de barriga para cima, afasto as minhas pernas e levanto o meu abdômen, esticando o meu corpo, ele passa seus dedos por cima da minha calcinha preta de renda. Ele os desliza sobre a minha virilha, subindo lentamente pela pele exposta da minha barriga e parando sobre os meus seios, ouriçando meus mamilos sob meu sutiã nude bordado por rendas pretas. Fecho os meus olhos e sinto seus dedos se entrelaçarem em volta do meu pescoço, meu coração dispara, mas confio plenamente em Sebastian, ele não me machucaria. Ao contrario do Steve.
Sinto seu corpo sobre o meu enquanto ele pressiona seu membro rígido contra a minha vagina úmida. Dedos inquietos brincam com a borda da calcinha na parte interna da minha coxa.
— Você quer ele dentro? Sim ou não? — ele pergunta de um jeito tão sugestivo que consigo compreender que não importa qual seja a minha resposta.
Não houve tempo para dizer uma resposta clara, apenas sinto ser penetrada por dois dedos que se movimentam de um jeito tão lento e suave que faz um gemido longo e involuntário escapar de meus lábios. Os movimentos de vai e vem se intensificam de modo que os meus gemidos aumentam, abro a boca soltando um suspiro baixinho e Sebastian aproveitando minha desatenção, enfia seu indicador dentro na minha boca. Chupo seu dedo como se fosse o mais delicioso dos picolés, ele aumenta ainda mais as estocadas na medida em que chupo seu dedo, ele me olha com tesão, mordisca seu lábio inferior tentando não transparecer o prazer latente que sente.
— Vem comigo. — ele sussurra enquanto remove seus dedos de entro de mim,
Ele me ajuda a levantar e me empurra contra o colchão, caio de bruços apoiando minhas mãos que agarram os lençóis de seda perolados. Ele prensa seu membro contra a minha bunda enquanto afasta meus cabelos puxando o meu rosto para beijar os meus lábios.
— Você é a minha doença, Scarlett... — ele sussurra enquanto dá leve chupões sobre o meu lábio inferior. — E eu não quero me curar de você. — Ele me puxa de encontro ao seu peito, virando-me e mudando de posição, deixando-me por cima. — Deixa-me te fazer mudar de ideia, eu quero te fazer uma mulher feliz de novo.
O puxo para mais perto beijando seus lábios macios e molhados.
— Shhh. — coloco o meu dedo indicador sobre os seus lábios. — Não vamos falar sobre isso agora. — desabotoo sua camisa deixando seu peitoral exposto. — Eu só quero você, eu e sua mente suja.
Retiro a máscara de Sebastian que sorri maliciosamente, arranco com violência o resto da sua camisa, não me importo com mais nada, hoje eu iria mergulhar de cabeça no mais profundo prazer que meu homem tem a me oferecer.
Sebastian também tira a minha máscara e passa sua língua molhada sobre a pele do meu pescoço arrepiando todos os pelinhos da minha nuca. Ele a joga para o lado e entrelaça sua mão direita nos meus cabelos provocando um arrepio gostoso no couro cabeludo.
Suas mãos descem pelas minhas costas apertando a minha cintura e puxando-me para mais perto do seu pau duro como pedra. Sua boca faminta abocanha meu seio desferindo chupões fortes na minha aréola, mordo a língua em uma tentativa falha de segurar um gemido alto. Ele sabe exatamente o que fazer para me deixar excitada.
Subitamente, ele muda de posição comigo, jogando-me contra o colchão, leva sua mão direita até seu bolso traseiro tirando de lá um pequeno lenço vermelho de cetim. Ele sorri para mim deixando-me completamente sem ar.
— Junte as mãos. — ele pede com a voz grossa fazendo minhas pernas se contorcerem de excitação. Ele pega os meus pulsos e dá duas voltas completas com o fino pano. Ele leva as minhas mãos para trás da minha cabeça e as amarra na cabeceira da cama.
Ele sai da cama e se ajoelha em frente dela, puxa a minha cintura para ele, fazendo-me ficar mais perto dele. De sua boca. Ele engancha seus grandes dedos nas alças da minha calcinha e a puxa lentamente para baixo, seus olhos brilham de desejo deixando-me completamente louca.
Ele joga a pequena peça sobre os ombros e segura as minhas coxas.
— Você precisa relaxar, está tão tensa. — ele sussurra aproximando-se de mim, ele abre vagarosamente as minhas pernas deixando-me exposta e completamente molhada.
Ele sorri ao perceber o quão úmida estou, seus dedos exploram toda a extensão da minha intimidade provocando sensações tão gostosas que sinto ondas de prazer atravessarem o meu corpo. Ele afasta um pouco mais as minhas pernas, sinto sua respiração quente sobre a minha pele sensível, ele aperta a parte interna das minhas coxas e alguns segundos depois sinto sua língua me invadir. Entre lambidas lentas e intensas sobre os meus grandes lábios a chupões intensos no meu clitóris. Ele move sua boca com maestria, seus lábios e língua fazem uma coreografia em completa sintonia, não consegui segurar mais os gemidos. Abro minha boca e gemo sem pudor algum. Sebastian aumenta a velocidade de sua língua sobre o meu clitóris e é inevitável a onda violenta de prazer que arrebata o meu corpo. Os espasmos preencheram o meu corpo, uma sensação gelada atravessa o meu ser acompanhado de um gemido final. Sei o que o deixa duro, sei que os meus gemidos são como música para os seus ouvidos e nada melhor do que deixá-lo louco assim como ele me deixa. Ele se afasta observando-me contorcer sobre os lençóis, os espasmos cansam o meu corpo me relaxando por completo.
— Muito bem, boa garota. — ele sussurra enquanto tira sua calça, passo os meus olhos sobre seu corpo não pude conter um sorriso travesso, Sebastian é o motivo das minhas noites mal dormidas, meus sonhos mais sacanas. Meus desejos mais lascivos.
Seu peitoral sobe e desce tão rápido como se fosse explodir, seu abdômen trincado totalmente convidativo me atrai, mas o enorme volume dentro de sua cueca boxer é o que rouba os meus olhares mais atrevidos. — Você está tão obediente hoje que lhe darei um presente.
Ele diz enquanto tira a ultima peça que cobre seu corpo, a única coisa que impede de tê-lo completamente essa noite. Esboço um sorriso malicioso ao ver seu membro enorme saltar apara fora, ele sobe em cima de mim. Ele segura meu rosto com uma mão e beija os meus lábios de forma bruta, sua língua possui o doce sabor da luxúria. Com a outra mão ele afasta minhas pernas e esfrega seu pau duro contra a minha intimidade, arqueio o meu tronco ao sentir sua pele contra a minha vagina.
— Você quer que eu faça? — ele indaga olhando tão intensamente dentro dos meus olhos que sinto aquele mesmo frio em minha barriga na primeira vez que fizemos amor. Balanço a minha cabeça dizendo "sim", ele sorri travesso.
— Você quer que eu te foda? Implore, diga as palavras, Scarlett.
Como um homem pode deixar alguém tão fora de si? Ele me deixa louca, brinca com a minha sanidade do modo mais sexy possível. Aproximo-me um pouco mais de seu rosto, ficando a poucos centímetros de seus lábios convidativos.
— Me foda! — rosno entre dentes.
Sebastian me prensa com força contra os lençóis e sem aviso algum me penetra vagarosamente.
Posso sentir cada centímetro do seu pau pulsante dentro de mim, a velocidade de suas estocadas cresce de modo gradual, cada vez mais forte, cada vez mais violento. A cama bate contra a parede vermelha provocando um som estrondoso, possivelmente o síndico me aplicaria uma multa absurdamente alta por causar incômodo aos vizinhos, mas não me importo porque no final das contas seria um dinheiro bem gasto.
Uma fina camada de suor se forma sobre seu peitoral, uma das gotas escorre traçando um caminho tortuoso até seu umbigo.
Estávamos cansados, mas cheios de tesão.
— Adoro isso... — sussurro em meio aos gemidos que insistem em escapar de meus lábios trêmulos.
— Podemos fazer isso para sempre. — ele responde ofegante enquanto mete em mim.
— Eu amo sua mente suja. — respondo puxando meus pulsos com toda a força que me resta, rasgando o fino pano que prendia minhas mãos e me impossibilitando de tomar o controle.
Empurro-o nos fazendo trocar de lugar, Sebastian sorri.
— Eu amo você. — ele rebate em um sussurro.
Meu coração acelera, o encaro de forma boba, Sebastian nunca me disse algo assim. Nunca dissemos isso, nunca foi algo concreto. Mas por incrível que pareça, suas palavras me estimula fazendo-me aumentar a intensidade das minhas cavalgadas.
Ficamos tanto tempo naquele jogo de prazer, naquela mistura de gemidos, de mãos apertando, espremendo, corpos grudados como um só, até que sinto aquela sensação invadir o meu âmago, uma onda fria sobe pelas minhas pernas, os espasmos chegam tão lentamente deixando tudo tão mais gostoso. Sebastian arqueia seu tronco, levantando seu pescoço. Ele vai gozar.
Pressiono-me contra seu corpo um pouco mais, ele me ajuda fazendo movimentos simultâneos.
Está vindo.
Os espasmos tomam nossos corpos de forma avassaladora, sinto o seu líquido quente me invadir provocando uma sensação no meu baixo ventre. Ainda sobre seu corpo, encosto a lateral do meu rosto sobre seu peitoral. Seu coração martela sob o tórax, respiração totalmente descompassada se normaliza gradativamente. Passo minha mão sobre o meu rosto tirando meus cabelos do meu campo de visão.
Sem vontade alguma de sair de perto dele, passo para o lado e cubro o meu corpo com o fino lençol, a sensação deliciosa se esvai aos poucos e o medo o substitui.
Sebastian não diz nada, nem sequer faz algum som apenas encara o teto branco com o maxilar tencionado, o azul de seus olhos torna-se mais intenso.
Isso sempre acontece quando a ira pulsa em suas veias.
Eu não sei o que fazer, nós nos damos tão bem, principalmente na cama, mas o medo do psicopata do meu marido nos perseguir e nos matar desperta o medo tão latente em minha alma.
Não sei o que fazer, estou encurralada entre viver uma vida triste regada a violência ou uma possível história de amor.
Sebastian levanta e senta-se na beirada da cama, posso ver seus músculos das costas totalmente tensionados. Ele pega suas roupas e as começa a vestir, eu quero dizer-lhe algo, quero do fundo do meu coração, mas o medo impede que qualquer coisa saia da minha boca.
— Aonde vai? — pergunto curiosa deixando transparecer um leve tremor na voz.
Ele respira cansado.
— Vou para casa, Scarlett. — levanta-se vestindo sua calça jeans.
Estou cansada de viver uma vida de mentiras ao lado de Steve, cansada de ser tratada como esposa troféu, cansada das brigas e dos tapas que levo dele, cansada de fingir sermos um casal perfeito perante a sociedade. Cansada das humilhações físicas e psicológicas. Tinha que fazer uma escolha, tinha que perder esse medo que me consome em todos os nossos encontros.
Devora a minha alma.
Sou humana e mereço ser feliz.
Sebastian coloca seus dedos envolta da maçaneta da porta e fica pronto para sair.
— Espere! — o chamo fazendo-o parar bruscamente e virar o rosto me encarando confuso. — Eu vou. — começo a dizer, meu coração martela forte sob meu peito. Seguro firme o lençol me cobrindo. — Eu quero fugir com você. — solto as palavras como se estivesse prendendo o ar em meus pulmões. Ele sorri para mim, como se seu lindo sorriso fosse o mais belo pôr do sol.
Nós iriamos fugir, nós iriamos tentar viver esse amor proibido, só precisamos lidar com Steve.
E então? Comentem! Logo mais postarei a conclusão desse amor entre Scarlett e Sebastian! Vai dar uma treta... Bjus e até o próximo.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top