Não Somos Anjos
Olá gente! Trago o final desse conto para vocês, quero dizer que eu amei escrevê-lo pois foi algo que eu nunca tinha feito antes e acho que eu consegui alcançar as minhas expectativas. Espero que vocês gostem desse final e ficarei ansiosa pelos comentários. Bjus e boa leitura. Desculpe se tiver algum erro, irei revisar melhor mais tarde.
"Por você eu cometo os piores dos pecados, querida."
— Sebastian Hayes
Meu coração dispara na medida em que chegamos perto da mansão. Vejo os dedos de Sebastian apertarem o volante com tamanha força que os nós tornaram-se brancos. Posso sentir o ódio queimar em seus olhos azuis. Tivemos uma noite incrível e agora tínhamos medo do que poderia acontecer nas próximas horas. Meu olhar preocupado se alterna entre o final da rua e a entrada da casa.
— Ele não está em casa. — observo a frente da enorme construção e não vejo a lamborghini murcielago estacionado como de costume. Amarro os meus cabelos em um rabo de cavalo. — Quer ficar aqui com o carro ligado? Prometo não demorar. — digo enganchando os dedos na maçaneta do carro.
— Espere! — ele diz chamando por minha atenção.
Seus dedos entrelaçam nos meus, ele leva minha mão até seus lábios abrasadores depositando ali um beijo doce.
— Se acontecer qualquer coisa é só gritar. — ele diz. — Eu vou esconder o carro entre aqueles arbustos. — olho para onde ele aponta e balanço a cabeça mostrando que havia entendido.
— Entendi. — respondo e roubo lhe um beijo rápido.
Sebastian sorri.
Saio do carro e caminho em passos rápidos até a casa, sinto minhas mãos geladas e meus dedos formigam, não posso mais adiar isso já aguentei muitos anos desse relacionamento abusivo. Abro a porta e encaro o hall em completo silêncio, mas não me surpreendo normalmente o vazio é o único hóspede que temos.
— Ofélia? — chamo pela empregada, mas apenas recebo uma falsa calmaria como resposta.
Mesmo eu estando completamente desconfiada sigo o meu caminho em passos lentos, o único som que consigo ouvir é dos saltos de minha bota contra o piso polido. Isso não é bom. Deslizo meus dedos sobre o lustroso corrimão, sinto a tensão preencher cada pedaço do meu coração o sufocando aos poucos. Percorro o corredor olhando para todos os lados, mesmo que ele não estivesse aqui, sinto que ele sabe dos meus planos. Chego ao nosso quarto e corro depressa até o closet, não podia demorar muito então tento pegar o essencial. Pego uma mala grande e coloco as roupas que eu havia separado caso houvesse uma grande emergência, vou até o cofre secreto debaixo da cama, um cofre que nem Steve sabia da existência dele, digito a senha e pego a pequena fortuna que eu também separei para a minha partida. Era o suficiente para sairmos do país de forma confortável, e depois retiraria o restante de minha conta anônima que fiz há dois anos nas Ilhas Cayman. Andei muito ocupada planejando a minha fuga antes mesmo de conhecer Sebastian, mas quando começamos nos envolver, acabei protelando o inevitável.
— Sra. Scarlett? — uma voz feminina me pega totalmente desprevenida assustando-me de forma que sufoco um grito em minha garganta.
— Meu Deus, Ofélia! — solto um suspiro baixo levantando-me do chão. — Não faça mais isso. — sussurro como se mais ninguém pudesse nos ouvir.
A mulher em minha frente adentra no grande cômodo, o uniforme preto e branco modela seu corpo curvilíneo, sua pele alva reluz contra a luz artificial, seus seios fartos saltam do decote exagerado e seus cabelos vermelhos dão a aparência de uma prostituta de luxo.
— Desculpe. — ela sussurra meio acanhada e passa seus olhos verdes sobre a minha mala aberta com os malotes de dinheiro. — Vai fugir? — ela me questiona, mas consigo sentir em suas palavras que ela já sabe da resposta.
Fico em silêncio, aperto as unhas contra a palma de minha mão até começar a sentir uma fina e intensa dor.
— Você precisa ser rápida. — ela sussurra com urgência em sua voz. Franzo o cenho, confusa demais para tentar conseguir entender o que ela quer dizer. — Você precisa ir antes que ele chegue. — ela se aproxima da mala fechando-a o mais rápido que consegue.
Ela está ajudando-me?
— O que está fazendo? — a questiono que me encara com o olhar diferente. Compaixão.
— Eu sei das brigas, dos insultos e principalmente das agressões. — ela diz enquanto endireita seu corpo e fixa seu olhar em meus olhos. — Sei que ele faz isso com você há anos e ontem quando nós dois estávamos... — ela para abruptamente de falar e encara desvia seus olhos em direção aos seus pés.
— Que vocês dormem juntos? Eu sempre soube disso, Ofélia. — vejo-a engolir em seco e sinto seu constrangimento ao ter que me olhar nos olhos. — Está tudo bem, eu não sinto nada além de asco por ele. Você me fez um favor, o manteve longe de mim. — digo virando-me em busca do pingente em forma de lua minguante que Sebastian havia me dado quando nossa relação começou a se aprofundar.
— Ontem ele me disse uma coisa que me deixou assustada.
Continuo ouvindo-a enquanto abro o fundo falso do criado-mudo de mogno e pego a delicada peça por entre os meus dedos, Sebastian escolheu o formato de uma "Lua", pois sempre nos encontramos sob o luar. Essa é a parte romântica que ele revelou a mim, Sebastian não é uma relação de uma noite, ele é um homem para se levar para a vida.
— Ele me disse que iria resolver a situação de vocês, que você não seria mais problema dele. Não posso deixar que ele faça o que planeja para você.
Engulo em seco enquanto coloco o pingente no bolso detrás do meu jeans e pego a mala pesada com certa dificuldade. Eu sabia que corria perigo ao lado de Steve, sabia que meus dias estavam contados.
Ofélia ajuda-me a descer pela escada com a mala e colocá-la no chão.
Encaro a mulher que durante meses desejei a morte, solto um longo e pesado suspiro e sorrio amigavelmente.
— Muito obrigada. — digo e aproximo-me dela dando-lhe um abraço terno e gentil. — Tome cuidado, Steve não é um homem bom. — a aconselho.
Ela assente esboçando um sorriso tímido.
— Eu sei... Tomarei cuidado. — ela responde.
Viro-me e puxo a alça da mala, esse seria o primeiro ato da para a liberdade desse casamento ruim. Steve foi um erro colossal em minha vida e eu não irei permiti que ele roube a minha vontade de viver. De ser amada de verdade. Eu consigo sentir a brisa fresca e o aroma adocicado do amor verdadeiro, consigo ver as correntes dessa união tirânica que Steve selou a mim há tempos atrás se quebrarem. Finalmente poderei viver da maneira certa, sem medo, sem aparências.
Eu e Sebastian para sempre.
Abro o sorriso ao me aproximar da porta, mas tudo começa a se movimentar de forma arrastada, vejo a grande porta de madeira ser escancarada revelando a última pessoa que eu desejaria ver.
Steve.
Paro subitamente, seus olhos castanhos repousam sobre mim, sinto como se o mundo estivesse submerso em uma taciturnidade demasiada que aterroriza a minha alma. Seus olhos entremeiam entre mim e a mala inerte ao meu lado. Seu olhar torna-se completamente raivoso, consigo ver nitidamente os músculos de seus ombros tencionarem devido ao ódio que permeia por suas veias.
Ferrada. Estou completamente ferrada.
— O que pensa que está fazendo?! — ele urra tão assustadoramente que faz o meu coração saltar do peito. — Vai me largar, sua vaca? — ele abaixa o tom de sua voz tornando tudo ainda mais apavorante para mim. Engulo em seco e dou um passo para trás, preciso manter-me longe desse ser abominável.
—Não se aproxime! — digo baixo tentando fazer com que soe ameaçador.
Ele ri e passa seus olhos pelo ambiente enquanto abre os dois primeiros botões de sua camisa social. Não consigo sentir as minhas pernas. O medo trava-me de um jeito tão violento que penso que meu coração também para. Em questão de segundos, vejo Steve avançar em minha direção, sinto a fúria de seus dedos contra a pele sensível do meu pescoço, ele empurra-me contra o espelho do hall, o impacto do meu crânio contra o vidro estilhaça o objeto, o tilintar dos cacos batem contra o piso e faz com que eu volte para a realidade e segure as firmes mãos de Steve contra o meu pescoço. Tento amenizar a agonia do sufocamento, mas não consigo.
Abro a minha boca em uma tentativa frustrada de gritar por socorro, mas falho. Sinto uma dor latente atrás da minha cabeça e um líquido viscoso escorrer pela minha nuca.
Escuto os gritos apavorados de Ofélia em protesto, as minhas pernas batem freneticamente contra o chão, o pavor caminha até mim como um ser rastejante, pronto para dar o bote em sua presa. Os xingamentos e gritos de Steve tornam-se abafados, como se, ao invés de ele estar a centímetros de mim, ele estivesse a quilômetros. O silêncio aterrador permeia em meus ouvidos.
Eu estou pronta.
Então esse era o meu fim.
De repente, Steve sai do meu campo de visão, sinto o baque dos meus joelhos contra o soalho, coloco as minhas mãos sobre o local e tento recuperar os sentidos. Consigo ver Sebastian rolar no chão com Steve, socos e pontapés são desferidos mutuamente, o meu desespero só aumenta quando vejo a Glock de Sebastian deslizar contra o piso e parar a poucos metros de mim. A luta torna-se cada vez mais violenta e percebo que Steve não sabe o significado da palavra limite. Ele não iria parar.
Arrasto-me ainda tentando recuperar o fôlego perdido e envolvi os meus dedos no revólver. Levanto-me da melhor forma possível e miro no meu alvo.
— Steve! — grito pelo seu nome fazendo com que ambos parem e me olhem.
Sebastian se afasta e limpa um filete de sangue que escorre de seu nariz, ele me olha espia de esguelha e percebe que minhas mãos tremem, mas sabe que meu olhar fuzila o homem que, por muitos anos, fora o meu carrasco.
— Abaixa essa arma. — Steve diz limpando o escarlate que escorre pelos cantos de sua boca. Ele encara Sebastian e depois solta uma gargalhada forçada de desdém. — Você acha que eu não sabia que andava dando para ele, como uma maldita cadela no cio. — ele diz entre dentes.
Hipócrita maldito.
Aperto ainda mais os dedos sobre o gatilho, consigo sentir o medo sendo dissipado dentro de mim e o ódio assumir seu lugar em meu âmago.
— Você é uma maldita! Arrependo-me de cada minuto que tive que suportar ao seu lado. — ele esbraveja. — Devia ter te matado quando tive a chance. Você é uma doença. — ele grita.
Respiro fundo, ainda mantenho os meus olhos fixos em Steve que infla o peito com a respiração descompassada, consigo enxergar Sebastian se aproximar de mim aos poucos. Lágrimas de rancor caem aos montes encharcando o meu rosto. Todos esses anos fui casada por conveniência com um homem vil e sem escrúpulos. Tudo por status e dinheiro. Ele manteve-me refém de suas palavras humilhantes e atos piores ainda. Não podia deixar que esse fantasma me assombrasse pelo resto dos meus dias.
Ele não iria parar.
Sinto os dedos de Sebastian sobre os meus, ele passa sua mão livre pela minha cintura e com a outra me ajuda a mirar melhor em Steve. Ele não me deixaria cometer esse ato sozinha.
— Scar. — ele chama a minha atenção dizendo o apelido carinhoso que só ele usa.
Viro lentamente o meu rosto e fixo o meu olhar em seus olhos, ele não me deixaria ver isso, mesmo olhando para Sebastian nós mantemos a mão que segura o revólver firme em direção de Steve. Parece à cena de um filme, o coice do disparo projeta nossos braços sutilmente para trás. Pude ver a brilho da chama refletir nas íris azuis de Sebastian, tudo acontece tão lentamente.
Sebastian abaixa nossas mãos e retira a arma de minha a pondo de volta no seu coldre. Baixo o meu olhar e escondo o meu rosto em seu peitoral, ele passa seus braços ao meu redor. Está feito, Steve finalmente teve o que tanto merecia.
— O que vamos fazer? — pergunto com a voz embargada. Sebastian coloca suas mãos firmes em meu rosto fazendo-me olhá-lo diretamente nos olhos.
— Eu resolvo tudo, Ok. — ele diz e deposita um beijo suave em minha testa.
Vejo Ofélia encolhida perto da escada, ela encara o corpo sem vida de Steve, estirado no centro do hall. Desvio o meu olhar e encaro o local onde ela encara estupefata.
A bala fez um belo estrago no crânio de Steve, pedaços de massa encefálica, ossos e muito sangue espalham-se sobre o piso. Ao olhar para aquela cena brutal me surpreendo ao sentir nada. Vejo Ofélia ir até uma pequena mesinha e retirar de lá um envelope de papel pardo. Ela caminha em passos rápidos na direção de Sebastian.
— Tome. — ela entrega o envelope desconhecido para Sebastian.
— O que é isso? — ele pergunta confuso.
— Um dossiê, Steve fez maus negócios nos últimos meses o que acarretou em muitas dívidas, ele afundou a empresa da família. — ela suspira e balança sutilmente a cabeça. — Ele iria provocar um acidente e mataria você, assim ele poderia usar sua herança e seu seguro de vida para se reerguer. Ele vinha sofrendo ameaças de morte de seus sócios, por isso contratou Sebastian para protegê-lo. — ela explica fazendo-me soltar o ar preso em meus pulmões.
— Filho da puta. — Sebastian sussurra enquanto folheia os papeis. — Ele planejou tudo, verificou o valor do seu seguro de vida.
— Ele já estava marcado para morrer, se fugirem agora eu serei a testemunha de que precisam e quando eles investigarem mais a fundo saberão que Steve não era um bom cidadão e tinha muitos inimigos.
— Obrigada, Ofélia. Eu nem sei o que dizer. — digo enquanto pego a mala e Sebastian segura a minha mão levando-me até a saída.
— Não precisa, apenas fuja e seja feliz dona Scarlett. — ela diz sorrindo timidamente enquanto fecha a porta.
Corremos até o seu mustang boss 69, Sebastian colocou minha mala na parte detrás e depois deu partida cantando pneu rumo a um futuro incerto, mas com muitas possibilidades.
***
O sinto um calor tórrido contra a parte direita do meu rosto, espreguiço-me e estico o meu corpo sobre o colchão macio. Suspiro depois de ter tido uma noite incrível ao lado de Sebastian. Levanto-me da cama e caminho até a janela de nosso quarto. Afasto as persianas e espio o lado de fora, a floresta está calma, as árvores esbanjam uma tonalidade intensa de verde que contrasta com o marrom avermelhado da terra fértil. Ao longe avisto Sebastian, com botas de caça, jeans surrado e sem camisa. Ele desfere golpes fortes e precisos contra a madeira em cima do cavalete que suporta a lenha, o suor que escorre de seus músculos reluz contra o sol abrasador. Ele para e passa seus olhos azuis sobre o ambiente.
Completamente sexy.
Sigo até a penteadeira e ajeito meus cabelos castanhos, conseguia ver claramente a diferença em meu rosto. Sentia-me leve, como se tudo o que aconteceu há um ano nunca tivesse realmente acontecido. Como se eu nunca tivesse me casado com aquele homem abominável. A investigação terminou há poucos meses, concluíram que Steve tinha muitos negócios ilegais e receberam o dossiê que mostrava o plano dele em me matar. O júri foi unânime em me inocentar, pois confessei que havia o matado em legítima defesa, consegui anular nosso casamento e depois que o processo finalmente terminou eu cortei relações com a minha família, eles não me apoiaram quando eu mais precisei então finalmente entendi que tê-los ou não na minha vida não fazia a menor diferença. Posso dizer que finalmente sou uma mulher feliz e realizada ao lado de quem eu mais amo.
Escuto a porta de nossa casa ser aberta e seus passos firmes se aproximam enquanto sobe as escadas. Ouço o chuveiro ser aberto, levanto-me e sigo pelo corredor, paro em frente a porta de madeira e a empurro enquanto escuto o som da água quente bater contra o chão. Através do vapor, consigo enxergar perfeitamente seu corpo viril, consigo ver a água escorrer por seus músculos e percorrer um caminho tortuoso até seu abdômen. Ele não percebe a minha presença, ando lentamente adentrando no lugar, deixo que minha camisola de seda perolada escorra pelas minhas pernas.
Caminho até o Box e o assusto quando escorro a porta de vidro temperado para o lado e entro debaixo da água junto a ele, o abraçando por trás fazendo-o sorrir enquanto vira-se de frente a mim.
— Bom dia, linda. — ele sussurra contra a minha testa.
Aperto seu corpo contra o meu, deixando que seu calor penetre em minha essência.
— Bom dia, meu amor. — sussurro contra a pele molhada de seu ombro.
Afasto-me sutilmente e encaro seus olhos azuis, mesmo debaixo da água quente consigo sentir o frio na barriga em todas às vezes que sinto seu olhar sobre mim. Como se eu fosse uma adolescente e ele fosse o meu primeiro amor. Sebastian nada diz, apenas aproxima-se de mim e deposita um longo e suave beijo sobre os meus lábios. Sinto suas mãos fortes subirem pelas minhas costas, puxando-me para perto dele.
Cada vez mais perto.
Intensifico o beijo passando meus braços sobre seus ombros, sinto sua língua embrenhar-se em minha boca provocando uma sensação gostosa. A cada segundo que passa sentindo seu toque, observo seu membro ganhar vida na medida em que eu o puxo para mais perto de mim, seu pênis roça contra a minha virilha. Vejo um sorriso malicioso formando-se sobre seus lábios ardentes, de súbito ele agarra as minhas coxas prensando-me contra o azulejo frio, a água quente do chuveiro escorre sobre nossos corpos, seu pau duro entra por completo dentro de mim fazendo-me soltar um gemido de prazer.
A cada estocada solto suspiros de pura satisfação, Sebastian aperta minhas coxas com suas mãos fortes pressionando seu membro para dentro de mim, os movimentos de entra e sai se intensificam na medida em que eu solto os meus gemidos. Eu sei o quanto ele gosta disso.
Ele me levanta um pouco mais até conseguir abocanhar meu mamilo direito, sua língua massageia a auréola de meu seio provocando a mais incrível sensação. Ele escora seu rosto contra meu tórax até me descer e penetrar-me novamente.
— Podemos fazer isso para sempre. — ele sussurra contra meu pescoço desferindo um chupão tão gostoso no local.
Ele diz as mesmas palavras ditas há cerca de um ano, o meu coração acelera quando sinto a derradeira sensação gelada subir pelas minhas pernas. Eu iria gozar. Vejo que Sebastian também está prestes a alcançar seu ápice então acelero os meus movimentos, o sexo parece uma linda dança entre dois corpos, algo poético e íntimo.
É belo e natural.
Eu posso sentir a tremedeira atingir-me como uma onda arrebatadora, sinto o líquido quente de Sebastian inundar meu baixo ventre enquanto gememos juntos, ao longo daquele momento, quando eu solto o meu gemido final ele olha dentro dos meus olhos.
— Casa comigo? — diz após nossos corpos relaxarem do orgasmo.
Meu coração para por um instante, aqueles poucos segundos entre o meu gemido e seu pedido de casamento pareceu horas. Seu sorriso se intensificou ao ver a minha surpresa estampada em meu rosto. Não consigo me mover, ainda estava em seu colo, escorada na parede fria do banheiro, mas a única coisa que consigo fazer e tomar seus lábios em um beijo tão profundo e terno, algo que nunca fizemos antes.
— Vou tomar isso como um sim. — ele diz brincalhão e me abraça.
Nunca imaginei que poderia ser feliz em algum momento da minha vida, no começo de tudo pensei que Sebastian seria a minha perdição, mas ele foi a minha salvação.
Só agora eu pude perceber que o nosso amor nunca foi proibido, pois em nossa essência sempre pareceu certo. Nós seriamos felizes, nós merecemos isso.
E AI? O que acharam? Comentem! Ficarei bem feliz de saber a opinião de vocês.
Bjus da Jin.
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