xvi. w a t e r f a l l

"they will kill you."

ooo

Minha cabeça doía enquanto eu tentava abrir os olhos. Meu corpo parecia estar em um certo repouso forçado, como se estivesse se recuperando. Tentei abrir os olhos novamente e por um filete de espaço entre as pálpebras, consegui observar um nevoeiro.

Com muito esforço, virei minha cabeça e me atentei ao que via. Ao longe, em meio a neblina esbranquiçada, existiam árvores e mais árvores, constituindo uma floresta fechada. Mexi meus dedos das mãos, sentindo grama entre eles, e logo os acontecimentos recentes se apossaram da minha mente.

Eu havia pulado da colina.

E ainda estava vivo.

Me dando conta disso, tentei levantar meu tronco, sentando-me no solo. Mais cenas dos acontecimentos anteriores se arremessavam e eu via cada coisa se passando na minha cabeça, logo me dando conta de que eu não estava sozinho quando fiz aquilo.

– Young? – sussurrei e levantei os olhos embaçados. Minha cabeça ainda girava, mas não me atrevi a manter-me mais um segundo sentado, precisava encontrar o bebê. – Cadê ele? – falava comigo mesmo, na busca quase cega de tentar encontrar seu berço móvel.

Observei um objeto branco ao longe e foquei inutilmente meu olhos tentando enxergar, para logo ouvir um choro baixo de criança. Corri em direção ao objeto, chegando perto e me ajoelhando para verificar o que tinha acontecido, e por incrível que pareça, o objeto estava em perfeito estado, como se não tivesse despencado de uma altura ao qual nem eu mesmo sabia, visto que, ao olhar para cima, só podia ver branco; a neblina estava densa e cobria tudo que estava além de dez passos de distância.

Abri o berço móvel, pegando Young no colo, verificando se o mesmo estava com algum ferimento, concluindo que não, ele estava em perfeitas condições, só chorava baixo, parecia assustado. Eu balançava suavemente o pequeno ser em meu colo, tentando acalma-lo, para logo observar a forma serena em que ele passou a ficar, parecia que chorava apenas pela falta de um calor humano, e assim que viu que não estava sozinho, se acalmou.

– Eu estou aqui, garotão, vou cuidar de você. – murmurei, beijando o topo da cabeça do bebê, colocando-o novamente no berço. Olhei para os lados, conseguindo encontrar com os olhos a moto que havia utilizado para fugir dos guardas, mas essa estava em pedaços, sem qualquer resquício de funcionalidade, o que me intrigou.

Se a queda foi capaz de estraçalhar uma moto, como eu não machuquei e, acima de tudo, como Young e o berço continuam intactos?

Eram perguntas que eu com certeza não teria qualquer resposta, então optei por guarda-las em minha memória. Chequei meu estado, observando a bolsa pendurada em meu corpo. Ali haviam as anotações da senhora Lim junto de algumas comidas e o tanto de água que pude pegar as pressas em minha casa. Esperava que fosse suficiente para mim e para Young até o fim da caminhada.

Abri a bolsa e tirei o mapa de dentro, abrindo-o e observando, tentando me localizar. Vi o ponto que indicava onde eu estava, que era o campo gramado seguido da floresta, então espremi os olhos e observei a floresta a minha frente, logo identificando pra onde deveria seguir. Peguei o berço móvel e dei uma última olhada em Young, vendo-o de olhos fechados e ressonando calmamente antes de começar a caminhar por entre a neblina, tomando cuidado com a grama escorregadia.

Entrando na floresta, observei como os troncos das árvores eram grossos, um tipo diferente de árvore, onde até em suas raízes espalhadas pelo chão cresciam folhas. Era tudo extremamente verde, um verde escuro e fechado, e enquanto olhava para cima, por entre as folhas e galhos, conseguia ver raios de luz perpassar por entre elas, iluminando a floresta o suficiente para que eu conseguisse passar pelas raízes sem tropeçar nas mesmas.

Me deparava com pedras grandes e arredondadas, vastamente preenchidas de um tipo diferente de grama, um lodo seco e brilhante. O som da floresta era relaxante, o vento assobiava pelos meus ouvidos enquanto eu ouvia diversos tipos de barulhos, observava borboletas voando pela minha cabeça, alguns poucos pássaros piando por entre os galhos das árvores, várias pétalas de dente-de-leão voando quando o vento batia um pouco mais forte, assim como alguns grãos de poeira que pairavam sobre o ar como um manto brilhante.

Parecia mágico. Era um lugar ao qual nunca tive acesso antes, nem nas memórias que recebi. Me atentei a pensar quantas coisas haviam sido tomadas de nós e por quanto tempo.

Eu já conseguia ver o final da floresta, final esse que dava para uma clareira ao pé de um morro gramado não tão íngreme. Andei devagar até o topo e pude ver: a árvore no topo. Era uma única árvore, tão folheada quanto as árvores da floresta ao qual eu tinha passado minutos antes, mas essa árvore era diferente, ela parecia trazer uma energia diferente.

Parecia ser a única visão de vida de verdade que eu já pude acessar enquanto estava na sociedade, quando eu perdia alguns minutos encarando essa árvore ao longe quando estava na sala do senhor Bonhwa, árvore essa que era muito maior do que eu achava que era.

Ela transmitia vida, esperança, recomeço.

Observei lá de cima a sociedade, agora tão pequena e inofensiva, suspendida em uma montanha calculada, com suas extremidades retas. Parecia ter sido esculpida para sustentar aquelas vidas regradas.

Me senti triste, triste por saber que pessoas que eu amava ainda viviam ali, presos, alguns esperando por uma resposta minha, algum sinal de que estou bem, algum retorno; outros, me culpando por ser tão estúpido. Independente dos pensamentos, eu ajudaria a todos, eu precisava ajudar.

– – –

[narration on]

A cabeça de Jimin pesava e seus olhos doíam.

Tentava assimilar tudo o que havia acontecido. Ele havia ajudado Jungkook a levar Young para algum lugar, lugar esse que era um mistério. Estava com medo, medo de que os dois pudessem estar em perigo, medo dos dois não estarem bem. Confiava em Jungkook de olhos fechados, mas pedia em pensamentos para que ele estivesse seguro.

Sentou-se no chão frio cimentado, olhando ao redor. Estava em uma sala grande e gelada, em uma das paredes havia uma porta aparentemente trancada e nada mais. Conseguiu então perceber que estava preso em um tipo de quadrado com grades de metal fincadas no chão, impossibilitando que Jimin pudesse ao menos dar quatro passos de onde estava sentado.

Seu coração se partiu e seus olhos encheram de lágrimas ao lembrar do que havia acontecido. Ele conseguiu despistar os guardas no Centro Maternal na tentativa de fazer Jungkook sair de lá a salvo, esperava que ele tivesse conseguido. Jimin correu por diversas salas no Centro, mas não por muito tempo, pois eles haviam o alcançado e aplicaram algum tipo de líquido em seu pescoço utilizando uma seringa, após isso, Jimin não lembrava mais de nada, apenas de acordar naquela jaula fria.

– Vejo que já acordou. – ouviu uma voz ao seu lado, o assustando.

– Senhor Bonhwa? – sussurrou e observou as condições do homem ali. Ele também estava preso em uma outra cela, sentado em um banco de metal acoplado na parede. Estava cabisbaixo e respirava calmamente. – O que faz aqui?

– Eles me prenderam também, Jimin, alegando que influenciei Jungkook a fazer o que fez. – o mais velho sorriu friamente e olhou para Jimin. – Mas sabe, eu influenciei sim, porém ao contrário do que pensam, influenciei de maneira boa, para que ele agisse da maneira certa.

Jimin suspirou, não entendendo o rumo daquela conversa.

– E onde Jungkook está agora? – o mais novo perguntou frágil, não saber do paradeiro dele o sufocava.

– Eu não sei. – pronunciou Bonhwa, baixo.

– Mas ele está bem, não está?

– Espero que sim. – respondeu, sorrindo reconfortante.

Ficaram em silêncio por um tempo, apenas ouvindo o zumbido da falta de barulho do lugar. Jimin tentou ouvir algo que vinha do lado de fora, mas não vinha nada.

Parecia que tudo estava morto.

– Senhor Bonhwa, – chamou, baixo. – o que exatamente o Jungkook iria fazer? O que o senhor disse para ele fazer?

– Eu não disse para ele fazer nada, ele quem se ofereceu para fazer.

– Como assim?

Bonhwa suspirou e olhou para Jimin, que o olhava curioso.

– O Jungkook teve acesso a coisas que ninguém aqui dentro da sociedade sabe além de mim e da líder Sook, nem os superiores sabem muito bem sobre as coisas, eles apenas obedecem ordens, assim como todos os viventes desse lugar. O Jungkook recebeu memórias do mundo antigo e isso o fez perceber diversas coisas, incluindo as mentiras que essa sociedade prega. Vocês são reprimidos, Jimin, privados de tantas coisas, e o Jungkook não queria que vocês se mantessem assim, por isso decidiu fazer o que fez.

– E o que exatamente ele fez? – perguntou aflito, tinha medo da resposta.

– Ele desceu a colina e foi em busca da verdade.

Jimin arregalou os olhos, estático. Seus lábios se abriram e se fecharam várias vezes sem saber o que dizer.

O Jungkook fez o que?

– E-ele desceu a colina?

– Precisamente.

– E o senhor deixou ele fazer uma loucura dessas?

– Ele que quis fazer, Jimin, terminar o trabalho que eu não tive coragem de terminar. – senhor Bonhwa pronunciou, numa tentativa de acalmar Jimin, o garoto parecia gostar tanto de Jungkook, sua preocupação era palpável. – Ele está bem, ok? Não se preocupe.

– Como o senhor sabe?

– Porque... – o mais velho exitou por um momento, suspirando. – Porque eu sinto a presença dele.

– Sente a presença dele? Como isso é possível?

– A medida que fui repassando as memórias para ele, uma conexão entre nós foi formada, então eu consigo sentir a presença dele, consigo saber que ele está bem. Não consigo explicar, Jimin, eu apenas sei.

Jimin se calou após aquilo, tentava processar todas as informações, mas sua mente estava muito embaralhada, parecia demais para si.

Um silêncio foi instalado novamente, um silêncio incômodo, porque contrastava com a explosão de gritos que ecoava pela mente de Jimin na falha tentativa de encontrar respostas. Só queria que tudo aquilo acabasse e que Jungkook voltasse com Young, os dois seguros.

– Eu sinto muito que esteja aqui, Jimin. – o mais velho sussurrou. – Sinto muito por isso tudo, parte disso é minha culpa, eu sei, mas o Jungkook tinha tanta sede de mudanças que eu não pude segura-lo, precisava deixa-lo ir. Essa é a missão dele.

– Isso é demais para eu entender, mas entendo. Eu só quero que ele volte são e salvo junto do Young. E-eu... – suspirou, não sabia o que sentia, era uma pressão enorme em seu peito, uma vontade gigantesca de fechar os olhos e dormir para sempre. – Eu só quero que tudo isso acabe.

– Eu também quero, mas tenho medo de não acabar nada bem, principalmente porque...

Bonhwa parou sua fala se repreendendo, captando a atenção de Jimin.

– Por que o que?

– Você ajudou o Jungkook a fugir, isso pode ser considerado traição a sociedade. Se o Jungkook estivesse aqui, ele sofreria o mesmo.

– E o que eu vou sofrer?

O mais velho suspirou incontáveis vezes antes de pronunciar:

– Eles vão matar você.

A vista de Jimin escureceu e sua cabeça começou a rodar. Precisou fechar os olhos e encostar na parede atrás de si, ainda sentado. Não sentia o chão abaixo de si e seu ouvido criou um zumbido ensurdecedor.

Ele não poderia acreditar.

Iriam matá-lo?

Como isso é possível? Como eles teriam coragem? E tudo o que ele tem na sociedade? E seus amigos, familiares e conhecidos? O que pensariam disso?

Jimin estava atordoado.

– Você está bem? – o mais velho perguntou, chegando em uma extremidade da grade para tentar ficar mais perto de Jimin. – Jimin?

– E-eles vão me matar? – Jimin pronunciou baixo, ainda estava tonto e não conseguia focalizar a visão. – Como isso é possível?

– Eles utilizarão uma injeção que desligará você aos poucos. Eles farão uma cerimônia com os superiores e a injeção será indolor. Farão de uma forma que sua morte seja honrada, mas ninguém acredita mais nisso, eles só querem apagar evidências de qualquer coisa que saia do controle deles.

– Isso quer dizer que eles também matarão o senhor?

– A mim não, eles não podem, eu faço parte do conselho, eles não podem me apagar, mas podem apagar você e qualquer memória sua que tenha aqui nessa sociedade. Seus pais não lembrarão que você já existiu, seus amigos também não, e muito menos conhecidos.

– Isso é frio, senhor Bonhwa, é maldoso. Eles nos descartam como se nunca tivéssemos existido, é isso?

Bonhwa encarou Jimin antes de concordar levemente, olhando para outro lugar. Aquilo o machucava profundamente, já vira tantas vezes aquilo acontecendo, e todas as vezes doía em demasiado. Sofria por não poder fazer nada a respeito para parar com aquilo tudo, e naquele momento, a única salvação que tinham era Jungkook, e ele queria muito que o garoto estivesse indo bem.

Ele precisava estar bem. Precisava chegar no final, e rápido, antes que seja tarde.

[narration off]

– – –

Minhas pernas doíam e o cansaço estava me atingindo em cheio, mas eu não poderia desistir, mesmo embaixo de um sol extremamente quente enquanto areia fervente queimava a sola das minhas botas.

Young ainda dormia e eu me perguntava como ele não estava sentindo aquela sensação quente, mas então presumi que aquele berço móvel tivesse um controlador térmico.

Aquilo parecia um deserto. Olhar para os lados e só ver areia era quase desesperador, mas me mantive calmo. Não sabia por quanto tempo estava andando, mas sabia que era por tempo suficiente para me levar a exaustão. Eu só queria encontrar o oásis daquele mar de devastação.

Ao longe  eu conseguia ver três rochedos triangulares, então apertei o passo por mais algumas horas até chegar perto o suficiente daquelas pedras e perceber que não eram pedras triangulares e sim pedras pontiagudas na diagonal, formando um triângulo.

Eram pedras gigantescas e parecia que iriam cair a qualquer momento, mas eu sabia que não aconteceria. Seja lá quem as colocou ali, fez um trabalho muito bem feito.

Passei por essas pedras e caminhei um pouco mais. Bebi os últimos litros de uma das garrafas de água que eu havia trazido, pensando em economizar o máximo possível de alimentos, pois eu não sabia quando terminaria aquilo tudo.

O sol já estava se pondo me revelando o tempo que eu estava fora da sociedade. Quase 24 horas sem ter meus pés lá e só aquele fato já me dava uma sensação de liberdade absurda, era gratificante.

Eu já havia passado a um bom tempo pelas pedras triangulares quando ouvi um barulho ao longe, parecia de algo voando. Tentei observar melhor e vi um avião da Companhia de Pilotagem chegar perto. Comecei a andar mais rápido, eu sabia que eles tinham vindo para me buscar, mas eu não deixaria isso acontecer.

"Jungkook."

Ouvi uma voz em minha cabeça, como se alguém estivesse ao meu lado falando comigo, mas eu olhava para os lados e não havia ninguém, apenas aquele avião chegando extremamente perto.

"Jungkook, você precisa voltar."

– Taehyung? – olhei para o avião, ele flutuava por cima da minha cabeça. – Vocês não tem permissão de sobrevoar depois das pedras triangulares. O que faz aqui?

"A líder Sook me autorizou ultrapassar as pedras, ela quer que você volte e resolva tudo pacificamente."

– Claro que quer. – ri sarcasticamente. – Você não percebe? Ela vai me matar e fazer todos vocês esquecerem que alguma vez já existi.

"Jungkook, olha o que você está fazendo, está cometendo um erro. Está levando pessoas inocentes para a forca por causa dessa sua ideia maluca de chegar em um lugar que nem existe."

Refleti sobre aquilo.

– O que quer dizer com levar pessoas inocentes para a forca? - ouve um silêncio sugestivo, me irritando profundamente. – Responda, Taehyung!

"O Jimin ajudou você a fugir com o Young, e por isso ele foi condenado. Irão matá-lo, Jungkook."

Eu não podia acreditar.

O quão baixo eles são de fazer uma atrocidade dessas com alguém inocente?

Se quisessem punir alguém, que punissem a mim, fizessem todos se esquecerem da minha existência, mas matar Jimin é descabido, é baixo, é negligente.

"Você causou isso, Jungkook, então volte para consertar."

– Você não entende, Tae? Se eu voltar, eles vão matar não só Jimin como a mim também. Eu preciso continuar, preciso salvar o Jimin de outra maneira. – uma lágrima se formou em um dos meus olhos. Pensar em não ter mais Jimin doía tanto. Ele não tinha culpa de nada daquilo, ele não merecia. – Eu não vou voltar, Tae. Vou continuar minha caminhada e vou salvar todos vocês.

"Jungkook, pense bem, se você não voltar por bem, terei que te levar a força."

Olhei espantado para o avião.

– Você não pensa no Jimin? Ele vai morrer se eu não finalizar essa caminhada. Se eu voltar, nada iria adiantar, nós vamos ser mortos atoa, não consegue perceber? Tae, nós somos amigos, você deveria me apoiar assim como o Jimin apoiou. Ele não foi manipulado por essas regras estúpidas assim como você foi.

"E isso o levou a cerimônia de desligamento geral."

– Mas eu posso salvá-lo se me deixar continuar, posso salvar todos vocês. Confia em mim, Tae, por favor, confia. – supliquei, estendendo meus joelhos ao chão e fechando os olhos, despejando todas as lágrimas que estavam presas. – Por favor.

Houve um silêncio por minutos. Eu ainda estava ajoelhado quando o avião fez um barulho. Na parte baixa dele, havia um circulo cor de chumbo, as luzes em volta desse círculo piscaram e eu comecei a levitar. Era um imã. Fui levado para cima e grudei ali, começando a ver o avião se movimentar.

O berço de Young havia grudado naquele local também e observei ele começar a acordar, choroso.

– Não, não, não. – eu gritava, tentando me soltar em vão. – Tae, por favor, não faz isso, não me leve de volta.

Olhando para frente, percebi que estava me aproximando de um campo mais gramado, mas não parecia em nada do campo no pé da colina, na verdade, parecia uma ribanceira. O lago ao qual a senhora Lim havia colocado no mapa na verdade era uma cachoeira alta, e a partir dali, se formava um grande rio.

O avião parou no alto dessa cachoeira. Olhei para baixo e vi a água correndo rapidamente.

"Faça o que é certo, Kook."

Ouvi a voz do Taehyung antes que ele soltasse a Young e a mim cachoeira abaixo.

[narration on]

– Espero que saiba o que está fazendo, amigo. – Taehyung sussurrou em frente ao computador de comando do avião. Nenhum dos pilotos entravam nos aviões, eles controlavam tudo no centro de comando da Companhia.

– Piloto Taehyung? – ouviu ser chamado e olhou para trás, vendo líder Sook o observando. – Como está indo com as buscas?

– Eu o encontrei, e como suspeitamos, ele não aceitou ir. Estávamos perto da ribanceira. Tentei convencê-lo a voltar, mas ele não ouviu, então pulou na água.

Líder Sook analisava a situação, parecia ouvir atentamente tudo e pensar em conclusões para aquilo.

– Há alguma porcentagem dele sobreviver a queda? – ela perguntou.

– A cachoeira é bem alta, a água corre em abundância e bem forte, existem pedras no final da queda, então presumo que não há como ele sobreviver. – Taehyung tentava convencê-la.

– Ótimo. – a mesma sorriu de modo aliviado. – Bom trabalho, piloto.

Saiu da sala de comando em passos leves, deixando Taehyung completamente embasbacado para trás.

Então era isso? Jungkook aparentemente se joga de uma cachoeira sem qualquer chance de sobrevivência e ela acha isso algo ótimo?

A cabeça de Taehyung foi a mil.

xxx

olá (:

primeiramente, quero pedir desculpas por ter ficado tanto tempo sem atualizar. eu falei sobre isso aqui no wattpad, mas vou falar de novo. minha faculdade começou a algumas semanas, e como curso filosofia, o que mais faço é ler e escrever, logo, é massante fazer isso o tempo todo, me enjoa, além de gastar grande parte do meu dia fazendo isso. quem me acompanha desde minuit à paris, sabe que eu sempre costumo escrever a fic inteira em off pra depois postar, mas isso não é 100% verdade, já que eu escrevo sim grande parte dos capítulos, mas não tudo, porque fico muito ansiosa pra postar logo. mas, como qualquer pessoa que cria conteúdos, eu tenho esses picos de criatividade ao mesmo tempo que tenho dias em que minha cabeça não consegue formular uma frase sequer. 

eu espero que entendam o meu lado e se mantenham firmes, a fic ta bem no finalzinho, fazer essa reta conclusiva ta sendo extremamente difícil porque os detalhes fazem muita diferença, é um período importante pro plot, então não pode ser escrito de qualquer jeito.

mas explicações a parte, o que acharam do capítulo?

jungkook não morreu ufa, em compensação o jimin está condenado k podem me xingar.

existe algo dentro dessa fic que é um spoiler da minha próxima oneshot (sim, eu estou criando uma oneshot – talvez threeshot), então fiquem ligados que eu to vindo com uma coisinha bem legal e gostosa pra vocês ((((:

então é isso. pretendo não demorar tanto pra atualizar, mas se caso demorar, vocês já sabem o motivo. qualquer coisa me chamem no twitter, ta lá na bio.

beijos *:

lola.

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