xii. r o m e o & j u l i e t
"i thank you, jimin."
ooo
– Você leu tudo?
– Cada palavra.
Estávamos sentados em volta da mesma mesa redonda, senhor Bonhwa com a mesma xícara posta na mesa e eu com a mesma curiosidade de sempre.
Eu mantinha o livro que o mais velho havia me emprestado em mãos. "Romeu e Julieta" se destacava em linhas douradas e robustas na capa escarlate opaca, me fazendo apreciá-lo muitas vezes.
– E o que entendeu?
– Sinceramente? Eu fiquei muito confuso. – ditei, colocando o livro sobre a mesa e me encostando na poltrona, organizando as palavras em minha mente. – O livro inteiro narra sobre um tal de amor que move Romeu e Julieta, e isso traz coisas ruins para os dois. Mas afinal, o que é amor?
– Essa é uma das perguntas mais difíceis que eu vou responder. – senhor Bonhwa disse, se ajeitando na poltrona e limpando a garganta. – O amor é o sentimento mais forte e mais transformador que já existiu. Ele pode fazer pessoas mudarem, pode salvá-las, pode vencer qualquer coisa e fazer o indivíduo ficar bem consigo próprio, com o próximo e com o mundo.
Ouvir tudo aquilo fez meu corpo se arrepiar e meu coração bater forte, rápido, descompassado. Pensar "amor" me remetia a sensações pouco explicáveis porém intensas. Era definitivamente sensações muito boas, e pensando nisso, uma dúvida fincou em minha mente.
– Mas senhor Bonhwa, o amor não é o que move Romeu e Julieta?
– Precisamente.
– Então por que ele levou os dois a algo ruim?
– Porque o amor também traz coisas ruins. Dependendo da situação, quando você não é correspondido ou quando seu amor é proibido, igual no caso de Romeu e Julieta, isso tudo faz do amor algo ruim. Mas não, ele não é ruim, apenas as circunstâncias em que ele se revela que mostram se ele acaba sendo mal visto ou não.
Eu ainda estava deveras confuso e encabulado. Como uma mesma coisa pode oscilar entre o bom e o ruim?
– Mas eu não entendo. Por que Romeu decidiu morrer após achar que Julieta estava morta? E por que Julieta fez o mesmo quando viu Romeu morto?
– Porque eles preferiram a morte à ter que viver sem o amor de suas vidas.
Aquilo me tocou de uma forma arrebatadora. O amor parecia tão importante que duas pessoas preferiram algo extremamente ruim a ter que viver sem um ao outro. E foi assim que percebi o quanto o amor parece ser tão especial, como ele pode construir e destruir as pessoas, como ele pode trazer algo bom e algo ruim, como ele é capaz de formar e transformar.
Embora Romeu e Julieta tenham tido um trágico fim, suas palavras durante o livro me tocaram. Mesmo o amor os levando a algo ruim do final, durante o livro ele parecia algo mágico, especial. Romeu arriscava a sua vida apenas para ver a sua amada, e ao pé da sacada de Julieta, ele recitava seu amor tão apaixonadamente, e era correspondido da mesma forma por ela, que adiou seu casamento e fingiu estar morta apenas por amor à Romeu.
Enquanto lia o livro, eu não pude deixar de pensar em Jimin. As palavras de afeto ditas por Romeu e Julieta faziam meu coração acelerar por saber que eu sentia o mesmo por Jimin, me identificar com aqueles versos foi de extrema confusão pois, até então, eu não entendia o que era aquele tal amor que era tão visado na história do livro.
E com um estalo, uma súbita dúvida passou a me corroer, me deixando inquieto.
– O que houve? – senhor Bonhwa perguntou após um tempo.
– Não é nada.
– Como nada? Anda garoto, desembucha.
– Não é nada, senhor Bonhwa, é sério.
– Não me faça ler sua mente, Jungkook. – ameaçou.
Suspirei alto e respirei fundo, pensando de que maneira eu poderia explicar aquilo.
– O senhor acha... Acha que... – suspirei novamente. – Acha que eu poderia estar amando o Jimin?
Senhor Bonhwa me encarou por longos segundos, me deixando completamente nervoso. Senti minhas mãos ficarem úmidas e geladas, causando inquietude.
– Você acha que o ama? – o mais velho pronunciou baixo.
– Eu não sei. – meus olhos caíram para minhas mãos em cima da mesa. Meus dedos entrelaçados estavam esbranquiçados pela força que eu pressionava as mesmas, tamanho nervoso que eu sentia. – É que enquanto eu lia o livro, tive a impressão de estar me identificando com as palavras apaixonadas de Romeu para Julieta e virce e versa. E quando pensava nisso, Jimin vinha instantaneamente na minha cabeça e não saia mais. Eu só estou confuso.
– Você vai encontrar a resposta que procura, Jungkook, só precisa ter paciência. Você sabe como existem coisas delicadas, e o amor é uma delas. Você pode sentir amor pelos seus parentes e amigos, porque ele é acompanhado do afeto e acolhimento, mas quando se trata de amor não fraternal, as coisas passam a ser de extrema delicadeza, e só com o tempo você descobre o que de fato está acontecendo.
Levantei o olhar para o mais velho que me encarava de maneira calma, paciente. Assenti com a cabeça e sorri minimamente, recebendo outro sorriso de volta.
– – –
Diante do breu do meu quarto, minha mente não parava de desenhar no teto imagens de Romeu e Julieta em seus momentos consagrados. O amor – que agora eu sabia perfeitamente o que era – exalava feito perfume natural em um campo aberto.
Eu entendia. Esse tipo de história é como as gotículas grossas que caem sobre as pedras em volta da cachoeira. Não importa se exista uma abundância de água caindo constantemente de um local para o outro, em uma única direção, parte dessa água sempre desviará e baterá em outras pedras, as deixando molhadas.
Não importa se Romeu e Julieta viveram sua própria história, ela vai perpetuar e alcançar diversas pessoas.
A cada passo que eu dava na minha própria reflexão, uma luz se iluminava e eu conseguia entender mais sobre o que era tudo aquilo. A cada passo que eu dava dentro da minha caverna escura de ignorância, um feixe de luz clareava e mostrava o caminho para o conhecimento pleno.
E dentre todas essas luzes, nenhuma era tão forte quanto a do garoto de cabelos vermelhos que, de repente, entrou sutilmente em meu quarto, tomando toda a minha atenção.
Ele fechou a porta e, ainda de costas para mim, apoiou sua testa na mesma e suspirou fundo, percebi pelas suas costas se movendo lentamente de acordo com sua respiração.
Passado alguns segundos com ele imóvel, franzi o cenho e me sentei na cama, preocupado.
– Jimin? – o chamei, ouvindo um suspiro alto do mesmo e vendo ele lentamente se virar de olhos fechados e semblante pesado. – O que aconteceu?
– Posso ficar aqui com você... Por enquanto? – ele perguntou baixo, me fitando.
– Claro. Vem cá. – observei Jimin se aproximar de uma maneira um pouco afoita, se jogando do meu lado e me abraçando forte, tão forte que me fez cair de costas na cama e trazê-lo comigo. Ele parecia tão triste, tão amargurado. – Ei, calma, está tudo bem.
Jimin se aconchegou em cima do meu corpo e direcionou seu rosto para minha clavícula, apertando seus braços em meu tronco, um em minha cintura e o outro em meu ombro. O abracei forte, apertado, tentando assegurá-lo de que eu estava ali com ele e que não sairia. Direcionei meu rosto para seu cabelo, passando o nariz pelos seus fios enquanto estendia meus dedos pelas suas costas, tentando acalmá-lo, este que respirava fundo e soluçava um pouco.
– Quer me contar o que houve? – sussurrei devagar, tentando não assustar Jimin, muito menos afastá-lo.
– O Young. – sussurrou. – Ele não tem estado bem, não está se desenvolvendo. Teremos que levá-lo de volta para o Centro e fazer exames.
Ele apertou seus braços, me fazendo instintivamente abraça-lo mais forte ainda.
– Eu tenho... Medo. – Jimin levantou seu rosto para me encarar. Observei seus olhos brilhantes de lágrimas, seu nariz e bochechas levemente rosados enquanto o mesmo fungava baixinho. – Tenho medo de não poder salvá-lo.
Olhei no fundo dos seus olhos e percebi: Jimin estava humanamente completo. Sua compaixão, empatia e amor pelo próximo eram sentidos como se eu estivesse tocando neles. Da mesma maneira que também sentia o medo, a angústia e o sentimento de insuficiência tão palpáveis quanto.
Levei uma das minhas mãos para sua bochecha e fiz carinho ali, com o polegar. Jimin fechou os olhos e suspirou.
– Você me acalma tão rápido... Por isso vim aqui. – o mesmo pronunciou mais para si mesmo do que para mim, pois seu tom de voz foi quase nulo.
Arrastei meus dedos para seu queixo e puxei seu rosto, selando nossos lábios que já estavam terrivelmente perto. Mantive minha boca colada na sua por um momento, até descolá-las e encostar a testa na dele, voltando ao carinho em sua bochecha.
– Vai dar tudo certo, ele vai se sair bem dessa, ok? Ele é uma criança muito, muito forte, aguentou até aqui, nós ainda veremos ele bem, eu prometo.
Senti Jimin assentir e se lançar aos meus lábios novamente em um selinho mais demorado. Seus lábios se abriram, puxando o meu inferior com delicadeza e lentidão, me fazendo suspirar, mordendo o lábio de Jimin um pouco afoito e assim, aprofundamos o beijo.
Sua língua fazia um trabalho perfeito de envolver a minha de uma maneira surreal. E não bastou nem um segundo para que minha mente trouxesse a tona à memória.
Aquela memória.
Sexo.
Meus pelos se arrepiaram e meus poros se dilataram quando minha mente captou momentos daquela memória que gritavam para serem perpetuados, representados, encenados.
E assim como as mãos de Jimin subiram para meu pescoço, as minhas se estenderam pelas suas costas, meus dedos pressionando cada local de pele, sentindo Jimin mexer seus pés e entrelaçar suas pernas nas minhas, inquietas.
Seus dedos se enlaçaram em meus cabelos quando me sentei na cama, levando o corpo de Jimin comigo. Suas pernas dobradas ao lado das minhas e seu peitoral coberto colado ao meu. Desci meus lábios por seu queixo e mandíbula, levando-os até o pescoço, onde repuxei sua pele com meus dentes, dando um beijo no local.
Eu entendia o que acontecia conosco quando estávamos dessa maneira, eu sabia que o instinto humano de Jimin ligava instantaneamente quando tínhamos momentos íntimos, toques consideráveis. Porém, eu me assustei ao sentir Jimin remexendo seu quadril em cima do meu, de uma maneira rítmica, tentando friccionar nossas partes. Levei minhas mãos rapidamente ao seu quadril, apertando-o e ajudando-o a se movimentar, enquanto meus lábios e língua faziam o trabalho de provar a pele tão aveludada do pescoço dele.
Após um aperto em sua cintura, percebi Jimin inclinar sua cabeça para trás e sua boca abrir, mas nenhum som saiu, o que me deixou frustrado e ansioso para ouvi-lo. Direcionei minhas mãos até suas nádegas e apertei, finalmente podendo ouvir o gemido entrecortado do mesmo. Sorri com tal feito e mordi sua orelha.
– Eu gosto tanto desse som. – sussurrei em seu ouvido, vendo sua pele se arrepiar e seus dedos se apertarem em meu cabelo. Suas mãos quentes desceram pelos meus ombros, passando pelo meu peitoral e descendo até chegar à barra da minha blusa, ao qual foi levantada enquanto as mesmas se direcionavam ao meu abdômen, apertando a ponta de seus dedos, fincando suas curtas unhas em minha pele.
– Então me faça soltá-lo mais. – o sussurro de Jimin me desestabilizou completamente, tão inesperado que me fez soltar um gemido de satisfação, buscando a barra de sua blusa e levantando-a, deixando o mesmo fazer a mesma coisa em mim.
Agarrei sua cintura e o puxei para mais perto, atacando seus lábios de forma rápida e precisa. O quadril de Jimin voltou a se movimentar um pouco mais forte e ritmado, me fazendo ter lapsos de insanidade. Eu já sentia meu corpo totalmente acordado, isso incluía minhas partes baixas, que eu sentia endurecer embaixo das reboladas precisas do menor.
A significância dos atos de Jimin eram entendidos quando feitos sobre mim. Apenas os seus suspiros e murmúrios faziam toda a minha pele queimar, quase se desprender de meus músculos, e estes, por sua vez, se desprenderem dos meus ossos.
Era real, intenso e vívido. A forma como Jimin me beijava afoito e molhado só aumentava minhas expectativas e desejos, este último se lançando em minha cabeça mesmo sem eu nunca sequer ter cogitado tê-los dentro de mim.
Ele impulsionou seu corpo para frente, lançando o meu para trás, me fazendo deitar na cama novamente. Seu quadril se movimentando me dava à sensação ampla e clara do seu estado tão caótico quanto o meu. O volume considerável em ambos era visível, e eu queria explicar para Jimin o que estava acontecendo, mas parecia que ele não queria explicação.
Ele já entendia tudo. Seu corpo entendia tudo.
Seus lábios molhados deixaram os meus e seguiram por meu maxilar, sendo mordido e lambido, logo depois para o meu pescoço que era sugado com tanta avidez e precisão. Minha clavícula e peitoral eram mordidos e beijados, tudo extremamente preciso, mas delicado, de uma maneira que me fez querer fechar os olhos para apreciar, porém eu me neguei isso, não podia perder Jimin descendo seu tronco até as minhas pernas enquanto me olhava indecifravelmente atraente.
Porque era isso que Jimin era, extremamente sexy.
Seus dedos passaram pela pele de meu abdômen até chegar ao cós da minha calça, serpenteando-os pelo tecido. Jimin distribuía leves beijos pelo meu quadril e abaixo do umbigo, me fazendo respirar fundo, sentindo arrepios gelarem as pontas dos meus dedos e esquentarem o resto do corpo.
Eu sabia o que ele faria, e meu coração acelerou em expectativa.
Seus olhos se direcionaram aos meus enquanto descia minha calça de uma maneira torturantemente devagar. Eu estava suando de emoção, tão dependente do toque de Jimin que meus dedos dos pés se remexiam de ansiedade. Eu queria saber se ele realmente sabia o que estava fazendo, mas seus olhos me deixavam sem fala, e com muito esforço consegui sussurrar algo.
– Jimin, você sabe o que est... – fui calado quando Jimin inclinou seus lábios e beijou a ponta do meu membro. Minha boca se entreabriu na hora, soltando um suspiro forte e quente.
– Eu sei o que estou fazendo, Jungkook. Não se preocupe. – Jimin passou seus dedos em minha bochecha, levando seu polegar aos meus lábios e o pressionando ali, fazendo a ponta dele entrar em contato com o interior da minha boca.
Seus lábios se inclinaram novamente, dando outro beijo sutil na ponta do meu membro, sendo levado até a base do mesmo e, com a língua para fora, Jimin traçou uma linha molhada por toda a minha extensão, me fazendo fechar os olhos e abrir os lábios, em um gemido mudo. Senti seus lábios sugarem a ponta do meu membro e depois algo pegar em sua base. Abri os olhos e observei Jimin começar e me estimular com sua mão, tão lentamente que chegava a ser agonizante.
Seu rosto abaixou e sua boca foi de encontro aos meus testículos, sugando cada um deles de maneira afoita, e foi quando eu soltei o meu primeiro gemido alto o suficiente que senti Jimin sorrir e chupar novamente perto do perímeo, antes de direcionar seus lábios ao meu membro e introduzi-lo dentro de sua boca.
Os lábios tão cheinhos e o interior de sua boca pareciam me abrigar tão bem que eu me sentia leve, incrivelmente leve. Seus murmúrios enquanto me chupava só me mostrava o quanto Jimin estava apreciando aquilo, aquele contato. Seu polegar continuava entre os meus lábios, e em uma forma de aliviar toda a euforia do meu corpo, suguei-o para dentro, passando a chupá-lo da mesma forma que Jimin me chupava. Seus lábios trabalhavam com tanta precisão que me assustava pensar que era a nossa primeira vez em tudo aquilo.
Estava tão bom.
Tão gostoso.
A língua de Jimin trabalhava juntamente com seus lábios, que sugavam a ponta do meu membro enquanto o mesmo estava fora de sua boca, e sua língua circulava a pele que revestia o mesmo quando estava dentro dela. Eu nunca havia me sentido tão quente, tão fora de mim, tão descontrolado.
Tão duro.
Eu era uma bagunça de grunhidos e suor, que sentia escorrer em minha testa. Observar Jimin tão concentrado enquanto me dava um prazer excelente era surreal. Levei minhas mãos aos seus cabelos, dando um leve carinho ali, a fim de dizê-lo que ele estava fazendo aquilo muito bem. Sua mão que estava em meu rosto, junto com a outra que segurava meu membro foram até suas costas, se entrelaçando ali. Fiquei confuso por um tempo, até ver Jimin com a ponta do meu membro preso em seus lábios e seus olhos direcionados a mim. O encarei por segundos, até apertar meus dedos em seu cabelo e empurrar sua cabeça pra baixo, vendo Jimin me engolir quase inteiro. Meu quadril se locomoveu pra cima, passando a me movimentar para dentro e para fora da boca do menor, que suspirava de olhos fechados enquanto mantinha seus lábios pressionando meu membro já completamente ereto e incrivelmente duro, brilhante pela saliva do mesmo.
Eu senti meu corpo começar a esquentar e minhas coxas começarem a tremer, e por algum motivo, decidi parar o que estava fazendo, vendo Jimin me chupar uma última vez antes de morder um local da minha pélvis e se jogar em meus braços, abocanhando meus lábios de uma maneira desesperada. Minhas mãos abaixaram a parte de trás de sua calça, expondo suas nádegas enquanto eu as apertava quase furioso de tão excitado.
Trocamos a posição, me levando para cima do menor. Seus dedos apertando a pele com tanta avidez enquanto suas mãos passeavam pelos meus braços, minhas costas, meu tronco e cabelo, me sentindo de todas as maneiras possíveis. Eu sentia que aqueles toques eram tão importantes para Jimin do que qualquer outra coisa, que ele precisava me tocar, e precisava mais ainda que eu o tocasse.
Levei minha mão até uma de suas coxas, arrastando ela até a altura do meu quadril. Meus dedos pressionando a região fizeram Jimin suspender a outra perna, enlaçando as duas em minha cintura, fazendo meu membro descoberto ser pressionado no seu coberto. Ambos grunhimos com o contato, quando eu passei a movimentar meu quadril, arrastando nossos volumes um no outro da maneira mais agradável e gostosa que eu conseguia.
Os lábios de Jimin se desgrudaram dos meus e passaram para minha orelha, gemendo naquele local, levando choques fortes por todo o meu tronco, circulando por minhas pernas e acertando bem na minha pélvis, fazendo meu membro pulsar e meu quadril passar a se movimentar mais precisamente, insinuando estocadas grosseiras que faziam Jimin ver a insanidade em sua frente, pelo estado que o mesmo se encontrava. Eu via uma pequena mancha escura em sua calça branca, e logo minha mente iluminou "pré-gozo", que era o que provavelmente vazava do membro de Jimin e encharcava sua parte de baixo.
Observar o estado do avermelhado abaixo de mim escureceu minha mente. Senti minhas pupilas dilatarem e minhas mãos agarrarem o quadril de Jimin, virando o mesmo, fazendo seu rosto se pressionar no travesseiro. Abaixei o olhar e vi parte de sua bunda exposta, tão terrivelmente sensual que me causava calafrios. Beijei sua bochecha quando o mesmo virou seu rosto de lado, criando um caminho com meus lábios pelo seu pescoço e ombro, caminhando por toda a extensão de suas costas bonitas até chegar ao seu cóccix, onde repuxei a pele no local, vendo uma leve vermelhidão preencher minha visão.
– Uma marca para você lembrar de hoje. – sussurrei para Jimin, que suspirou e sorriu, enquanto eu abaixava calmamente suas calças.
– Eu lembrarei de hoje para sempre porque sua maior marca está na minha memória. – sussurrou inerte, quase inconsciente, mas tremendamente verdadeiro.
Sorri grande com sua fala e levei meus lábios até os seus, selando-os rapidamente antes de me ajoelhar novamente, entre as pernas dele. Fiquei hipnotizado por aquela parte tão perfeita do corpo de Jimin. Suas nádegas tão bonitas, em um tom tão incrível como o caramelo de seu rosto, sua carne em formato arredondado e chamativo me faziam salivar de desejos explodindo em forma de excitação. Levei minhas mãos as duas bandas, passando-as levemente por lá, vendo Jimin suspirar. Meus dedos apertaram sua pele em prontidão, vendo depois uma marca esbranquiçada de meus dedos em sua carne. Afastei suas nádegas uma da outra, me deparando com a entrada de Jimin, logo sentindo meu membro pulsar ao ponto de balançar, e novamente minha boca salivar.
Abaixei meu rosto, beijando a pele de sua bunda, para logo depois chupar e morder. Lambi a outra nádega, vendo Jimin remexer seu quadril levemente, ansioso. Separei um pouco mais suas nádegas, arrastando lentamente minha língua até sua entrada e, após chegar lá, pressionei meu músculo na mesma, chupando todo o local, vendo sua entrada se apertar e se soltar.
Olhei para cima e vi Jimin de olhos fechados, sua cabeça pressionada no travesseiro, seus lábios sendo mordidos e suas mãos apertando o colchão abaixo de si. Lambi lentamente sua entrada, ainda de olhos grudados em sua feição e vi sua boca se abrir em um gemido mudo, seus dedos se apertarem mais ainda no colchão, enrugando o lençol.
Acumulei uma generosa quantidade de saliva e depositei sobre a entrada de Jimin, vendo parte do líquido transparente escorrer por entre os testículos do menor pressionados no colchão. Relei meu indicador por sua entrada, tentando introduzi-lo de forma calma enquanto sugava a pele do local entre sua entrada e seus testículos, vendo Jimin começar a se contorcer e seus gemidos ficando cada vez mais alongados, manhosos. A ponta do meu indicador se introduziu na entrada de Jimin, fazendo-o arquear um pouco as costas. Sua entrada pressionando o mesmo, tentando expulsá-lo em vão, pois eu o afundei mais ainda para dentro, sentindo as paredes macias e quentes ocuparem muito bem meu dedo.
Mantive minha boca sugando seus testículos e períneo, depositando mais saliva e vendo-a brilhar sobre a pele clara de Jimin. Lubrifiquei um pouco mais a entrada do mesmo quando comecei a movimentar meu dedo, vendo Jimin levantar seus ombros e sustentar seu tronco pelos cotovelos. Sua cabeça jogada para trás me subentendia que ele estava se sentindo muito bem com tudo aquilo, o que fez meu pênis respingar um líquido transparente, algo semelhante ao que havia manchado a calça de Jimin.
Meu indicador trabalhava lentamente, indo e vindo, tudo para o conforto de Jimin. Arrisquei pressionar o médio em sua entrada, tentando introduzi-lo junto do indicador vendo Jimin tencionar as costas e apertar sua entrada.
– Está tudo bem? – perguntei, beijando de leve sua nádega, esperando por uma resposta que demorou um pouco.
– Está, só c-continua. – Jimin sussurrou quase sem voz. Franzi o cenho e suspendi meu corpo, colando meu peitoral em suas costas, dando um leve selar em sua orelha.
– Está tudo bem mesmo? Se quiser, nós paramos por aqui. – perguntei, encarando o rosto do menor abaixo de mim quando o mesmo abriu os olhos e me olhou.
– Está tudo bem, Jungkook, continue. – Jimin sorriu sutilmente para mim, não diminuindo minha preocupação.
– Eu não quero machucar você, Jimin. – fechei os olhos e apoiei minha testa na lateral de sua cabeça, sentindo ele pegar uma de minhas mãos e levar até os lábios, selando meus dedos.
– Você não está me machucando, é só uma sensação diferente, eu nunca senti isso antes, mas está muito, muito bom. – Jimin pronunciou lentamente e sussurrado, parecia ser algo sincero, o que relaxou meu coração. – Pode continuar, amor.
Levantei a cabeça e abri os olhos, vendo Jimin me encarar. Fiquei imerso em seus olhos por segundos, que pareciam horas, até eu sorrir verdadeiramente e selar meus lábios nos seus algumas vezes.
Amor.
Ele me chamou de amor.
– Promete que vai me avisar se eu te machucar?
– Prometo.
Dito isto, movimentei novamente meu indicador em sua entrada, vendo Jimin fechar os olhos lentamente e deitar sua cabeça no travesseiro. Colei meus lábios em seu ouvido e fiquei respirando ali.
– Desse jeito está bom? – sussurrei.
– E-está. – Jimin mais gemeu do que respondeu.
– Eu posso colocar outro dedo?
– Pode.
E assim, pressionei o médio pela segunda vez para introduzi-lo junto ao indicador, entrando lentamente enquanto Jimin arqueava as costas e colava mais ainda sua coluna em meu peitoral. Uma de suas nádegas raspava pelo meu membro já extremamente gotejante, ansioso por tomar o lugar de meus dedos que trabalhavam mais rapidamente por dentro do avermelhado.
Seus cabelos caindo sutilmente pelos olhos fechados, sua pele levemente brilhante pelo suor, seus lábios tão vermelhos quanto seus fios e suas bochechas em um tom rosado atraente fazia de Jimin um ser completamente irreal aos olhos das pessoas. Ele era divino, extraordinário, perfeito. Jimin não tinha defeitos.
Sua boca se abriu em um gemido levemente alto quando tentei introduzir o terceiro dedo, percebendo que o mesmo precisava de mais lubrificação. Beijei seu pescoço e refiz o caminho que havia feito a pouco tempo atrás, parando novamente por entre as suas nádegas, me deparando com a linda cena de sua entrada abrigando meu indicador e médio. Lambi de forma ávida sua entrada, ainda mantendo meus dedos lá dentro enquanto chupava e deixava o máximo possível de saliva no local. Tentei novamente introduzir o terceiro dedo, vendo Jimin abri um pouco mais as pernas e suspender uma, ficando levemente de lado, dando mais passagem e visão para suas partes pressionadas no colchão.
Após juntar o dedo anelar aos outros, passei a movimentá-los da forma que fazia antes, sem deixar de lamber e beijar a entrada de Jimin, eu sabia que era importante mantê-la bem lubrificada. O menor passou a gemer um pouco mais alto, mordendo uma das mãos para reter um gemido alto demais, nós ainda estávamos dentro da casa dos meus pais, todo cuidado era pouco.
Me surpreendi quando Jimin levou sua mão para os meus cabelos, pressionando meu rosto em sua bunda enquanto ainda trabalhava meus dedos, lábios e língua. E como eu estava incrivelmente realizado por fazê-lo tão bem, fazê-lo sentir todos os prazeres que seu corpo imaculado era capaz de produzir.
Seu quadril se locomoveu e o vi começar a rebolar sobre os meus dedos, seus gemidos ficando mais finos e estridentes, sua respiração completamente errada. Me vi obrigado a parar por perceber o que estava prestes a vir, tirando meus dedos dele e deixando uma trilha generosa de saliva pairando ali antes de suspender meu corpo, observando meu membro goticulando. Arrastei o pré-gozo por toda a extensão até por o mesmo entre as nádegas de Jimin, arrastando-o por entre elas.
Jimin mantinha seu quadril em movimento, acompanhando o ritmo da minha pélvis. Meus lábios serpentearam por seu pescoço, observando as gotículas de suor molhando o pé de seu cabelo, em sua nuca. Beijei o local enquanto mantinha a movimentação de meu quadril.
– Jung-jungkookie, não faz isso. – Jimin sussurrou lentamente e desengonçado, manhoso, enquanto mordia seus lábios.
– Isso o que?
– Me torturar as-ssim.
Ri de seu desespero e beijei sua bochecha.
– Desculpa amor, eu vou te fazer se sentir melhor.
– Só aceito sua desculpa se você fizer isso logo.
Sorri com sua resposta e posicionei meu pênis em sua entrada, logo introduzindo-o da maneira mais torturante possível de tão lenta, mas eu não poderia de maneira alguma machucar Jimin.
Eu nunca me perdoaria se fizesse isso.
Levei um tempo até me introduzir completamente, suspirando para me acalmar. O interior quente de Jimin e sua entrada se apertando em minha extensão não ajudava em nada no meu autocontrole, mas eu precisava.
Percebi Jimin movimentar seu quadril, rebolando, movimentando meu membro nas paredes de sua entrada. Levei uma das minhas mãos ao seu quadril para pará-lo.
– Jimin, você precisa se acostumar primeiro.
– Mas eu quero muito que você se mexa. Por favor, Jungkook, se mexe para mim. – Jimin implorava com a voz quase nula, mas levemente aguda, como uma súplica, enquanto rebolava sob mim, consequentemente meu membro sair um pouco e entrar novamente, me fazendo entrar no início da insanidade. – Por favor.
Tentei acalmar minha respiração, eu não poderia perder o controle, mesmo com Jimin rebolando daquele jeito, pedindo para que eu me mexesse. Daquele. Jeito.
– Se eu te machucar, você me fala.
– Sim, eu falo. Mas agora eu só quero que você me foda logo.
Me assustei instintivamente pela fala de Jimin, vendo o jeito promíscuo que ele pronunciou aquela palavra tão rude, mas tão sexy, do jeito mais bruto do sexy.
Apertei seu quadril com a mão que ainda estava lá e passei a me movimentar para frente e para trás, vendo Jimin relaxar os músculos e sorrir enquanto aumentava gradativamente a velocidade. Eu já não conseguia mais me controlar, aquela sensação estava indescritivelmente maravilhosa, surreal de tão boa. As peles se roçando, a bunda macia de Jimin abrigando minha pélvis e testículos enquanto meu membro entrava e saia cada vez mais fácil da entrada dele, que não parava um segundo sequer de se reter e se soltar, causando lamúrias de prazer seguido de gemidos entrecortados.
Abri mais as pernas de Jimin com as minhas, tendo acesso a uma parte mais funda de seu interior. Jimin empinava a bunda, recebendo tão bem todo o prazer que eu estava disposto a dá-lo.
Me ajoelhei na cama e o trouxe comigo, fazendo-o se sentar em minha coxas. Introduzi novamente meu membro em si, segurando seu quadril e impulsionando seu corpo para cima e para baixo. Suas pernas e quadril passaram a ter um ritmo próprio, sendo ditado pelo mesmo enquanto ele deitava a cabeça em meu ombro e eu revestia seu corpo com minhas mãos, massageando sua pele desde as coxas fartas até suas mãos, passando pelos ombros. Jimin deu um gemido consideravelmente alto quando minha mão chegou ao seu membro e o pegou, brincando com o polegar em seu topo, espalhando o pré-gozo em enorme quantidade pelo mesmo e levando até seu abdômen. Abracei sua cintura e passei a distribuir beijos e lambidas por seu pescoço enquanto o avermelhado mexia seu quadril afobadamente.
Agarrei o quadril de Jimin e o parei, logo pressionando o mesmo pra baixo, enviando meu membro para mais fundo de seu interior, vendo o mesmo abrir os lábios em um gemido mudo e suas coxas começarem a tremer.
– Ju-jung-jungkook...
– Achamos algo. – sussurrei em seu ouvido quando suspendi meu quadril, pressionando mais ainda o fundo de sua entrada, ouvindo o gemido fino de Jimin, quase como um miado. – É aqui?
– O-oh, sim, Jungkookie, bem a-ai. – sua fala eufórica, quase sem fôlego só me deu mais gás, me fazendo movimentar o quadril em movimentos circulares, brincando com a sanidade do menor.
– É assim que quer ser fodido? Fundo?
– S-sim, é as-sim.
Mantive meu quadril movimentando-se em todas as direções, estimulando o ponto no fundo de Jimin, vendo algumas lágrimas saírem dos olhos do mesmo.
Lágrimas?
Mas isso não remete a dor ou tristeza?
Parei meus movimentos e virei o rosto de Jimin para mim. Seus olhos não estavam vermelhos como os vi no dia em que nos desentendemos com Taehyung, mas ainda sim eu via lágrimas se formando nos mesmos e algumas poucas escorrendo por suas bochechas.
– Amor, eu pedi para você me falar se eu te machucasse. – meu semblante preocupado fez Jimin sorrir e beijar meus lábios, passando sua língua entre eles e mordendo o inferior enquanto seus braços sobrepuseram os meus em volta de sua cintura.
– Estou chorando de prazer, Jungkook. – Jimin pronunciou, me deixando atordoado.
Isso existia?
Chorar de prazer?
– Só continua, ok? Está tão gostoso. – o menor disse enquanto começava a movimentar o quadril. – Pode fazer isso? Pode continuar por mim? Pode?
Grunhi de prazer e beijei seus lábios fortemente, tomando seu pênis novamente em minha mão e bombeando enquanto nossas línguas trabalhavam dentro e fora de nossas bocas, tudo muito molhado e deliciosamente excitante.
Jimin soltava seus gemidos em minha boca, da mesma forma que eu soltava na sua, e nossas excitações eram descontadas nas mordidas de lábios e nas línguas se entrelaçando, quase em uma briga sanguinária e violenta.
Parei o quadril de Jimin e deitei na cama, chamando-o para sentar-se em meu colo. Meu membro foi posto novamente dentro de si enquanto Jimin mantinha suas mãos espalmadas em meu peitoral e seus movimentos se reiniciaram.
Os dedos do mesmo se estenderam por todo o meu tronco, acariciando minha pele enquanto eu apertava suas coxas. Uma das mãos de Jimin subiu até meu rosto em um carinho gentil em minha bochecha. Beijei seu polegar quando o mesmo passou pelo meu lábio inferior, vendo o mesmo sorrir enquanto se movimentava lentamente, torturantemente lento.
– Você é tão lindo. – Jimin confessou, passando seus dedos pelos meus fios, tirando-os dos meus olhos e revelando minhas sobrancelhas e testa. Sorri.
– Você é mais. – relatei, vendo o sorriso de Jimin se abrir mais, seus olhos quase sumindo.
– Nós dois somos lindos. Principalmente juntos.
Puxei o braço de Jimin para selarmos os lábios, antes do mesmo voltar a sua posição, dando atenção total ao seu quadril que passou a se mover mais rapidamente. Massageei as coxas de Jimin, sentindo os músculos trabalharem sob minhas mãos enquanto o mesmo subia e descia em meu membro com cada vez mais precisão. Me permiti fechar os olhos para sentir todas as correntes elétricas que transpassavam pelo meu corpo naquele momento, em como cada fibra do meu corpo, cada célula, cada tecido de pele parecia gritar e corresponder ao calor que emanava do corpo de Jimin, da presença dele, do cheiro dele misturado ao meu, fazendo um perfume único e viciante. O perfume da nossa união.
Ouvi um gemido um pouco mais alto de Jimin e abri meus olhos, vendo o mesmo com a cabeça para trás enquanto sua mão se esgueirava pelo meu pescoço, dando um leve aperto ali, um pouco sufocante, mas de certa forma excitante. Sua cabeça voltou ao normal e eu o vi de olhos fechados, seus lábios entreabertos soltando murmúrios inteligíveis, para logo eu ver sua língua saindo de sua boca e lubrificando seus lábios ainda abertos, tão lentamente que eu senti o tempo parar para observar aquela cena tão quente e insana.
Minha mente nublou em desejo e eu não resisti por muito tempo. Levantei meu tronco e abracei Jimin, tomando seus lábios aos meus de forma rude, chupando sua língua da maneira mais obscena possível. Minhas mãos apertaram suas nádegas e não aguentei, dando um tapa de leve em uma das bandas, vendo Jimin arquear as costas e rebolar.
– Você gosta que eu rebole assim? – o menor perguntou rente aos meus lábios, me deixando da pior forma possível de tão cego de desejo que eu me encontrava.
– Ah, sim Jimin, eu gosto.
– O quanto você gosta?
E essa fala me remeteu imediatamente a memória que eu tive sobre sexo, aquela memória tão vívida e enraizada em minha mente para nunca mais sair. Sorri com a pergunta, apertando suas nádegas novamente.
– Muito. Muito mesmo.
Senti Jimin sorrir.
– Eu também gosto muito de rebolar assim para você.
Após dizer isso, o avermelhado mordeu meu lábio, aprofundando o beijo. Deitei minhas costas na cama e trouxe seu corpo comigo, logo nos virando, passando a ficar por cima dele enquanto o mesmo entrelaçava suas pernas em minha cintura. Segurei em uma de suas coxas e passei a movimentar meu quadril em um ritmo constante. O menor subiu suas mãos ao meu cabelo, apertando ali enquanto gemia em meu ouvido, me incentivando inconscientemente a continuar com os movimentos.
As pontas de seus dedos quentes caminharam por toda a minhas costas, parando em minhas nádegas e as empurrando, me pedindo para manter aquilo.
– Isso está t-tão bom. – Jimin sussurrou em meu ouvido quando suas mãos voltaram para meu cabelo.
– Para mim também, amor. – beijei sua bochecha, levando meus lábios o seu pescoço, trabalhando ali.
Um arrepio forte tomou conta do meu corpo, me fazendo perceber o que estava por vir, por isso apertei meus braços no menor e mantive meu ritmo sem parar. Jimin também parecia estar perto, pois seus gemidos constantes passaram a ser mais finos e desesperados.
– Jungkook?
– S-sim? – encarei seu rosto e vi seus olhos se chocando com os meus, se grudando de uma maneira intensa e duradoura. Mantive o contato até o mesmo sorrir e passar seus dedos por minha bochecha.
– Eu estou vendo seus olhos azuis, amor. – Jimin sussurrou extremamente baixo, mas alto o suficiente para que suas palavras entrassem pelo meu ouvido e grudasse nas teias do meu consciente para nunca mais sair. – Me deixe ver esses olhos para sempre, por favor.
– Você verá. – sussurrei de volta, beijando sua testa e depois seus lábios. – Eu prometo.
Colamos nossas testas, e com isso senti um espasmo forte pelo meu corpo, seguido de outros e mais outros enquanto minha mente embaçava e sentia gotas de lágrimas escorrendo de meus olhos. Sentia algo saindo da ponta do meu membro enquanto eu ainda me movimentava dentro de Jimin, sentindo preenchê-lo com o que eu percebi ser gozo, já que esse nome se acendeu em minha mente no momento.
Levei uma de minhas mãos ao membro de Jimin e, ainda me movimentando dentro dele, bombeei seu pênis, vendo-o completamente vermelho e respingando, pronto para aliviar o menor. Levei meus lábios até os seus carnudos, beijando afoito, mantendo o ritmo da minha mão, vendo como Jimin parecia desesperado já que seu quadril não parava de se remexer um segundo.
– Eu est-tou tão pert-to. – Jimin sussurrou sofrido.
– Eu sei que está. Venha para mim, eu quero te ver gozando na minha mão. Faria isso por mim? – perguntei no meu mais delirante prazer que ainda percorria todo o meu corpo enquanto os movimentos da minha pélvis eram quase nulos, mas ainda sim tão prazerosos pela sensibilidade que meu membro se encontrava.
Observei Jimin assentir e logo depois arquear as costas, abrindo a boca em um gemido alto, sendo cortado pelos meus lábios que tomaram os seus para mim. Logo senti minha mão se encharcar com o líquido pegajoso que expelia pelo membro de Jimin em uma quantidade considerável, enquanto eu ainda bombeava seu membro para prolongar o prazer, vendo Jimin desmanchar seu corpo trêmulo embaixo de mim e seu membro amolecer.
Limpei minha mão no lençol e retirei meu pênis já mole de dentro do mesmo, o abraçando e virando nossos corpos, o trazendo para cima de mim. Jimin não contestou, muito menos se moveu, só enlaçou suas pernas nas minhas, seus braços em meu pescoço e me deixou fazer carinho em suas costas enquanto ambos resgatavam o ar que foi jogado fora durante todo o nosso ato.
A ficha ainda não havia caído.
Nós realmente fizemos isso.
Nós realmente transamos.
E foi a melhor coisa que já fiz na vida.
Sorri com meus pensamentos e abracei mais forte o menor em cima de mim.
– Obrigado por isso, Jungkook. – Jimin pronunciou quase sem som, parecia cansado, exausto na verdade.
Beijei o topo de sua cabeça e o aconcheguei mais em meu corpo.
– Eu que agradeço, Jimin. – respondi. – Eu que agradeço.
xxx
voltei rs
como estão depois desse capítulo?
comentem aqui quantas calcinhas vocês precisaram trocar.
sinceramente, eu AMO esse lemon com todas as minhas forças. foi tão fofo e tão depravado como se duas pessoas estivessem sedentas uma da outra e estivessem tocando-se pela primeira vez, e olha que engraçado, foi isso mesmo que aconteceu kkkkk
mas me contem, o que acharam desse capítulo? não só sobre o lemon, me falem sobre a primeira parte também, sobre romeu e julieta, ela é importantíssima pra fic, fala de um sentimento profundo e complicado. gostei muito de escrever sobre eles, é uma história que me encanta muito e que não pude deixar de citar, acho que foi o melhor jeito de abordar sobre o amor. queria que me dissessem o que acharam.
bem, vocês me conhecem, sabem que eu milito bastante, e dessa vez não será diferente, mas será sobre um assunto muito pessoal, e pessoal pra muitas pessoas também.
vou contextualizar brevemente: estava eu lendo uma fic cujo um dos personagens tem depressão causada por um trauma (o personagem é o jimin). ele passou a fic inteira tendo altos e baixos, sempre esteve em primeira mão o principal fator do trauma dele, e é um trauma extremamente forte que foi adquirido por um fato muito, muito ruim que aconteceu com ele. e depois de vários capítulos com os baixos do jimin sendo abordados de forma intensa, com um homem na fic trazendo aquele trauma pra vida do jimin o tempo todo de uma forma completamente abusiva, eis que uma maluca comenta que o jimin era dramático, que parecia que ele gostava de sofrer e se vitimizar, e aquilo me tocou de uma forma violenta. discuti com a menina nos comentários e acabei tendo uma crise de madrugada, não consegui dormir e só às 6h da manhã, com muito esforço, consegui cochilar um pouco.
deixarei então o texto que postei quando tudo isso aconteceu. não se enganem com a forma forte que usei para escrever, nesse momento eu estava dilacerada, em pedaços. segue o texto:
se alguém tiver algum tipo de dúvida ou se estiver passando por algum problema e quiserem conversar, meus ouvidos estão abertos para vocês, venham até mim, me chamem por aqui ou lá no twitter, eu prometo responder todo mundo e ajudar da melhor das formas. recomendo procurarem um psicólogo ou terapia também, não tenham medo, psicólogos também salvam vidas!
não deixem pra lá, por favor, depressão/ansiedade são doenças sérias, precisam ser tratadas assim como qualquer doença física.
e aqueles que não sofrem com isso, agradeçam, sério, agradeçam todos os dias por não terem, e não marginalizem o que temos, NUNCA utilizem a palavra "drama" conosco, porque não é drama, nunca foi e nunca será. tentem ouvir da melhor forma, e se não souberem aconselhar, não tem problema, apenas mostre apoio, diga que estará ali pra pessoa e que ela pode contar com você.
bem, é isso.
me desculpem qualquer erro. volto semana que vem (:
beijos *:
lola.
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