Prólogo




All around me are familiar faces / À minha volta, apenas rostos familiares

Worn out places / Lugares desgastados

Worn out faces / Faces desgastadas

(...)

  And I find it kinda funny, I find it kinda sad / E eu acho meio engraçado, acho meio triste

The dreams in which I'm dying are the best I've ever had / Os sonhos nos quais estou morrendo são os melhores que já tive

I find it hard to tell you, I find it hard to take.  / Eu acho difícil de te dizer, eu acho difícil de lidar.

Mad World – Gary Jules






Megan retomava sua consciência aos poucos, como se estivesse retornando de uma hibernação.

Mexeu os dedos delicadamente, sentindo o choque entre eles. Mexeu as pálpebras, abrindo os olhos minimamente até se acostumarem com o branco que aquela sala exalava.

Quando finalmente conseguiu se sentar na cama confortável na qual estava envolvida, olhou atentamente à sua volta. Um quarto confortável, com muitos detalhes metalizados e brilhantes, alguns aparelhos como os de hospitais e um vidro que exibia seus sinais vitais.

Ela buscava qualquer coisa em sua mente que lhe dissesse onde estava e se estava tudo bem, mas tudo era um grande borrão negro.

Na verdade... Quem é ela? Por que não se lembra?

Olhou para as próprias mãos, como se elas pudessem lhe trazer qualquer resposta.

Foi aí que uma jovem abriu a única porta do ambiente.

— Oi, Megan! Recebi um sinal dizendo que você acordou. Como está se sentindo?

A mulher olhou em volta, como se buscasse a tal Megan a qual a menina se referia. Não havia mais ninguém no ambiente, então assumiu que ela mesma seria Megan.

Apontou a si mesma, com uma grande interrogação na cara. A menina assentiu, confirmando que sim, ela é Megan.

— Bem... Eu acho.

— Eu sou a Shuri. —ela estendeu sua mão, sendo apertada um tempo depois por uma Megan ainda duvidosa e perdida. — Bem-vinda de volta.

— De volta... De onde?

— Essa é uma história que eu vou te contar mais tarde. No momento, Scott Lang precisa de você.

Megan assumiu um olhar perdido novamente, tentando encontrar qualquer resquício do nome Scott Lang em sua mente.

Nada.



— Megan... Você não precisa responder agora. Por favor, pense direito. Descanse alguns dias, coloque sua cabeça no lugar e depois eu te procuro novamente, ok?

— Não, Scott. Eu já disse que não. Não sei quem são Vingadores, nunca vi Tony Stark e Steve e Natasha e sei lá mais quem. Eu não tenho nada a ver com isso e não ligo se vocês querem se matar em um tal reino minúsculo que nem sabemos se existe de verdade. Façam a merda que vocês quiserem da vida de vocês, mas me deixem EM PAZ! —ela elevou seu tom de voz ao final de seu pequeno discurso.

— V-você... Vai mesmo dar as costas para os Vingadores, Megan? —o tal menino Peter perguntara assumindo um olhar assustado, com algumas lágrimas ameaçando em seus olhos.

Ótimo. Agora Megan estava fazendo um garoto, que também não sabia quem era, chorar.

Ela se sentiu monstruosa, uma vadia egoísta e sem coração desde o dia em que acordara.

Uma semana se passou, todos os dias tendo sua antiga vida enfiada a sua goela abaixo. Ela não se recordava de nada, não se lembrava das histórias que eles tanto contavam ou das juras de amor que ela tanto fizera com o tal Rogers.

Sua vida era uma folha em branco.

E ela não queria reescrevê-la se enfiando em uma luta que não era sua.




N/A: OI!!!!

Gente, a Megan não tá querendo ajudar o Scott não...

O que acham disso? 

Muita calma nessa hora!!!!!

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