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I can't remember to forget you
I keep forgetting I should let you go
But when you look at me
The only memory is us kissing
in the moonlight
I can't remember to forget you

• Can't Remember to Forget You - Shakira •
_________________________________

Frase do Capítulo:
-Tudo foi há um ano atrás.

Natasha Costa, 2024

💄💋⚽️
• 3 de setembro •

Natasha Torres
18:00h - no Algarve

Um ano atrás minha vida mudou por completo! Emma veio ao mundo e mostrou-me verdadeiramente o significado da palavra amar, ela era alguém importante na minha vida. Tanto a minha vida como a de António a partir deste dia girava em torno dela.

A festa de aniversário será no Algarve. Depois de tanto conversar e conversar tanto eu como António tomamos uma decisão e achamos prudente concretizá-la aqui já que era a maior casa e como tínhamos um enorme jardim era bastante bom para todos os convidados e amigos chegados da família.

Eu estava ansiosa e nem minha festa era. Eu sempre ficava empolgada com festas de aniversário sem ser a minha, eu conseguia fazer 100% bem e sem nenhum erro. Este final de dia iria ser perfeito!

— Mamãe! — S/n aprece no quarto. —Olha quem finalmente já anda? Vem Emma! Vem pequena.

— Ela anda? Ahhh bebé, minha pequena bebé. Vem aqui vem. Vem meu amorzinho.

Eu de facto me emocionei, sempre me emociava com algo de novo que a pequena fazia e até ao primeiro aniversário eu me emocionei mais de uma centena de vezes devo admitir. Meu ponto fraco era ela e todos percebiam isso.

— Papai! Olha quem andou aqui. — S/n fala após ver António entrar no quarto. —vai bebé, vai ao papai vai.

Lágrimas se formaram no rosto de António e logo a agarrou antes de cair. Emma estava ficando uma pequena grande criança e já não seria mais a minha bebé que eu tanto idolatrava, meu irmão agora teria trabalho a dobrar, porém nesse aspeto ele até gostava.

— Vim vos chamar já estão todos no jardim. — sorriu. —Os animais estão tão entusiasmados em brincar todos juntos. Thor já nem os aguenta mais.

— Não diga isso papai, Thor sempre será uma criança lá no fundo ele só pensa mais como um adulto e não se quer magoar.

— Além do mais Emma irá aparecer a caminhar com nós os dois de lado.

— Eu vou chorar assim mamãe. Vou tirar fotos e chorar, mas não garanto que fiquem bonitas.

— Sempre irónica não é S/n?!

— Tu me amas papai.

Eles se pegavam a todos os instantes e horas. Como tínhamos que descer as escadas, S/n pegou a pequena ao colo enquanto me obrigou a ficar mais atrás com seu pai, ela simplesmente fazia esta situação de propósito para que de alguma forma eu falasse com ele.

A última vez que isso aconteceu foi à 3 semanas atrás. Falar com António era agora a parte mais difícil.

— Vai ter muitos homens lá!

— Qual o problema disso?! — o questionei sorrindo.

Me colocou contra a parede gentilmente. Isto era uma BARBARIDADE total, ele fazia completamente de propósito agindo desta forma comigo e me deixando cada vez mais e mais apaixonada por ele, mas seu ego imprevisível estragava completamente tudo.

— Não quero que eles falem contigo, teu coração é meu não deles.

— Ciúmes a uma hora destas Torres?

O provoquei ainda mais, mordendo o lábio inferior.

— Provocação dá direito a quarto fechado! Nós os dois, logo, luz das velas.

— Muito calor para velas......e acima de tudo nós de alguma forma continuamos chateados.

— Continuamos? Não me pareceu á três semanas atrás.

— Ainda bem que tínhamos a S/n e o Ferran por perto nessa altura, não aguento contigo muito perto de mim.

O afastei o deixando o provocando ainda mais, desço as escadas e logo ele me para novamente colocando-se frente a frente a mim. Ele era um caso perdido.

— Ainda não terminamos. Não quero que eles falem contigo.

— Se eu não falar parecerá mal e se eles tem boca é para falar.

— Natasha!!!!!

— António. — sorriu maliciosamente.

— Vocês os dois ficaram aí ou vamos embora? Tive que ir buscar uma garrafa de água para a Soso e já estou a demorar imenso. Venham logo eu hem! Depois ainda dizem que estão chateados, já visto isto pequena? Não sejas como eles.

— Porque nos interrompestes.

— Só melação aí! Vamos logo eu hem.

— Chata.

— Tu me amas papai. — recebe um beijo na testa dele. —Alem do mais pega, aí a vossa filha para darem a mãozinha. Vamos logo!!!!

S/n era energética, S/n era vida, S/n era alma e S/n era tudo o que ela queria ser. Ela hoje fez-me a vontade e fez os caracóis que eu já lhe ando a pedir á imenso tempo, ficou perfeitamente perfeito devo admitir, era linda nada eu mudaria nela.

Abriu a porta e logo eu e António demos a mão á pequena e começamos a andar emocionando todos que estavam no enorme quintal.

Ferran só faltava chorar de tanta emoção que via na sua frente eu nem quero imaginar quando fosse a sua filha a dar os seus primeiros passos. Seria simplesmente olaria vendo-o chorar por tudo e por nada.

Caminhamos mais um pouco e colocamos Emma perto do restante das crianças. Levi acariciou o seu cabelo e logo a ajeitou junto a mim e a António na cadeirinha pequena, ela estava tão perfeita que até a mim me deixou com lágrimas nos olhos.

— Não chores! Eu não chorar mamãe. Vá calma. — Ferran bufou na minha cara delicadamente me acalmando. —Ei! Vá, respira.

— Que eu saiba não era ela que iria chorar e sim tu filho, porque não finges outra coisa? — António murmurou para nós.

— Que mentira.

— Vem logo rapaz, deixa as damas fazerem coisas de damas, vamos embora já.

— Não chores. — falei um pouco alto. —Por favor!

— Eu prometo.

Eles eram a melhor família! Eles me acolheram num momento difícil e agora estava aqui comemorando o primeiro ano de Emma, o primeiro ano da minha primogénita. Um ano complicado devo admitir, mas admito que nunca lhe faltou amor.

— Hermanita! — Vitor veio ter comigo e com as meninas. —Hoje! Hoje completa quatro meses. Hoje também descubro o sexo do meu filho né? Né????

— Já ansioso Vitor? Não podes esperar para logo quando tivermos em família? — S/n o questionou. —Será mais tranquilo e sem tanto estresse.

— Só de pensar que falta cinco meses isso me deixa ansiosa.

— Vai passar rápido vais ver. Estes quatro meses passaram rápido não foi? Então, agora os cinco também passaram.

— Vitor é muito ansioso! Imagina se ele não tomasse remédios para a ansiedade todos os dias.

— Vocês me amam admitam lá.

— Nós amamos mas é o senhor a ir ter com as crianças o senhor não estava lá? — falei.

— Além do mais Vitor, Levi está a precisar da tua ajuda ali num assunto. — Ella sorriu. —Vai antes que ele venha cá e te puxe pela camisola.

— Vocês são todas umas chatas sabiam?

— Tu amas cada uma de nós. Admite.

— É Hannah! Eu amo, mas me deixem em paz um segundo. Adeus já suas chatas.

— Grosso.

— Eu me amo!

— Convencido. — falei cruzando as pernas. —Vai logo!

Está festa tinha tudo para ser a melhor festa do ano. A pequena sereia foi o tema escolhido, Emma gostava imenso de ver com Rebecca e as meninas, digamos que começou a ser o filme mais assistido por elas.

Emma sorria e fazia simplesmente o meu dia, a pequena era perfeita. Seu pequeno cabelo encaracolado era lindo, minha vida era ela. Eu com as meninas e António estava com os meninos nem eu sei bem a fazer o quê, mas vendo por outro prisma eles a esta hora estarão a aprontar alguma coisa. Disso eu tenho a certeza.

— Vocês viram que os rapazes estão estranhos? Nenhum deles comentou nada com vocês?! — comentei bebendo um copo de vinho.

— Igual mamãe, o que eu sei é que o Pedri saiu cedo do quarto e não disse nada! Isto não cheira nada bem.

— Deve ter sido um dos bebés a precisar de trocar fralda! — ri Sira. —Brincadeira. Mas de facto Ferran anda com muitos segredos.

— A mesma coisa com o Gavi, ele não me diz absolutamente nada. Daqui a pouco levo-o para longe e tiro satisfações.

— Por falar em Gavi. — era Ella. —Qundo vocês resolvem fazer um filho? Está na hora não acham?!

— Tenho que concordar com a Ella. — Gabi completa. —Além do mais sabendo como o Gavi é ele fazia até agora.

— Vocês só pensam nisso. Recuperei tudo bem, mas vamos com calma suas feras eu hem!

— Grossa. — respondem todas.

— Não ligues Hannah! Vai com tempo, mas tem até final do ano.

— Adeus vocês. Vou ter com as crianças! Talvez elas sejam mais bem comportadas que vocês.

— Ui ui ui! Ela ficou sentida.

— Deixa de ser chata prima.

— Eu?

Elas gostavam imenso de pegar umas com as outras, era simplesmente algo muito importante para a saúde mental delas. Ferran também já estava melhor e desde que começou a treinar tudo melhorou. Tudo estava indo bem.

Levi e Sophia andavam a correr de um lado para o outro e já tinham desistido de pintar os desenhos. O importante é que eles estavam felizes e nada de mal podia acontecer, porém conhecendo os dois eles comeriam todos os doces antes do jantar e depois já não mais tinham fome.

Eu os conheço tão bem que até hoje fico admirado com a qualidade de eles se comportarem bem em frente das outras pessoas.

— Olá! — Mason apareceu atrás de nós. —Quem sentiu a minha falta?

— Amor! — Ella o abraçou. —LEVI! Olha quem está aqui.

Fez com que todos olhassem.

— Papai! O senhor também trouxe um presente para mim? Trouxe?

— Só para a Emma meu amor, mas papai promete que quando for na cidade amanhã compra um para ti tudo bem?

— E para mim também titio Mason? — Sophia o abraçou por último.

— Sim! Eu prometo. Agora uma pergunta onde estão os rapazes e o tio António?!

— A mesma pergunta estamos a fazer! — Sira sentou-se.

— Mason! Aqui! — Marc chamou a sua atenção. —Vem aqui, rápido.

— O dever me chama! Até, meninas.

— O que vocês vão fazer?!

— Eu sei lá! — sorriu bobo. —Daqui a cinco minutos quem sabe vocês não saibam.

— Chatos! Quando tivermos os nossos segredos e nós perguntarem responderemos assim.

— S/n!

— Que foi mamãe! É verdade tá.

O tempo ia passando e logo vi que estava ficando frio por isso resolvi buscar ao quarto os casacos da Emma e do Matheus. S/n estava ocupada demais limpando a asneira que Sophia havia feito no sofá e nem reparou que estava ficando frio.

Subi as escadas e logo Levi veio atrás de mim, ele era um amor de pessoa. Me ajudou os trazendo e logo vesti gentilmente o casaco a ambos, eles ficaram tão fofinhos que sinceramente pareciam mais irmãos do que tia e sobrinho.

Ainda me faz bastante confusão na cabeça. Emma tia do Matheus, algo aqui estava muito confuso, mas eu sempre soube que o desejo da morena sempre foi ter um filho e Matheus era a vida dela. Logo veio ter connosco e António chamou a atenção de todos perto do pequeno palco.

É que começasse a descoberta. O tema da festa era A Pequena Sereia e vendo que tinham preparado o palco para tal coisa eu nem sei o que passaria na cabeça dos rapazes neste momento.

— Como sabem hoje é a festa de aniversário de um ano da Emma! Bom....eu junto com os rapazes resolvemos fazer um pequeno espectáculo, espero que gostem. Eles disseram que podem rir, especialmente o Gavi.

— TIO!!!! — grita atrás do palco.

— Eu vou ser o narrador! Agora vamos lá, em um....dois....três. Que comece o espetáculo.

Não acredito!

Eles iriam fazer um mini e curto teatro da pequena sereia, eu estava acabada de rir junto das meninas, S/n era a pior devo admitir ainda mais quando viu Gavi de Pequena Sereia, eu sinceramente não me programava para nada disto, mas ver que Emma se divertia com tão pouco fazia simplesmente o meu dia.

As crianças estão animadas e bastante entusiasmadas com tudo na sua frente. A melhor parte sem dúvida do mini teatro que eles estavam a apresentar sem dúvida foi Gavi dublar uma das principais músicas do filme. Acho que ele havia estudado isto sem dúvida alguma.

O espetáculo foi rolando e simplesmente foi a melhor coisa deste dia sem dúvida alguma. Logo terminou e Gavi foi tirando toda a roupa que usou. Eles faziam tudo pelas crianças sem dúvida alguma.

— Agora me dê a Emma tia Natasha! Preciso de um feedback dela.

— Ela não fala Gavi! Mas pensando bem, acho que ela amou ver-te de pequena sereia. — Hannah veio ter com ele. —Devias fazer mais vezes.

— O que ele podia fazer nós sabemos muito bem naquele quarto.

— Brincar de polícia e ladrão. — Gabi completa a frase de S/n.

— Meninas! Então modos por favor.

Ri junto delas.

— Alguém viu a Ella? — Mason questionou.

— Deve estar no quarto trocando a Lexus. Bem...até vou levar alguém para ver outro alguém. Toma conta dela entendido Gavi?

— Pode deixar tia.

— Ele assim também já treina mamãe. — Ferran falou. —Né Gavi?

— Quando se tornaram chatos neste nível?

— Nós? — dizem todos.

— Bom até já!

Mason e eu entramos em casa e logo o informei onde ficava o quarto em que Ella e as crianças estavam. No caminho aqui para dentro notei que a sessão de bebidas estava acabando e como eu sou uma boa dona de casa tive que ir na cozinha buscar mais refrigerantes e sumos.

Eles eram tudo para mim. Sem dúvida alguma estes adolescentes eram a razão do meu sorriso, eles eram tudo e mais um pouco que eu podia pedir e todos os dias melhoravam para me fazer sorrir mais e mais.

— Desculpe! Não vi que estava aqui alguém. — um homem de olhos verdes aparece. —Perdão! É que está faltando gelo nos vinhos, Pedri me disse que a cozinha ficava para este lado.

— Bem! Gelo não é?! Tem muito não se preocupe, ele são tão preocupados com gelos numa festa que compram até demasiados kilos.

— Estou a ver que sim!

Ele era simpático devo admitir. Sua cara não me era estranha, eu já o tinha visto em algum lugar, mas saber de onde era até algo confuso. Me coloquei a observá-lo discretamente enquanto tirava o gelo do congelador até que foi por mim sendo observada por António.

Droga! Ele iria ficar chateado.

💄💋⚽️

António Torres
20:45h - em casa, Algarve

Outro homem com Natasha fazia-me bastante confusão, mas como estávamos na nossa casa eu não a queria colocar com seguranças atrás, porém da próxima vez teria que o fazer. Meu corpo tremeu e a vendo a retornar o olhar novamente para ele o ajudando com as três sacas de gelo me dava até formigueiro na barriga.

Estava tentando captar o que de realmente se estava a passar, mas impossibilitado pelo desejo de ser uma pessoa melhor eu teria que me aguentar até ao momento que tudo se tornasse algo ainda maior.

Minha mulher! Eu a amo e ninguém em nenhuma circunstância tente tirá-la de mim, seria sem dúvida catastrófico.

— Tudo bem por aqui? — dei um passo adiante. —Precisam de ajuda?!

— Senhor António! Sua mulher estava a dizer-me onde estavam os gelos para levar para o vinho.

— Encontras-te Raul?!

Deixei a morena indignada.

— Sim! Bom....até mais Natasha, foi um prazer a conhecer pessoalmente.

— Nada! Até Raul. — sorriu para ele.

Merda!

Ela fazia isto simplesmente de propósito me provocando ainda mais e mais, todos os instantes e horas ela não parava de o fazer e isto estava até um tanto ou quanto insano pela parte dela. Eu queria que tudo voltasse a como era antes, pelo menos neste dia.

— O que se passou aqui?

— Nada! Só vim buscar bebidas e o senhor veio aqui perguntando se tinha mais gelo. Nada além disso, mas além do mais para quê dar justificações não irias entender nada.

A segurei pelo braço. Eu estava em casa! Não ele, era eu que estava na sua frente e era a mim que ela tinha que ter na sua mente, não outro homem qualquer.

— Natasha!

— António! Para, ciúmes não te levaram a nada, sempre tiveste mesmo eu sempre dizendo que não devias ter, mas na real, não sabes o que o significado da parlava "parar" quer dizer.

— Não sou um homem ciumento! Nunca o fui e não será agora que o serei. Olho para todos os homens da mesma forma quando estão contigo!!!

Ela riu de mim. Eu não acredito que isto tinha tanta graça assim, eu apenas queria-me assegurar que ela estava segura e não com outro aproveitador. Não queria que ela sentisse que estava insegura estando ainda casada comigo, isso partiria-me simplesmente o coração.

Com toda a certeza EU era DELA e só o nosso amor para não colocar um ponto final nesta história. Não queria passar pelo que passei em 2010 e muito menos ver a morena passar por outra desilusão amorosa só porque os homens não se sabem controlar.

— Não és? Torres faz-me rir ainda mais vai.

— Á certas coisas que tem que acontecer! Á certos ciúmes saudáveis e os meus são. Agora por favor, não me abandones como em...

— Shhh! — colocou seu dedo sobre meus lábios.

O clima mudou, nossos corações estavam novamente sincronizados e nossas emoções estavam á flor da pele, nossos corpos conseguiam se adaptar ao espaço e ao momento fazendo com que nossas mentes não deixassem interferir neste mágico momento.

— Vamos tentar! Mas....mas por favor, promete-me que não farás mais nada maluco por favor.

— Eu...eu prometo meu amorzinho! Eu prometo. — a abracei a consolando.

— Eu te amo Torres!!!!

— Eu também te amo. Agora vem, vamos voltar temos que cantar os parabéns vem.

Emma era a bebé mais especial atualmente na minha vida, ela era meiga, doce, seus olhos cor de amêndoa, seus dentes pequenos perfeitos e seu
jeitinho era simplesmente mágico.

Depois que a pequena nasceu um OUTRO AMOR nasceu dentro de mim, um novo amor incondicional havia sido assegurado em meu coração para que a pudesse amar eternamente.

— Já viste os irmãos que Emma tem? Que orgulho deles, tu criaste-os muito bem.

— Eu? Não Torres, nós os criamos, além do mais a meu ver Ferran e S/n estão a crescer e a formar família e as mentalidades já não são como antes.

— Titio posso cantar os parabéns da Emma junto com vocês?! — Levi apareceu. —Por favor.

— Claro que sim amorzinho! Claro que sim.

Natasha deu um passo em diante.

— Está tudo bem com vocês?

— Está sim! Nada se passa fica tranquilo.

— Hum! — fez cara de dúvida. —Vocês e as ao bem mesmo?

— Claro! — respondemos ao mesmo tempo.

— Aham! Eu posso ser pequeno e novo, mas lá no fundo eu entendo as coisas eu convivo com um casal que não para de se beijar a todos os insntantes e horas.

— Levi! Pequeno. — me agachei. —Nada se passa fica tranquilo. Tudo bem? E se algo mudasse serias o primeiro a saber tudo bem?

— Tá bom titio.

Ajudei Natasha a colocar as bebidas na mesa e logo chamei a atenção de todos para o cantar dos parabéns mais especiais deste mês. Minha pequena estrelinha estava agora completando o seu primeiro ano de vida.

Ela ultrapassou muito coisas, mas com fé ela conseguiu ultrapassar tudo pois os seus anjos da guarda nunca a deixaram sozinha e nunca a vida lhe mostrou o quão saudável ela agora está. Minha pequena bebé. Um ano completarás.

O cântico dos parabéns foi liberado e logo todos se emocionaram na enorme cena que viam pela frente, depois do assoprar das velas um pequeno vídeo foi liberado desde o momento em que Natasha soube que estava grávida até á um mês atrás. Todas estas etapas são importantes para uma boa vida.

Ela tinha o MEU nome! Ela tinha o MEU ADN!!

— A chorar papai?! — S/n interveio. —Tem calma vem, relaxa aí um pouco.

— Conhecendo o papai ele não fará isso nunca na vida.

— Vocês os dois viu.

— Eles te amam Torres!

— Torres?! — se surpreenderam. —O que se passa aqui que os senhores não nos contaram?

— Nada?!

— Deveria acontecer algo? — Natasha os questionou.

— Não nos enganam!!!

— Ótimo! — Sabastiam apareceu.

A festa acabou de piorar. Não sei quem o tinha convidado, mas quando eu descobrisse quem foi a conversa seria bastante interessante. Fiquei tenso desde o primeiro segundo que meus olhos tocaram os dele.

— Lopez! Enrique! — falei. —Certifiquem-se que ele fica na sala até a família entrar por favor.

— Claro.

Nosso momento de PAZ finalmente acabou.

Alguns erros são cometidos, porém eu sabia que Lopez havia informado a todos os seguranças que não era para ele entrar, mas sabendo do que o moreno é capaz ele deve ter escalado o muro para cá estar. Que raiva!

— Alguém aqui está com sono. Acho que a festa terá que acabar.

— Verdade. — Ferran sabia da desculpa que Natasha estava dar.

Me coloquei na frente da mesa do bolo e logo captei a atenção de todos ao redor. Informei que a aniversariante já estava com sono e não valia mais a pena estar mais a prolongar a enorme festa que tinha acontecido desde as 16 horas da tarde.

Gentilmente seguiram todos para seus carros e logo fiquei eu e a família e amigos próximos, mais o pessoal que convivia connosco. Entramos na sala e o clima já estava tenso só de chegar perto do sofá. Ainda bem que o moreno não se designou-se a sentar-se.

Teria que comprar um sofá novo depois disso. Meu ódio por ele estava no limite, minha minha tenha que comandava a minha SANIDADE MENTAL estava prestes a romper-se, todavia eu tinha que me controlar, eu tinha prometido.

— O que vieste aqui fazer?

— Irmão em primeiro lugar não é Ferran? Em segundo descobri de último momento que iriam fazer a festa de aniversário da nossa irmã aqui em Portugal e não em Barcelona!

— O avião foi rápido. — Gavi falou sarcasticamente.

— Eu tenho tanto direito como vocês de aqui estar!

— Não! Tu não o tens.

— Será pai? Ou quer que eu informe o juiz que ainda não me pagou a Pensão Alimentícia destes 21 anos?

— Eu vou te bater seu arrombado! — Gavi foi segurado por Any e por Hannah. —Quem tu pensas que és para falar assim hem?!

— Filho dele e caso não saibam eu daqui não sairei até ter o dinheiro estar na minha conta.

Se sentou no sofá.

Damn it! Teria que comprar um sofá novo, este já custou uma enorme quantia de dinheiro quando S/n sujou o antigo cheio de sangue quando cortou a sua cabeça em 2017, ainda tinha passado poucos anos.

— Levanta-te daí agora! — o ordenei.

— António para chega. Por favor, tu prometestes.

— Que eu saiba esta casa também me pertence, ou já te esqueceste que á instantes atrás disse que era teu filho?

Ele fazia isto simplesmente de propósito.

— O que vocês os dois estão aí murmurando?

— Nós? Bem....se ele não passou pelo portão nós queríamos saber como ele entrou.

— Deve ter vindo a nado! Devia ter-se afogado isso sim.

— Suas excelências não sabem de nada! Eu sou um escalador nato e tirando tudo isso quando pequeno tive aulas de nado sim, talvez até nadar sei melhor do que vocês.

— Me segurem que eu vou a ele. — Ferran esbravejou. —Ninguém em segurou porquê?

Sebastião testava os limites de qualquer pessoa, não sei de onde ele tirou este feitio, porém de mim não foi. Nunca fui assim e não seria agora a primeira vez.

— Vamos ter calma aqui tudo bem! Assim não resolveremos as coisas.

Meu pai interveio.

— Vamos manter a calma e deixar ele falar.

— Falar? Eu já disse tudo o que tinha a dizer e além do mais não sairei daqui até o meu dinheiro e dar os parabéns á minha irmã.

— Vai á merda! — Gavi veio ter com ele. —Toca! Toca com um dedo nela e eu parto-te todo.

— GAVI! — eu e Natasha intervimos.

— Sebastian. — era S/n. —Tem calma por favor, meu pai estes últimos meses tem tido imenso trabalho sê de alguma forma compreensível ele irá pagará. Ele promete ele faz! Por favor não criemos mais confusões.

Pelo menos tinha aqui alguém sensato dentro destas quadro paredes. S/n conseguia ser delicada e prestativa mesmo quando as coisas estavam mal. Era um dom próprio dela.

— Ficarei aqui até amanhã então, e digamos, ele não tem trabalho pois pelo que eu sei ele já não está na presidência do clube.

— Tu pensas que era apenas isso que lhe dava retorno monetário? Pensas?!

— Meu caro! Faz um favor a ti próprio e vai embora. Eu amanhã quando acordar transfiro o dinheiro.

— Aquele ali é o meu bisavô?

Me provocou! Como ele tinha este direito de tal coisa?! Eu iria perder tolamente a cabeça mais cedo ou mais tarde.

— O que tu queres insinuar com isso? — Hannah se zangou. —Vai embora já, AGORA SEBASTIAN!!!!!

— Miguel! Enrique! — era meu pai. —O levem.

— Ele mereceu mesmo o que lhe aconteceu.

Não acredito! Meu único meio foi tentar travar Ferran e Thomas, mesmo de facto eu querendo também partir para cima dele, eu iria até ao fim do mundo para provar que ele não era meu filho. Ele não iria sair vencendo neste caso. Não iria.

— Me deixem despedir da Emma e dar-lhe os parabéns!!!

— Vai embora seu filho da mãe! — ambos falaram.

Saíram e meu primeiro instinto foi me tranquilizar o mais depressa possível. Eu necessitava isso! Me sentei na poltrona em frente á grande janela da sala e logo Natasha se colocou sentada no encosto do braço dirigindo a minha face para o encontro da dela.

— Tem cama! Por favor, mantiveste-te calmo sem te exaltar e cumpriste o primeiro passo da tua promessa. — sorriu. —Muito bem Torres!

— Achas que fui bem mesmo? Eu apetecia-te tu sabes bem quando ele falou do meu avô.

— Eu sei! Eu sei! Eu sei! Vá, calma. Respira fundo vá.

Um, dois, três, meu coração começou a acalmar, quatro, cinco, seis minha mente se tornou mais leve e meu corpo já não tremia, agora não mais.

Não queria que ninguém se sentasse no sofá, mas eles estavam cansados e eu está deixaria passar, mas amanhã mesmo compraria um novo. Não aguentaria mais nem um dia com o sofá onde ele se sentou.

— Por favor! Sei que este não é o momento indicado para tal assunto, mas vocês sabem o quão ansiosos nós estamos para saber o sexo.

— A tua alegria em primeiro ligar Vitor! Já irei buscar. — S/n falou. —Ella! Ella! Vens comigo?

— Claro! Claro que sim, também estou ansiosa mesmo sabendo.

— Todos já sabem?

— Não Vitor! — Natasha segurou minha mão. —Apenas eu e Ella sabemos, agora vá relaxa um pouco.

— Tudo bem.

Vitor era bastante ansioso, sempre o foi e agora que se tornou pai tudo isso parece que veio em dobro, mas neste caso ele só acalmaria quando descobrisse o sexo do seu pequeno e do seu primogénito.

Logo apareceram com o bolo e as duas taças de champanhe e logo colocaram o bolo em cima da mesa de centro, todas as crianças já tinham vindo e digamos que Levi não se aguentava de tanta alegria que tinha em seu olhar.

Um! Dois! Três!

Surpresa, era um menininho. O seu primogénito chegaria nas nossas vidas em fevereiro do ano que vem, ele estava tão animado que ainda estava raciocinando o que tinha acabado de acontecer e enquanto as meninas abraçam Rebecca e a felicitavam os meninos tentavam de alguma forma captar a atenção do moreno.

— Irmãozinho! Ei! — Vitor olhou para ela. —Tu sim! Tu pai de menino, ah meu amorzinho, eu sempre soube.

Correu para ela e logo a abraçou ele simplesmente estava radiante com a notícia que havia recebido não á pouco tempo, demoraria para ele processar tudo e se esta noite ele não dormisse era a ansiedade a tomar ainda conta do seu corpo.

— Eu consegui hermanita! Eu consegui, meu Arthurzinho aqui presente comigo.

— Arthur?

Nos surpreendeu a todos.

— Sim! Eu e Vitor queremos fazer uma homenagem ao vosso pai é o mínimo que podemos proporcionar pois Vitor sempre me contou o quão especial ele foi.

— Ele foi! Ele foi mesmo. — segurei em Emma. —Arthur foi um enorme apoio e um grande amigo. Ele deverá estar bastante feliz agora.

— Tudo bem hermanita?! Não chores ei!

— Nada não. Foi só um cisco que caiu no meu olho, já já passa.

— Essa lembrança é dura não é mamãe. —S/n e Ferran a abraçaram.

— Agora a senhora tem-nos a nós! Agora somos os seus amorzinhos.

— Vocês são todos uns queridos.

— Eu sei! — respondi deixando todos confusos. —O que foi? Só respondi algo que os senhores não o fizeram.

— Vocês estão estranhos e desde que vos propôs a estar com vocês na hora dos parabéns estão assim.

— Levi! — Natasha o alertou. —Então, hoje é um dia importante e só fazemos isto pela Emma, além do mais nós estamos na mesma.

— Enganem-nos que nós gostamos viu sogro! — Pedri fez todos rirem. —Alem do mais nós percebemos que ambos estão estranhos, podemos ser jovens e tudo mais, porém nós entendemos das coisas.

— Estão a chamar-nos de velhos é isso?

— Cunhado! Venha, me ajude com a lista para começar a comprar as coisas.

Todos riram. Vitor era ansioso, mas já começar a comprar as coisas era sem dúvida algo até absurdo pois ele tinha cinco meses restantes para o fazer, todavia falar isso para o moreno era algo absurdo, ele não entenderia.

— Todos vocês não tem que dormir? — cruzei os braços. —Hum!!

— Nós? Talvez fiquemos acordados para saber se o senhor e a mamãe irão para o mesmo quarto.

— Já para os vossos quartos, agora andor! Mas o que é isso.

— O amor anda no ar papai! — S/n fala ao subir as escadas com todos. —Não nos engana e se a mamãe for para o vosso quarto é um sinal divino.

— S/N! Já!!

— Tá tá! Mas....

— Vem querida! Vamos embora. — Natasha a abraçou. —Deixa ele.

Proporcionar-vos tudo de bom é a minha meta.

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