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I'm your biggest fan
I'll follow you until you love me
Papa-Paparazzi
Baby, there's no other superstar
You know that I'll be
Your Papa-Paparazzi
• Paparazzi - Lady Gaga •
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Frase do Capítulo:
-Tu apenas vais ser minha e de mais ninguém!
Nikolas Castro, 2017
💄💋⚽️
• Julho •
Nikolas Castro
17:20h da tarde
Meu tempo estava se esgotando! Já me haviam alertado, um duas, três, várias vezes. Não quis prestar a atenção á primeira e quem sofreu as consequências depois foi minha família, seriamente estava especulando de como iria arruinar o noivado da mulher que eu amava com o homem que eu mais detestava no mundo.
Me sentei perto da grande janela do estacionamento, peguei meu laptop e comecei a escrever novamente minha tese, pedi meu capuccino e um donut e logo desfrutei do belo ambiente que estava em meu redor. A decoração era maravilhosa, o lugar está razoavelmente quente e bastante harmonioso...e quando tinha tempo sempre vinha aqui após uma manhã inteira de trabalho.
— Podemos? — dois homens altos se fizeram presentes bem em frente á minha mesa. —Não se esqueceu do que nós queremos pois não?
— N...não! Claro que não, eu farei isso o mais breve possível fique tranquilo. António estará fora dos planos de Natasha até ao final do ano.
— Acho bem jovem. — o homem a seu lado se fez ouvir. — Natasha, tem que romper o noivado com ele!!
— Assim serás senhores, fiquem descansados! Tudo vai correr como os senhores pretendem. Nada irá falhar.
— Acho bom mesmo Nikolas!! Não gosto de perder, especialmente para o meu maior inimigo. — me aperta a mão entre o ecrã do portátil e o teclado. —Porque se não.
— Sua mãe irá sofrer as consequências. — completa o outro olhando para mim.
— Eu já entendi isso, não precisam repetir! Eu entendi eu farei isso ainda hoje. Agora por favor.
(...)
— Tenho receio que ele não faça o que queremos! Ele está com medo.
— Medo devia estar ele das coisas que iremos fazer Rafael, medo devia ficar ele de nós.
— Tens toda a razão!
— Sempre tenho. — convencido se levanta e sai do estabelecimento.
(...)
A única pergunta que agora rodeava a minha mente por agora era: Será que darei conta de fazer isto a ela, mesmo eu sabendo que não terei chances nenhumas de ter seu amor? Essa pergunta prevalecia na minha cabeça todos os minutos, todas as horas do dia e todos os meses desde que no início desse ano me disseram para fazer uma coisa deste tipo.
Nunca soube como me acharam no meio de tantas pessoas que conviviam diariamente com ela, porém antes de me proporem isto eu sempre presenteia alguém vigiando e agora tudo isto estava ainda mais claro.
Retornei para o hospital privado para o resto de turno de estágio e digamos que eu ficava feliz pois sempre tinha poucas pessoas para atender ainda mais por ser o meu primeiro ano de trabalho, eu ainda tinha alguma dificuldade em entender o procedimento do hospital, mas por outrora estava tudo visivelmente controlado por parte minha.
Vi que Natasha também já tinha vindo e como ela não conseguiu completar o estágio o ano passado antes estava aqui até ao final do mês de agosto. Vamos se dizer que eu escolhi o mesmo local que ela para a observar e fazer de vez a morena se apaixonar por mim. Não seria uma tarefa fácil eu sabia disso, mas tentar é a melhor coisa que uma pessoa pode fazer.
— Natasha podemos falar? — vou ao seu encontro no corredor.
— Agora não Nick! Pode ser noutra altura?
— É urgente e tu vais saber muito bem o que fazer.
— Se me estás com chantagens podes esquecer tudo isso.
— Natasha. — falando entre os dentes pego em seu braço. —Por favor! — acrescentei após um bom tempo.
A morena me levou para a sua sala e logo me sentei na cadeira de rodinhas e logo retornei para ela que estava logo em pé. Parece que Natasha continuava na mesma mania e me estressar, a qualidade que ela tinha em fazer isto era a mesma de eu me apaixonar mais por ela. Com toda a certeza do mundo ela iria aceitar a minha proposta e terminar o noivado com António Torres. Era isso que a maioria dos homens querida, exclusivamente eu em pessoa.
— Pareces nervosa querida! — rindo para ela a morena fica diante da janela. —Gostas que eu te chame assim é?
— ...
— Não vais falar nada! Olha o que tenho para dizer não vais gostar nada, por isso acho melhor te sentares.
— Nem pensar, o que tiveres que falar fala e não me enerves mais hoje, mais do que já estou.
— Problemas no paraíso? Podemos resolver isso.
— Posso resolver isso sozinha! Além do mais se me vens falar sobre isso a porta é serventia da casa.
— Não vou até tu virares para mim e me escutares.
Impaciente!
Virando o rosto para mim, a morena estava confusa com tudo aquilo. Um olhar de vazio se fazia sentir nela e logo ela se senta no sofá.
— Queres que António saiba que abortaste um filho, ou vais terminar o noivado com ele!
— Eu não abortei!!! — em voz autoritária a morena se levanta e vai em direção á porta.
— Se fosse a ti não fazia isso.
A paro e logo ficamos bem perto um do outro, algo que nunca havia acontecido e digamos que foi a melhor coisa que me aconteceu este ano. Algo que mudaria a minha hoje se ela terminasse com ele.
Soltei uma risada baixa e logo ela me empurra, abrindo ligeiramente a porta a puxo e a fecho novamente, me coloco perante ela e aquilo estava a ir para algo que nem mesmo eu sabia decifrar.
— Fala que foi um aborto e eu sairei daqui na mesma hora.
— Não foi um aborto! Eu nunca teria a coragem de matar uma criança, era o meu filho....era o filho do homem que eu amo que eu carregava. Eu fiquei bastante mal quando tudo aconteceu.
— Hum hum! Mas parece que não lhe contaste que abortaste, ele vive na mentira e sem saber que teria um filho.
— Para! Não gostas eu tenha quebrado a regra perante ele tudo bem, mas não me julgues por uma coisa que foi idiotice minha em fazer.
— Discutindo com a Clara, parece que a loira tinha dotes para te irritar.
Um estalo foi dado. Natasha já estava ficando abalada com todas estas palavras e eu queria que ela mudasse de ideias perante todas as provas e se não mudasse eu mesmo me proponha a ir dizer-lhe o que de tanto Natasha escondia. Digamos que o moreno não ia gostar em nenhum dos aspeto.
Seria fácil dizer aquilo? Bem...sim! Um homem consegue dizer as coisas diretamente e não se importa se magoa os sentimentos das outras pessoas, António sabia exatamente a mulher que tinha a seu lado e também sabia que eu a queria a todo o custo e digamos que na minha profissão se sabe tudo e mais alguma coisa dos pacientes.
— Não fales assim, ok! Foi um erro ter ido lá com tão pouco tempo de gestação e quando fui fazer a ultrassom no outro dia vi que o seu coração não batia mais. O que queres mais que te diga? Que fui uma idiota em ter ido lá e ter descartado a chance dele eu e António termos um filho? Sim fui, mas não me julgues por uma coisa que não sabes.
— Sei! Nós médicos temos históricos médicos de diversas pessoas. Agora se não terminares com ele o problema vai recair todo em ti e ele irá te culpar por isso, vais viver com uma culpa que te correrá toda a vida.
— PARA! - grita abrindo de vez a porta. —Enrique.
— Senhora, tudo bem?
— Ele sabe? Bem...pela cara do moreno nem ficou surpreendido! Quem mais sabe?
— Chega, saia da sala dela agora é uma ordem Nikolas.
— Não manda em mim.
— Mas eu mando! A sala é minha agora sai daqui antes que te faça com que te expulsem do hospital.
— Venha, saia daqui meu jovem! Não me obrigue a tirá-lo á força.
Natasha Costa
1h depois - do escritório à sala das urgências
Continuava no escritório a pensar no que havia acontecido anteriormente. É difícil demais para mim lidar com isto ainda mais sendo tudo tão recente, eu nunca quis magoar ninguém....porém eu não estava preparada para ser mãe, mas nunca pensei em abortar o filho que teria com António.
Foi simplesmente uma fatalidade que aconteceu na qual me culpo demais por isso acontecer, eu sentia a culpa todos os dias e digamos que eu sempre culpava António por não estar comigo no ano passado, todavia o problema afinal era meu e somente meu.
Nunca fazia as coisas acertadas!
— Senhora! — se pronunciou Enrique na entrada da porta. —Aurora e Glória estão aqui para a ver.
— Mas eu nem as chamei.
— Posso mandá-las entrar?
— Claro que sim Enrique obrigada.
Muito provavelmente Enrique as teria chamado, eu não sabia se Glória sabia ou não, porém nesta altura do campeonato nada mais me importava do que resolver esta questão de uma vez por todas. Eu teria que me abrir com António mesmo isso sendo a coisa mais difícil de se fazer neste momento.
— Natasha. Querida! Vai ficar tudo bem.
— Nikolas sabe, sabe que eu teria um filho. O que eu vou fazer.
— Ele ameaçou-te? — é Glória desta vez. —Natasha precisamos de saber disso.
— S....si....sim! Ele disse se eu não terminar com António ele vai contar-lhe que eu abortei mesmo isso sendo mentira.
Bem...aquilo me saiu da boca para fora como um foguete, eu nem mais sabia se Glória estava a par de tudo, porém a partir deste momento acho que já não mais se escondia dela. Ela era aquela pessoa em quem se podia contar no momento e digamos que ela me ajudava imenso neste mundo empresarial ainda mais quando eu tinha ideias de construir minhas empresa.
— Natasha olha para mim. — Aurora murmura e coloca sua mão sobre meu queixo. —Não vais fazer nada do que ele pede!
— Ele não me vai perdoar se descobrir. Eu tirei o desejo dele de ser pai comigo, o que eu vou fazer!
— Vai ter que ficar chateado connosco também, pois nós iremos te proteger. Eu sei que não é fácil tudo isto, mas vamos ultrapassar e se meu querido irmão não falar mais contigo eu vou e puxo-lhe as orelhas!!
— Tenho medo. Nikolas me pressionou bastante á pouco.
— O que ele fez? Natasha o que ele fez? — Aurora se coloca em pé.
— Eu ia a sair da sala e ele me agarrou no braço com força me tentando forçar a fazer o que ele queria.
— Ele o quê? — Glória saiu da sala furiosa.
Parece que teria que presenciar mais uma confusão, mais uma de um homem e de uma mulher hoje. Nunca fui preparada para tal coisa, porém sempre tinha sempre vezes que isso não se podia controlar ainda mais quando eu sabia que Glória não ficará só por simples palavras, todavia com avisos.
Difícil encontrar?
— NIKOLAS CASTRO VEM AQUI AGORA!! — braveja a morena no meio da sala das urgências. —Aqui estou mandando.
— O que a senhora deseja? Se quiser falar pode ser num local mais privado por favor.
— Quem o senhor pensa que é para falar com a minha cunhada desse jeito? O senhor não sabe nada da sua vida, vem especulando coisas sem sentido e que não sabe o que de facto ela passou. Agora se começa com provocações para ela deixar o meu irmão, pode esquecer isso.
— Ela não o fará. — completou Aurora.
— Vejo que já lhe contaste querida, não escondes nada. Á sim, apenas de António! — um estalo Glória lhe deu. —Olhe só.
Seguranças aposto, porém Aurora fez sinal para não virem pois quanto eu quanto ela sabemos que Glória conseguia muito bem lidar com este tipo de situações. Quando se tem o ADN da família no sangue é algo que nada nem ninguém poderá mudar.
— Eu não vou falar. Nem nunca falarei!
— Parece que o queres ver ele chateado contigo é isso mesmo? Não me faças fazer coisas que tu e eu sabemos que não queremos!
— Eu não sei de nada e se tu pensas que eu me irei abaixar perante uma chantagem tua estás muito enganado. E se António já souber disso o problema é meu e dele agora não venhas colocar-me mais pressão onde eu tenho!!
— Podemos resolver isso. — ri maliciosamente e eu dou-lhe um estalo.
Os seguranças nos tiraram dali e nos levaram para o jardim do hospital. Como era o meu último dia aqui no estágio Aurora e Glória decidiram falar com meu chefe e dizer-lhe se poderia sair mais cedo hoje, sem nenhum discordância.
Fomos para casa e António tinha ficado aqui os primeiros três meses comigo aqui em Barcelona para o meu estágio. Eu sempre quis fazer um estágio em outro país e como eu conhecia muito bem a Espanha e especialmente Barcelona, os meus professores deixaram.
António estava na sala ao telemóvel e quando o vi meu único intuito foi abraçar-lhe, eu precisava daquele abraço, eu precisava daquilo antes de lhe falar que eu lhe tirei as chances de ter um filho comigo. Isto estava matando-me por dentro de uma forma avassaladora e me irritava só em pensar nisso.
— Está tudo bem amorzinho? — me coloca seus braços sobre meus ombros. —Ei! Porque choras? Quem te fez chorar, eu vou matar essa pessoa.
— Quê? — falo e logo Aurora e Glória riem ligeiramente.
— Bem que ele merecia!
— Ele?
— Sim....o Nikolas!! — digo assustada.
— Agora ele vai ver. Aquele safado quem pensa que é para intimidar a minha mulher.
O puxando e logo Aurora e Glória se colocam em sua frente também. Nenhuma de nós queria que ele discutisse ainda mais depois do que ele falou e tínhamos receio que ele de facto disse-se isso a ele.
Era desesperador.
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António Torres
23:00h - em casa
Procurava Natasha por todo o lugar, porém sem nenhum sinal da morena. Sempre havia uma porta que estava sempre trancada e eu tinha receio que ela lá estivesse, aquilo me magoava bastante ver ela neste estado, ainda mais por homens sem noção nenhuma.
Minha mãe também não sabia de Natasha, mas eu sabia bem que ela mentia nesse aspeto. Ela queria protegê-la a todo o custo e isso é gratificante, mas a morena é o amor da minha vida e ver que ela está neste estado me magoa bastante ainda mais por pessoas que não tem nem coração no corpo.
— Mãe por favor! Me diz onde ela está. — insisto novamente. —Mãe!!!
— Eu não sei amorzinho, se eu soubesse diria. Sabes que nestas coisas eu não gosto de mentir.
— Mãe por favor.
— António, se tua mãe não sabe não insistas deixa-a um pouco sobre esse assunto.
Aquilo matava-me por dentro, eu estava preocupado com o que Natasha poderia fazer naquele estado, e se eu soubesse que Nikolas lhe tocou com um dedo iria considerá-lo deliberadamente um homem morto.
Nikolas me irritava de um jeito que outros homens não o faziam, ele consiga simplesmente me deixar ao ponto de explodir a qualquer momento ainda mais quando o assunto era a morena ou qualquer membro da minha família.
— Mamãeee! — S/n correu para abraçar a morena.
— Podemos falar Torres?
— Claro! Vem, vamos para o quarto.
— Natasha! — minha mãe se pronunciou.
— Está tudo bem Aurora.
Já há bastante tempo minha mãe e minha noiva me escondiam algo, desde o início do outro ano. Não sabia o que era por isso sempre ficava preocupado com a morena e o seu bem estar já que ela estava triste o tempo todo depois de fevereiro desse ano.
Ela não merecia isso.
Eu lhe havia marcado exames para saber se a morena estava bem, mas ela mesma desmarcou uma semana antes. Eu comecei a não compreender se de facto era com a sua saúde ou algo que ela estivesse a passar e não me quisesse falar sobre, ela tinha esse direito de não me contar tudo o que acontecia com ela, porém ela sabia que poderia contar comigo nesse aspeto.
Adentramos no quarto e logo ela fechou a porta, não á chave desta vez. Me puxou para a poltrona do lado do grande espelho e logo se senta do outro lado me mirando de uma forma aterrorizante, tinha medo que algo lhe tivesse matando por dentro com tanta pressão que ela tinha.
— Eu....eu!
— Amor, ei podes falar eu vou compreender.
— Não vais. — começa a chorar. —Eu sou a pior pessoa do mundo, eu não te mereço e nunca te mereci e depois do que eu fiz tu não vais mais me querer ver.
— Podes confiar em mim. Eu não vou me irritar, está tranquila o que tiveres que falar fala amorzinho.
— Eu...eu...
Minha mãe adentra no quarto sem aviso prévio, e agora estava ainda mais notório de que ambas escondiam algo de mim. Algo que eu definitivamente não podia descobrir e isso me matava por dentro de ver que a morena guardava isso para ela. Aquilo era a pior coisa do mundo, minha vida se havia tornado um total e inesperado caos.
— Natasha vem ali na cozinha, vamos fazer um bolo com a mini querida.
— Aurora.
— Querida não, vem.
— Mãe! Ela estava prestes a contar-me alguma coisa.
— Não precisa ser contado hoje não é Natasha?
— É! É claro. Depois falamos Torres. — me beija e logo saem do quarto.
Eu tinha que descobrir a todo o custo o que elas escondiam, podia ser uma coisa má que elas estivessem a ocultar, porém eu tinha o direito em saber isso. Eu tinha o direto de saber o que de tão importante era para não me falarem sobre isso.
Meus pensamentos me corroíam por dentro, tentava fazer algo para esquecer mas era simplesmente a coisa mais impossível a se fazer naquele momento. Era algo extremamente marcante para mim e sinceramente isso mexia com Natasha e eu sabia disso, algo mexia com ela e de facto eu pressentia que sua barriga havia crescido um pouco.
Se ela estivesse grávida eu iria aceitar com todo o gosto um filho nosso. Foi tudo o que eu sempre quis com ela, um filho foi tudo o que sempre quisemos tanto eu quanto ela, mas algo me dizia que a morena não estava preparada e eu entenderia isso por sua parte. Entenderia simplesmente por a amar e não querer apressar nada sobre isso.
— Amorzinho está tudo bem? — a vejo entrando no quarto. — Estas grávida ou já estiveste?
— S...s...
— Então fala! Eu irei aguentar.
— Eu esti.....
— Papai, papai, papai! — entra correndo S/n no quarto e senta-se perto de mim na cama. —Posso dormir aqui com vocês esta noite?
— Papai pode falar um pouquinho com a mamãe?
— Ok! Vou buscar a minha travesseira.
Natasha se sentou perto de mim e novamente lágrimas começaram a sair de seu rosto, aquilo me destruía por dentro ver que a morena estava neste estado por algo que nem eu sabia o que era.
— Eu tenho um segredo que me magoa demais, mas eu tenho medo que não reajas da maneira que eu pretendo que reajas!
— O que te aflige amorzinho, podes falar eu estou a ouvir. Eu sou compreensível. — digo e a faço rir.
Eu gostava demais do seu sorriso e no meio de tantos pensamentos ruins que a morena tinha consigo simplesmente conseguir tirar o ato mais genuíno de uma pessoa. Eu pessoa que eu amava de corpo e alma e que com toda a certeza daria a vida mesmo se eu me chateasse com ela.
— Eu fiz algo que me arrependo muito em ter discutido com ela.
— Discutido? Ela? Natasha não entendo.
— Sabes aquela vez que eu discuti com a Clara na empresa?!
— Sim o que tem? Isso te magoa? O que ela disse?
— Nada demais, mas isso me prejudicou para o outro dia!!
— Amorzinho não estou entendendo. O que se passa? O que de tão grave está te matando por dentro?
— Papai cheguei de novo. — fala rindo graciosamente e com a sua enorme almofada. —Vou para o meio viu! Não quero amassos de noite.
— S/N!!!!
— Deixa ela Torres, ela é assim mas logo logo acalma. Bem pequena que filme queres ver?
— Natasha! — preocupado e vendo a morena me levantando e tirando os lençóis da cama me faz ainda mais meu coração se afligir.
— Depois falam papai! Né mamãe?
— É pequena! É...vá senta-te aí. Papai já se vai trocar ali dentro e vem ter connosco.
Amargamente me sentia um completo inútil. Frustado entro no banheiro e começo a fazer minhas higienes, bom tempo depois me visto lá mesmo e saiu e vejo já S/n dormindo, parece que havia demorado tempo demais quando estive na casa de banho e digamos que a morena também já se encontrava a dormir.
Cobro-as apenas com o lençol ambas e noto Natasha com mão em sua barriga e tirando isso vejo S/n lá perto com sua mão também. Algo me dizia que ela escondia algo sobre ter um filho ou já ter tido e algo pior aconteceu, não queria pensar sobre a segunda opção ainda mais por simplesmente isso a magoar ainda mais do que a mim talvez magoaria como pai.
Eu acreditava que algo demais não tivesse acontecido.
— Dia seguinte —
Estava eu no lugar que me fazia sentir feliz....bem um dos lugares mas sem dúvida estar aqui era algo maravilhoso. A praia para mim era algo muito bom e digamos mesmo que a morena ainda tivesse algum receio de colocar os pés aqui comigo eu nunca a deixei desconfortável por insistir mais do que devia.
Tinha vindo eu e S/n e Ferran também aqui estava e havia trazido, Thomas e Hannah mas também Gavi e Ansu. Bem...eu não gostava de nenhum rapaz que eu não conhecia perto da minha pequena, todavia eu sabia que eles eram simplesmente amigos e nada podia mudar isso.
Bom! Eu acho!!!
— Posso me sentar aqui? — murmura. —Admirado em me ver Torres?
— Amorzinho! Tu vistes, pensava que tinhas receio em vir.
— Tenho que enfrentar os medos não é? Tu mesmo me dizes isso.
— Verdade bem, senta-te! Não irei te cobrar nada e nem perguntar algo que te deixe desconfortável.
— Hum!
Um "Hum!" bem agora fiquei admirado, nunca Natasha me havia respondido assim ainda mais de uma frase com tanta convicção e sentimento por minha parte. Foi por aí que comecei a reparar que algo tinha haver com gravidez, mas nada falaria sobre isso.
— Wow! Estou impressionado? A minha mulher a tirar a roupa e só ficar em biquini! Bem as coisas mudam mesmo.
— E tu gostas né? — me coloca sobre a areia. —Vá para de pensar em coisas que não são para ser pensadas no momento.
— As crianças estão ali!!
— E nós aqui, qual o problema? Não faremos nada demais.
— Aham! Mas de noite podemos.
— Hum hum! Assim eu gosto, mas.........vou pensar sobre isso. — me rouba um beijo e logo começa a colocar protetor.
— Pensar! Ai vou morrer aqui, não me faças isso.
— Deixa de ser dramático Torres. — a coloco novamente perto de mim. —Aqui não né!
— Eles estão longe.
— Mas tem pessoas na praia.
Ficando amuado e fazendo biquinho de bebé a morena me beija no pescoço. Ela sabia muito bem como me colocar louco por ela e sabia fazê-lo isso muito bem, eu era totalmente louco por ela, louco por seu jeito e louco para sua fala.
A morena se deitou e logo começou a ler o seu livro preferido enquanto eu continuava vendo as crianças lá no fundo perto do mar. Elas estão seguras ainda mais por ter Thomas e Ferran com elas, mesmo elas já sendo crescidinhas eu tinha algum receio se ambas as meninas e Gavi e Ansu ficassem sozinhos.
Eu simplesmente podia perder qualquer pessoa, mas se perdesse as pessoas que amava eu choraria.
— Papai! Papai! Me aleijei na pedra.
— Quem te mandou ir para as pedras amorzinho? — digo e logo ela se senta no meu colo. —Me deixa ver amorzinho.
— Dói! Meu dedo dói. Me ajuda.
— Calma pequena vamos desinfetar isso já já. Ok? — acenta Natasha se sentando perto de nós e logo todos vieram ter connosco. —Vou colocar aqui água ok.
— Ok mamãe.
S/n simplesmente gostava imenso de me colocar com mini ataques cardíacos, e este ano já me havia colocado com cinco deles. A pequena gostava imenso de se aleijar e simplesmente me matava do coração ainda mais quando bateu com a cabeça na quina da mesa em abril na qual teve que levar pontos. Meu coração simplesmente quase saia fora ao ver a minha estrelinha sofrer demasiado.
— Aqui está a pedra papai. Queres fazer algo para ela?
— Posso guardar ela papai? Maninho só está a trazer para me irritar.
— Ferran não irrites a tua irmã. — me pronuncio rindo deles.
— É querido não irrites a S/n!!
— Ai gente eu só falei. Vou buscar uns gelados isso sim.
— Não arrumes encrenca maninho. — fala S/n sorrindo e tapando a boca. —Vai com o priminho.
— Eu não tenho medo pequena.
— Tens sim!
— Tenho, sim tenho. — fala rindo e logo sai em direção ao bar.
Ferran e S/n gostava imenso de se pegar um ao outro, era impressionante a qualidade deles de irritarem um ao outro mas na maior paz e sem muitas brigas. Eles eram as melhores crianças, eram as crianças da minha vida e a luz do meu ser. Eu com toda a certeza tinha um orgulho enorme deles!
Minha família! Meu tudo.
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