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And all I gave you is gone
Tumbled like it was stone
Thought we built a dynasty that
heaven couldn't shake
Thought we built a dynasty,
like nothing ever made
• Dinasty - Miia •
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Frase do Capítulo:
-Não devias ter duvidado de mim quando eu mais te queria perto de mim!
Natasha Costa, 2012
💄💋⚽️
Autora Narrando.
( 1 semana depois )
Já se havia passado uma semana desde que António e Natasha discutiram, e não foi simplesmente uma simples discussão, ambos disseram coisas que machucaram um quanto o outro e se não se vissem tão cedo era porque ambos eram orgulhosos e deixavam o amor deles de lado enquanto o mal ganhava com a derrota deles. Duarte tinha ido de viagem de negócios durante quatro dias e só havia ficado na casa António e sua mãe.
O moreno não se limitava a sair do quarto, mesmo que o mundo estivesse a cair ele não sairia de lá de forma alguma era como se uma barreira invisível o tivesse a impedir de fazer tal coisa. António queria voltar á vida, mas era duro demais pensar e colocar os pés fora de casa quando as pessoas te poderiam muito bem julgar por ter perdido duas mulheres para o seu rival, primeiro Núria e agora Natasha.
António não se conformava!
Se vestiu disposto a colocar os pés fora do quarto, abriu a porta...mas toda aquela tristeza não o deixava sair daquelas quatro paredes, retornou fechando a porta e sentou-se na cama olhando para o retrato dele e de Natasha que estava sobre a cómoda do seu lado direto. Mexendo levemente os dedos, o moreno percebe alguém entrando, era a sua mãe, pedindo para ele descer e espairecer a cabeça.
— Tens que sair deste quarto António, á uma semana que estás aqui metido. Isso não te faz bem tens que apanhar vitaminas do sol vem!
— Eu não quero! — fala ajeitando a sua camisola, até que sua mãe pega em sua mão. —Eu já falei que não quero mãe.
— Chega António! Pareces uma criança caramba! Estás mal, mas tens que perceber que a vida continua e se não for com a Natasha será com outra pessoa.
— Oquê? — a miro bastante confuso com suas palavras. —Se não for com a Natasha não será com mais ninguém.
— Então porque é que estás aí parado e não vais atrás dela?
— Ela falou que não me queria mais ver e eu estou a fazer o que ela me disse!
— E se ela te disse-se para atirar abaixo da ponte também te atiravas? — vira a cara de António em retorno da dela. —Olha para mim quando falo contigo António!
— Desculpa-me mãe, este dia não é para mim. Bem vou comer alguma coisa se é isso que queres!
— Finalmente sairás deste quarto.
Ambos desceram as escadas, mas aquele era o tipo de situação que António não queria. O moreno nunca tinha ficado tão mal como está agora, nem mesmo quando terminou o seu casamento com Núria á dois anos atrás, era como se Natasha tivesse arrancado um pedaço de seu coração e o levado junto com ela.
Sentindo um frio na espinha, entrou na cozinha e pegou na primeira coisa que viu na frente. O seu bolo favorito, aquilo animava o moreno e acho que estava a dar resultado...ainda mais quando era a sua mãe a fazê-los. Aurora e António ainda não conseguiam ter uma conversa sobre o que tinha acontecido a semana passada, todavia mais cedo ou mais tarde teriam que a fazer ainda mais quando Natasha estava a ser magoada por James.
Enquanto o moreno comia foi atender a porta, era o advogado da família. Ele não o esperava em casa e muito menos tão cedo, era como se algo bom estivesse prestes a acontecer e acho que isso significaria boas novas a vir. Era tudo o que António precisava neste momento.
— Desculpa estava a comer e não esperava o senhor a esta hora. O que deseja?
— Bom...o que me trás aqui é a resolução do problema da empresa, o meu primo apagou todos os documentos de todos os lugares a agora pode tomar o seu lugar que é seu por direito.
— Está a falar a sério?
— Com certeza! — sussurra o moreno sorrindo e logo António o abraça.
Uma boa notícia! Finalmente.
A alegria retornou aquela casa num abrir e fechar de olhos, António pousou o prato na cozinha e logo pegou no casaco e disse a Lopez para ir indo para abrir espaço quando chegasse á empresa. Aquilo era a melhor coisa que tinha acontecido, ter a sua empresa de volta em suas mãos era a melhor coisa do mundo, o moreno dirigiu o mais rápido para a empresa e chegaram em tempo record ao local.
O segurança os deixou entrar e António estava tão contente que teve que entrar correndo pelo espaço dentro, tudo aquilo estava prestes a acontecer e finalmente estava a ganhar a primeira guerra com James, porém o que ele menos imaginaria era que encontraria Natasha saindo da zona dos banheiros, ele não estava preparado para a ver.
— Natasha? — António fala a pegando de surpresa. —O que fazes aqui?
— Eu...eu...vim só vir aqui ver a Patrícia apenas isso!
— Hum! Ok. Vou para o meu local de trabalho. Eu consegui!
— Ótimo para ti, se feliz tu o mereces.
— Está tudo bem? — confuso não se conformou com as palavras da morena. —Nunca foste assim.
— Pessoas e situações mudam outras que tinham um brilho enorme.
— Natasha me...
— António? — a voz de James é proferida no final do corredor. —O que fazes na minha empresa?!
— Queres dizer a minha empresa, já não trabalhas mais aqui.
— Que conversa é essa?
Ambos foram para o escritório para lá falarem mais á vontade, mas tudo temia para algo dar errado no meio de tudo aquilo e que alguém se saísse prejudicado. No caminho para a empresa, António havia telefonado á polícia que já estava a vir para lá para retirar James da propriedade. Aquilo não ia ser fácil mas António tinha fé que tudo isso desse certo.
Toda aquela situação podia ter sido evitada com apenas um toque de boa vontade de James, mas o moreno era tão mau, tão mau que não saia do local de jeito nenhum. James gritava chamando a atenção de todos, era como se ele quisesse ser o centro do mundo, porém tudo aquilo acabaria num ápice pois estava a prejudicar a empresa.
— Eu já falei para saíres daqui James! A empresa é minha.
— Não saiu! Além do mais eu tenho provas e posso soltá-las ao público.
— Força, ficarei aqui á espera, está a vontade! — ironicamente António se senta rindo para ele enquanto vê Natasha entrando na sala. — Natasha? — coloca-se a pé e se ajeita.
— Vocês os dois vão parar de discutir, ouve-se na empresa inteira!!!
— Desculpa amor. - murmura James dando-lhe um beijo na testa. —Tens razão, mas sabes como é o António ele não sabe perder!
— Amor o cacete. Vá vai lá ver, ou terá de o ver em casa. — falo mas logo entram dois agentes da polícia na sala. —Parece que a tua hora de despedida chegou James, diverte-te!
— O que é que tu pensas que estás a fazer? A empresa ainda é minha não tua!!
— Será mesmo? — falo lhe entregando os papéis mas ele os rasga após lê-los. —Eu não vou sair daqui só por simples papéis que afirmas ser verdadeiros.
Num determinado momento a conversa chega a um ponto que não era sobre eles mas sim sobre a morena que também estava na sala, ambos trabalhavam em códigos mas sabia-se perfeitamente que era dela que os chamava. James passados longos 3 minutos foi embora e o moreno não se conformava que tinha perdido novamente, era como se a fúria e a raiva em seu olhar estivesse prestes a explodir.
James saiu á força e Natasha ainda ficado dentro da sala após António se colocar em frente da porta para eles tentarem conversar pelo menos um pouco.
Aquilo daria resultado?
— Precisamos falar Natasha. — sussurra o moreno tentando chegar perto dela, mas ela se afasta violentamente. —O que se passou contigo?
— Não se passa nada, deixa-me ir James já está furioso!
— Tu sumiste da minha vida esta última semana, porque nunca me ligaste para pedir ajuda?
— Eu não sumi de propósito, eu tenho que o obedecer porque senão! Deixa para lá, tu não perceberias nunca de o porquê eu estar agindo desta maneira, agora por favor deixa-me voltar para ele.
— Para de mentir com essas palavras! Estás a colocar-me nervoso. Natasha me per...
— Senhora, James a espera no carro. Temos que ir!
— Obrigada Henry já irei.
— Me desculpa António, eu sinto muito mesmo que não déssemos certo.
— Ainda podemos dar se me contares o que se passa.
— Senhora!
Toda aquela situação era terrível para ambos que ainda tinham sentimentos um pelo outro, António desconfiava que tinha algo de mal para ele se casar com James e o tinha que descobrir o mais rapidamente possível. Tudo podia ser difícil de remediar, todavia com o apoio de pessoas que amavam isso talvez desse certo numa certa ocasião.
António sentou-se novamente no seu lugar e estava feliz por voltar ao comando de onde não lhe devia ter sido tirado. Mais tarde chega Patrícia com as suas coisas e o mesmo fez a questão de as organizar, ele amava fazer aquele tipo de coisas aquilo o aliviava e sempre dava certo ainda mais quando ele começa a tirar os seus quadros e a olhar para os filhos e para a família que era a única que o sustentava neste mundo.
António abriu novamente o Mac e ficou surpreso de James não lhe ter mudado a senha, abriu as finanças da empresa e de olhos arregalados assistindo rolando tela abaixo todas as coisas que James tinha comprado, aquilo era um completo caos ainda mais quando as coisas já estavam no correio para serem levadas até á empresa. Chamou Patrícia ao telefone e a morena veio correndo para a sua sala, pegou no seu registo, mas nada havia a respeito dessas compras.
Aquilo era um desastre, o moreno não sabia o que fazer com tudo aquilo e muito menos o que James estava tentar fazer com tudo aquilo. Abriu a folha dos funcionários e notou que muitas deles trabalharam ao sábado para terem dinheiro ao final do mês. Tudo aquilo era um desastre, Patrícia voltou novamente para o seu posto para telefonar a Duarte para ele voltar o mais rapidamente possível pois tinham que resolver este problema o mais depressa possível.
— Senhor, os diretores de cada secção vem aí! — argumenta Lopez na porta.
António colocou as mãos na cabeça e não sabia o que fazer, ele estava perdido. Patrícia tinha-lhe informado que isto muito provavelmente iria acontecer, terrivelmente abalado António se colocou em pé após os ver entrando na sua sala.
— Bom dia chefe, bem vindo de volta! Nós queremos saber sobre todas estas despesas em cada setor.
— Estou a tratar disso o mais breve possível, fiquem descansados que tudo dará certo!
— A empresa pode ir á falência se continuar gastando dinheiro á toa. — argumenta o loiro, perto dos seus 37 anos. — Isto é terrível!
— Imagina perder o emprego por falta de competência. — exclama Clara perto da cadeira com um tablet em sua mão.
— Isto é terrível, os trabalhadores da minha área não estão satisfeitos com nada disto. Além de terem trabalhado o sábado passado!
— CHEGA! CALEM-SE TODOS. — grita António mas logo abaixa o tom. —Vamos manter a calma, com os ânimos exaltados não chegaremos a lado algum!
— E o que faremos então? Começar a despedir funcionários, pois a empresa começou a ficar com saldos negativos.
— O quê? — exclama e Clara mostra o gráfico financeiro da empresa. —Que droga.
— Senhor nós sabemos que estes últimos dias não tem sido fáceis mas tem que nos ajudar a reerguer novamente a empresa ao alto escalão.
— Era isso que eu iria fazer se não entrassem aqui, agora por gentileza podem me dar licença?
— Toda!
Aquilo era um caos total.
Totalmente perdido António se via num enorme poço sem fim, com medo que a empresa que fundou com o seu pai fosse á falência só porque um incompetente não sabe tratar da parte financeira da mesma. O caos instalava-se em cada metro quadrado do espaço, o moreno estava prestes a perder a cabeça se ninguém chegasse para o acalmar e acho que Lopez pressentiu que algo iria dar errado e entrou para o reconfortar.
💄💋⚽️
Francesca Magno
12:20h - na loja da Gucci
O que dizer destes últimos dias?
Um completo caos total, além de Natasha estar a ser intimidada por James para se casar com ele, Leandro soube esta semana que iria para outro clube por empréstimo, porém nunca pensei que fosse tão longe. O seu sonho sempre foi ir para o Ajax, mas deixar tudo aqui, tudo o que tinha construído era um pouco doloroso não só para ele.
Ambos esperávamos outro bebé, ficamos felizes com a notícia mas com tudo em nossa volta não conseguimos comunicar para quase ninguém essa notícia maravilhosa. Por outro lado, já tinha falado com a gerente e disse-lhe que a partir do início do próximo mês de setembro já não iria mais trabalhar na loja pois eu e Matilda íamos com Leandro para os Países Baixos.
No ano passado no Natal tínhamos ido lá de férias e era lindo o lugar, eu estava ansiosa, todavia enquanto Natasha não estivesse com António novamente eu não sairia daqui ainda mais quando não a podia ver e muito menos não queria pisar na casa de James. Eu e ela falávamos todas as noites e ela contava as coisas terríveis que o moreno fazia com ela, eu estava ao ponto de contar tudo a António para tentar pelo menos apaziguar a situação, mas isso era impossível.
Eu corria um risco enorme e a minha família também, pois ambos sabíamos o que James era capaz de fazer. Eu estava sem chão e só a minha família me ajudava a ultrapassar tudo isto que era terrível.
— Fran?
— Hum! Passa-se algo Bernarda? — exclamo virando a minha cara para ela.
— O senhor António, ele está aqui, e quer falar contigo!
— Comigo? Porquê comigo? — me conformei e logo deixei as roupas em cima da banca e fui ter com ele. —Senhor queria falar comigo?
— Obrigada por ter tempo e falar comigo Francesca, eu queria saber o porquê de Natasha estar a ser assim comigo?! Eu sei que fui um estúpido em ter duvidado dela e me arrependo mas ela não quer falar comigo para resolver as coisas, eu estou desesperado e sei que ela está a sofrer.
— Senhor eu não poderei dizer nada em relação a isso, ela fala comigo todos os dias, mas não diz nada a esse respeito!
— Eu temo pelo sua vida entende?!
— Compreendo, mas é o que lhe digo, ela tem que resolver sozinha isso e não podemos fazer nada. Sei que é pedir demais para ficarmos quietos, porém o que podemos fazer agora é apenas isso.
— Obrigada Francesca, mas se souber de alguma coisa não hesite em falar comigo. Tenha um resto de bom dia!
— De nada, até mais senhor.
Eu sei que lhe devia ter falado a verdade, mas isso era impossível em toda esta situação. Era horrível esconder isto dele, ainda mais quando ele faria de tudo para que ela se sentisse segura, porém aquele não era o que estava a acontecer. Ela dizia-me todas as noites para não contar a ninguém o que lhe acontecia, porém a vontade de gritar e dizer a todo o mundo o que ela passava dentro daquelas quatro paredes era enorme.
O trabalho era a única coisa que me fazia esquecer um pouco tudo o que estava a passar, por vezes era a única coisa que eu podia fazer para ignorar. Quando saía e voltava para casa as recordações vinham logo á lembrança era de chegar a doer o coração por vezes, mas eu tinha que ser forte por Matilda e pelo bebé que carrega dentro de mim.
Fui novamente arrumar algumas roupas no armazém até que dou por mim perdida em meus pensamentos quando Natasha e eu estava a falar em sua casa sobre a sua relação com António. Cada vez que ela falava dele era de uma enorme alegria quando isso acontecia, pois ambos se amavam e isso era notório para quem quisesse ver.
• Lembrança de 12 de julho •
Enquanto Natasha fazia uma sandes para nós as duas eu não podia deixar de pensar no quanto António tinha mudado a vida dela até ao momento, era como se existisse uma outra Natasha que foi descoberta e alguém que eu nunca tinha conhecido.
Uma nova Natasha apaixonada tinha sido desbloqueada.
Nunca a tinha visto tão feliz na vida.
— Fran o que é que estás aí a pensar? — diz a morena colocando o prato na minha frente. —Amiga? Fala da terra.
— Ah oi! Desculpa, estava só a pensar em como António mudou a tua vida.
— Hum! Conta outra, eu sou a mesma não mudei nada.
— Aham, um olhar apaixonado quando estás com ele, um sorriso bobo quando falas dele e borboletas na barriga quando estás perto dele. Pensas que eu não percebo amiga?
— Amiga também não é para tanto, eu olho para o António como olho para os outros homens.
— Não me enganas amiga, diz a verdade!
— O que queres que eu te diga? Que eu estou completamente apaixonada por ele? Ok! Eu digo. Eu estou, ele me faz bem e nunca me senti assim tão bem na vida como me sinto com ele.
— Sabia! — digo rindo para ela, até que ouvimos a campainha a tocar.
— Nem sonhes!
A morena foi abrir a porta e era António, logo o seu jeito mudou instantaneamente, ela não queria acreditar de que realmente se estava a apaixonar por ele. Era teimosa como ele, mas os olhares deles não enganavam nem um pouco.
— Boa tarde Francesca, parece que combinamos os dois de vir a casa dela!
— Combinado não mas...
—Mas? — diz Natasha confusa. —Alguém me diz?
— Dizer o quê amiga, bom irei deixar-vos sozinhos, mas irei levar a sandes comigo. Até amanhã!
— Até!
Não escondiam e para os deixar somente sozinhos decidi ir embora ainda mais por já estar a ficar tarde e a babá de Matilda estar quase a ir embora. Fechei a porta mas antes sorri para ambos que mereciam todo o sossego do mundo.
• Atualmente •
— Francesca? Está tudo bem? — fala Bernarda vindo até mim com novas roupas para arrumar. —Estavas e pensar em quê para estar tão feliz hem?
— Nada não apenas...
— Apenas? Fran não me enganas podes dizer!
— Não é nada confia em mim, está tudo bem sério.
— Hum! Ok. Se tu o dizes.
Continuamos a arrumar as roupas e logo voltamos para o balcão de atendimento até que damos por nós com a loja cheia de pessoas, além de terem começado os saldos era tempo de férias e as pessoas queriam gastar o dinheiro. Isso era bom para a Gucci que era uma marca bastante procurada por muitas pessoas, por ter produtos de alta qualidade e bonitas também.
Tantas coisas e tantos presentes para embrulhar e ainda nem na época natalina estávamos, muitas pessoas faziam anos em setembro por isso acho que esse era o motivo de Bernarda estar muito atarefada embrulhando muitas caixas que tinham chegado de pessoas que tinham pedido online.
O ambiente era soberbo e bastante alegre, todos nós nos esforçamos bastante para que tudo desse certo. Algum tempo depois antes de fecharmos a loja sinto umas leves pontadas na barriga, estava com bastante medo que a minha gravidez de apenas três meses fosse afetada com tanta coisa eu estava acontecer ao redor de mim.
Entrei no carro e logo fui para o hospital, fiz o check-in e logo esperei pela minha vez. Tinha telefonado a Leandro para vir ter comigo e logo ele deixou o treino antes de o realizar para vir ter comigo, ele era um excelente marido e um ótimo pai, eu tinha um orgulho enorme em tê-lo escolhido como o meu homem á 5 anos atrás.
Nem foi preciso esperar muito tempo e logo entrei na sala e logo de seguida chega Leandro por trás de mim, me dando a mão. Entramos na sala e estávamos bastante tensos ainda mais de perder o nosso bebé. Deitei-me na maca e estava nervosa, a doutora começou a colocar o gel em mim e eu fiquei com medo que este estresse todo afetasse o bebé.
— Senhora Francesca, senhor Leandro. Tenho duas notícias ótimas para lhes dar estão preparados?
— Pode falar doutora. Francesca ainda vai ter um treco se não lhe falar!
— O que é que estás a falar Leo, tu é que o terás, eu já passei pela piro coisa na vida que é dar á luz e ainda dies que eu passarei mal? — digo rindo da sua cara de tenso.
— Mas isso foi á 4 anos atrás, agora os tempos são outros.
— Hum!!!
— Bem a primeira é que o vosso bebé está bem de saúde e a segunda notícia é que irão ter...
— Iremos ter? Doutora fale logo, está me deixando nervosa!
— Bom...vocês estão a esperar uma bela menina novamente e ela está com bastante saúde.
— Ahhhhhh, eu estou tão feliz amorzinho.
Ouvir aquilo me aliviou bastante. Ouvir que iríamos dar outra irmã a Matilda era a coisa mais incrível do mundo, desabei a chorar devo confessar a alegria era imensa que Leandro não se conteve e me abraçou também. Estávamos ambos bastante felizes e pelo tamanho da barriga ser pequena não teríamos problemas nenhuns em esconder a gravidez até ao final do tempo, era um enorme alívio que tudo estava bem com a nossa pequenita.
Mas acho que pela reação de Leandro isso não seria possível esconder a gravidez ele estava feliz demais e a qualquer momento me iria pedir para divulgar a gravidez para todos e foi exatamente o que ele me disse.
— Amor! Por favor podemos.
— Tens mesmo a certeza disso Leo?
— Tenho! Nunca estive tão certo, eu não aguento guardar um segredo destes.
— Está bem, quando chegarmos em casa irei publicar.
Muitas vezes as coisas ruins trazem coisas felizes em nossas vidas.
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