One-Shot
Leiam as notas finais antes de acabarem com a minha raça, please
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Franz estava tão, mas tão apavorado. Ele sabia que seu namorado era uma pessoa mente aberta, na verdade, Franz acreditava que mesmo que ele surgisse com a ideia mais absurda da sua vida, do tipo "Ei, Leon, eu estou entediado, o que você acha que invadir a área 51 comigo e depois revelar tudo no YouTube ou no Instagram?", Leon toparia sem pensar muito, perguntando apenas se haveria comida, isso se tanto.
A verdade, Franz sabia que seu namorado era um romântico incurável que faria de tudo para lhe vê feliz e isso às vezes o deixava tão feliz que não sabia quando ou quem havia lhe presenteado tamanha sorte no mundo, mas Franz não sabia se Leon entenderia a parte que Leon nunca chegou a falar com ele, mesmo quando eram melhores amigos. A parte que ele escondeu por tanto tempo e que agora ele não podia ignorar porque, bem, uma hora Leon iria descobrir e ele não queria que isso acontecesse quando o ruivo estava o beijando com tanto desejo e prestes a tirar suas roupas.
Portanto, é com o corpo travado que ele mandou uma mensagem no meio da aula para dizer que queria conversar com o ruivo no final das aulas. Depois disso ele teve que deixar o celular desligado porque, Deus, se ele tivesse o celular a sua visão, Franz enlouqueceria. A melhor coisa a se fazer era fingir que era só mais um dia normal e resolver a merda na hora certa.
E, para sua infelicidade, a hora passou mais rápido do que ele pretendia. Por que isso não acontecia quando um de seus professores começava a se perder tanto na aula que falavam da vida até do vizinho? Como a mágica do tempo era injusta.
Agora ele estava no telhado, o lugar oficial dele e de seus amigos. Jimmy e Larry não iriam aparecer por essas bandas hoje, Franz havia pedido o lugar emprestado apenas para ele e seu ruivo no momento. Houve brincadeiras vindo do casal de amigos, do tipo "vão namorar e não querem ser interrompidos" e então um "Franz, não sabia que você era um romântico!" Sério, se ele já não estivesse uma pilha de nervos, ele teria socado a cara de cachorro pidão de Larry e a falsa cara de inocência de Jimmy. No entanto, dessa vez ele deixa passar.
Ele ficou um bom tempo parado no telhado, andando de um lado para o outro pensando como diria as palavras certas para seu namorado. Franz não podia chegar e dizer "Ei, Leon, sabe de uma coisa? Sou assexual!". Não, ele devia pensar nas palavras certas para contar isso. A questão é: existe uma palavra certa para tal?
É tão difícil conta a alguém sobre você, algo que nem você compreendia a tempos atrás. Franz lembra como se fosse ontem o dia em que se descobriu assexual, o tanto que ele fritou seu cérebro sobre "eu sou mesmo?" Ou "eu posso está só confuso?". As suas inseguranças e dúvidas nunca ficaram tão afloradas quanto aquele tempo onde estava descobrindo uma nova parte sua, uma parte que ele não tinha conhecimento até que ele começou a namorar Leon.
Franz lembra que a primeira dúvida foi numa festa. O roteiro vocês sabem: festas, bebidas, um namorado lindo de morrer, beijos quentes e pum! Você pode ganhar uma noite muito quente num sentido obsceno. Entretanto, não aconteceu. Franz interrompeu tudo nos beijos quentes, meio sem graça. Se Leon ficou desapontado, não demonstrou. Na verdade, o ruivo sorriu e puxou Franz para dançar, o que fez o rapaz se distanciar do pensamento.
Houveram outras vezes até que eles finalmente fizeram a primeira vez de um casal. Não foi ruim, nem de longe! Mas Franz sentiu que algo dentro de si não estava certo. Ele não sentia tanta atração em fazer sexo como ouvia muitos adolescentes falaram. Nas conversas o sexo parecia algo mágico, algo surreal que faria você flutuar nas nuvens por semanas, mas para Franz foi...apenas sexo. Sem magia, sem nada. E, com toda certeza, ele não se sentia tão apegado a ideia de repetir o gesto, mesmo que tenha sido bom.
Depois disso, sua mente teve tempo para entender sua assexualidade. Muito tempo, na verdade. Foram tantas horas de conversa com seus pais, questionando se era isso mesmo que ele era, se não podia ser um engano, mas ele confessa, ter o apoio dos dois adultos ajudou muito. De início, eles aconselharam Franz a não matutar demais na ideia, para ele assimilar com calma e fazer muitas pesquisas sobre isso antes, buscar relatos de pessoas e, se ele se sentisse que se identificava mesmo com a assexualidade, então era isso. Mas explicaram, com todo o seu jeito de pais amáveis e protetores, que mesmo que no final ele mudasse de opinião, se ele descobrisse no futuro que não era tão assexual assim, estaria tudo bem. Que Franz era um humano e humanos constantemente estavam se descobrindo, revelando novas faces para eles mesmos, que ninguém era tão imutável.
Depois de meses, Franz conseguiu se aceitar como assexual e agora cá está ele vendo se vai terminar o dia com namorado ou sem.
De repente, o som da porta é aberto, revelando um ruivo carregando cinco caixas de bombons e um buquê improvisado como flores que, se Franz não estava enganado, era do jardim da escola. Isso junto com um cartão desengonçado em formato de coração. No entanto, o que mais pegou Franz de surpresa, foi ver o olhar desesperado de Leon, vestindo o uniforme completo da escola enquanto suas mãos bronzeadas tremiam segurando tantos itens.
Antes que Franz pudesse perguntar o que era tudo aquilo, Leon se jogou aos seus pés e disse:
—Olha, eu não sei o que eu fiz, mas me perdoa!
Isso não melhorou a confusão de Franz.
—Leon, o que caralhos você tá fazendo?!
—Você me mandou uma mensagem muito suspeita. —Leon fungou. —Porra Franz, foi literalmente "Me encontra no telhado depois da aula, tenho uma coisa muito importante para te contar" e sabe o que isso significa quando duas pessoas namoram?
Franz inclinou a cabeça pro lado, o que aquele garoto andou cheirando? Cola por acaso?
—Não, Leon. Eu não faço ideia.
Foi ali que Leon explodiu, deixando as coisas caírem enquanto ele se agarrava as calças de Franz, parecendo mais desolado do que antes.
—Que elas vão terminar! —Leon choramingou. —Não termina comigo, Franz! Eu nem sei o que eu fiz de errado dessa vez, então me fala o que foi!
Franz teria rido se seu namorado não demonstrasse claros sinais de que iria chorar se não tivesse uma resposta rápida. Por isso, ele se agachou na altura de Leon e o segurou pelos ombros.
—Leon, eu não te chamei aqui porque queria terminar com você. —Franz esclareceu. —Na verdade...eu estou com medo de você terminar comigo agora.
Leon fungou um pouco, mas os ombros estavam mais relaxados do que antes, o que era um bom sinal.
—E por que eu faria isso?
Franz respirou fundo, tomando a coragem que precisava para falar isso. No fim, ele nem pensou como diria tal notícia, né? Bom, o jeito era falar tudo na lata mesmo.
—Leon, eu sou assexual.
Eles ficaram em silêncio, sem dizer nada um pro outro. Isso até Leon começar a chorar, o que causou um desespero sem tamanho para Franz.
—V-Você tá chorando porque eu sou assexual?
Leon negou com a cabeça, soluçando enquanto tentava secar as lágrimas do seu rosto, mas elas ainda estavam caindo pelos seus olhos esmeraldas.
—Eu tô chorando de alívio. —Leon explicou. —Eu achei que ia te perder de novo, Franz. Achei que você ia terminar comigo porque eu fiz alguma coisa errada de novo. —Leon soluçou. —Porra, não me assusta desse jeito! Podia ao menos ter colocado em baixo "P.S:NÃO ESTOU TERMINANDO COM VOCÊ!".
E Franz quis muito rir mais dessa situação. Seu namorado era um romântico incurável, consequentemente, um chorão emocional incurável. Mas, sinceramente, ele não estava reclamando. Amava aquele garoto com todo o seu ser.
Com carinho, Franz envolveu o rapaz em seu braços, puxando Leon para o seu colo e afagando seus cabelos ruivos.
—Desculpa, minha luz do dia.
—Você é o namorado mais cruel do mundo, Franz. —Leon reclamou, se aconchegando ao carinho. —Isso não se faz! Não se faz mesmo!
Franz distribuiu beijos estalados no pescoço do ruivo, apertando o abraço.
—Desculpa, sério. —Ele repetiu. —Eu só...não sabia como te contar isso. Eu não sabia como contar ao meu namorado que não gosto de sexo. Até um tempo atrás eu nem sabia que era assexual e então quando a ficha finalmente caiu eu...entrei em pânico, porque não sabia como você podia reagir e, caramba Leon, só Deus sabe o quanto eu estava com medo de te contar isso. Eu quase cheguei a não te contar, mas preferi que fosse assim antes do que num momento pior.
Franz respirou fundo, deixando as emoções fluírem. Esse era o único jeito dele falar tudo que precisava falar para Leon sem reservas.
—Eu fiquei com medo de você achar que estava perdendo algo.
Leon se afastou, só o suficiente para que Franz pudesse ver os olhos verdes agora meio avermelhados por conta do choro e, Deus, ele se sentiu um monstro quando viu o desastre choroso em que transformou o seu namorado.
—E o que isso tem a vê com o fato de que eu te amo?
Foi uma pergunta inocente que fez o coração de Franz disparar. Caralho, como ele amava Leon! O que ele, um cara que literalmente fez seu homem chorar, fez para merecer um garoto assim?
Como se Leon não tivesse ficado satisfeito por ter feito o coração de Franz disparar, ele continuou:
—Franz, o sexo não é o ponto máximo do nosso relacionamento, pelo menos não para mim. Dizem que é um momento íntimo, onde você está totalmente exposto para outra pessoa e, em partes, eu concordo. Mas eu também acho que momentos íntimos também podem ser assim. —Ele indicou a posição em que estavam. —Com um de nós chorando feito um bebê sentado no colo do outro enquanto recebe carinho, ou nos pequenos segredos que sabemos um do outro, ou de como temos privilégios um com o outro que ninguém mais teria, como um beijo de namorados.
Franz vai derreter. Ele nunca foi acostumado com o jeito todo romântico do namorado, mas porra, agora ele estava tão lindo falando essas coisas que Franz quase esquecia dos olhos avermelhados. Quase.
Só que Leon continuou.
—O meu amor por você é maior do que sexo, então se você não estiver confortável com a ideia, eu não me importo de não ter esse tipo de contato com você.
O jeito em como Leon deu um beijo esquimó, esfregando seu nariz no nariz de Franz com tanto carinho, fechando os olhos. Um gesto que Franz imitou, aproveitando o carinho.
—Eu já tenho o suficiente só de ter você do meu lado, como sempre. Se você é assexual, eu ainda te amo. Se você não é, eu ainda te amo. E se você descobrir, lá no futuro, que você é bissexual e que, sei lá, teve uma queda por uma atriz da televisão, ainda vou te amar, contanto que você me ame.
Que o mundo o julgue, mas Franz não aguentou e pulou para beijar o seu namorado. Beijou com tanto amor e ao mesmo tempo com tanto carinho. Céus, Franz estava uma bagunça. E antes que notasse, ele sentiu o gosto salgado das lágrimas do beijo e soube que eram suas, porque seus olhos ardiam e suas bochechas estavam molhadas.
Leon, como o bom aproveitador amoroso que era, não perdeu tempo em colocar seus braços por cima dos ombros de Franz, aproximando o contato.
Quando eles se separaram, estavam ofegantes, com lágrimas no rosto e tão desesperados por aproximidade. Eles estavam um desastre amoroso adolescente como nunca viram.
—Nós somos terríveis nisso. —Franz comentou, fazendo ambos rirem.
—Ei, eu estou esse caos por sua causa! —Leon se defendeu. —Você me assustou.
—Eu já pedi desculpa.
—Mas meu pobre coração ainda não se recuperou do susto que meu namorado idiota me fez passar.
Franz riu, as lágrimas parando se cair, dando lugar a uma alegria imensa. Ele deitou Leon no chão de cimento, ficando por cima do garoto, mexendo em seus cabelos ruivos.
—E o que eu faço para merecer o perdão do meu namorado?
Leon parou para pensar, mas vendo o sorriso perverso que o ruivo tinha no rosto, Franz sabia que era só encenação e que ele sabia bem o que queria.
—Quero dividir a cama de novo!
—Leon, você sabe que aquele dia a gente só não se ferrou porque, por um milagre divino, o Eustáquio gostou da gente.
—Eu tenho charme, fazer o quê?
—Eu gostaria de discordar, mas não tenho moral para isso.
—Isso mesmo, boquinha calado você. —Leon ordenou. —Não precisamos fazer aqui no telhado de novo, pode ser no seu quarto ou no meu, o Clóvis tá praticamente acostumado com isso.
—Você tem que parar de expulsa seu colega de quarto do próprio quarto.
—Eu sempre posso subornar meu colega de quarto com doces e lanches. —Leon cantarolou. —E eu sempre posso convencer meu namorado com beijos!
—Bom, eu não recebi beijos o suficiente para ser convencido a isso.
—Você não merece hoje.
—Não?
—Não! Você sabe o desespero que eu fiquei quando recebi aquela mensagem? Tive que pular o muro para ir a uma bomboniere que tinha aqui perto, comprar caixas de chocolate, pedir as flores para o diretor e escrever uma carta de desculpa com cartolina rosa. —Leon pegou o cartão, mostrando para Franz como uma grande prova de seus sacrifícios. —Ainda cortei em formato de coração!
E Franz leu, em letras terríveis com cola glitter vermelha com muitos outros corações e um rostinho triste, um "ME DESCULPA, EU TE AMO!". Ele devia anotar que seu namorado é o Rei do Drama também.
—Tá, eu vacilei.
—Vacilou.
—Mas eu juro que vou compensar meu namorado hoje com muitos beijos.
—E...?
Leon não perdia a chance de explorar o lado amoroso de Franz, mas hoje ele não estava mesmo incomodado em ceder.
—E aceito assistir qualquer filme que ele queira, vou ficar agarrado nele e aceitar que o pobre Clóvis seja expulso do seu próprio dormitório essa noite.
—Já disse, o suborno existe para isso.
—Credo, Leon!
Eles riram, mas pelo menos as coisas estavam mais esclarecidas, mas ainda sim, Franz quis perguntar:
—Tudo bem mesmo para você? Sabe, não é como se não poderíamos transar. Só...não é a minha praia.
Leon o encarou, confuso por um momento, mas depois disse;
—E não fazer sexo...não muda o que eu sinto por você. Sexo em si não é essencial para nós, entende? Tipo...
Leon pegou a caixa de bombom.
—Essa caixa de bombom.
Agora foi Franz que o encarou em confusão.
—O que isso tem a vê com sexo?
—Bem, nada. —Leon respondeu. —Mas pensa comigo, você sabe que eu gosto de chocolate.
—Sim, seu viciado.
—Ei! —Leon deu um tapinha em seu ombro. —Enfim, eu adoro chocolate, mas eu consigo viver sem isso. Entende? Com o sexo é a mesma coisa. Eu posso até gostar, mas não é essência de eu te amar. Não chega nem perto de ser a essência, o motivo, de eu te amar.
Franz estremeceu, o calor ia o consumir e nem era por causa do efeito estufa, era porque a porra do seu namorado era um fofo.
—Você precisa parar de ser tão fofo ou vou ter que te guardar em um potinho e mante e você só para mim. —Franz resmungou.
—Achei que a coisa do sequestro era só minha.
—Para você vê a péssima influência que você é.
—Falou o boa pinta, me poupa, Franz!
Franz riu. De todos os cenários possíveis, ele não imaginou que acabaria assim: com Leon logo abaixo de si, presentes espalhados ao redor deles e se sentindo tão amado como antes. Era tão mágico que ele estava se sentindo nos ares.
—Mas então, isso quer dizer que eu posso ficar com todo esse chocolate? —Franz provocou.
Em defesa, Leon abraçou a caixa de chocolate.
—Não!
Franz sorriu, beijando seu namorado tantas vezes que ele perdeu a conta. Depois, eles ficaram planejando quais seriam os filmes que iriam assistir e, mesmo que Franz tenha detestado a escolha de todos, ele estava tão animado para ficar agarrado ao seu namorado debaixo do cobertor.
E Franz, definitivamente, ainda tinha um namorado no final do dia.
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NOTAS FINAIS IMPORTANTES (OU NÃO)
Bom, sei que foi bem do nada essa dinâmica, até porque, na maioria das nossas histórias eles fazem sexo. Entretanto, eu, autora, quase nunca leio nada sobre um casal que eu gosto com uma das partes sendo assexual. Na verdade, a primeira vez que tive esse contato foi quando descobri o casal Guapoduo, do QSMP e o q!Cellbit foi assumidamente dito assexual. Foi quando veio o estalo e disse "caramba, precisamos dar mais representatividade para assexuais também nas histórias". Ainda estou trabalhando nisso, talvez eu até publique uma história Guapoduo (lembrando que é sobre os cubitos, jamais sobre os stremears e, definitivamente, sem nenhuma cena de sexo. Mas ainda não está decidido porque nós não estamos acostumados a escrever nada que envolva diretamente pessoas reais).
Mas, apesar de ter esse porém, também foi algo pessoal. Eu sempre me considerei bissexual, nunca me ocorrendo que me incomodaria com o gênero de quem eu gosto, até tive crushes de ambos os gêneros. Entretanto, recentemente passei a me questionar se não era arromântica depois de ser a respeito.
Eu sempre achei que não era porque achava que arromânticos não sentiam atração por ninguém e, em partes, pode ser verdade, mas não quer dizer que eles não tenham crushes, pelo que eu li. Eles podem sim ter uma queda passageira por algumas pessoas, mas no fundo, não estão interessados em aprofundar os laços, a ser algo mais do que amigos e eu me identifico um pouco com isso. Nunca me esforçei para está em um relacionamento e a maioria que isso aconteceu foi de forma forçada.
Mas, como eu deixei registrado aqui com o e como eu li em "O Sol e a Estrela", não preciso colocar um título em mim mesma agora, talvez eu nunca coloque tá tudo bem, ainda serei eu, talvez combina incógnita a mais em minha equação, mas ainda eu. E quando eu resolver a incógnita, não serei menos do que eu no final da conta.
Talvez no fim eu seja mesmo bissexual, talvez essa dúvida seja só porque nunca me envolvi em um relacionamento surgido de forma saudável e sério, mas não pretendo ficar tanto nisso no momento.
Essa fic surgiu por um desejo de identificação, de ler algo onde eu consiga me ver na fase que eu estou vivendo e nada mais do que uma redescoberta pessoal. Então, usei o Franz como meu espelho (Sorry, Alec, se feri o jeito do seu personagem).
Espero que tenham gostado, apesar de ter passado apenas por um delírio de alguém que está louca com o trabalho e a escola e que ainda estava tendo uma crise de indentidade.
Bjs a todos, uma ótima tarde de domingo!
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