Capítulo 32 - Bruno

Quando Bia finalmente chegou, tudo mudou.

Sua irmã tinha um talento especial para animar as pessoas. E, por mais que Serena tivesse concordado em aproveitar, ele sabia que precisavam de um estímulo maior.

Só não sabia que esse estímulo seria tão agudo.

Bia deu um grito tão alto que chamou a atenção de todos. Ao lado dela, sua mãe e Silvana exibiam sorrisos gigantescos, carregando uma montoeira de presentes.

O sobrinho, com a mesma animação da mãe, chacoalhou os braços acima da cabeça, correndo até Bruno.

- Tiooooo

Bruno o abraçou, cativado pela felicidade de Miguel. Ao seu lado, Serena era envolvida pelos braços de Silvana, que reclamava que a festa só tinha comida que não alimentava.

Como esperado, Bia nem terminou de cumprimentar as pessoas e já foi se intrometendo:

- Ih, vamos animar isso aqui, gente! Cadê a música?!

Dona Izabel abria embrulho após embrulho, exibindo roupinhas dos mais variados tons de rosa. Já Miguel, parecia uma vitrola, contando sobre como a presença de Bruno na semana retrasada fora importante.

- Eles até querem tirar foto comigo, sabia?! Disseram que sou parecia com você! Eu disse ''mais ou menos'' – Bruno riu, observando o sobrinho balançar a mão. – Tenho que fazer algumas tatuagens primeiro... mas a mamãe não deixa!

- Você só pode fazer tatuagens quando for de maior.

- Mas eu sou o mais alto da minha turma!

Serena, atenta aos presentes e a conversa de Miguel , sorriu.

- Eu sei, eu sei....O tio quer dizer que você precisa ter dezoito anos.

- Ah... – ele abriu as mãos, contando nos dedos quanto faltaria para a maioridade. - Vai demorar muito...

- Até lá você vai se tornar um jogador ainda melhor. – Bruno deu uma piscadela.

Miguel suspirou por um momento. Mas então, um sorriso zombeteiro começou a crescer no rosto.

– Eu pelo menos posso namorar a tia Serena, também?

- Não sei... – Bruno murmurou, coçando o queixo. – Por que não pergunta pra ela?

Serena nem deixou que Miguel perguntasse, já foi o abraçando e enchendo-o de beijos na bochecha. 

Farley lhe deu uma cotovelada marota.

- Ele você deixa, né?

Bruno revirou os olhos.

- Vai se ferrar, Farley.

Bia se aproximava com sua mãe. 

- Você está sendo uma péssima influência para meu filho, Bruno. – a irmã disse, meneando a cabeça. 

Izabel já foi o chamado com um gesto de mão para uma conversa particular. Bruno assentiu, se distanciando da massa de pessoas junto dela.

Sua mãe lhe abraçou ligeiramente, para então indagar:

- O que foi que aconteceu, Bruno?

Já tinha imaginado que ela captaria os resquícios do clima anterior, deixado por Hector e Renato. Ele suspirou e respondeu:

- O ex da Serena esteve aqui.

Os olhos de Izabel se arregalaram.

- Meu Deus! O que aquele homem queria agora? – ela levou as mãos à cabeça, o olhar que serpenteava pelos convidados voltou para ele. – E o que você fez?! Não me diga que o deixou hospitalizado de novo! 

- Não, não deixei.

Os lábios pintados da mãe formaram uma linha fina.

- Não minta para a sua mãe!

- Eu só desloquei o ombro dele. – Bruno deu de ombros. - Isso não vai deixar ele internado.

- O quê?! Bruno! Você fala tão tranquilamente que parece não ter feito nada! – ela abriu os braços. – E se esse homem te processar?!

Antes que pudesse responder, a irmã estava ao lado, os olhos jurídicos em alerta sobre a situação:

- Processar?! – Bia indagou, e a mãe respondeu:

- Bruno deslocou o ombro de Hector.

- Bem feito! – A irmã ralhou, tirando um sorriso dele. – Mas, como advogada, devo avisar... ele pode processar e denunciar você.

- Ele já poderia ter feitos essas coisas da primeira vez, e não fez.

- Antes, ele invadiu a sua casa embriagado e tentou atacar você. E dessa vez, como foi? Ele invadiu a casa de Farley?

- Não.

- Estava embriagado?

- Não.

- Tentou atacar você? 

Bruno fez uma retrospectiva rápida do evento anterior. Hector somente o atiçara, mas, em  momento algum tentara lhe golpear. O máximo que o empresário fizera fora marchar em sua direção, tentar começar uma briga e o chamar de filho da puta.

- Droga... – suspirou longamente, exalando a raiva que cresceu com a conclusão. - Fiz exatamente o que ele queria... Era isso o que Renato estava tentando avisar...

A irmã uniu as sobrancelhas.

- O que Renato tem a ver com isso?

Bruno cruzou os braços.

- Não sei, mas está envolvido com a presença de Hector aqui.

A declaração dele assustou ainda mais a mãe, que passou as mãos pelos fios acobreados, realinhando-os pelo o que parecera ser a décima vez.

Bia continuou com o interrogatório:

- Por que ele iria fazer isso, Bruno?

- Não faço ideia, Beatriz! – coçou a nuca, sentindo um suor frio descer. 

- O que você fez é lesão corporal, e pode dar cadeia. Não é nada bom...

- É péssimo! – sua voz saiu mais cortante que o necessário. – Estou prestes a começar outro campeonato... não posso ficar sem jogar. Meu desempenho vai ser fundamental para a minha carreira na próxima temporada.

Bruno ergueu os olhos, encarando o céu claro enquanto respirava fundo. Izabel murmurou algo sem sentido e alisou seu antebraço, em solidariedade.

Bia propôs:

- Vamos esquecer isso por enquanto, ok? Depois da festa eu vou ver o que posso fazer.

Ele assentiu, recebendo um afago no ombro e um sorriso sincero da irmã, antes que ela girasse nos calcanhares e saísse sambando com a próxima música. Senão estivesse tão preocupado, provavelmente riria da cena.

Sua mãe suspirou, lhe rodeando com um abraço.

Apesar disso, Bruno continuava com raiva. Não apenas de Hector, mas principalmente de Renato, que ajudara o empresário.

Então, como um bálsamo para seus sentimentos, uma risada contagiante irrompeu e capturou sua atenção.

Os olhos dele correram até ela.

Serena gargalhava das besteiras de Bia, que agora protagonizava um casal dançarino com a ajuda de Miguel. Inevitavelmente, um sorriso brotou nos lábios dele.

Sua mãe seguiu seu olhar, franzindo o cenho.

- Então é verdade... Você está mesmo apaixonado por ela.

Bruno deu de ombros, incapaz de negar. Izabel podia ter todos os defeitos do mundo, mas conhecia os filhos como ninguém. E, não era à toa que com apenas um olhar, ela percebera que ele estava louco por Serena.

- Não a machuque, Bruno. – a mãe pediu. – Serena não é como as outras mulheres com quem você costuma ficar. E depois de tudo o que ela passou... tadinha, não merece mais sofrimento.

- Eu sei.

Sua mãe pendeu a cabeça, o analisando.

- Ela sabe sobre seus sentimentos?

- Ainda não.

- Seja sincero com ela, faça o que é certo...

Ele assentiu, mordendo os lábios. O olhar da mãe ficou distante, enquanto um sorriso genuíno crescia no rosto.

- O que foi? – perguntou.

- Eu gosto de ver o seu coração abrindo novamente. – os dedos dela tocaram-lhe a bochecha. – É a primeira vez que vejo um brilho no seu olhar que não é destinado pra bola.

Apesar de tudo, ele riu.

- Você também parece melhor, mãe.

Izabel concordou com um acenar de cabeça.

- As perdas que tivemos na família são difíceis para todos nós... Mas, se perceber bem. A paixão que seu pai tinha pelo futebol, continua a ser levada adiante por você. E Henrique... um pedaço dele vai renascer em Luna.

Bruno piscou, estático por um segundo no qual seu coração pareceu parar dentro do peito. Observar por aquele ângulo era bom, porém, um fardo pesado demais para a saudade que surgiu, fazendo seus olhos marejarem.

A mãe o chamou:

- Bruno?

- Você tem razão. Eu só... – apontou para dentro da casa, sem jeito. – Preciso de um minuto.

Ele nem esperou a resposta de Izabel. Somente atravessou o gramado, passando rápido pelo portão em direção a sala de Farley.

Estava tão concentrado na fuga que, quando percebeu o baque iminente, era tarde demais.

- Porra, Toro! – Diogo blasfemou. – Acabei de pegar essa cerveja.

- Diogo?! 

Piscou, confuso.

- Sim, eu. O que está acontecendo com você, hein?! – O careca riu, e depois fez um gesto com a mão. – Quer saber, deixa pra lá. Você está com moral, eu pego outra cerveja....

Mas, antes que Bruno se afastasse, seu empresário lhe deu dois tapinhas no ombro.

- Tenho que parabenizar você por seu desempenho... A equipe técnica me disse que seu rendimento em campo aumentou demais! Em quatro jogos, foram três gols! – Diogo riu. Bruno sabia da melhora, estava tão bom quanto antes do pai e Henrique falecer –  Continue concentrado assim, que seu desempenho imbatível no próximo campeonato vai nos render propostas milionárias.

Os olhos do empresário quase se tornaram cifrões. Bruno cerrou os punhos, se recordando do que Hector poderia destruir.

- Verdade, obrigado.... – murmurou, se afastando em direção à cozinha de Farley.

Bruno se apoiou no mármore da pia, respirando fundo enquanto seu olhos passeavam no muro de pedra em frente da janela. A mente indo das lembranças de Henrique e do pai para a armadilha que Hector tinha feito. 

Uma mão tocou suas costas, o fazendo olhar por cima do ombro. Serena sorriu abertamente. Ele se virou.

- Está tudo bem? - Ela perguntou.

- Sim, só...

Bruno foi interrompido por um abraço que o fez esquecer de tudo. 

Ele a apertou mais contra si, alisando os fios loiros. Serena os separou e pendeu a cabeça, o observando com os olhos brilhantes. Um dos cantos dos lábios dele se ergueram num sorriso torto, notando o sentimento que fazia seu coração saltar dentro do peito.

- Você parece diferente. - ela comentou.  

Bruno pegou a mão fina entre as suas, entrelaçando os dedos deles.

- É porque eu estou. 

[...]

Bruno a encarou, sentada na bancada de mármore. Ela piscava lentamente, recebendo seu afago.

- Eu... só queria te dizer que.... – pigarreou, respirando fundo para tentar de novo. – Eu... 

Ela soltou um som, impaciente. Bruno finalmente revelou:

- Estou apaixonado por você.

Chicória Maria ronronou de irritação, se deitando de barriga para cima. A pelagem cinzenta se entendendo como um tapete felpudo.

- O que achou? Muito ruim? – perguntou para a gata, que colocou a cabeça em sua mão, exigindo mais carinho. - É, eu sei...foi péssimo...

Um barulho suave de passos indicou que alguém chegava no cômodo em que estava. Ele suspirou de alívio por já estarem em casa, e por não ser Silvana, que só retornaria na manhã do dia seguinte. 

- Está falando com a Chicória?!

Serena riu, entrando na cozinha já de banho tomado. No corpo, vestia um vestido azul, que combinava com o tom dos olhos. Apesar do riso, a alegria não chegou no olhar. 

Bruno ignorou a pergunta inicial e fez outra:

- O que houve?

- Ah... essa situação que aconteceu hoje me deixou preocupada. – ela murmurou, chegando mais perto. O olhar agora cravado nele. – E... acho que precisamos conversar sobre a gente.

Ele concordou.

- Sim, precisamos.

Serena engoliu em seco, e desviou o olhar:

- Você primeiro.

Uma das sobrancelhas dele se ergueram, observando o comportamento evasivo dela.

- Tem certeza?

- Não...- Ela suspirou, afastando uma mecha do cabelo. – Eu falo primeiro.

- Tudo bem. – assentiu, escondendo o alívio de não ter que começar se declarando.

- Bom, é que... – O olhar de Serena corria pelo semblante dele. – Bruno, eu estou confusa sobre o que está acontecendo entre nós. Isso está me afetando, e...

Serena pigarreou, trocando o peso dos pés. Bruno esperou, passando o polegar pelo tecido perto dos seios avantajados.

Porém, antes que ela voltasse a falar, ele a pegou pela cintura, a colocando sentada ao lado da gata. Serena mordeu os lábios, observando-o se colocar entre as pernas dela.

Bruno chegou mais perto, arrancando um sussurro de Serena. Ele franziu o cenho, não entendendo o que havia sido dito. 

- O quê? 

As bochechas de Serena estavam ruborizadas.

- Eu disse que, se continuar fazendo isso...- os olhos claros dispararam pra sua mão, que agora deslizava pela coxa dela. - Não vou conseguir me concentrar no que tenho que dizer.

Bruno riu, colocando a mão no mármore da bancada.

- Desculpe.

Porém, era quase um vício que suas mãos a procurassem. Inclusive, ele mal percebera que já estava duro. Tão excitado que parecia que não transavam há meses.

- Então... – Ela tentou novamente. – Acho que está na hora de eu pegar os lucros e começar a ajeitar a minha vida. Afinal, Luna nasce mês que vem...

Ele a interrompeu:

- Ir embora é o que realmente deseja?

- Não! Só que não podemos continuar assim... Eu e você... – Serena esfregou as mãos no rosto. – Eu nem consigo falar sobre isso direito!

Bruno engoliu em seco e franziu o cenho. 

- Está é a sua decisão?

- Não. É que...- Ela suspirou. -  A gente pode trocar de assunto por um instante? Por favor... 

Ele assentiu, dando um tempo, principalmente para ele.

Não podia pensar em não estar mais com ela. Não podia.

- O que achou da festa?

Serena deu um sorriso meio trêmulo.

- Foi maravilhosa! Bia é tão animada!

- Que bom que gostou.

O semblante dela se nublara de repente.

- É verdade que... você deslocou o ombro do Hector?

Ele engoliu em seco mais uma vez, guardando a raiva e a preocupação. 

Aquela conversa estava se tornando um campo minado, no qual determinados assuntos não podiam ser tocados sem que um deles explodisse.

- Sim.

- E Renato?

Bruno cerrou os punhos, respirando fundo.

- Serena... podemos evitar de falar deles?

Como a teimosa que era, ela insistiu:

- Mas você bateu nele?

- Não. – respondeu, se afastando um pouco. – Está satisfeita?

Ela uniu as sobrancelhas.

- Eu deveria estar?

Serena fechou os olhos por um segundo, inspirando. Então os abriu, mordendo os lábios. No colo, ela estralava um dedo após o outro, nervosa.

- Diga o que quer, Serena.

- Você... tem ciúme de Renato?

Bruno pendeu a cabeça.

- O que você acha?

- Quero que me diga.

Ele suspirou, e admitiu:

- Tenho.

Serena o encarou.

- Por quê?

- Porque... – estava sem palavras. Ela pressionou os lábios, segurando um riso. – Isso é engraçado pra você?

Serena finalmente riu, enrolando uma das mechas do cabelo no indicador. Ele amava observar aqueles gestos que a deixavam tão fofa e ao mesmo tempo tão irresistível.

Droga.

Estava tão louco que, no meio de uma conversa aleatória sobre outro cara, ele só conseguia pensar em estar dentro dela novamente.

- Não, não é... me desculpa. É que...

- Me diz.

Serena umedeceu os lábios, e respondeu:

- Você fica...mais lindo com ciúmes.

Era o sinal verde de que precisava.

Em um instante, estava encima dela, levantando o vestido enquanto abaixava o cós da bermuda. Serena abriu mais as pernas, não só lhe dando mais acesso, quanto o permitindo identificar que ela estava sem calcinha.

Bruno fixou o olhar na fenda, que brilhava num indicativo da excitação latente. Quando ergueu os olhos, encarou o sorriso malicioso que se formou nos lábios avermelhados dela. 

Safada. Tinha planejado tudo desde o início. 

Ela mordeu os lábios, provocando-o ainda mais. 

- Serena...

Os dedos dela deslizaram pelo tecido da cueca, antes de abaixá-la e tê-lo nas mãos. Ele arquejou, hipnotizado com a forma em que a mão dela foi em direção à boca, lambendo a palma para então retornar para o pau dele, umedecendo-o. 

- Bruno, preciso ter você dentro de mim...

Cacete

Sem pensar duas vezes, ele segurou a base do membro. 

Tinha a pretensão de entrar lentamente, mas Serena moveu o quadril de encontro ao dele, sendo penetrada de uma só vez. Enquanto ela gemeu, revirando os olhos, ele segurou um palavrão pesado.

A conexão foi tão profunda e súbita que, quem precisou de um tempo para retomar o controle foi ele. 

Estar dentro dela era ser incendiado ao mesmo tempo em que as chamas eram apaziguadas. Uma sensação angustiante que lhe tirava a razão, deixando-o louco para arremeter duro e sem piedade. Mas, precisava manter o controle para não machucá-la. Afinal, Luna estava ali, se encaixando para nascer.

Contudo, Serena nunca colaborava. 

E, dessa vez, ela rodeou as pernas por sua cintura, aprofundando ainda mais a penetração. Seu corpo tremeu por um calafrio que o atingiu.

- Bruno, eu... - ela tentava falar, sendo interrompida a cada estocada que ele arremetia. – Preciso confessar uma coisa... também tenho ciúmes de você... Não gosto de imaginá-lo com outras...

Ele sorriu, respondendo:

- Não devia. 

- Mas... é só uma aven-tura, não é? - ela parecia soluçar quando ele foi fundo, até o talo. - Você não prometeu nada a mim, e...

 Parando por um momento, Bruno segurou o queixo dela:

- Serena, eu sou apenas seu.

Ela ficou boquiaberta, observando-o voltar a se movimentar, agora saindo rápido e entrando lentamente. A respirava afobada e as unhas cravadas em seu antebraço.

Bruno sabia: somente um estímulo, e ela se derramaria em volta dele, o apertando naqueles espasmos que o enlouquecia. Mas, antes que isso acontecesse, perguntou:

- Você... está apaixonada por alguém?

Serena abriu os olhos, os revirando novamente quando ele aumentou o ritmo.

- S-imm

- Renato ou Hector?

Seus movimentos pararam, temerosos por aquele resposta.

- Nã-o... não estou apaixonada por nen-hum deles.

- Mas, já ficou?

- Bruno... pelo amor de Deus... – ela gemia, rebolando de encontro a penetração. – Por que estamos falando deles agora?

- Só preciso que me diga. Você... já foi apaixonada por Renato?

- Não. Éramos somente amigos...

- Então...

- Bruno, eu sou sua! Sempre fui! – ela exclamou, desesperada pelo clímax. - Por favor, para de me torturar e me dá o que eu quero... 

Ele sentiu um sorriso de vitória crescendo nos lábios, enquanto sua mão deslizava para o centro dela, massageando-a circularmente. Serena deu um grito agudo, mordendo os lábios com força.

- Só minha?

- S-im-mm

- Serena... – uma coragem irrompeu dentro dele. Porém, quando ela retomou o contato visual, ele ficou balançado. – O que eu queria dizer é... quero que fique comigo...

- Eu... estou com você.

Ele engoliu o arrepio que lhe eriçou o corpo. A sensação de dominação e luxúria o tomando pouco a pouco, enquanto se segurava numa máscara de teimosia e tensão para não se descontrolar.

Serena balbuciou algo quando um clímax a atingiu. Ela segurou seus ombros, o chamando loucamente enquanto ele não parava, totalmente inebriado pelo prazer que a retorcia feito dor.

Então, não aguentando mais se conter, foi a vez dele. Bruno a segurou pelos quadris, arremetendo rápido. Serena arqueou a coluna, se sustentando nos cotovelos e chegando lá mais uma vez. 

Quando ela se apertou em volta dele novamente, Bruno rosnou com os olhos cerrados. Ejaculando enquanto soltava o maldito palavrão. E, quando os abriu, Serena o encarava esbaforida. 

Ele tomou fôlego, e sem sair de dentro dela, confessou seu maior desejo:

- Quero que fique comigo... como minha mulher.


Eita que saiu mais um double tap do Bruno!! 

Ahh, sou tão apaixonada nesses dois... *suspiros*

No próximo, teremos surpresas fortes... Talvez os planos de Hector aconteçam de um jeito pior do que o esperado... hehehe 

Ah, se você é um leitor que caiu de paraquedas nessa história, não se acanhe! Pode externar sua raiva e paixão nos comentários que são muito bem-vindos kkk 

Continuem acompanhando esses dois! Encontro vocês no próximo capítulo <3 

Não está revisado :(


Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top