Doze
Eu estava à caminho do trabalho quando vejo que Tom respondeu o stories que eu postei, ele disse que sou linda, me senti tão envergonhada que era bem capaz de eu estar totalmente vermelha. Não sei reagir a elogios, muito menos vindo de alguém famoso.
Enquanto trabalhava deixei meus pensamentos soltos pelo ar, estava pensando o porque ele parou de me responder ontem. Será que já se cansou de conversar comigo? mas pensando bem ele é super ocupado, na real eu já estou ficando paranóica. É que sei lá, sinto algo diferente quando falo com ele e cada dia que passa crio mais expectativas de que vamos nos reencontrar logo logo. A Mari está surtando com essa história toda, ela age como eu fosse namorada dele.
- Ei miga. Ela diz chamando minha atenção.
- Oi Mari.
- E aí? ele mandou alguma mensagem hoje?.
- Na verdade ele só respondeu o storie que eu postei hoje cedo.
- Ah, ele é tão fofo. Todos os dias te manda mensagem, que romântico.
Reviro os olhos
- Mari não exagera, somos só amigos, bom eu acho que pelo menos isso nós somos.
- Que nada, aposto que ele tem um crush por você.
- Haha, não viaja. E vai atender a mesa dois enquanto eu atendo essas pessoas que estão chegando.
- Mandona!.
Ela diz em tom de brincadeira e rimos juntas.
[...]
Quando meu horário de serviço acabou eu fui embora, já que hoje Mari é quem vai fechar a sorveteria. Antes de ir para casa eu passei na biblioteca e fui devolver os livros que eu tinha pegado semana retrasada. Enquanto estou andando percebo que um carro preto está meio que "me seguindo" apressei os passos até que o vidro do carro abaixa e lá estava Tom.
- Ei, será que eu posso te dar uma carona?. Ele diz sorrindo.
- Só se não for te incomodar.
Ele parou o carro e eu entrei.
- Uau, seu carro é bem bonito. Falei.
- Eu também acho isso.
- Você sumiu ontem, não me respondeu mais. Não que você me deva alguma satisfação.
- Calma, eu só acabei dormindo cedo de mais. Ele responde.
- Ah.
- Sua casa fica aonde?.
- É continuar seguindo em frente e quando chegar perto da padaria você vira á esquerda. Respondi.
O caminho foi bem silencioso, ele parecia sério ou incomodado com alguma coisa. Resolvi não perguntar, não quero que ele pense que eu fico muito em cima dele. Quando estávamos chegando perto da minha casa eu disse:
- Pode me deixar aqui, eu vou andando até lá.
- Eu te ofereci carona até sua casa e não até a metade do caminho. Ele respondeu seco.
- Não estamos na metade do caminho, na verdade estamos super perto e praticamente eu só preciso andar uns 3 minutos.
Ele revira os olhos e não me dá ouvidos.
- Pronto! é aqui. Digo apontado na direção da minha casa.
- Então é aqui o seu castelo?.
- Hahaha, provavelmente só a sua cozinha deve ser do tamanho da minha casa inteira. Digo em tom de brincadeira.
- Não exagera. Ele diz rindo.
- Você quer entrar?, não tem muito o que mostrar e é uma casa comum.
- Tenho coisas pra fazer, quem sabe em uma outra oportunidade. Você mora sozinha?.
- Não, moro com meus pais.
- Você não tem irmãos?.
- Tenho uma irmã, mas ela mora na Itália.
Enquanto estou falando ele pega o celular e parece que está me ignorando.
- Ok eu devo estar falando com o vento. Digo baixo mas ele escuta.
- ( risos) Eu ouvi o que você falou.
- Enfim, até mais Tom e obrigada pela carona.
- Até mais.
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