Prólogo
Ella Delacroix é jogada aos meus pés. Usando seu adorável avental de trabalho e um olhar mortal na minha direção, lhe dou as boas-vindas ao lugar que ela nunca conseguira escapar.
— O bichinho de estimação de Mateo King — o nome adoça meus lábios e um olhar mortal ultrapassa minha máscara — Espero que nossas acomodações sejam de seu agrado. A única fraqueza do King... Oh, ele vai adorar saber que você está aqui — a um sorriso perverso nos meus lábios e a calça de couro fazendo um leve barulho quando desço do meu trono. Ficando a alguns centímetros da minha nova presa.
— Quem-quem é você? — ela é adorável com as maçãs do rosto avermelhadas e o pânico dominando seus olhos azuis como pedras preciosas.
— Ah, não fomos apresentados ainda? — dispenso meus homens com um único gesto. Quando a porta bate e as câmeras são desligadas eu olho com mais calma para ela. Como isso é possível? Cabelos loiros, curvas bonitas e bem desenhadas e o olhar? Porra! Algo quente escorrendo dos olhos de Ella. Uma pequena lágrima que faço questão de roubar dela, ela está olhando no fundo dos meus olhos quando chupo meu dedo com calma.
Sua dor tem um gosto delicioso. Vamos nos divertir muito.
— I'm the boss here
Sua expressão é um misto de confusão e pânico. A excitação corre pelas minhas veias ao contemplar o meu novo brinquedinho.
— Não fala ou entende inglês, amor?
— Não... eu — ela tem que parar com isso. Seu medo alimenta as vozes na minha cabeça e isso é um perigo delicioso demais para escapar — O que vocês querem de mim? por que estou aqui? Não sei quem é Mateo King, eu não sei!
Oh, é bonitinho ouvir ela tentando negar que é o brinquedo sujo daquele maldito. Mateo King destruiu a Secret no Brasil para encontrar uma de nossas jóias e agora todos os membros que compõem a Secret ao redor do mundo, estão atrás dele. E eu fui o filho da puta que moveu um verdadeiro exército para encontrar a única pessoa que seria capaz de tirar, Mateo King do Brasil. Foram três meses de investigação enquanto Leandro Bonfim e seus amiguinhos psicóticos corriam contra o tempo para manter tudo em segredo. Aquele maldito conseguiu esconder sua verdadeira identidade durante anos e agora o seu reinado estava fadado ao fracasso.
Morto por uma boceta.
Foi nesse meio tempo que consegui chegar no rastro de Ella Delacroix e seu restaurante bonitinho numa das ruas de São Paulo. Um prédio que pertence a um dos sócios de Mateo. É apropriado dizer que o poder que o meu nome tem nas ruas daquele país me ajudou a colocar as mãos na minha nova joia.
Porque Mateo King colocou as mãos na minha pedra preciosa e eu estou indo cobrar cada maldito segundo que ele passou dentro de Arya Scarlett!
A agente do FBI com um passado obscuro fugiu quando eu estava vulnerável demais para protegê-la. E eu a quero de volta. Cada centímetro do corpo de Arya me pertence.
Arya contou para Mateo King que o único homem capaz de fazê-la gozar sou eu? Que meu nome está tatuado no meio de suas coxas cremosas? Ela contou para ele que fugiu dos meus braços?
— Primeiro vamos ligar para o seu maldito namoradinho — com o celular nas mãos e o novo toque da música dos dois tocando enquanto o telefone chama, peço silencio para ela. Minhas mãos estão muito próximas de seu delicioso corpo e qualquer coisa que ela tentar, qualquer mínimo sinal de resistência e os meus homens estão dentro da minha sala acorrentada suas mãozinhas. Chama uma única vez, até a voz do imponente Mateo King dominar o recinto quando coloco a ligação no viva voz — Mateo King?
— Não coloque um único dedo nela — é a primeira coisa que o reizinho daquele império rosna.
— Oh, olá? — Ella olha para mim, tentando esconder qualquer emoção. Malditamente adorável.
— O que você quer? — finalmente chegamos no ponto que eu queria.
— Você tem uma coisa que me pertence — meu humor ácido acompanha minhas próximas palavras — E eu? Tenho sua vida e sua adorável boceta nas minhas mãos.
— O que você quer? — consigo identificar suas emoções rondando sua respiração.
— Pergunte a Arya — desligo o telefone o colocando no bolso da calça de couro. — Sou Alejandro De La Vega — me apresento a ela — Seja bem-vinda a Nova York!
Sou o chefe aqui!
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