CAPÍTULO 50
Na mesma noite, Zoros conduzia Kiorina e Archibald através de uma ampla escadaria oval. Subiram muito, até que o velho silfo pediu-lhes uma pausa. Zoros encostou-se no corrimão prateado ofegante. Somava-se ao seu cansaço, o estresse causado pela possibilidade de um reencontro com Lévoro.
Kiorina demonstrava um pouco de cansaço, e Archibald parecia ter condições de subir duas vezes mais degraus. A moça, preocupada tocou o velho silfo com mãos carinhosas e indagou, – Está tudo bem, Zóros?
Zoros mal falou, apenas acenou positivamente e sorriu em simpatia à preocupação da jovem feiticeira.
Já o ex-monge Naomir, estava compenetrado. Observava os detalhes da escadaria, luxuosa. Coberta com agradável carpete verde com limpeza impecável e rodeado por adornos belíssimos. A quantidade se servos que avistaram no castelo era impressionante. O ambiente era claro e sua iluminação mágica, distribuía a luz de forma perfeita e uniforme, evitando sombras fortes ou angulosas. A cada dois andares, havia um acesso para pequenas sacadas.
Ambos humanos, estavam vestidos de forma a parecer-se com silfos. Usavam roupas finas, jóias e receberam pesada maquiagem, realizada por fiéis servidores do conselheiro Zil. Além disso, usavam capuzes que lhes cobriam parte do rosto. As vestimentas muito panejadas, traziam a Archibald sensações semelhantes às das vestes cerimoniais dos monges Naomir.
Aquele momento parecia irreal. Pois ali estava, um filho de um vassalo decadente de um reino distante, em uma das torres principais da capital do império dos silfos do mar. Olhando para seu fascinante ambiente, mas simultaneamente, observando seu íntimo. Archibald sentiu seus pelos arrepiarem. Estava experimentando um momento raro de reflexão profunda sobre sua existência. De uma só vez, compreendeu a forma com a qual a sua vida e de todos a seu redor fora influenciada pela mente doentia de seu tio-avô, Himil DeReifos (Weiss). Sua família assassinada assim como Déria, seu amor de juventude. Sua vida conduzida para a formação monástica. Estranhas operações realizadas em seu âmago, que fizeram com que perdesse a memória. Mais tarde, descobrira a existência em seu interior, de uma força devastadora que o transformava em um guerreiro sanguinolento, sem consciência. Tudo que lhe acontecera, parecia ocorrer independente de sua vontade. Parecia haver uma força maior responsável por tantos eventos.
O estranho conceito de que não passava de um joguete, nas mãos de forças superiores consolidava-se em sua cabeça. E agora, era peça importante de um estratagema que visava contrapor vontades poderosas. Estava prestes a lidar com forças de tremenda importância. Fatos relacionados com seus pensamentos e ações poderiam influenciar todo um império, ou mesmo todos os reinos conhecidos... senão, ainda mais.
Seria tudo aquilo trabalho dos Deuses? Dúvidas lhe corroíam a alma, lembrando-lhe dos tempos recentes em Lacoresh nos quais estava dominado por conflitos e dúvidas. Sem saber no que crer, sem saber ao certo como agir. E a idéia de que era apenas uma peça em um grande jogo de destinos, pareceu sólida. Sabia que em breve, quando terminassem de subir aquela longa escadaria, tudo seria posto à prova.
Zoros voltou a andar, Kiorina seguiu-o, dando-lhe apoio com as mãos firmes em seu braço que tremia em hesitação a cada degrau que subiam. Archibald observou os passos cuidadosos de Kiorina e seguiu intrigado. Mas além de tantos questionamentos, o íntimo do jovem guardava fortes sentimentos. Seu peito doía de saudades de sua amada e sentia a cada batida de sua matriz vital, o ressoar das batidas de seu filho, sendo gerado no ventre da amada. Havia um pouco de medo misturado. Temia nunca ter oportunidade de ver seu filho.
Pouco depois, no topo da torre, surpreenderam-se com a vista. Era magnífica. Em especial, o céu estava muito bonito, plenamente estrelado e cheio de luas.
– Vamos subir mais um pouco – sugeriu o silfo, ofegante.
– O que há ali em cima? – perguntou Kiorina curiosa.
– É um observatório.
– Observatório? Que excitante!
Era uma pequena câmara de doze lados, com janelas triangulares deslizantes. Ao entrar, Zoros dissimulou surpresa e atirou-se ao chão, submisso. Kiorina e Archibald fizeram o mesmo.
Em seguida disse, emocionado com a testa tocando o chão. – Sua Alteza! Perdoe-nos a intromissão! Não imaginei que estivesse aqui. Sou Zoros, do clã Maki, a serviço de Melgosh dos Orb. Aproveitava a rara oportunidade para trazer meus discípulos ao observatório, mas podemos votar mais tarde.
– Levante-se senhor Zoros. Agradeço sua reverência e consideração apesar de não gostar de formalidades.
O velho silfo levantou-se, acompanhado pelos Lacoreses. O aposento era fracamente iluminado por tênue luz azul. Diante deles estava a benevolente princesa Aeycha, filha do grande imperador dos silfos. Tinha a altura de Kiorina, olhos escuros, cheios de paz. Cabelos fartos e cacheados, presos em dois enormes coques, atrás da cabeça. Analisava os três visitantes com cuidado e curiosidade. Suas vestes eram simples, para uma princesa e portava-se em certo desacordo com os protocolos impostos pela nobreza.
Antes que pudessem falar, a nobre silfa disse, divertindo-se, – Toma por discípulos um casal de seres humanos, Zoros dos Maki? Que fato curioso.
Kiorina ficou confusa, sem saber ao certo se houve tom de ofensa ou zombaria na fala da princesa.
– Pois sim Alteza, devo desculpar-me! Perdoe-me tal abuso – disse o velho, fazendo menção de retirar-se.
– Não, por favor, queiram ficar. Sem querer ofendê-los, gostaria muito de conhecer seus discípulos humanos. Vocês entendem sílfico?
Archibald retirou o capuz e respondeu-lhe, – Pois sim Alteza. Chamo-me Archibald.
Aeycha encarou-o longamente e disse, – É um humano de aparência perturbadora, Archibald.
– É uma silfa muito sincera, Alteza.
Zoros tossiu, ultrajado pela conversa que ambos trocavam. Nem mesmo era nobre, mas aquilo estava errado, muito errado. Longe de todos os protocolos. O humano poderia ser preso se alguém ouvisse tal conversa.
– Sou Kiorina – intrometeu-se a ruiva.
– Possui uma beleza exótica, Kiorina. São Lacoreses, não é verdade?
– Sim Alteza – respondeu Zoros com polidez.
– Interessante. Mais Lacoreses. Imagino que saibam sobre aqueles que vão enfrentar as provas, no dia de amanhã? Lhes são conhecidos?
– Não – retrucou Archibald.
– Sei que sim – acusou a princesa – São muito valentes e amáveis. Estive com eles esta tarde.
Zoros arregalou os olhos e todo tipo de pensamentos passou em sua cabeça. As reações da princesa eram imprevisíveis. Pensava que o conselheiro Zil deveria tê-lo prevenido quanto ao gênio da princesa.
– Vamos lá, não se espante senhor Zoros. Não tenho culpa se idealizou minha personalidade e forma de agir. Gosto de humanos, acho-os curiosos e cheios de vitalidade. São muito diferentes de nós silfos. Somos velhos, apegados, egoístas, estacionários e previsíveis. Já os humanos, são dinâmicos, energéticos, muitas vezes egoístas, é bem verdade, mas muitas vezes, surpreendentemente amáveis e bondosos.
O queixo de Kiorina caiu. Estava estarrecida. Diante de si, estava a princesa do império sílfico e ela era uma admiradora dos humanos. De repente seus músculos relaxaram e sentiu-se desarmada.
– Veja que beleza... – Aproximou-se de Kiorina e estendeu-lhe a mão. – O que simples palavras de admiração são capazes de fazer com um humano. – Cumprimentaram-se e trocaram sorrisos. – Vê do que falo senhor Zoros? Olhe para si? Está tenso e retraído, incapaz de aceitar a boa convivência entre nossas raças. Agora os observe. Veja como são capazes de relaxar e aceitar-me com facilidade. Muitas vezes, nós somos de uma terrível inflexibilidade. Não é nossa culpa, não é mesmo? Vivemos muito. Nossas experiências sedimentam-se ano após ano. Depois, fica difícil mudarmos de atitude. Observe-os e aprenda.
Archibald estava tocado pela sensibilidade e capacidade de observação da princesa. Nunca imaginou que tal coisa fosse possível. No entanto, também percebeu a sinceridade da princesa desde o primeiro instante.
Zoros estava desconcertado e não sabia o que falar. Em parte, essa era justamente a intenção da princesa. Em seguida pediu. – Por favor, venham até aqui amigos. Contem-me um pouco sobre sua terra, sobre sua cultura. Não sabem como são raras as oportunidades que tenho de conversar com humanos.
Aproximaram-se de uma janela e conversaram bastante entre uma olhadela ou outra em Nish e no mar. Kiorina identificou-se com a princesa e contou-lhe sobre a parte boa de sua vida. A princesa muito interessada, parecia tomar nota mental de cada detalhe contado pela moça.
Começou a falar de sua família. Os Lars formavam uma linhagem de sete gerações. Quando estudou história na Alta Escola veio a aprender muito sobre sua família. Seu ancestral mais antigo, fora nobre antes da unificação do Reino de Lacoresh e após a unificação, a família Lars tomou, pouco a pouco, posição como comerciantes e administradores de corporações de ofício. Lembrou-se saudosa de seu bisavô, Elmor Lars, e a importância que teve no processo de abolição da escravatura em Lacoresh. Depois disso, a princesa interessou-se por detalhes da Alta escola. Kiorina contou-lhe sobre quando ingressou na escola, detalhes de seu funcionamento e sobre seu primeiro ano. Neste momento notou-se um maior interesse de Zoros, pois a ruiva, não falava muito sobre o passado. Acabou-se por recordar-se de Chris Yourdon. Uma grande reação de tristeza tomou-a. Archibald sabia que algo assim aconteceria e tomou o lugar de Kiorina, explicando ao dar detalhes sobre os fortes traumas sofridos por Kiorina. Saciou um pouco mais da curiosidade da gentil Aeycha, revelando-lhe detalhes sobre os monges Naomir. Narrou também, de forma resumida, os recentes acontecimentos sombrios no reino de Lacoresh. Em determinado momento, mencionou a cidade oculta, Tisamir. Aeycha encheu-se de excitação e fez muitas perguntas sobre o local. Ela havia lido sobre a cidade e eles eram as primeiras pessoas com quem conversava que tinham colocado os pés no local lendário. Kiorina já estava mais calma e conformada, mas triste por lembrar-se da perda dos pais. Respondeu várias perguntas sobre a fabulosa cidade. Lembraram-se juntos de Noran depois disso, ficaram em silêncio.
Aeycha gostou muito de Archibald e Kiorina. Desejaria tê-los como amigos e conversar sempre que pudessem. Percebeu que ambos haviam passado por maus bocados e resolveu não mais questioná-los, ao invés disso, começou a lhes falar.
– Ah, meus queridos! Sinto muito por todas essas perguntas e lembrar-lhes de coisas tristes. Agradeço que tenham me respondido. Prometo não perguntar tanto em outra oportunidade. Acompanhem-me por favor, quero lhes mostrar as luas.
Kiorina sorriu, e abraçada com Archibald (desde que chorou lembrando-se dos pais), seguiu a princesa até um estranho dispositivo.
Zoros parecia preocupado, mas ao mesmo tempo, começava a compreender as intenções de Zil.
Aeycha introduziu a cabeça em uma fenda escura, ajustando com ambas as mãos diferentes manivelas. O dispositivo girou silenciosamente daqui para alí até que a princesa deu-se por satisfeita. Retirando a cabeça da fenda disse, – Vamos, observem. É uma linda vista!
Kiorina encaixou a cabeça na fenda e surpreendeu-se com a visão. Olhava para Ty, brilhava em suas tonalidades azuis-violeta. Podia observar, no entanto, rajadas brancas nebulosas formando curvas. Percebia de forma clara, o movimento lento e belo das formas da esfera.
Archibald cutucava a ruiva, queria ver o motivo de tantos suspiros abafados. Kiorina indagou, – Mas o que é isso? É muito forte! O mais forte olho mágico que já vi!
Aeycha sorriu bondosa e respondeu, – É um dispositivo manótico de ampliação da visão. É muito antigo, dos tempos áureos. Os antigos chamavam-no de Telémano, mas havia também um nome mais complicado.
– Então é mágico?
– Sim.
Archibald deu lugar a Zoros, muito curioso por conhecer o dispositivo.
Aeycha lhe disse, – Gallzareth é linda não é mesmo?
Archibald hesitou por um instante e lembrou-se que era como os silfos chamavam a lua de Ty, Gallzareth. Uma boa tradução seria: ‘jóia azul’. Sorriu e concordou, tocado pela visão da lua e simpatia da princesa.
– Vamos! – disse Aeycha animada, – Com sorte poderemos ver todas nove só nesta noite.
Zoros assustou-se com a possibilidade de ficarem por toda noite em companhia da princesa, mas depois imaginou que essa conduta apesar de inaceitável, poderia estar de acordo com os planos do conselheiro Zil.
Em seguida, focalizou Tchiunni, a mais brilhante das luas. Conhecida pelos silfos como Nam-luir. Enquanto os três visitantes apreciavam a beleza da pequena lua, Aeycha falava. As luas eram um de seus assuntos favoritos e já teria lido uma centena de livros sobre o assunto, desde descrição das fases e movimentos a previsão do futuro e outras adivinhações.
– Não é linda? Eu nasci sobre Nam-Luir. Segundo os pergaminhos das nove luas, explica muito de minha personalidade. Nam-Luir é a lua com a qual relacionam-se mistérios e lendas populares. Muitos estudiosos dizem que é a mais influente. Na cultura de vocês, estudam a influência das luas, não é mesmo?
Archibald deu com os ombros, não se recordando de nenhum estudo sério sobre o assunto e concordou, lembrando apenas de fatos relacionados a credos populares. Tentando agradar a princesa disse, – Certo livro que li, falava sobre a relação dos deuses com cada uma das luas. As duas maiores, eram os Deuses pais, Forlon e Ecta, e as menores eram seus filhos, Leivisa, Taior, Aianaron, Shimitsu e Uraphenes. Mas a conclusão que se tomava era óbvia, não poderia estar certo. Afinal eram nove luas e não sete.
Aeycha sorriu e seguiu para a próxima, Titeny, cinza esverdeada com relevos interessantes. Os silfos chamavam-na de Orbipetis. – Como é mesmo que vocês falam? Titeinin?
– Titeny – corrigiu Kiorina.
Aeycha continuou empolgada, – Sim, esta dá o nome do dia de ontem, Orbizu, e hoje, pois sim, já entramos em um novo dia, é Nanzu, dia de muita alegria, para nós silfos, dia de descanso e comemoração. – Ao fim da frase, a princesa assumiu um semblante triste.
– Algum problema, sua Alteza? – indagou Zoros.
– Não é nada. Às vezes fico triste pelas decisões de meu pai e seus conselheiros. Transformar dias de benção em palco de jogos violentos e irracionais. Mas deixemos isso de lado, olhem, vou capturar Ukenojoer, a Rainha da Noite.
– É Teona em nossa lingua. – Informou Kiorina.
Teona, a maior das luas mostrava detalhes interessantes no Telémano. Sua tonalidade predominantemente amarela, mostrava diversas rachaduras e crateras, algumas com tons alaranjados. Junto com Teona, puderam observar Pydera, a única das luas bastante irregular e de cor vermelha. Vinte vezes menor que Teona. Os silfos chamavam-na de Baleo-Tamno, braza alta, ou brasa celeste.
Em seguida, Aeycha mostrou-lhes Soene e Gicorne, pois estavam próximas. Soene ou Pelimiren em sílfico, era cinza, e possuía uma grande rachadura, como um ovo partido em dois. E Gicorne, ou Eritrajoer, era a menor de todas, pouco maior que uma estrela, branca e polida. Para os silfos, Eritrajoer, ou pérola noturna.
– Como é mesmo que vocês chamam a pequena pérola? – indagou a princesa.
Kiorina respondeu distraída, – Gicorne.
Aeycha perguntou-lhe o que significava, mas Kiorina mal ouviu, recordando-se do momento de proximidade que tivera com Kyle na noite anterior, quando observavam a pequena lua acima dos becos de Nish.
Archibald respondeu, – Não sei – e cutucou Kiorina perguntando, – Você sabe Kina, o que significa Gicorne?
Kiorina voltou à realidade e respondeu que não sabia.
Aeycha franziu a testa e comentou, – Para que nomeá-la se não sabem o que significa?
– Não sei. Para mim é como uma melanca. Ou seja, uma fruta que quando falamos o nome, imaginamos sua forma, sentimos seu gosto, mas o que significa melanca? Imagino que pouco importa.
Aeycha deu uma gargalhada discreta e disse, – É por isso que adoro os humanos! Vamos faltam poucas, mas acho que não poderemos ver todas, até agora não pude localizar Kadebula. Mas isso é normal, ela é escura e difícil de encontrar. – Voltou a manipular o Telemano e disse animada, – Limea-du! Está linda!
Limea-du, ou concha antiga era conhecida pelos Lacoreses como Lim. Tinha tamanho médio, sendo esverdeada e cheia de linhas brancas.
– Por que chamam-na de concha? Não se assemelham a esferas? – quis saber Kiorina.
– Sim, mas é como está nos livros. Há muitas idéias a respeito das luas assim como da Terra. Pouco crêem que a Terra seja uma esfera, a maioria acredita que estejamos sobre uma grande concha. Por isso, muitas das luas já foram vistas como conchas, pérolas, olhos de peixe e outras coisas do mar.
– Que estranho – comentou Archibald, – Li sobre a terra ser na verdade um disco.
A princesa sorriu e explicou, – Sim, mas isso tudo acabou com os grandes navios transoceânicos. Os navegadores e místicos ao menos, crêem que a terra seja esférica, pois podemos contorná-la. Outros dizem que na verdade esse contornar, é como girar ao redor da borda da concha, verdadeiramente intransponível.
– Mas se a terra é uma esfera, o que segura as pessoas e navios do outro lado?
– Forças mágicas, naturalmente, meu querido Archbald.
– Pode ser. Nosso mundo é mesmo um lugar fascinante.
– De certo. – disse Aeycha e bocejou. – Que pena, vai ficando tarde, não pude mostrar Kadebula. Possui detalhes surpreendentes.
Zoros, satisfeito com o possível fim daquilo disse, – Que ótimo, podemos acompanhá-la torre abaixo?
– Sim senhor Zoros. Podem sim. Imagino se ficarão em Nish por mais tempo? Poderão voltar até aqui? Poderemos nos ver novamente?
Zoros ficou pensativo e respondeu. – Quem sabe não nos vemos hoje mesmo? Tenho passes para nós três acompanharmos os jogos.
– Mesmo? Seria ótimo revê-los. Devo confessar, apesar de discordar dos métodos empregados, estou curiosa quanto o destino que tomarão os estrangeiros e a famosa espada flamante de Quill.
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