Capítulo 20 - James, Parte III

Era mais um dia chato no escritório. A Susana tinha me abandonado hoje pra entrevistar uma candidata a um emprego aqui. Recebi alguns e-mails preocupantes de fornecedores. Mas consegui resolver tudo antes de meio dia.

O Ian iria chegar mais tarde para eu continuar passando o conteúdo da empresa para ele. Já estava contando os dias para abandonar o terno e voltar para o meu uniforme de bombeiro. Faltava pouco mais de um mês. Eu vou conseguir agüentar.

Assim que consigo terminar a ligação sem fim com a Marina falando baboseiras, a menina que ficou no lugar da Susana por hoje, me liga e me diz que a moça que veio por indicação já estava aqui. Imprimi rapidamente o seu currículo e olhei suas qualificações. Estou impressionado... não tinha seu nome escrito, pois o papai acreditava que devemos conhecer primeiros os valores, antes de julgar por aparência.

Libero a entrada da moça na minha sala. Escuto pequenas batidas na porta, e viro minha cadeira para a parede.

– Pode entrar – falei calmamente.

– Boa tarde senhor Rodrigues – uma voz doce estranhamente familiar veio da porta e eu quando eu viro a cadeira na direção do sim, fico boquiaberto.

– Camila? O que você está fazendo aqui?

– James? O que você está fazendo aí? – ela me fala espantada.

– Eu? Er, essa é a empresa do meu pai...

Essa é a empresa do seu pai? A IJJ é a empresa dele?

– Sim, essa é a empresa dele. – falei, orgulhoso pela empresa do meu pai ter tanto renome. Ele trabalhou muito duro pra ser reconhecido.

– Eu... é que... eu-eu-eu... – ela fala e percebo que está atordoada ainda... Resolvo falar de negócios, para ver se ela volta a sua forma.

– Então quer dizer que você está se candidatando para um emprego aqui?

Depois que começamos a falar sobre o emprego dela, ela pareceu relaxar um pouco. Algumas perguntas depois, um silêncio começa a querer se fazer presente na sala.

– Como você está? – pergunto querendo saber como ela estava.

– Eu sinto sua falta – ainda bem, não sou só eu.

– Eu também sinto a sua falta.

– Então por que você não me procurou mais?

– Eu queria que você fosse feliz. Não tinha certeza que você seria feliz comigo, então deixei você ir – menti. Não queria soar egoísta.

– Bobagem. Por que você não me procurou mais? – ela me perguntou novamente e parecia que estava olhando a minha alma.

Menti mais uma vez para ela, mas ela insistiu e fazer a mesma pergunta. Não agüentei. Falei tudo o que estava preso na minha garganta há semanas.

– Porque eu te amo mais que tudo. Não posso suportar perder mais alguém que eu ame. É egoísmo eu sei, mas acredito que meu coração não vai conseguir se recuperar se eu te perder de novo. Então resolvi que era melhor pra nós dois te deixar ser feliz sem mim.

Depois que confessei isso, parecia que trinta quilos tinham sido retirados das minhas costas. Eu me expus para ela. Mostrei o que se passava no meu coração. Abri meu coração, meus braços, minha alma. E ela disse que me queria de volta. Chorou em minha camiseta e o cheiro dela era exatamente como eu me lembrava. Não consegui falar nada. E ela disse que não precisava. Ia me esperar. Ela se levantou e estava indo embora.

Não podia a deixar ir embora assim. Fiz o que o meu coração mandou no momento, a puxei pelo braço e lhe dei um beijo. Derramei minha paixão reprimida naquele beijo. Quando a liberei, estava um pouco sem fôlego.

– Precisava disso – disse com a boca muito próxima a dela, sentindo o calor do seu corpo e como ele respondia a mim.

Nos despedimos e ela saiu do escritório. E eu tinha que resolver algumas coisas na minha vida. E a primeira na lista era a Marina.

Ela estava me enchendo a paciência e tinha terminar tudo de uma vez por todas...

Chego em casa mais cedo, me sentindo cansado física e mentalmente, e quando estava quase pegando no sono, a Marina me liga! Mas que insistente! Atendi a contra-gosto. Ia terminar isso agora, ela querendo ou não...

– O que você quer Marina – não estava com paciência para ser simpático.

– Credo James, o que deu em você?

– Não estou com um bom humor e a sua ligação me tirou de um momento de descanso.

– Você quer que eu ligue outra hora? – Ah, mas não mesmo, você vai falar e vai ser agora.

– Não, fala logo o que você quer e acabamos logo com isso.

– Ai não gosto quando você fala assim comigo James, você está bravo?

– Olha Marina eu realmente não queria fazer isso pelo telefone, mas eu gostaria muito que você fizesse o favor de me esquecer! Não me ligue, não me mande mais e-mails, sem mensagens, sinal de fumaça, ou sei lá o que... Não consigo te perdoar ainda pelo o que você fez e eu só te suporto por causa dos seus pais. Mas a minha paciência com você se esgotou. Desejo do fundo do meu coração que você encentre um outro alguém, mas cansei desse seu joguinho comigo. Vou começar novamente com uma mulher maravilhosa e gostaria de nunca mais saber notícias suas.

A risada que veio do outro lado da ligação me fez ficar surpreso.

– Que seja James, você é quem perde.

E desligou, na minha cara! Quer saber? Foda-se, eu vou é dormir e amanhã eu penso no que eu vou fazer.

Essas duas semanas foram muito corrida. Ian já estava quase acompanhando o ritmo da empresa e eu já me sentia tranqüilo em deixar o Ian no comando. Olhei no meu calendário e vi que já fazia mais de duas semanas que a Camila tinha vindo aqui e eu ainda não tinha dado uma resposta a ela. Ai como eu sou estúpido.

Meu coração já estava pronto para aceitá-la de volta no momento em que ela colocou os pés aqui dentro do meu escritório. Ia encontrá-la hoje. Quando saí do escritório, passei em uma floricultura e comprei um pequeno buquê de flores. Eram rosas variadas de todas as cores e perfumes.

Parei em frente ao seu prédio. Estava muito nervoso, e disquei o número dela. Após dois toques, ela atendeu. Conversamos um pouco e eu perguntei se iria abrir a porta, mas só escutei o silêncio do outro lado da linha. Comecei a ficar preocupado. Será que ela tinha mudado de idéia só porque eu demorei a lhe procurar?

– Camila? Você ainda está aí minha linda? – perguntei preocupado.

– Ah, eu estou sim... – ela fala do outro lado da linha, parecendo um pouco desconcentrada.

– Então....

– Então o quê?

– Você vai abrir a porta pra mim ou não? – perguntei sentindo meu coração se apertar somente esperando a resposta.

– Já vou abrir – se fez silêncio do outro lado da linha e o porteiro liberou a minha entrada. Resolvi não levar as flores, não queria que algum espinho entrasse nela quando eu a abraçasse. Nunca uma subida do elevador foi tão demorada quanto essa. Pensava que nunca ia chegar ao seu andar... bato na sua porta.

– Oi – ela me diz e está sexy como nunca na minha camisa do Red Hot.

– Oi – respondo e avanço em sua boca.

Quando libero os seus lábios ela me fala a frase mais linda de todas.

– Eu te amo.

– Eu também te amo – respondo com todo o meu coração. – Finalmente.

– Finalmente juntos.

– Gostei da sua camisa – falei, ela estava muito sexy com a minha camisa e com aquela carinha de safada.

– Lógico que você tinha que gostar, é sua camisa – ela fala e dá uma risada inocente.

– Ela fica melhor em você mesmo – me aproximei dela pra sentir seu corpo – Mas tenho certeza que prefiro você sem – amassei seus seios e seus mamilos ficaram durinhos. Gostosa.

– E você tá esperando o quê? – ela me provoca com uma cara sedutora.

– Não precisa falar duas vezes – a tomei nos braços e a levei pro quarto dela.

Despi aquele anjo e fiquei admirando o seu corpo. O clima foi esquentando e quando fui pegar a camisinha, ela disse que não precisava. Que queria sentir pele na pele. Ia ter que ir muito devagar, acho que vou gozar na velocidade de um adolescente tarado.

Ela me pediu para não me segurar, que ela iria gozar rápido também. Posicionei a cabeça do meu pênis na sua entrada e quando a penetrei tive que parar alguns segundos senão ia gozar somente daquele jeito. Depois, a penetrei sem dó. Estava com muito tesão e pouco tempo depois já estava gozando, e o melhor de tudo foi ver ela gozando junto comigo, gritando meu nome.

Ah como eu amava aquela mulher.

– Essa foi rápida – disse rindo.

– Mas foi perfeita.

– Você que é perfeita. Escutar você gritando meu nome na hora que você está gozando é demais – Camila fica branca de repente.

– Ei, o que aconteceu? Você ficou um pouco branca, você está bem meu amor?

– Ah, nada não lindo, só estou recuperando um pouco os sentidos – ela não me parecia muito sincera.

– Tem certeza que não quer me falar nada?

– Quero falar com você sim, mas não agora. Primeiro eu quero matar minha saudade de você – ela pula em cima de mim e começa a me beijar novamente. Não sei que tipo de feitiço que essa mulher tem um mim, só sei que depois de gozar há pouquíssimo tempo, já sentia meu pênis acordar para se enterrar nela novamente.

Fizemos amor mais uma vez naquela noite e ela adormeceu nos meus braços.

Acordo no outro dia com o corpo quente de Camila ao me lado. Abri lentamente meus olhos e vejo que ela está nua. Minha ereção matinal fica ainda mais dura. Dou um bom dia e ela me dá um beijo rápido e senta na cama. A puxo novamente para mim.

– Não tão rápido minha diabinha. Vem cá, quero te dar bom dia direito.

E dou um beijo bem dado nela. Aquele corpo macio, estava me deixando louco agora de manhã. Estava me deliciando em seu pescoço quando me fala rindo no meu ouvido.

– Você acordou hoje tarado amor?

– Você está toda nua e gostosa aqui do meu lado e não quer que eu acorde tarado? – seu corpo estava macio e parecia se encaixar bem ao meu de manhã. – E você está cheirosa também, você tomou banho antes de dormirmos?

– Não lindo, eu acordei de madrugada me sentindo incomodada pelo calor que estava sentindo então resolvi tomar um banho rapidinho. Ia te chamar, mas como você estava dormindo tão bonitinho, resolvi tomar sozinha.

– Da próxima vez, pode me chamar, não dispenso nenhuma chance de ensaboar esse corpo gostoso.

Ela pediu para que eu me comportasse, porque a amiga dela tinha escutado tudo na noite passada. Nem me importei. Que o prédio todo escutasse que ela era toda minha. Mas como ela falou bem firme, perguntei a ela se queria passar o dia lá no meu apartamento. Ela concordou, mas continuou desfilando com aquele corpinho nu na minha frente. Aí não agüentei. Me levantei e fiz com que ela sentisse a minha ereção na sua bunda gostosa.

A safada ainda ficou se esfregando em mim... de repente ela virou na minha direção e começou a me beijar. Sua língua brincava deliciosamente dentro da minha boca. Ela passava a mão pelo meu corpo assim como eu fazia no dela.

Ela segurou o elástico da minha cueca e abaixou de uma vez, ficando ajoelhada na minha frente. Quase que gozava só com a visão. Ela pegou meu pênis com as suas mãos e o levou até a sua boca. Meu Deus como aquilo era bom! Ela usava a língua, as mãos, era uma mistura de sensações e tive que me controlar para pará-la e fazer com que ela levantasse.

Ela entrelaçou as pernas na minha cintura e o sexo foi daquele jeito mesmo, em pé. Não consegui demorar muito, pois ela tinha feito maravilhas com a boca dela. Depois a coloquei no chão e fomos tomar um banho.

Não teve sexo, mas pelo menos tive a oportunidade de ensaboar ela todinha. Ficamos só nas carícias no banho, ainda não tinha me recuperado totalmente e ainda queria passar a tarde toda com ela na cama. Tomamos café da manhã no apartamento dela mesmo e depois partimos para o meu.

Estacionei o carro na minha vaga e dei um beijo nela. Não queria demorar demais no beijo, pois senão não ia conseguir sair do carro. Quando entramos no elevador, o ar de desejo tomou de conta. Assim que entramos no meu apartamento, Camila pulou no meu pescoço e me beijou.

Essa sem dúvida foi uma das melhores tardes da minha vida. Nós brincamos um com o outro, nos beijamos, ficamos calados só abraçados, falamos sobre coisas sérias, sobre besteiras. E fizemos amor. Muito amor. A cada minuto que eu ficava na sua presença, mais me apaixonava por aquela grande mulher.

A noite chegou e eu estava sentado no sofá, procurando alguma coisa legal na televisão, quando Camila entra na sala com uma carinha preocupada. Já ia perguntar o que tinha acontecido, mas ela fala primeiro.

– James, preciso te contar uma coisa.

– Claro linda, pode me contar o que você quiser.

– Er, eu sei disso, mas não sei como você vai reagir a isso que eu tenho pra te contar.

– Ihh, não to gostando muito da conversa desde agora. Pode dizer meu amor, eu prometo que vou tentar ser compreensivo – to com um pressentimento que não vou gostar nem um pouco dessa conversa...

– Promete que não vai julgar e escutar a história toda. E só depois vai tirar as suas conclusões?

– Prometo que vou tentar – é, realmente essa conversa não ia ser nada agradável. Peço pra ela sentar do meu lado, e tomando uma grande respiração ela começa a falar.

– Bem, no dia que descobri que tinha uma entrevista na sua empresa, resolvi sair com Bianca pra comemorar, pois ela também tinha recebido uma proposta de emprego. Fomos naquele restaurante italiano que você me levou em dos nossos primeiros encontros. Você lembra?

– Claro que lembro, como eu poderia esquecer? – foi ali naquele restaurante foi quando eu percebi que eu amava. – Mas voltando a história. O que aconteceu?

– Bem, jantamos e quando fomos pagar a conta, o garçom disse que a conta já estava paga e que não deveríamos nos preocupar com nada. E ele não disse quem foi que pagou a nossa conta.

– Humm, acho que vou ter que falar com o Fellipe em relação a isso...

– Não precisa James, eu não me importo mais com quem pagou ou não o meu jantar. E além do mais, ele só estava fazendo o seu trabalho. Não precisa deixá-lo em uma situação desconfortável assim...

– Se você prefere assim... – vou perguntar pra ele de qualquer jeito. Quero saber quem foi que pagou a refeição da minha namorada. Tenho que conhecer a concorrência. Já estava me sentindo um pouco irritado por já existirem pessoas interessadas nela...

– Prefiro, e enfim, continuando... Depois do jantar, Bianca e eu saímos pra uma balada, onde um amigo dela liberou a nossa entrada. Bebemos um pouco lá e acabamos por encontrar alguns amigos nossos do bar lá. E eu encontrei o Fernando lá.

– Fernando, aquele seu ex chefe que baba por você? – não consegui esconder a raiva que estava sentindo.

– É esse Fernando. Então nós estávamos bebendo e dançando quando uma coisa leva a outra e eu vou pra casa dele.

– VOCÊ FOI PRA CASA DELE? – gritei mesmo. Minhas mãos se fecharam em punho e eu estava com vontade de quebrar a cara daquele ruivo sem-noção.

– Fui, eu te pedi amor, escuta tudo, que se é difícil pra você escutar tudo isso, também é difícil pra eu falar tudo. Aí, vinho vai, conversa vem, e nós acabamos indo pra cama – pronto, estava decidido, eu ia matar aquele desgraçado. Mas espera um pouco...

Eu não tinha o direito. Nós tínhamos terminado. Eu não a procurei. O chefe vivia na cola dela. Era compreensível que ela tivesse cedido. Mas eu ainda estava furioso. E fiquei triste também. Não queria que isso tivesse acontecido, mas tive que admirar a sua coragem por estar me falando tudo aquilo.

– Quando você disse que eu teria que escutar a história toda, eu não tinha imaginado que ia ser tão ruim assim – falei podendo sentir a tristeza em minhas palavras.

– Calma amor, tá quase terminando a história. – e não tinha acabado ainda? O que mais aconteceu? – Enfim, nós não chegamos nem a fazer sexo. Quando eu estava na cama dele, e gozei, eu falei o nome errado.

– Nome errado? – agora ela tinha a minha atenção.

– É, nome errado, sabe? Quando você está com uma pessoa, pensando em outra. Nunca aconteceu isso com você?

– Não, isso nunca aconteceu comigo. Quer dizer, aconteceu, mas eu estava no outro lado da história – me lembrei da Marina e do que ela fez comigo.

– Ai meu Deus James, aconteceu mesmo?

– Aconteceu, mas nada de mudar de assunto – agora não ia ser uma boa hora para contar a minha história e da Marina, iria ficar para um outro dia... – Pode terminar a sua história mocinha. Você chamou o nome errado e aí?

– Eu chamei seu nome.

– Meu nome huh? – as coisas estava ficando interessantes....

– Claro, de quem mais seria?

– Não pense que eu não fiquei chateado com o que você me contou. Só estou um pouco feliz pelo babaca ter saído de cena. – quer dizer, eu acho que saiu né? Falar o meu nome deve ser a gota d’água. – Acho que depois dessa, o ego dele vai demorar um tempinho pra se recuperar...

– Eu realmente sinto muito James, mas eu estava bêbada, com tesão e carente. Eu estava cansada de me sentir sozinha, e caí em tentação.

– Eu acho que te entendo minha linda – estava com vontade de encher de porrada aquele ruivinho, mas em meu coração eu já a tinha perdoado. – Mas isso não significa que eu não esteja puto da vida. Onde já se viu? Outro cara te tocou, outro cara te beijou, outro cara pode te acariciar...

– Mas agora é só você James. Esquece, por favor, eu só te contei isso porque não quero esconder mais nada de você. E espero que você faça o mesmo.

– Vamos ser sempre sinceros um com o outro. Mesmo que pareça besteira, eu quero que você me conte tudo que desejar linda.

– Eu te amo tanto James, não sei como que consegui ficar todo esse tempo sem você.

– Vem cá minha linda, deixa eu sentir seu cheiro gostoso de perto. – ela sentou no meu colo com aquele cheirinho de melancia delicioso.

– O seu cheiro é bem melhor do que o meu – ela disse e me sinto extremamente feliz.

– Agora eu vou ter que fazer alguma coisa em relação ao toque do Fernando. – e eu já sabia exatamente o que fazer com ela sobre isso. – Já sei! Vou ter que beijar o seu corpo completamente nu até que você esqueça completamente o toque de qualquer outra pessoa no seu corpo. Eu quero que você não lembre do toque de mais ninguém. Somente do meu.

– Huuum, acho que por mim, tudo bem. Mas que você saiba, você já me marcou demais. Você me estragou para os outros caras – meu coração se encheu de emoção quando ela falou aquilo para mim.

– Repete.

– Você me estragou para os outros caras. Eu só quero e desejo você – a sensação que essas palavras trouxeram para mim era inexplicável. Mas sentia a verdade nelas, e aquilo me trouxe uma paz...

– E eu a você minha linda. Te amo.

– Te amo James.

– Agora, como eu sou um rapaz de palavras, vou te arrastar pro meu quarto e fazer você esquecer todo e qualquer outro toque. – a puxei para mim e a coloquei no meu ombro. Ia amar o corpo daquela mulher como ninguém nunca havia amado. Tocá-lo como ninguém tinha feito e nem iria fazer mais. Ela ia ser minha agora, amanhã, para sempre.

A coloquei na minha cama e devorei o corpo dela, até eu ter certeza que ela só iria lembrar do meu toque...

Olá lindas leitoras, vocês curtem essa visão do James? Eu coloco esses capítulos as vezes para dar um outro ponto de vista para vocês. Eu tento enxugar os diálogos passados ao máximo, mas tem falas que eu gosto de mostrar o pensamento dos dois ;) Desculpem se ficou um pouco repetitivo. 762 votos? Estou NAS NUVENS. Nas nuvens também estou quando fico olhando em loop infinito a mídia desse cap, hahaha. Obrigada pelo carinho nos comentários e votos de todas vocês. E se gostarem, não se esqueçam de clicar na estrelinha e comentar ^^ Beijo meus amores e até o próximo capítulo ;**

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