Capítulo 17 - No Dia Seguinte
Acordei de madrugada incomodada com o calor por ter dormido direto sem tomar um banho decente depois de fazer amor com o James até que minhas pernas ficaram dormentes. Levantei devagarzinho pra não acordá-lo. Olhei pro meu relógio e vi que eram duas da manhã.
Fiz meu caminho pro banheiro e tomei um banho decente. Estava quase terminando, quando o barulho da maçaneta se abrindo, me apresso e pego uma toalha. A porta se abre e me deparo com uma Bianca sonolenta e descabelada.
– Ah, oi amiga, te acordei? – perguntei e me termino de me enrolar na toalha.
– Acordou nada, você agora que me deixou dormir. Que diabo de sexo foi que vocês fizeram lá dentro? E ele toma Viagra ou alguma coisa assim? Porque juro que nunca vi um cara durar tanto tempo – coro lembrando de todo barulho que fiz, não lembrava que a Bianca estava e casa.
– Desculpa amiga, me deixei levar pelo momento. Foi muito alto?
– Nada amiga, minha vida amorosa anda tão parada, que até escutar a sua está mais animada. E quanto a altura, acho que só o nosso andar escutou.
– Aff Bianca, deixa disso. E sua vida amorosa só não tá melhor, porque você não quer. Vivo dizendo que você só escolhe os caras errados. Já te apresentei pra vários caras legais.
– Eu sei amiga, tava só implicando com você, mas a noite foi boa, tive que enterrar minha cabeça na pilha de ursinhos do meu quarto pra conseguir dormir. Acordei agora espirrando por causa da poeira que tinha neles.
– Então isso explica esse algodão aqui – puxei do cabelo dela uma bolinha de algodão. Rimos baixinho no banheiro. Dei boa noite pra ela e voltei a me deitar na cama. Nem me dei ao trabalho de vestir uma roupa. Ia dormir nua mesmo.
James ainda dormia pesadamente, só que ele tinha se mexido na cama e agora ocupava quase toda ela! Por que tão grande? Espremi-me num cantinho que consegui e fiquei observando um pouco James dormir. Ele parecia tão sereno, tão dono de si. Suas linhas de expressão estavam suaves e sua barba estava aparecendo um pouco. Lindo.
Desperto novamente com os primeiros raios da manhã invadindo meu quarto. Tentei me levantar como tinha feito na madrugada, mas não consegui ter o mesmo sucesso em não acordar o James.
– Bom dia linda – ele me fala com uma voz rouca e se espreguiça levemente.
– Bom dia meu amor – dou um beijinho rápido nele e me sento na cama.
– Não tão rápido minha diabinha – ele fala e num movimento rápido me puxa de volta pra cama. – Vem cá, quero te dar bom dia direito.
E me beija de verdade. Não me importo com o meu cabelo desgrenhado, nem com meu bafo impossível, nem com a minha cara amassada. Ele me queria assim, e quem sou eu pra discordar? Sentindo sua ereção em toda sua glória na minha barriga, falo rindo em seu ouvido.
– Você acordou hoje tarado amor?
– Você está toda nua e gostosa aqui do meu lado e não quer que eu acorde tarado? E você está cheirosa também, você tomou banho antes de dormirmos?
– Não lindo, eu acordei de madrugada me sentindo incomodada pelo calor que estava sentindo então resolvi tomar um banho rapidinho. Ia te chamar, mas como você estava dormindo tão bonitinho, resolvi tomar sozinha.
– Da próxima vez, pode me chamar, não dispenso nenhuma chance de ensaboar esse corpo gostoso – disse ele já beijando meus seios.
– James, se comporta, que ontem nem deixamos a Bianca dormir com o nosso barulho, e eu não respondo por mim se você continuar a fazer isso.
– Você quer tomar um banho e ir pra minha casa passar o dia comigo?
– Com certeza. Agora se você me der licença, eu vou tomar um banho – me desvencilhei dele e fui em direção ao meu guarda-roupa pra pegar um robe.
– Você está me tentando só de maldade é? – a respiração quente de James no meu pescoço em conjunto da sua ereção me fez derreter em seus braços.
– Você acha? – disse esfregando minha bunda na sua ereção, o que fez ele arfar no meu ouvido.
– Tenho certeza.
Me virei de frente para ele e o beijei intensamente. Desci minhas mãos pelo seu peito até encontrar o elástico da sua cueca. Abaixei rapidamente e fiquei ajoelhada no carpete do meu quarto e pus sua ereção na minha boca. James arqueou seu quadril pra frente em resposta.
– Meu Deus, assim amor chupa bem devagar.
Estava lambendo a ponta dele enquanto fazia um movimento de vai e vem com uma mão e massageava suavemente suas bolas com a outra. Quando estava pegando um ritmo constante, ele puxa minha cabeça e me faz ficar novamente em pé.
– Não quero gozar na sua boca. Quero gozar dentro de você – aquelas palavras me despertam e eu sinto que estou ficando molhada. – Passa as pernas na minha cintura, quero te penetrar assim.
Faço como ele me pede e suas mãos vão pra minha bunda. Ele aperta ligeiramente enquanto eu encontro a melhor posição pra mim. Eu tento nos encaixar e ele dá um leve tapa na minha bunda.
– Já que você está tão malvada hoje, eu vou ter que ser duro. Pra controlar você – estremeci. Amava quando ele ficava bruto e mandão.
Fingi estar com raiva e fiz até um biquinho, mas James mordeu com força a minha boca e me penetrou de uma só vez. O biquinho se desfez e mordi seu ombro pra não gemer alto. O ritmo que James pegou foi implacável. Dei várias mordidas em seus ombros e até no interior da minha bochecha pra acalmar meus gemidos. Gozei silenciosamente e alguns momentos depois, senti que ele gozou também.
Ele me pôs de volta no chão mas me segurou por alguns momentos, pois minhas pernas não tinham se recuperado totalmente de ontem e já tinham se esforçado muito hoje. Senti seu gozo escorrer por meio das minhas pernas, James percebendo a situação, me levou pro banheiro.
Tomamos banho juntos, mas sem sexo. Trocamos algumas carícias, mas queríamos logo chegar na casa de James e fazermos o que quisermos sem ter que nos preocuparmos com ninguém.
Tomamos café-da-manhã na minha casa meso. Me despedi de Bianca, e disse que só voltaria mais tarde. Antes de sair ela revira os olhos e se abana com a mão. Jogo uma almofada nela antes que James visse a cena.
A viagem de carro foi bem tranqüila, conversamos sobre coisas bobas e rimos no caminho inteiro. James entrou em um prédio muito luxuoso e estacionou o carro. Nunca tinha vindo aqui no apartamento dele.
– Chegamos – diz James, desligando seu carro e retirando o seu cinto de segurança. – Quero compensar o fato de nunca ter te trazido aqui.
Ele me beija rapidamente, mas já sinto meu corpo ficar dormente de tesão. Ele abre a porta e saímos do carro. Quando entramos no elevador ele aperta o botão do penúltimo andar. Ficamos todo o percurso do elevador nos devorando com os olhos. Assim que a porta do elevador abriu, eu pulei no pescoço de James e nos beijamos.
E a tarde toda foi assim, nos amando, sem restrições.
A noite foi caindo sobre nós e eu estava pensando como ia entrar no assunto do Fernando com James. Eu não sabia como ele ia reagir a notícia, mas eu sabia que não podia ficar adiando essa conversa.
– James, preciso te contar uma coisa.
– Claro linda, pode me contar o que você quiser.
– Er, eu sei disso, mas não sei como você vai reagir a isso que eu tenho pra te contar.
– Ihh, não to gostando muito da conversa desde agora. Pode dizer meu amor, eu prometo que vou tentar ser compreensivo.
– Promete que não vai julgar e escutar a história toda. E só depois vai tirar as suas conclusões?
– Prometo que vou tentar – ele bate na almofada do sofá ao lado dele e indica meu canto para sentar.
Tomo uma grande respiração e começo a contar.
– Bem, no dia que descobri que tinha uma entrevista na sua empresa, resolvi sair com Bianca pra comemorar, pois ela também tinha recebido uma proposta de emprego. Fomos naquele restaurante italiano que você me levou em dos nossos primeiros encontros. Você lembra?
– Claro que lembro, como eu poderia esquecer? Mas voltando a história. O que aconteceu?
– Bem, jantamos e quando fomos pagar a conta, o garçom disse que a conta já estava paga e que não deveríamos nos preocupar com nada. E ele não disse quem foi que pagou a nossa conta.
– Humm, acho que vou ter que falar com o Fellipe em relação a isso...
– Não precisa James, eu não me importo mais com quem pagou ou não o meu jantar. E além do mais, ele só estava fazendo o seu trabalho. Não precisa deixá-lo em uma situação desconfortável assim...
– Se você prefere assim...
– Prefiro, e enfim, continuando... Depois do jantar, Bianca e eu saímos pra uma balada, onde um amigo dela liberou a nossa entrada. Bebemos um pouco lá e acabamos por encontrar alguns amigos nossos do bar lá – respirei fundo, pois estava chegando na parte complicada da história. – E eu encontrei o Fernando lá. – ao mencionar o nome do meu ex-chefe, a mandíbula de James se apertou um pouco.
– Fernando, aquele seu ex chefe que baba por você?
– É esse Fernando mesmo – não tive coragem de falar alguma coisa sobre o seu comentário seco. – Então nós estávamos bebendo e dançando quando uma coisa leva a outra e eu vou pra casa dele.
– VOCÊ FOI PRA CASA DELE?
– Fui, eu te pedi amor, escuta tudo, que se é difícil pra você escutar tudo isso, também é difícil pra eu falar tudo – respirando fundo, tentando me acalmar, continuo a falar. – Aí, vinho vai, conversa vem, e nós acabamos indo pra cama – o rosto de James fica vermelho vivo e acho que a cabeça dele vai é explodir.
– Quando você disse que eu teria que escutar a história toda, eu não tinha imaginado que ia ser tão ruim assim.
– Calma amor, tá quase terminando a história. Enfim, nós não chegamos nem a fazer sexo. Quando eu estava na cama dele, e gozei, eu falei o nome errado.
– Nome errado? – a expressão de James suavizou um pouco e eu estava detectando até um pouco de humor em seus olhos.
– É, nome errado, sabe? Quando você está com uma pessoa, pensando em outra. Nunca aconteceu isso com você?
Ele abaixou a cabeça e pareceu pensar na minha pergunta. – Não, isso nunca aconteceu comigo. Quer dizer, aconteceu, mas eu estava no outro lado da história.
– Ai meu Deus James, aconteceu mesmo? – Como alguém pode confundir esse homem com outra pessoa. Ele é no estilo do cara que as meninas fantasiam quando estar ficando com um cara normal.
– Aconteceu, mas nada de mudar de assunto. Pode terminar a sua história mocinha. Você chamou o nome errado e aí?
– Eu chamei seu nome – falei, na possibilidade dele se sentir melhor com relação a tudo.
– Meu nome huh? – ele fala e um pouco de humor está de volta a sua voz.
– Claro, de quem mais seria? – falo e me aproximo um pouco mais dele.
– Não pense que eu não fiquei chateado com o que você me contou. Só estou um pouco feliz pelo babaca ter saído de cena. Acho que depois dessa, o ego dele vai demorar um tempinho pra se recuperar...
– Eu realmente sinto muito James, mas eu estava bêbada, com tesão e carente. Eu estava cansada de me sentir sozinha, e caí em tentação.
– Eu acho que te entendo minha linda – meu coração se encheu de alívio por ele me chamar carinhosamente. – Mas isso não significa que eu não esteja puto da vida. Onde já se viu? Outro cara te tocou, outro cara te beijou, outro cara pode te acariciar...
– Mas agora é só você James. Esquece, por favor, eu só te contei isso porque não quero esconder mais nada de você. E espero que você faça o mesmo.
– Vamos ser sempre sinceros um com o outro. Mesmo que pareça besteira, eu quero que você me conte tudo que desejar linda.
– Eu te amo tanto James, não sei como que consegui ficar todo esse tempo sem você.
– Vem cá minha linda, deixa eu sentir seu cheiro gostoso de perto. – me aproximei dele e me sentei em seu colo.
– O seu cheiro é bem melhor do que o meu – inalei aquele cheiro como se fosse uma necessidade maior que o meu oxigênio.
– Agora eu vou ter que fazer alguma coisa em relação ao toque do Fernando. – estalou os dedos como se acabasse de ter a idéia. – Já sei! Vou ter que beijar o seu corpo completamente nu até que você esqueça completamente o toque de qualquer outra pessoa no seu corpo. Eu quero que você não lembre do toque de mais ninguém. Somente do meu.
– Huuum, acho que por mim, tudo bem. Mas que você saiba, você já me marcou demais. Você me estragou para os outros caras.
– Repete.
– Você me estragou para os outros caras. Eu só quero e desejo você.
– E eu a você minha linda. Te amo.
– Te amo James.
– Agora, como eu sou um rapaz de palavras, vou te arrastar pro meu quarto e fazer você esquecer todo e qualquer outro toque. – James me puxou pelo braço e me colocou no ombro dele, uma cena quase medieval. Ele dava algumas palmadas na minha bunda, o que só me deixava mais excitada e com vontade dele.
Quanto mais eu lutava pra ele me por no chão, mais forte na bunda ele me batia. Na metade do caminho eu nem estava tentando ir para o chão, eu apenas queria que ele batesse em minha bunda. Quando chegamos ao quarto dele, James me jogou em cima da cama dele, arrancou minha calcinha e sutiã e fez exatamente o que ele prometeu.
E eu não conseguia lembrar nem do meu nome...
Meu Deus, mais de 2000 leituras e de 400 votos!!! Muito obrigada meus amores, nunca pensei que eu pudesse chegar aqui. Quero agradecer o carinho do todo mundo que está acompanhando o livro, votando, comentando, me deixa extremamente realizada <3 Isso me deixa mais motivada para escrever mais e mais ;) o que acharam do capítulo? beijo bem grande e até o próximo capítulo ;**
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