Bônus - Onde tudo começou
Boa noite amores. Muitas de vocês questionam as ações do último capítulo, não sabendo os motivos do Ian, então eu resolvi fazer esse bônus, explicando os motivos dele. Muitas de vocês ficaram surpresas com a revelação, mas juro que eu já tinha em mente ele desde o começo do livro ;XX Entãooo, sem muito mais enrolação, aí está o bônus do nosso psicopata!!! Mas se ainda tiverem alguma dúvida, podem perguntar ;D
Dois anos atrás...
– Vamos mano, tenho certeza que você vai gostar de lá. É um bar novo, deve estar cheio de menina gata e solteira... – Jaime fala. – Eu chamei o James, mas acho que ele não vai poder ir, ele ainda está na faculdade...
– Não sei não Jaime... Não estou com muito saco para ir no bar – falo um pouco irritado.
– Vamos mano, se você for, eu te arrumo a mina mais gata de lá. Juro que vai ser divertido...
– Então tá Jaime, se você insiste tanto... Mas trate de me arrumar o dinheiro do táxi ou então venha me buscar, pois pretendo ficar altamente bêbado hoje...
– É assim que se fala mano! Passo aí na sua casa umas nove e pouco!
– Beleza Jaime.
– Até mais Ian.
Me arrumo um pouco sem vontade, mas tento por o meu melhor sorriso. Eu gosto muito do Jaime, ele tem mais o meu temperamento. Coloco uma camisa simples e uma jaqueta por cima. Dez e meia meu irmão chega em frente ao meu apartamento. Tinha mais dois amigos dele dentro do carro, Luís e Felipe.
Passei o caminho todo falando somente o necessário. Estava ficando inquieto e um pouco irritado. Acho que hoje eu vou ter que arrumar uma menina qualquer.
O bar estava lotado, barulhento e escuro. Fui direto para o bar e pedi uma dose da coisa que tinha mais forte ali. Me apoiei no balcão e fiquei analisando o ambiente, escolhendo a menina que eu ia levar pra cama, e quem sabe mais, dependendo da minha sede...
Então encontro uma que me chamou a atenção. Curvas simples, mas muito bem disposta naquele vestido colado ao corpo. Cabelos negros e bem lisos. Olhos marcantes. E ela estava perto da pista de dança, mas não estava lá, só estava saindo de lá. Fixo meu olhar nela e vou me aproximando lentamente, pensando em uma maneira de falar com ela.
O local está muito lotado o que não contribui para a minha caminhada. Mas para a minha sorte ela está perto de onde o meu irmão e os amigos dele estavam. Mas tenho que chegar rápido, já vejo que o meu irmão está de olho nela e eu não vou perder pra ele.
Antes que eu consiga chegar mais perto, um dos amigos do Jaime a puxa pela cintura e fica ao lado dela. Merda! Ela já tinha dono. Mas mesmo assim a quero olhar de perto, tem alguma coisa nela que eu preciso ver... Só ainda não sei o que.
– Então Jaime, essa daqui é Camila, minha namorada – o amigo dele fala. E eu a encaro. Nossa ela é linda de perto.
– Prazer pessoal – ela dá um aceno rápido para todo mundo e sorri para todos. Sua voz é bem distinguível mesmo no meio de tanto barulho.
Ela conversa com todos, é bem simpática e divertida. E tudo o que eu consigo pensar é em levar ela pra cama, e foder ela até as pernas dela caírem. Merda! Já estou ficando violento novamente! Ela tinha alguma coisa diferente.
Tenho que aprender a me controlar. E agora que eu entrei num clube noturno, eu posso ser bruto o quanto eu quiser com as mulheres de lá. Sempre gostei de proporcionar dor e prazer para uma mulher. E tinha várias que queriam muito isso. Nunca tive problemas em satisfazer as minhas vontades.
Até que um dia eu "acidentalmente" matei uma mulher asfixiada. E a sensação que eu tive ao fazer aquilo, mesmo que sem querer tanto assim, foi inigualável. Meus desejos foram aumentando. E eu não conseguia me satisfazer se eu não retirasse a vida da mulher. Eu passei a ser extremamente cuidadoso, eu tinha que formar um esquema para não ser pego.
Mas voltando a essa morena na minha frente.
Camila Martins. Eu tenho que guardar esse nome. Ela ainda vai ser minha.
Não fico bêbado como tinha previsto para essa noite e também volto sozinho, contrariando meus instintos. Faço uma pesquisa minuciosa sobre a Camila.
Eu acompanho de perto os passos dela. Ela está cursando uma faculdade de engenharia. Mora com uma amiga, e tem um irmão mais novo. E ficou noiva do amigo do Jaime. Droga! Eu tenho que tirar ela da minha cabeça! Eu fico cada vez mais frustrado com a situação. Eu estou tentando controlar meu lado negro, mas ele está a cada dia maior.
Sadismo não me satisfaz mais.
Eu acabo conhecendo a noiva do meu irmão. Ruivinha gostosa pra caralho. Mas como era noiva dele, tentei respeitar. Mas foi ela que veio atrás de mim. Ela que me procurou, e como eu não sou besta, eu aproveitei pra comer ela casualmente durante todo o tempo que ela estava com o meu irmão.
O que me leva a minha relação com o meu irmão. James é um cara gente boa. Bonitão. Educado e inteligente. O sonho de qualquer menina. E ele pegava muita menina. Não conseguia retirar do meu coração esse sentimento de inveja que tinha dele. Ele sempre teve tudo o que quis. Mesmo sem pedir.
Não sei porque eu nunca contei pro James que a noiva dele não prestava. Talvez eu saiba um pouquinho. Queria saber como é ter tudo o que ele tinha... Mas o que eu realmente não sabia era porque eu ainda estava com ela. Marina é uma pessoa extremamente grudenta e dependente.
Eu pensei ter uma pequena melhora nos meus desejos quando Camila terminou com o noivo, mas foi passageiro, eu ainda não estava pronto.
Eu preciso de mais, está faltando alguma coisa. Tentei de várias maneiras, mas a única que eu consegui para acalmar esse meu lado é abrir uma mulher. Mas não qualquer mulher, uma mulher bem fodida e fria.
Agora que eu sei o que eu preciso, eu posso fazer alguma coisa para me acalmar. E agora que a Camila está livre e desimpedida, eu posso fazer alguma coisa a respeito.
Mas meu pai adoeceu e foi parar no hospital. Fiquei muito nervoso e instável com a situação... Eu gosto muito do velho, não quero que ele fique ruim. Só o que eu entendi, que tinha sido alguma coisa no coração dele.
Era noite quando a minha mãe me liga desesperada. Ela estava no hospital, e eu fui do jeito que estava para o hospital. Fiquei lá a noite inteira, desesperado por notícias, mas não tinha nenhuma. Eu tentei ligar para o James umas dez vezes, ele não atendeu nenhuma das vezes.
O sol saiu e eu ainda não tinha notícias do meu irmão. Somente Jaime estava lá dando apoio para a minha mãe. Porque ele não atendia? A família estava precisando ficar unida! Ele chegou no meio da manhã. Deu uma desculpa qualquer e ficou conosco lá. Odeio admitir, mas minha mãe se acalmou um pouco quando ele chegou.
Fiquei consolando a minha mãe o tempo inteiro, e eu consegui convencê-la a ir para casa, descansar um pouco, tomar um banho. Jaime saiu resolver algumas coisas da firma e eu fiquei sozinho com o meu irmão. Ele também me convenceu a ir pra casa, descansar. Já como ele não tinha passado a noite lá, eu aceitei a sugestão dele.
Eu fui para casa tarde, já se passavam das dez da noite, somente para tomar um banho e me trocar. Voltei o mais rápido que eu pude para o hospital, e quase não acreditei quando eu vi Camila sentada ao lado do meu irmão, o confortando. Merda, será o impossível? Será que eu não vou ter uma chance com essa mulher?
Mas se eu não tiver, eu vou fazer a minha chance, nem que para isso eu tenha que a tirar do meu irmão.
Enfim chegou o dia que eu tanto esperava. O baile de máscaras.
Dei um balão na amiga da Camila, fiz com que ela tivesse que trabalhar hoje de noite. Não quero ter aquela baixinha gostosa no meu pé direto, me impedindo de realizar o meu plano com a maior perfeição.
Coloco tudo o que eu preciso dentro do bolso do meu smoking e dirijo para a festa. Assim que entro, encontro logo a minha mãe. Ela está bem animada com tudo isso. Eu pensava que ela ia estar triste por causa do pai, mas ela está bem. Ainda bem.
Converso um pouco com ela, mas já de olho na entrada, quero ver o momento que a Camila vai chegar. Mas ela está demorando demais, então vou no bar, pegar alguma coisa para beber e me acalmar. Estou tão ansioso... Finalmente vou ter ela para mim.
Então ela entra na minha visão. Tão linda. Um sapato escuro e seus cabelos selvagens e bonitos de lado. O vestido apertava ao redor dela, o que fazia com que as minhas calças apertassem também.
Tive que me acalmar um pouco para começar a me aproximar deles. E quando chego mais próximo percebo que eles estão falando de mim. Chego mais próximo do meu irmão, para não sentir de muito perto o cheiro dela.
Mas acabo não resistindo. A puxo para um abraço e digo o quanto ela está linda. Mas como boa amiga que ela é, ela pergunta logo sobre a amiga dela.
"Ah, eu subornei o chefe dele para deixá-la com plantão..."
Dei uma desculpa qualquer e ficamos conversando ali. Até que a minha bebida acaba e eu vou providenciar uma nova. Camila me acompanha sozinha até lá, e eu quase a coloco inconsciente aqui mesmo e a levo comigo. Mas tenho que me controlar, ainda tenho que falar com algumas pessoas e tenho que levá-la comigo na hora certa.
A deixo Camila sozinha na mesa por alguns momentos para resolver a questão da luminária. Falo com um dos garçons e ele me garantiu que a luminária iria cair, assim que eu desse o sinal. Ia ser a distração necessária para que eu consiga levá-la para a minha casa.
Demoro mais tempo do que eu imaginava, e quando eu gostaria de voltar pra mesa eu vejo que a Marina está lá conversando com ela. Desnecessário isso! Vi que a conversa das duas não acaba bem, pois a Marina tem um sorriso nos lábios e a Camila sai da cadeira como se ela estivesse pegando fogo.
Talvez seja esse o momento, eu me aproximo da Camila, mas logo o meu irmão aparece junto dela. E para o meu ódio eles começam a dançar, mas não de qualquer jeito, ele está apalpando ela de maneira descarada no meio do salão! Mancada mano!
Depois da tortura que foram esses quatro minutos de dança, eles finalmente se soltaram e James foi para o bar. Essa a minha chance. Não sabia em que momento ela ia ficar sozinha novamente. Dei o sinal para o garçom e me aproximei da Camila. Tinha que ser rápido agora.
Uma música começa a tocar e a Camila começa a se mexer sensualmente no meio do salão. Não resisto e me encosto nela.
– Então finalmente você vai descobrir quem eu sou – falo em seu ouvido, já olhando para cima, cuidando para que ela não se machucasse com a queda do lustre de cristal. Ela fica um pouco gelada no toque dos meus dedos e fica dura.
Olho para cima e vejo que o lustre está descendo rápido lá de cima, então por reflexo jogo o corpo da Camila de lado ela cai pesada no chão. O cara era pra ter soltado esse lustre mais devagar. Inferno! Olho para as pernas da Camila e elas estão cobertas de pequenos cortes, vou ter que cuidar disso assim que chegarmos em casa.
Vejo que a minha amada está tentando fugir de mim mais uma vez. Mas não posso permitir isso. Retiro a minha arma do cós do smoking e colo o fim do cano de metal nas costas dela. Vamos querida, não me dê trabalho... Ainda estávamos no chão.
Finalmente ela aceitou e se levantou caladinha perto de mim. As pessoas estavam chocadas com o lustre caído no chão e eu estava muito bem camuflado, mas de longe eu consegui ver o meu irmão que começava a se aproximar dali, tinha que sair agora. Acho que ela também o viu porque os seus pulmões se encheram de ar, mas antes que ela soltasse um pio, eu tapei a boca dela com a minha mão.
Eu afrouxo um pouco o aperto para conseguir alcançar o clorofórmio no meu bolso. Mas assim que eu a libero um pouco, ela dá um pisão feroz no meu pé e sinto a sua cabeça se chocar com o meu nariz.
Não devia ter feito isso Camila, você perdeu a oportunidade de ir comigo calmamente.
Ela está correndo na direção do meu irmão e grita por ele, mas em meio a gritaria no salão, ele não escuta. Quando vejo a Camila correndo para longe de mim, sinto uma dose de adrenalina correr pelas minhas veias e eu gostei desse joguinho de gato e rato. Acho que vou apreciar mais quando eu finalmente a ter em meus braços.
Eu a alcanço, ela estava em meio os cristais quebrados, então eu encostei o pano molhado em seu rosto e ela foi perdendo os sentidos. Seus olhos estavam se enchendo de lágrimas. E quando ela finalmente apagou, a tomei em meus braços e saí dali. Mas não sem antes de deixar um envelope destinado ao meu irmão no meio do salão, em cima do lustre quebrado.
Saí pela porta dos fundos e a coloquei amarrada dentro do meu carro. Era melhor prevenir, caso ela acordasse mais cedo. Eu dirigi para a minha casa, feliz, por finalmente ter o meu momento com ela.
Subi seu corpo cheiroso até o quarto que eu tinha preparado especialmente para ela. Retirei com cuidado o vestido dela e ela estava tão linda com aquele corpete! Amarrei suas mãos e pés na cama e limpei seus cortes nas pernas e na mão também.
Fiquei sentado numa poltrona ao seu lado, e fiquei lendo uma revista, esperando ela acordar.
E aí meninas, ficou mais claro? ;XX Espero que sim, mas e aí, gostaram? O próximo capítulo será o último na visão do James :OO Até o final de semana querido. Beijos no coração de todos ;***
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