Capítulo 4

      A venda nos meus olhos causam mistérios no lugar onde estou. Sou levado a força, me jogam no chão com violência. Ele levanta o meu pescoço e tira minhas vendas. Vejo um grande palácio na minha frente. Sete tronos de ouros e cada vez vejo algum animal bizarro que desconheço. Expectro esta no meu lado, se dirigindo um pouco a frente.

— Receio que esteja se perguntando que lugar é esse. Pois bem Victor, aqui é grande Palácio Galáctico, estão reunidos em cada trono: Kerdan, Kolquin, Ezeptrin, Gardren e Kronos. Cada um deles são responsáveis pela ordem do universo. Eles são os guardiões da vida, acima deles somente o Criador de todo o Multiverso, conhecido como Deus, o mais Poderoso, Conhecedor e Eterno. O Palácio Galáctico apenas cuida e protege cada realidade, são juízes capacitados a tratar causas emergências. E por fim, eu, Expectro, o protetor do Multiverso Skies.

— Tô nem aí pra vocês, quero saber da minha equipe, onde eles estão — Minha voz se encontra rouca, cansada e exausta por toda essa agitação. Quanto blá blá blá desse Expectro.

— Até parece que se importa com eles Victor. Mas sim, eles estão bem e seguros, nós queríamos pegar você. — Responde Expectro, com ar de desprezo e superioridade para mim, expressando soberba com fartura. Escroto.

– Onde eles est…— Alguém do trono se levanta mostrando sua autoridade, cortando a minha próxima pergunta que faria ao Expectro.

– CHEGA DE PERGUNTAS — O dono dessa voz é o Ezeptrin. Um ser alto, barrigudo com barbas vermelhas, pele parecida com a de humano, mas não é um, já saquei qual é desse lugar. Ele sai de seu trono e vem em minha direção.

—  Você está no lugar sagrado e deve ter respeito com seus superiores — Não me aguento, uma risada escapa de mim, isso é muito ridículo.

— Que ridículo… Superior? São apenas alienígenas que se colocaram em lugar de Deuses — Vejo reprovação em seu olhar, mas noto que todos do trono mostram a mesma atitude. Mexi na ferida.

— Fomos designados pelo próprio Deus, Victor, e você será julgado por cada Violação Multiversal. Eu, o Kronos, acompanho cada passo que dar, você ultrapassou limites. — Que papo bunda. O verdadeiro Kronos não é nenhum pouco comparado a esse fake de merda.

—  Só eu que violei? Vocês estão com medo do que eu posso fazer. Muita gente quebrou regras no Multiverso, e eu que serei punido? Só porque eu posso criar um mundo melhor para o meu povo? Não quero dominar, nem nada disso, só criar um mundo onde todos possam.. — Expectro tampa minha boca, me interrompendo de prosseguir o meu discurso.

— Olha quem tá de papinho bunda agora — Ele pisca pra mim com seu jeito debochado.

— Seres como você tem sede de poder Victor. O senhor não é Deus. — Ezeptrin anda de um lado e para o outro. Os outros apenas observam e não se manifestam, permanecendo sentados em seus treinos.

— Ninguém tá falando de Deus aqui, eu tô falando que eu posso fazer algo que nenhum de vocês fizeram. Todos aqui não são nada diferente de nós humanos, que alguns se dizem enviados de Deus mas fazem o trabalho do diabo. Eu sou ameaça para vocês porque irei criar algo fora do controle dos senhores que são apenas seres de outros planetas que inventaram um culto ridículo para se sentirem deuses. — Eu desperto o meu poder, e toda a minha visão fica toda amarelada. Estou indo no meu máximo e todos eles se afastam de mim. Os que estavam sentados ficaram em pé na hora me olhando completamente assustados. Quebro as correntes que me prendem.

     Todo o meu corpo é tomado pelo fogo e pelas chamas. Eu pego o Ezeptrin pescoço e sugo toda sua energia, quebrando seu pescoço, com a sua vida se esvaindo pelas minhas mãos. O Expectro se prepara para atacar e os meus olhos ficam em alerta, e noto todos eles conjurando magias e feitiços. Se é pra ser assim, então vou brincar também.

     Eu ativo o meu poder Ômega. Todo palácio se treme, as paredes racham, o chão se divide, uma grande tremedeira toma conta do lugar. E o teto do palácio abre, vejo o grande e belo sol aos céus. Eu ergo o meu braço em direção a grande estrela, sugando toda a energia do sol. Estou em estado puro, eles lançam feitiços em mim mas nenhum pega devido a proteção que criei em volta de mim.

     O Sol está escuro. A luz se transformou em trevas. O meu poder está no máximo possível. Eu vôo sobre o palácio destruído. E eu apenas estralo os meus dedos.

    Tudo em volta ficou branco. Uma explosão colossal é instaurada em todo planeta. E a minha visão após toda essa destruição volta e por incrível que pareça, alguns estão vivos, inclusive o Expectro. Eu pouso ao lado deles e formo uma faca de chama nas minhas mãos. Me aproximo do Kronos, todo arrebentado pela destruição em massa.

— Não, por favor, por favor — Enfio minha faca de chamas em seu pescoço, ele dá seus últimos suspiros de vida enquanto segura o seu pescoço, com seu sangue verde espirrando em todo o lugar destruído, sobrando apenas poeira. Do palácio à desgraçada, da beleza à ruínas.

     O Kerdan, o deusinho mudo que apenas existiu nessa história, se arrasta tentando se esconder. Eu coloco meus pés em chamas acima dele e atravesso o seu corpo. O seu grito é endurecedor. Mas eu gosto. Fazendo o seu sangue amarelo voar para todo o lado, me fazendo ficar todo sujo dessa porr@ de sangue de merda. Fede pra cacete.

    Por fim sobrou o Expectro. Jogado no chão completamente fragilizado. Finalmente pude ver ele desse jeito.

— Bom demais te ver assim — Ele me olha ainda fraco em meus olhos. Minha chance de acabar com ele.

— Você.… Não sabe.… O que fez... — Fui descuidado, ele estava fazendo um movimento com as mãos e não percebi, um portal se abre atrás de mim me sugando para fora daquele planeta. Eu tento me segurar nas bordas, e a última imagem que vejo dele é ele mostrando o dedo do meio pra mim. E tudo ficou escuro...

   Eu caio numa Terra firme, sem os meus poderes. Pelo ar que sinto e o clima, eu percebo na hora. Eu estou no outro universo. Tudo foi muito rápido agora.

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