- Então, Yeonjun-ssi, o que gosta de comer? - Beomgyu me perguntou assim que voltamos da escola e chegamos em sua casa, mas eu não prestei muita atenção, estava mais preocupado do meu segurança me achar justo no primeiro dia de fuga, seria o próprio fracasso - Yeonjun-ssi? - ele repete?

- Ah - o olho, saindo de meu transe - eu não como comida chique, um miojo vai ser bom.

- Certo! Então eu peço para minha mãe fazer enquanto arrumamos a bicama do meu quarto para você.

- Aham. - o menor sorri e me leva até seu quarto. As paredes tinham um papel de parede branco com listas pretas na horizontais, uma mesa que se funde ao papel de parede, com algumas tralhas em cima e uma cadeira laranja, uma cama com uma fronha da mesma cor da cadeira e uma porta de vidro que dava para uma mini sacada. E eu achando que era rico..

O observo se jogar na cama e retirar o celular do bolso, voltando com aquele mesmo semblante triste de mais cedo depois de procurar alguma coisa.

- O que te deixa tão triste nesse celular, hm?

- Estou esperando mensagem de alguém... Mas ele não responde... - ai, merda, merda, merda, merda.

- Está apaixonado, é? - provoco. Eu já sei de quem ele está esperando a mensagem, e coletar informações como essa são boas para...Para mim.

Me sento no chão, com as costas encostadas em sua cama e começo a olha-lo com um sorriso sapeca.

- Não... - há uma pausa - Talvez.. Ah, eu não sei! - vou levar isso como um sim. - Sua prima te disse algo sobre mim? - ele muda de assunto de repente.

- Depende, qual delas? - levanto minha cabeça, podendo encara-lo nos olhos, e quando vejo aquele semblante triste, mas sem estar olhando para o celular dessa vez, me levanto e me deito na cama ao seu lado. Ele deveria estar falando da Ryujin, já havia me mandado uma mensagem sobre ela já faz um tempo.

- Ryu.. - Beomgyu suspira, e lágrimas surgem em seus olhos. Ok, o que está acontecendo? - Ela disse que se eu arranjasse outro namorado, faria de tudo para terminarmos e garantiria para que ele soubesse de tudo que eu já fiz de errado no passado..

Fico boquiaberto. A Ryujin ameaçou ele? Meu primeiro instinto é abraça-lo o mais forte que consigo, compartilhando o calor do meu corpo enquanto sentia ele tremer.

- Vai ficar tudo bem, a Ryu não vai fazer nada com você. Eu não vou deixar.

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