Capítulo 02

[Arquivo original - Sem Revisão]

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Acordo no sobressalto assustando com o sonho mais louco que eu já tive em toda minha vida, sonhei com o infeliz do Aandreozzi e foi o sonho mais furioso de erótico que alguém pode ter. Agora estou aqui com meu corpo quente e ainda por cima sustentando uma enorme ereção debaixo dos lençóis, aperto meu pau e um gemido sai da minha boca, me recuso fervorosamente a me masturbar pesando nesse sonho sem sentindo e ainda me masturbar pensando em um homem.

Claro que eu já olhei para homens bonitos mais sempre discretamente, nunca me imaginei tendo relações com outro homem. Inferno santo! Eu nunca me sentir atraído por outro homem, na verdade eu não sei o que pensar. A única coisa que eu sei que eu tenho que fazer é parar de imaginar coisas e sonhar besteiras.

Levanto revoltado da cama e vou para o banheiro, tomar um banho para ir para academia. Assim que terminei de tomar banho e escovar os dentes, voltei para meu quarto coloquei uma regata preta, uma calça de malhar, meu tênis e para terminar um blusão pois está fazendo frio e eu vou correndo. Chegando na cozinha tomei um café com minha tia, assim que terminei sair de casa e peguei meu caminho para a academia.

Me alonguei na frente de casa para relaxar meus músculos, coloquei meus fones de ouvindo Controlla – Drake e segui para a academia em uma corrida para aquecer meu corpo, já que a distância é bem pouca. Assim que cheguei já vi Beto, Rick e Silvinho conversando na frente academia, quando eles me viram acenaram para que eu me aproximasse.

- E aí caras, vão ficar de prosa ou vamos malhar? Por que te digo meus amigos, eu tenho muito o que relaxar. – Falei sorrindo e cumprimentando cada um.

- Claro que vamos mano, só que os caras estavam me falando do baile porra louca na comunidade mais tarde. – Disse Beto eufórico.

- É isso mesmo irmão, vai ser porra louca lá hoje. Você com essa cara de mauricinho vai conseguir um monte de vadia pra comer. – Silvinho disse rindo.

- Você só fala merda Silvio! – Falei abaixando a cabeça e sentindo meu rosto ficar vermelho.

- Olha ele como ficou Silvinho, poxa nosso Luti ainda é uma pequena criança. – Diz Rick gargalhando.

- Nem vou te dar muito ibope, vou malhar que eu quero relaxar e não me estressar mais. – Falei e caminhei para dentro da academia.

- Vai malhar o que hoje Luti? – Perguntou Beto passando o braço pelo meu ombro.

- Sabe que eu nem sei, vou perguntar a Carlos.

- Então vamos lá.

Perguntei a Carlos o que eu iria fazer, pois o mesmo mudou a minha série de exercícios e eu não tenho noção do que fazer. Depois que ele me passou a série, fui direto para a esteira vazia e dei uma corrida de vinte minutos para aquecer, pouco tempo depois estava molhado de suor, tirei minha camisa e fui malhar.

- Luti não sei como você não pega todas essas meninas que ficam te secando aqui na academia. – Falou Beto bebendo água.

- Não sei de onde você tira essas coisas. – Continuei minha atividade sem olha-lo.

- Sério mano! Olha só pra aquela loirinha ali no aparelho perto do bebedouro. – Disse ele e eu olhei automaticamente.

Quando olhei tinha uma menina muito bonita, com um corpão todo definido olhando diretamente para mim. Ela olhava para o meu peitoral como se fosse um pedaço de carne suculenta e ela está a muito dias sem se alimentar, não consigo sustentar o olhar dela e abaixo minha cabeça me concentrando no que eu já estava fazendo.

- Tenho certeza que essa safada quer dar para você meu amigo. – Disse Beto com um olhar malicioso.

- Por que você simplesmente não vai lá e se apresenta para ela. – Falei como quem não quer nada.

- Você é maluco, está na cara que eu vou receber um sonoro não bem grande. A gostosa quer você. -

- Porra cara, deixa eu terminar aqui. Pode ser? – Disse irritado, pois quando eu pensei na possibilidade veio o italiano arrogante na minha mente e isso me deixou puta da vida.

- Ta irritadinho é? Pode deixar que estou vazando. – Disse e saiu me fazendo respirar aliviado.

Deu meu horário e eu tinha que ir correndo para casa almoçar e me arrumar para não chegar no cursinho atrasado, daqui a algumas semanas vai ser a prova e eu tenho que passar, estou muito nervoso pensado na possibilidade de não conseguir. Saio da academia depois de me despedir dos meus amigos e seguir para casa. Chegando em casa tomei um banho para relaxar os músculos doloridos, terminei o banho coloquei somente uma cueca boxer cinza, como estava sozinho em casa, já que minha tia está no trabalho não tem problema algum.

Já na cozinha esquentei a comida que minha tia sempre deixa para mim, almocei assistindo como sempre faço e assim que terminei corri para o quarto me arrumar. Separei uma bermuda jeans de lavagem clara, uma blusa polo cinza e por último meu vans branco que tanto gosto. Quando terminei de me arrumar sair de casa, peguei minha moto e seguir para o cursinho, no cursinho conheci algumas pessoas legais uma dela é Ângela, uma menina mais doce de se conhecer, linda com jeitinho dela de menina.

- Pensei que não ia vir hoje Lu. – Disse assim que me viu entrar na sala.

- Não posso faltar não Angel, falta pouco para as provas e você bem sabe como é. – Falei lhe dando um beijo na bochecha.

- Relaxa amigo, nossos lugares já estão garantidos. – Disse confiante.

- Tomara, mas estudar um pouquinho a mais é sempre bom.

- Oi meu amorzinho você demorou para chegar pensei que eu iria ficar sem o seu beijo meu lindo. – Assim que ouvir a voz já sabia quem era.

- Olá Verônica, não sei como você vai se tocar que Luiz Otávio não é nada seu. – Falou Ângela me defendendo dessa maluca que cismou que namoramos.

- Não se meta sua criatura irritante, Luti sabe muito bem que fomos feitos um para o outro. – Disse Verônica com desdém.

- Chega vocês duas! Vamos Angel temos que entrar na sala, e você Verônica tem que parar com essa mania, você é linda e logo vai arranjar um namorado. E esse não sou eu. – Falei com um suspiro cansado.

- Você pode ainda não aceitar, mas você é meu Lutizinho. – Disse isso e me deu um selinho me deixando assustado e saiu antes de qualquer reação minha.

- Essa garota não é normal Luti. – Angel disse balançando a cabeça negativamente.

- Isso eu tenho certeza, mas vamos entra na sala que é melhor. – Falei puxando Angel comigo.

A aula como sempre foi muito produtiva, encontrei com Verônica na saída do cursinho e fugir como se tivesse fugindo de um demônio assustador. Pra falar a verdade eu não sei de onde surgiu essa obsessão compulsiva dela por mim, eu nunca dei a ela nenhum indicio que estava a fim dela ou qualquer outra coisa do tipo, não gosto de briga e sendo assim evito o máximo me bater com ela em qualquer lugar. Já no final da tarde seguir viajem de volta para casa, chegando em casa já encontrando minha tia em casa, passei por ela dei um beijo na testa.

- Como está sendo seu dia meu lindo? – Perguntou minha tia assim que me viu.

- Está indo bem, fui para o cursinho e lá como sempre Verônica não quis me deixar assistir a aula direito. – Falei com suspiro cansado.

- Ela ainda não te deixou em paz? – Perguntou cortando os legumes para o jantar.

- Eu não entendo a loucura que essa menina tem comigo.

- Ora meu pequeno Luti, você é um garoto muito lindo, não tem como não se apaixonar por você.

- Deixa disso tia! – Disse olhando para todos os lados menos na direção a minha tia Amélia.

- Estou falando a verdade meu amor, mas você tem que evita-la e não dar nenhum indicio que vai querer ficar com ela, não poder dar nenhuma esperança a ela.

- Eu nunca fiz isso tia, nunca sentir nada por ela. Tentei propor uma amizade a ela, mas a insistência em um namoro que não existe me irrita.

- Não tem como a pessoa não ficar irritada com uma pessoa inventando um relacionamento fictício.

- Vamos esquecer a maluca da Verônica. Será que vai demorar esse jantar minha linda?

- Você é muito folgado, viu menino. – Diz me olhando irritada me jogando o pano de prato.

- Calma aí tia, quanta agressividade! – Falei sorrindo.

- É isso ai! – Falou apontando em minha direção e eu tomei um susto porque não entendi nada. – Esse seu sorriso e seu rosto fofo que encanta a todos, fazendo até uma jovem dá uma de maluca. – Disse soltando uma gargalhada me levando junto.

- Vou para o meu quarto, pois daqui a pouco Beto está vindo para sairmos.

- Tudo bem filho.

Sair da cozinha deixando minha tia ainda com um sorriso no rosto. Eu a amo tanto, não sei o que seria de minha vida sem minha tia do meu lado depois da morte dos meus pais, ela foi tão mãe para mim em tão pouco tempo, e o mais lindo de tudo que ela não tinha obrigação nenhuma. Fui para o meu quarto.

No confinamento do meu quarto tirei toda minha roupa ficando somente com minha cueca, liguei o som e a música de Chris Brow – Up To You começou a tocar e fiquei bastante relaxado, deitei na minha cama e assim que fiz isso minha mente começou a flutuar. A primeira coisa que veio na minha mente, com a ajuda dessa música que tanto amo, foi a imagem do rosto de Aandreozzi, ele com toda certeza do mundo é o homem mais lindo que já vi na vida, estou imaginando como ele deve ser sem aquela máscara de empresário milionário, sem aquele rosto muito sério, com toda certeza ele deve ainda ser mais lindo sorrindo.

Esses pensamentos sobre esse homem que eu nem se quer conheço estão me confundindo demais, não consigo compreender o que está se passando pela minha cabeça, eu nunca sentir isso, nunca pensei em ninguém assim, principalmente com um homem. Deuses, um homem! Eu tenho que parar com isso, estou me tornando gay e eu não sou gay, não posso ser desse jeito. Só o pensamento em ter as mãos dele sobre meu corpo eu fico quente, muito quente na verdade e isso não pode ser, não pode esta acontecendo. Meus pensamentos são interrompidos quando eu vi a porta do meu quarto sendo aberta.

- Ei Luti vou jantar aqui hoje. – Disse Beto na maior cara de pau entrando no meu quarto.

- Quem te convidou mesmo cara? – Perguntei sem nem me dar o trabalho de olhar para ele.

- Assim você parte meu pobre coração Lutito! Eu sou da família meu caro amigo. – Disse na maior mordomia deitando ao meu lado.

- Não sei quem te deu essa ousadia, mas tudo bem se é assim fazer o que né? – Falei indiferente ainda com Aandreozzi na mente.

- O que deu em você hein? Não vai me dizer que uma mulher ganhou seu coraçãozinho tímido. – Falou zombeteiro fazendo eu arregalar meus olhos.

- O QUE? Não! Para de falar bobagem Beto. Vamos comer logo pois temos que encontrar com os caras. – Falei me levantando correndo.

- Aí tem coisa viu, eu te conheço muito bem moleque, mas vou deixar passar dessa vez por que estou morrendo de fome, mano.

Fomos para a sala de jantar já preparada por minha tia, sentamos e começamos a comer a deliciosa comida caseira que só tia Amélia sabe fazer, é engraçado dizer que a comida dela é boa hoje em dia já que quando fui morar com ela, a mesma não sabia fazer nem arroz direito, e hoje em dia depois de tantos erros culinários a sua comida esta divina. O jantar foi muito bom, ainda mais com a presença do desajuizado do Beto que só sabe falar de Analú, e minha tia como uma romântica que é adora ouvir Beto e suas declarações de amor que nunca teve coragem de falar com Ana.

Terminamos de comer e eu fui direto para meu quarto para tomar um banho, o banho foi bem rápido por que estamos em cima da hora marcada. Me arrumei com uma blusa de manga puxada até o cotovelo, uma calça skinny preta, uma sapatênis e para finalizar coloquei minha jaqueta de couro, já que eu vou de moto preciso está aquecido e nada melhor que a minha jaqueta, arrumei meu cabelo o deixando bagunçado, passei um perfume e estou pronto para noite.

- A dondoca já está pronta? – Perguntou Beto debochado.

- Só faz o favor de ir se foder Beto! – Falei pegando minha chave.

- Olha a boca Luiz Otávio! Vou enfiar a mão em você garoto. – Falou Tia Amélia em um tom ameaçador.

- Desculpe tia, mas esse cara irrita. – Falei calmamente.

- Vocês se merecem, por isso são amigos. Vê se não chega muito tarde viu mocinho. – Falou mais calma me dando um beijo na testa.

- Não precisa me esperar acordada tia, fica tranquila. – Falei e ela assentiu, deu um beijo em Beto e várias recomendações antes de saímos.

Finalmente conseguimos sair de casa, a baile que vamos pelo que eu soube é muito badalado, vai gente de todo o tipo e isso é maravilha. Chegamos na entrada da favela e lá estava alguns caras fazendo a guarda, muito bem armados por sinal, vou falar a verdade eu viajo em armas, que minha tia nunca me ouça falar uma coisa dessa senão ela me mataria com toda certeza. Como Beto conhece algumas pessoas por aqui a nossa entrada foi certa sem nenhuma neura, entramos no baile e o som de funk entrava nos meus ouvidos, avistamos Rick e Silvinho conversando com algumas garotas, seguimos para ficar com eles.

- Eu pensei que vocês não iam vir mais. – Gritou Rick por cima da batida alta da música.

- Foi o bonitão aqui que se atrasou. – Respondeu Beto no mesmo tom.

- Beto e Luti essas aqui são Carina, Paula, Flavia e Malu. – Silvinho apresentou as garotas e as cumprimentamos com beijos no rosto.

Não posso negar que elas eram bem bonitas, Carina e Flavia são brancas com cabelos cacheados, mas Flavia tem mechas loiras e tem olhos verdes, Paula é negra com um cabelo black, quando olhei para Malu percebi que ela é a loira da academia que hoje mais cedo estava me secando, e como pela manhã agora não foi diferente, ela me olhava como se já tivesse tirado minha roupa. E porra! Isso me incomoda bastante.

- Acho que já te vi em algum lugar. Me esclareça de onde mesmo princesa? – Perguntou Beto no sou ouvido e como estávamos próximos eu pude ouvir com clareza.

- Malhamos na mesma academia, no mesmo horário vejo vocês todos os dias. Principalmente você, gatinho lindo. – Falou se aproximando de mim na tentativa de me seduzir, o que não estava funcionando.

- Acho que te vi hoje mesmo. – Falei sem jeito.

- Deixa de conversa e vamos dançar! – Disse a menina me puxando para um emaranhado de gente dançante.

Como eu gosto de dançar, claro que sou bem na minha quando danço já que minha timidez me deixa muito travado, mas como eu preciso relaxar está bom. Dancei várias músicas com a Malu e tenho que admitir ela dança divinamente bem, sempre prestativa me oferecendo bebida, como eu estou de moto eu prefiro evitar o álcool hoje, não posso dizer o mesmo de Beto que já está todo alegrinho e sei que vai sobrar pra mim mais tarde. Continuei a dançar com Malu até que sentir ela se aproximar mais de mim e sem que eu perceba já estamos nos beijando.

Parei o beijo bem rápido quando vi os olhos lindo de Filippo na minha mente, era como se eu estivesse fazendo algo de errado, não sei explicar o que aconteceu. Malu ficou me olhando como se eu tivesse louco e era o que eu estava ficando, não podia simplesmente ficar pensando nesse homem desse jeito, por isso sem mais nem mesmo voltei a beijar Malu, o beijo dela é bom mais não consegue acender meu corpo. É maluquice eu sei, mas não sinto nada.

Me corpo é afastado da Malu com brutalidade e eu fico sem entender nada, olho par frente e vejo que tem um homem todo tatuado segurando forte os braços de Malu e eles começam a discutir, quando o cara tem a noção que eu estou olhando como um idiota, ele solta Malu irritado e vem na minha direção me segurando pelo colarinho da minha blusa.

- Colé de mesmo playboy, você se agarrando com minha mulher. – Eu podia sentir o fedor do álcool no meu nariz.

- Solte ele agora Frederico! Eu não sou mais a porra de sua mulher! – Gritou Malu tentando saltar o brutamontes de cima de mim.

- Olha só cara, e.... eu não sabia que ela tinha homem. – Falei rapidamente de tão nervoso que estava.

- Não sabia uma porra, aqui todos sabem que essa vadia é minha mulher. – Falou o cara pronto para me bater, mas Silvinho me socorreu a tempo.

- Qual é Rico! Luti não sabia de nada não, solta ele cara. Não ta vendo a cara de menino que ele tem. – Disse Silvinho amenizando o clima e fazendo o cara me olhar detalhadamente e depois disso me soltou do seu aperto.

- Rala daqui mané! Se eu te ver pra cima de minha mulher, vou te quebrar inteirinho. – Falou em um tom ameaçador.

- Nem se preocupe com isso irmão. – Falei saindo correndo em direção a Beto.

O que? Podem me chamar de frouxo o que for, mas eu não iria apanhar por causa de uma vadia que eu peguei por pegar, só para provar um ponto. O que foi em vão, pois é inexplicável como Filippo Aandreozzi anda me assombrando ultimamente. Cheguei até Beto e o chamei para ir para casa e ela como um bom amigo veio sem pestanejar, sair daquela comunidade na intenção de não voltar nunca mais. E eu tinha toda a certeza do mundo que eu inexplicavelmente precisava ver Filippo.


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Um capitulo bem legal para vocês conhecerem um pouco mais sobre o lindo Luti.

O próximo capitulo sera narrado pelo Filippo..

Não deixem de votar e cometar, pois a garota aqui adora!!

Beijos com gostinho de chocolate! 

Amo vocês!!!! 

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