Capítulo 08

[Arquivo original - Sem Revisão]

------------------------------------------------------------

Filippo Aandreozzi

- Vamos irmão senta aqui e nos conta o que está conhecendo. - Disse Enzo apontando para o sofá.

Sentei no sofá e coloquei as duas mãos na cabeça e suspirei esgotado. Pela primeira vez na vida eu fiquei receoso de começar um assunto com meus irmãos, eles são as pessoas que mais confio no mundo e não quero que eles comecem a me olhar de uma forma diferente. Mas eu tinha que conversar e seria agora.

- Luiz Otávio trabalha em um restaurante que eu sou sócio, e uma certa noite eu fui lá com Antonella foi quando eu o vi pela primeira vez. Pra falar a verdade eu não tenho certeza o que foi que eu senti, só sei que me encantei, o que fez com que eu fosse uma bastardo com ele. E a maneira como ele ficava me olhando era como se pudesse me ver por inteiro. - Disse e Luna sentou ao meu lado e entrelaçou nossas mãos.

- E o que você sente quando o vê Lippo? - Perguntou Lucca me olhando como se procurasse entender.

- Eu sinto um desejo absurdo de protegê-lo de todo mal, inclusive de mim mesmo. É tudo tão estranho eu nunca me sentir assim, já fiquei com diversas mulheres de vários tipos e nenhuma conseguiu chegar perto da sensação que tenho ao colocar meus olhos em Luiz. - Falei cabisbaixo. - E eu nem sequer o beijei, chega até ser engraçado. Filippo Aandreozzi medindo seus atos perto de um rapaz.

- Você sabe quantos anos ele tem? - Perguntou Enzo.

- Não faço a mínima ideia, pedir a Brian para sempre está por perto dele e me passar um relatório. Mais eu não sei nada sobre ele, na verdade ele é uma incógnita para mim.

- A única coisa que eu posso lhe dizer é que você se apaixonou Filippo. - Disse Luna olhando nos meus olhos.

- Não é possível uma coisa dessas. Eu iria saber se tivesse apaixonado - Disse exasperado.

- Você nunca admitiria isso para você mesmo, Lippo você, tirando papai, é a pessoa mais fechada que eu conheço, estou surpreso que você esteja se abrindo assim conosco. - Disse Lucca.

- Sim, nonna fala que papai só mudou um pouco quando ele se apaixonou por mamãe. E foi uma coisa tão inesperada que ele quase se perdeu e perdeu mamãe junto. - Falou Enzo.

- Ainda tem isso, como chegarei para nossos pais e dizer que me apaixonei por um homem?

- Da mesma forma que estamos conversando agora. Nosso pai pode ser um homem sério e torrão, mas ele só quer nos ver felizes, irmão. Mamãe só vai exigir que você dê netos, muitos netos para falar a verdade. E nonna, você conhece nossa avó, só pelo fato de você está vivendo para ela está ótimo. - Disse Enzo sorrindo.

- Não é fácil assim, eu não posso contar com mais ninguém nessa vida a não ser minha família. Sei que não sou muito de dizer isso, mas não suportaria os perder. - Disse com toda seriedade para que eles entendessem.

- Deixe de besteira somos os irmãos Aandreozzi, mesmo você sendo um insuportável, nós te amamos. - Disse Luna.

- Quero só ver a cara do seu ragazzo quando ele acordar. - Disse Lucca sorrindo malicioso.

- Olha lá o que vocês vão falar ou fazer. Vocês ouviram ele falar um pouco mais à vontade porque estava bêbado, mas Luiz Otávio sem álcool no organismo é muito tímido. - Falei com o pensamento longe.

- Olha só isso! Dio mio! Nunca vi um sorrisinho fofo sair dessa sua carranca do mal. - Falou Enzo gargalhando e levando os outros com ele.

- Um dia você pagará a língua Enzo, escreva o que estou lhe dizendo.

- Trasforma la bocca là (Vira essa boca pra lá). Deixo isso para vocês meus irmãos. - Disse carrancudo.

- Quem sabe se um dia, quando eu encontrar o amor na minha vida. Eu vou me entregar por inteiro. - Disse Lucca enigmático.

- E se você se apaixonasse por um homem? - Perguntei interessado.

- Viveria esse amor Filippo, todos nós temos o direito de amar e ser amado sem pensar no que cada um carrega debaixo das pernas. - Falou com a mais pura convicção.

- Sábias palavras meu irmãozinho. - Disse Luna - E vem cá, ninguém vai me perguntar se eu encontrar alguém não? - Falou e olhamos para ela de cara feia.

- Irmãs não namoram Luna, de jeito nenhum! - Falei irritado.

- Se é isso que você pensa, te digo que você é um iludido. - Falou com um sorriso sapeca.

- Acho melhor você continuar na Espanha apenas para estudar, eu que sabia que está namorando algum marmanjo por lá que você vai ver só. - Falou Lucca alterado fazendo eu e Enzo concordar com cada palavra.

- Pronto! Sinto que vocês querem que eu vire freira! - Falou olhando para cada irmão.

- Eu bem que tentei falar com nossa mãe sobre isso, mas ela disse um não bem grande. - Falei sério.

- Eu não acredito nisso! Coitado de Luti, ele está perdido tendo você no seu pé. - Disse ela desolada.

- Como assim? Já está o chamando pelo apelido! - Falei com um sorriso pequeno.

- Claro ele é meu cunhado, cunhados tem intimidades uns com os outros. - Falou maliciosa.

- Luna! - Disse seu nome em sinal de repreensão. - Olha só, Boa noite para vocês eu tenho que ir ver como Luiz Otávio está.

- Vai mesmo irmão, porque se esse bel rapazote fosse meu, eu não deixaria ele sozinho por muito tempo não. - Falou Lucca me provocando e recebeu o dedo do meio como resposta.

- Tão doce e nada ogro! Amamos você homem apaixonado. - Disse Enzo dramático.

- Vaffanculo bastardo (Vai se foder Bastardo). - Disse saindo da sala.

Entrei no quarto e me aproximei da cama para verificar se Luiz estava bem, ao colocar meus olhos nele me encantei ainda mais com sua beleza. Ele tem traços másculos, mas ao mesmo tempo é doce, seus olhos são meio puxados, seu nariz tem um formato engraçado. Tudo nele me encanta me fascina, será que isso é realmente amor? Espero que se for eu não ame sozinho. Vou querer tê-lo sempre perto de mim. E isso me dá medo, nunca senti medo, nem quando estava com uma arma apontada na minha cabeça, ou quando fui sequestrado por um dos inimigos de meu pai que queria lhe causar dor através de mim, acho que por isso que sou assim, mas isso é assunto para outro dia. Não quero ter que pensar sobre isso agora com o homem que com certeza está perturbando meu coração.

Fui no meu closet e vesti uma camiseta e uma calça de moletom, depois de vestido deitei ao lado de Luiz Otávio. Fiquei o vendo dormir e percebi que ele está roncando, não sei se ele ronca sempre ou se é consequência da bebedeira de hoje, pode até ser loucura de minha parte mas até ouvir ele roncar é prazeroso. Não sei quando aconteceu, mas acabei adormecendo.

Acordei as 5 da manhã como todos os dias, mas hoje tinha algo de diferente deixando minha cama mais confortável. Luiz Otávio estava em cima de mim, com a cabeça nas curvas do meu pescoço, o braço e perna esquerda em cima de mim. É tão estranho como me sinto muito confortável com o corpo dele grudado ao meu. O separei de mim com máximo de cuidado para não acordá-lo e fui trocar de roupa para malhar. Cheguei na minha acadêmica e já vejo Elijah me esperando.

- Bom dia senhor Aandreozzi!

- Quero saber se você perguntou ao Brian, por que não fui informado que Luiz Otávio estava naquela boate? - Perguntei direito indo para a esteira.

- Senhor, ele disse que não houve tempo de lhe informar, pois o Senhor Luiz Otávio não tinha muito tempo no local quando senhor e seus irmãos apareceram.

- Tudo bem, mesmo assim o informe que mais tarde quero trocar umas palavras com ele.

- Darei o recado senhor. - Disse me acompanhando na esteira.

- Buongiorno! Como passou a noite Lippo? - Perguntou Enzo assim que entrou na academia.

- Buongiorno! Bem, obrigado irmão. - Disse simples recebendo uma piscadela de Enzo que eu ignorei.

- Cheguei! Hoje estou afim de dar uns tiros em alguma coisa. - Disse Lucca entrando na academia junto com Luna.

- Deixa para mais tarde, aí vamos no salão de treinamento dos seguranças. - Falei já suando na esteira. - Trouxeram suas armas?

- Claro! Sabe que não ficamos sem ela. - Disse Luna que tem um amor pela arma que papai deu a cada um de nós.

- Vamos nos exercitar e deixar de conversar. - Falei e cada um foi fazer suas séries com seus respectivos seguranças.

Treino terminado fui para o meu quarto tomar um banho e percebi que Luiz Otávio ainda dormia pacificamente. Caminhei direto para o banheiro, tomei um banho demorado e assim que sair já me senti preparado para encarar um certo ragazzo de ressaca. Coloquei uma calça jeans qualquer é uma camisa Polo e usando estava saindo ouvi uns resmungos e gemidos de dor, parei para ouvir

- Que dor de cabeça, parece que tem uma bateria de escola de samba tocando repetitivamente no meu cérebro. Nunca mais eu ou deixar aquele filho da mãe do Beto me embebedar. Minha boca está com gosto de chulé - Ouvir cada palavra sussurrada de Luiz me causou um certo divertimento.

- Eu nunca ouvir falar como é o gosto de chulé. Quer remédio pra dor? – Perguntei seriamente entrando no quarto.

- Aí meu Deus! Onde eu estou? O que estou fazendo nesse lugar? Cadê meus amigos? O que você está fazendo aqui? Cadê minhas roupas? - Luiz fez cada pergunta com desespero na voz. - Será que estou sonhando?

- Luiz Otávio! - O chamei fazendo ele me olhar com os olhos arregalados. - Primeiro de tudo você está no meu apartamento. Agora você vai tomar banho e depois eu responderei suas perguntas.

- Tudo bem, eu posso fazer isso. - Disse ficando constrangido.

- Não precisa ficar com vergonha, terá que se acostumar a andar por aqui. - Falei caminhando até o meu closet para pegar uma blusa, calça de moletom e uma cueca nova.

- O que você disse? - Perguntou com uma cara confusa.

- Já disse que depois responderei tudo, no banheiro tem toalha limpa e uma escova nova nos armários. - Falei apontando para a porta do banheiro. - Se não estivesse com a boca de chulé lhe daria um beijo agora. - Falei sorrindo e com o dedo no seu queixo.

- Nossa! Que incrível! - Falou ele espantado.

- O que foi Bello? - Perguntei confuso.

- Nada demais, seu sorriso é lindo. Você deveria sorrir mais vezes, combina com você. - Disse Luiz me encarando.

- Obrigado, eu acho! Agora vai, temos muito o que conversar quando você sai.

Sair do quarto e fui na cozinha Rita já estava preparando tudo para o café da manhã, pedi para que ela fizesse um café para dois, para que eu e Luiz possamos conversar tranquilamente sem a euforia dos meus irmãos. Não quero assustar o pobre rapaz sem nem ao menos conversar com ele primeiro.

- Cadê meu futuro cunhado Irmão, já acordou? - Perguntou Lucca.

- Está no banho e nem pense em ir para lá Luna, quero conversar com ele antes de apresentá-lo a vocês, não estou afim vê-lo sair correndo. - Falei

- Há há há! Muito engraçado você. Só estou curiosa para conhece-lo logo. - Falou Luna com cara amarrada.

- Estou assustado que vocês estão aceitando tão facilmente. - Disse olhando para eles desconfiado.

- Já falamos que não nos incomodamos porque só queremos o ver feliz, se esse ragazzo consegui isso já está bom para mim. - Disse Enzo mexendo na comida e Rita lhe deu um tapa. - Poxa Rita você tem que parar de ser tão azeda, tenho pena de seu namorado.

- Não é namorado senhor é marido. - Falou Rita seriamente.

- Você casou Ritinha? - Perguntou Luna.

- Rita é casada com Brian, o segurança que cuida de Luiz Otávio. - Disse sem interesse e todos me olharam espantados.

- Não sabia que o senhor sabia disso. - Disse Rita em um tom baixo.

- Sempre sei de tudo Rita, fique tranquila. - Disse a deixando espantada. - Obrigado! - Falei pegando a bandeja.

- Fecha a boca mulher! É isso que o amor faz com as pessoas, transforma um ogro sem coração em um ursinho feliz. - Diz Enzo arrancando uma gargalhada em todos menos eu e Rita que me olha confusa.

Sair com a bandeja nas mãos e entrei no quarto, coloquei a bandeja em cima de uma mesinha que tenho no quarto, tirei as coisas de cima da bandeja e arrumei na mesa. Quando tinha terminado de colocar tudo Luiz Otávio saiu do banheiro vestido minhas roupas, isso me deu uma satisfação desconhecida, adorei ver ele usar minha roupa.

- Vem Luiz Otávio, sente-se e tome café comigo.

- Se eu lhe dizer que estou sem fome você se zangaria.

- Sim! Você tem que se alimentar, bebeu muito ontem à noite e tem que repor as energias. - Falei sem que ele tenha como poder recusar.

- Certo! Eu tive meus motivos para fazer isso. - Disse em tom baixo.

- Que motivos são esses Luiz Otávio? - Perguntei interessado.

- Oh por favor para de me chamar assim, parece que você vai me dar algum tipo de lição de moral. - Me pediu quase suplicante.

- Então como é para eu te chamar?

- Meu apelido é Luti, seria bom você me chamar assim, todos me chamam assim.

- Eu não sou todo mundo, mas farei o possível para não te chamar de Luiz Otávio.

- Obrigado! Agora você pode me responder minhas perguntas?

- Você já começou a comer? - Perguntei e ele pegou uma torrada e mordeu, olhou para mim e levantou uma sobrancelha. - Muito bem, pode perguntar o que você quiser.

- Onde você esteve essas duas semanas? Não apareceu no restaurante, na verdade não vi nem a sombra que você colocou atrás de mim. - Disse calmamente me faz e me entalar com o café.

- Como você sabia que eu tinha colocado alguém atrás de você?

- Não sabia, eu só sentia que estava sendo observado o tempo inteiro e joguei verde para ver se era verdade. – Falou na maior tranquilidade.

- E você fala assim calmo, sem brigar comigo. Não acredito! - Olhei espantado para aquele garoto.

- Você deve ter seus motivos, não sei se foi por desconfiança ou por segurança. Isso não me incomoda. - Falou e deu de ombros e eu continuei a olhar para ele sem acreditar.

- Você é inacreditável! Respondendo sua pergunta, eu estava no Maranhão a trabalho.

- Sei... Tudo bem! - Falou mexendo no café.

- Por que? Você achou o que? - Perguntei tentando conter um pequeno sorriso que queria sair. - Pode falar.

- Sei lá, na verdade eu procurei não pensar muito. Isso aqui está tão estranho, mas só consigo me sentir à vontade perto de você.

- Sinto a mesma coisa pode ter certeza.

- Pensei que você morasse com sua namorada. - Falou como quem não tem interesse. E coloquei o meu indicador nos lábios para evitar de sorrir.

- Eu não tenho namorada Bello.

- Não! Mas aquela... - O cortei sem dar do tempo dele falar besteira.

- Eu não tenho ninguém, ainda pelo menos. - Falei sério - Você não vai me fazer as perguntas de antes?

- Não! Quando eu estava no tomando banho eu lembrei de tudo o que aconteceu ontem na noite de ontem. E me desculpe por isso.

- Não há o que se desculpar, só não gostei de saber que você gosta de beber tanto assim.

- Não! Esse foi meu primeiro porre, Beto cismou que eu deveria beber para comemorar que eu tinha acabado de fazer a prova do vestibular, já que tento a dois anos e não passei, para falar a verdade nem sei se vou passar agora. Haa.. Deixa pra lá, não é importante!

- Ei! Claro que é importante, pode falar.

- Essa prova é justamente para eu conseguir a bolsa, já que eu não tenho condições de arcar com o curso.

- Entendo, que curso é esse?

- Odontologia, sempre quis ser dentista desde pequeno. Acho que um belo sorriso deixa o dia mais leve. E o seu é muito lindo!

- E o que achou do seu primeiro porre? - Perguntei mudando de assunto pois não gosto de ser elogiado.

- Posso te falar a verdade? - Afirmei com a cabeça e fiz um gesto para que continuasse. - Odiei, odiei de verdade. Nunca tive vontade de beber e agora isso se torna uma coisa inexistente na minha vida.

- Olha eu vou e quero ser direto com você, não sou homem de enrolar e fazer rodeios. - Disse fazendo ele arregalar os olhos. - Desde o primeiro dia que te vi sabia que alguma coisa aconteceu comigo, não sabia o que pensar, como agir. Isso nunca aconteceu comigo, sou um homem sozinho que gosta de ser sozinho e só consigo me sentir um pouco melhor com a minha família, mas você me fez bem só de estar perto. E isso assustou o inferno fora de mim, eu nunca me envolvi com um homem, nunca tive esse desejo e com você é tudo anormal. Minhas mãos coçam para te tocar, eu desejo te beijar, te olhar me traz paz. Porra, até você roncando eu achei a coisa mais fascinante do mundo. - Falei e ele me olhou com desgosto. - Não estou mentindo Bello, você ronca. E agora o que você me diz, porque eu sei o que eu quero e eu quero você!

- Eu.. Eu não sei o que pensar. Sabe como isso é louco? Tem noção o que isso vai causar as nossas vidas? - Disse levantando da cadeira e virando de costas para mim. - Eu me apaixonei por você Filippo! Me apaixonei sem ter nenhum tipo barreira. Agora pense, o que o garoto como eu de 19 anos sem ter onde cair morto, foi justamente se apaixonar por um homem como você? Eu não sei! É tudo tão fantasioso, nunca consegui ficar ou conversar com ninguém e com você é diferente. Logo você uma figura imponente, intimidante, eu consigo ficar assim conversar articulando. Você consegue me fazer sentir bem, mas isso é errado. - Levantei abruptamente da cadeira e parei na sua frente.

- Não diga que é errado, quando uma coisa faz bem a você nunca é errado. Não diga isso. - Disse segurando os dois lados do seu rosto.

- O que vai ser da gente, sabe o que teremos que enfrentar.

- Não! Mais se você estiver comigo quem sabe eu não consiga. Basta está comigo, vamos fazer isso juntos.

- Como você... - Não o deixei terminar e colei meus lábios nos dele.

Ao sentir o toque dos seus lábios perdi a noção de tudo, esquece tudo, só queria ter mais um pouco dele. O início do beijo foi tímido e averiguador, não suportei mais é aprofundei o beijo. O sabor viciante de sua boca é a melhor droga do mundo, nunca me senti assim na vida. Fiz ele entrelaçar suas pernas na minha cintura e o imprensei na parede do quarto aprofundando ainda mais o beijo que se tornou feroz quase animalesco. Agora sim todas as minha duvidas e receios estavam respondidas, eu o queria, queria tudo com ele. Um beijo e eu já sei que posso ter isso na minha vida por um bom tempo e quem sabe para sempre. Fomos parando o beijo e quando eu olhei para o meu ragazzo, ele estava com os olhos fechados e com um sorriso no rosto.

- Acho que isso prova que estou disposto a enfrentar o que quer que seja para ter isso que nós temos.

- Sim, com certeza isso prova muita coisa. E se não for pedir muito, beije-me novamente. – E foi isso que fiz o provei mais e mais.  

--------------------------------------------------------------------

Sei que alguns de vocês não gostaram dos atores e atrizes que eu escolhi pra representar os personagens, mas como eu disse antes. São os que chegam próximos a minha imaginação.

E estou aberta a opiniões e comentários e se eu achar algum que se encaixe melhor eu mudo com certeza. Sou a pessoa mais mente aberta do mundo.

Muitoooos Beijos meus lindos!

Obs: Desculpem se houver erros, mas estou escrevendo pelo celular... Então.. 

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top