16. DRAMA NATALINO DOS CULLEN

Forks, dezembro de 2052

Eu olhei ao redor da sala lindamente decorada, mas não consegui ficar animado.

Alice, como a força da natureza que era, fez uma festa de arromba para comemorar o Natal, com direito a uma árvore decorada de cinco metros de altura no centro da sala, que podia ser tocada por quem estivesse no corredor do andar superior.

Também havia uma torre de taças de champanhe, garrafas de vinho, tábuas com seis queijos italianos diferentes e montanhas de comida, entre peru, pernil de porco, peixes recheados e todo tipo de acompanhamento possível. Tudo feito por Esme, Sue e Emily, a esposa de Sam Uley, é claro que com a ajuda das outras esposas quileutes, que tinham o conhecimento da tradição culinária nativa e se orgulhavam muito disso.

Era um natal diferente. Depois de lutarmos juntos para proteger a cidade e Joseph, aquela era uma ótima desculpa para comemorar. Alice tinha as boas graças de Charlie Swan e Joseph conseguia convencer qualquer um quando queria alguma coisa. Parecia um dom. Um dom que ele usou para convencer as duas alcateias de La Push a participarem da festa de Natal na nossa casa.

Dezoito metamorfos com suas famílias humanas se reuniam na casa de vampiros para festejar. E Joseph estava no centro dessa união, pois era um humano mestiço que tinha irmãos metamorfos e pretendia se tornar vampiro para viver eternamente com seu companheiro. Era um caso único na história da humanidade.

A casa estava cheia, barulhenta e, tirando o estranhamento e desconfiança inicial dos quileutes, animada. Uma música contagiante tocava e vários casais bailavam na pista de dança que Alice havia arrumado na sala de estar.

Edward tocou piano com Joseph, e depois Rosalie brilhou nas teclas enquanto Edward e Joseph dançavam. Até Charlie dançava em sua cadeira de rodas e com o aparelho auditivo desligado para que a altura da música não incomodasse seus ouvidos. Alice graciosamente dançou com ele, rodopiando a cadeira pela pista enquanto ele gargalhava.

As crianças corriam sob supervisão de seus pais na frente da casa, humanos e lobos comiam de tudo, até não aguentarem mais, e os casais da minha família dançavam enquanto eu estava numa poltrona observando. Já tinha dançado com Alice, mas realmente não estava no clima.

Todo mundo estava se divertindo. Ou pelo menos os quileutes e os Swan estavam, porque por mais que minha família sorrisse e conversasse pelo bem de Joseph, todos ainda estávamos abalados pela situação com Bella.

No pouco tempo em que esteve conosco, ela nos marcou de forma irreversível, e eu não sabia como conseguiria superar isso. Doía saber que ela nos enganou e usou seu próprio pai como desculpa para se aproximar de nós e nos espionar.

Edward estava com raiva, mas aliviado por Joseph não ter chegado a conhecê-la, pois teria ficado devastado ao descobrir quem ela era. Rosalie nem queria ouvir falar dela, Emmett estava chateado como eu nunca vi, e Esme chorava todos os dias no horário em que Bella costumava conversar com ela e com Carlisle.

Meu pai estava decepcionado, mas já a perdoara, pois ele foi parte da guarda temporária, se tornou amigo de Aro e sabia como funcionava a questão de ordens dos mestres, lealdade dos guardas e o cumprimento das leis.

Alice estava triste. Apesar dos sorrisos quase constantes na frente dos outros, ela desmoronava quando achava que ninguém estava vendo. Elas criaram uma amizade sólida como nunca a vi ter com ninguém em um século, nem mesmo com Rosalie. E Alice sabia, por suas visões, que os sentimentos de Bella por ela eram verdadeiros, o que tornava mais difícil a separação.

Quanto a mim, não estava com raiva nem decepcionado por ela ser uma Volturi, mas por ter mentido e nos enganado. Era um sentimento agridoce, pois eu sabia que tinha se tornado real para ela também.

O maior problema é que eu sentia saudade. Sua ausência causava dor, e isso era insuportável. Ela não pretendia voltar. Pelo menos não para nós. Ela fez Carlisle prometer que a chamaria quando Charlie fosse partir, mas isso poderia demorar meses ou até anos.

De qualquer jeito, Bella foi clara sobre nós dois: Ela era uma Volturi e ficaria com seu clã, não voltaria para mim. Eu sequer tinha chance de fazê-la mudar de ideia, então não existia esperança e isso me machucava continuamente.

Acho que era a primeira vez que dois imortais se apaixonavam e não ficavam juntos porque uma das partes decidia ignorar seus próprios sentimentos. E eu tinha que ser o azarado rejeitado.

Fui tirado de meus pensamentos quando uma garotinha linda de pele escura bateu no meu joelho porque estava correndo. Registrei o pânico da esposa de Seth quando a menina sorriu para mim.

— Quero dançar!

Ergui uma sobrancelha. Uma menina de seis anos querendo dançar com um adulto estranho e frio? Em outra ocasião, isso seria o prelúdio de um filme de terror, mas eu já estava há um século convivendo com humanos, e isso devia servir para alguma coisa.

Eu me curvei para frente, para ficar na altura dela.

— Você precisa pedir permissão para o papai e a mamãe primeiro.

Ela olhou para seu pai.

— Papai, quero dançar!

Seth hesitou, mas para o horror de sua esposa, assentiu com um movimento de cabeça. A garotinha agarrou minha mão, tentando me puxar da poltrona, então me levantei e a segui até a pista de dança. Ela parou e me encarou com expectativa.

— Você precisa me carregar, como o papai faz.

Pelo canto do olho, vi Leah se levantar, alarmada.

— Tenho outra ideia. Vou segurar suas mãos e você vai pisar nos meus pés, assim podemos dançar.

Ela fez uma cara confusa, mas fez o que falei, e eu comecei a rodopiar em passos de valsa com ela sobre meus pés. Em pouco tempo, ela gargalhava, se divertindo. Dançamos duas canções, e ela correu para seus pais, rindo de prazer.

Ao meu lado, Joseph dançava com sua sobrinha de dois anos no colo, e depois que a devolveu para Leah, disse que seu melhor amigo deveria dançar com ele. Eu revirei os olhos, mas aceitei, e nós dançamos até Edward tomar meu lugar, o que agradeci com um sorriso.

Ia voltar para a poltrona quando Alice ficou estática perto da pista de dança e deixou cair uma taça de vinho que iria dar para Jacob. Antes que a taça caísse, eu a peguei no ar, observando o rosto transtornado da minha irmã.

— Isso não pode estar certo! —Edward resmungou e rosnou baixinho.

Ele puxou Joseph para perto de nós, tentando disfarçar a estranheza da situação para os humanos, principalmente Charles e as crianças, pois todas as esposas e filhos adolescentes já sabiam sobre os lobos e os frios.

— O que está acontecendo com ela? — indagou Jacob, aceitando a taça da minha mão.

— Aqui não — Edward sussurrou, olhando ao redor. — Temos que tirar Ali daqui antes que o Charlie perceba.

Eu envolvi os ombros de Alice com o braço e a conduzi para a cozinha, onde Esme e Carlisle já nos esperavam. Não demorou para Rosalie e Emmett saírem da pista de dança e virem atrás de nós. Logo atrás deles veio Leah, provavelmente querendo saber por que seu marido nos acompanhou.

— Ali teve uma visão — Edward anunciou. — E ela não é muito boa.

— O que houve, filha? — Esme perguntou, preocupada com a expressão assustada de Alice.

— Eles vêm por mim... Estão curiosos... querem me levar. Ele quer me conhecer e pedir que eu fique lá...

— Ela não tá falando coisa com coisa — observou Jacob, e Edward lhe lançou um olhar irritado.

— Eles quem? — eu questionei. — Quem quer levar você, Ali?

— Os Volturi — Edward sibilou, furioso.

— Alec e Jane... — Alice sussurrou tão baixo que Joseph fez esforço para ouvir. — Eles me querem.

— E Aro está se aproveitando do interesse dos gêmeos por ela para tentar mantê-la em sua guarda! — Edward estava tão irritado que a raiva irradiava dele. — Ele viu Alice em transe nos pensamentos de Jane e ficou desconfiado, mas quando souber que ela pode ver o futuro...

Todos ficamos surpresos quando ele socou a geladeira, amassando-a inteira.

— Edward! — Carlisle repreendeu. — Controle-se, filho!

— É tudo culpa dela! — Edward rebateu. — Maldita!

Alice se encolheu e eu fiquei na frente dela.

— Como ousa culpar nossa irmã por isso?

— Não estou falando da Alice! É culpa daquela espiã desgraçada! Se não fosse por ela, os Volturi não teriam chegado até aqui.

— Você sabe que isso não é verdade, filho! E ela estava cumprindo ordens.

— Foda-se as ordens, Carlisle! Foi ela que falou para eles que Alice era solteira. Eles poderiam simplesmente achar que ela e Jasper eram um casal e esquecer.

— O que tá rolando, afinal? — Leah perguntou ao mesmo tempo em que Joseph questionava, confuso:

— De quem vocês estão falando? Que espiã?

Edward e eu trocamos um olhar, e Carlisle ficou com a expressão preocupada. Não contamos aos quileutes que Bella era uma Volturi, para eles não ficarem com raiva e nos culpar porque agora os governantes vampiros sabiam sobre eles.

Carlisle pigarreou.

— Acho melhor nós falarmos disso em uma reunião com os dois alfas amanhã. Hoje estamos celebrando com nossas famílias.

— Mas eu quero saber o que meu querido namorado está escondendo de mim! — Joseph encarou Edward de braços cruzados. — De que espiã vocês estão falando?

— Não é importante — Edward respondeu de má vontade.

— Uma porra que não é! — O grito de Joseph foi abafado pela música que os convidados dançavam, mas os lobos com certeza estavam ouvindo toda a conversa.

— Amor...

— Até quando você vai mentir e esconder as coisas de mim, Edward Antony Masen Cullen?!

— Ih... Falou o nome completo, fodeu! — Jacob sussurrou e levou um tapa de Leah na nuca. — Ai, mulher! Pra que tanta violência?

— Cala a boca que eu quero ver meu cunhadinho se sair dessa agora! Zef já deveria ter acabado com esse namoro faz tempo.

— Fica na tua, Leah! — Joseph ainda estava encarando Edward, furioso. — Vamos, fala logo.

— Amor, por favor...

— Amor é o cacete! Fala de uma vez, porra!

— Ela esteve aqui durante dez dias antes da batalha! Fingiu ser uma nômade curiosa e nós a recebemos, por isso sempre tinha alguém fora de casa quando você estava, para mantê-la longe de você!

Leah bufou pela mentira sobre os motivos que Bella usou de pretexto para estar aqui, e Edward lhe lançou um olhar de aviso.

Ao ver que tanto ela quanto Jacob tremiam, ameaçando se transformar, Carlisle e Esme os acompanharam para fora pela porta da cozinha e pediram para Emmett chamar os membros das matilhas para o quintal, já que todos deviam ter ouvido o que Edward falou.

— Por que esconder algo assim de mim? Não seria mais fácil me contar? Assim eu ficaria longe da mansão, é lógico que não ia querer ficar perto de outro nômade, não sou masoquista pra querer repetir a perseguição do James.

— Só que ela não era uma nômade, Zef — Rosalie falou, e dava para ver a mágoa nos seus olhos. — Ela mentiu pra nós. Fingiu se tornar nossa amiga, mas na verdade era uma espiã dos Volturi. Ela foi enviada pra nos investigar e saber se tínhamos alguma relação com o exército. Se achasse culpa em nós, chamaria seus comparsas para nos eliminar.

— Mas ela viu que éramos inocentes desse crime — eu falei, sentindo uma dor no peito. — Por isso não nos machucou, apenas esperou a batalha para executar a sentença de Victoria e depois partiu.

Joseph olhou para mim, de repente alarmado.

— A vampira que matou Victoria na montanha! Era ela, não é?

— Sim, mas não precisa se preocupar, Jos...

— Como não, Edward? Ela me viu! Ela sabe sobre mim e que eu conheço o segredo dos vampiros! E se os Volturi vierem aqui pra me matar ou me forçar a virar vampiro agora?

— Eles não farão isso porque não sabem de você — eu falei de forma séria. — Ela não contou sobre você, tenho certeza.

— Como você...

— Porque ela não tinha interesse em te machucar — Alice falou, finalmente deixando a expressão atemorizada que parecia ter se fixado em seu rosto. — Ela não se importa que você conheça o nosso mundo porque sabe que vai se tornar como nós daqui a alguns anos, e pra nós, a passagem do tempo não faz diferença.

— Entendo... — Joseph respirou fundo, relaxando, mas logo ficou agitado de novo. — Mas ainda assim, os Volturi vêm aqui pra buscar você! Eu não quero te perder, Ali!

— E se ela for, Aro vai querer tocar nela e saberá tudo sobre o Joseph e nós — disse Edward. — Ele vai querer Alice em sua coleção, independente dos gêmeos estarem interessados nela. Não podemos permitir. Nem que eu tenha que matar os dois...

— E como pretende fazer isso sem condenar a todos nós, Edward? — Rosalie indagou. — Esqueceu que os gêmeos bruxos têm uma reputação? Mesmo se conseguisse resistir aos dons ofensivos deles, o que é impossível, o que acha que Aro mandaria fazer com quem ousasse matar seus preciosos mascotes?

— Não fale assim deles! — Alice estalou como chicote, irritada.

— Alice... — Edward viu alguma coisa na mente de nossa irmã, pois arregalou os olhos. — Não acredito...

— Não acredita em que, Edward? Que eu sentiria falta de ter alguém ao meu lado depois de quase um século e meio de existência?

— Você está falando sério, Alice? Eles são assassinos! Mataram milhares de imortais e humanos inocentes ao longo dos séculos!

— Sim, e quem de nós não matou? Carlisle é o único que pode se orgulhar de nunca ter tirado uma vida, seja ela inocente ou não. Você já pensou que eles podem mudar, Edward? Está tão cego pelo ódio que sente por eles que sequer consegue entender o que eu vi e senti quando olhei para eles pela primeira vez? Você estava lá! Você viu o que eu vi!

— Era só uma possibilidade, não certeza.

— E é assim que as minhas visões funcionam! Eu estou aqui porque vi que havia uma possibilidade dessa família me aceitar. Esperei vinte e oito anos para encontrar Jasper e propor uma vida com vocês porque vi uma possibilidade dele me matar se eu o procurasse antes. Eu esperei você e Emmett viajarem para nos apresentar ao Carlisle porque vi um cenário onde vocês nos enfrentariam e haveria morte! Tudo que eu vejo são possibilidades!

— Mas Alice, eles...

— Você não entende, Edward! Olha aqui dentro. Isso foi antes de ver vocês ou o Jasper! Foi a primeira coisa que eu vi quando despertei naquele porão escuro. Olha!

Houve silêncio enquanto Edward via as lembranças que Alice mostrava para ele. Rosalie, Joseph e eu observávamos a troca entre eles como falcões. Eu estava curioso, pois as emoções estavam descontroladas. Da parte de Edward, descrença, raiva, incompreensão e revolta. Da parte de Alice, determinação, medo, ansiedade e... ternura? Isso me confundiu.

— N-não é possível... — ele balbuciou. — Como eu nunca vi isso?

Alice deu uma risada amarga que não combinava com ela.

— Porque são lembranças pessoais, íntimas. Quando eu soube que você era telepata, escondi a memória deles no fundo da minha mente, eram preciosas demais para dividir.

— Alguém pode me dizer o que tá acontecendo? — Joseph reclamou.

— Eu não tenho energia pra isso. — Edward passou a mão no cabelo. — Desculpa, não posso lidar com isso.

Você não pode lidar? — Alice riu sem humor. — Claro, porque o mundo gira ao seu redor. Você é um egoísta, Edward.

Ela saiu de perto de nós e disparou para o andar de cima em uma velocidade que os humanos não podiam ver.

— Espera, Ali! — Edward chamou, cobrindo o rosto com as mãos. — Droga!

— Eu vou ter mesmo que ir perguntar pra Alice o que aconteceu aqui? — Joseph falou frustrado.

Edward suspirou, vencido.

— Ela viu Alec e Jane logo após sua transformação, mas não sabia seus nomes, porque de todos aqui, Carlisle era o único que conhecia os gêmeos Volturi, e eu conhecia seus rostos porque os vi nas lembranças de Carlisle.

— Mas o que, exatamente, ela viu? — indagou Rosalie.

— Ela se viu ao lado deles, correndo e brincando, todos de olhos vermelhos. E quando os viu na clareira após a batalha, ela os viu abraçados com ela, alegres, e... a Volturi que esteve aqui nos espionando estava sorrindo para eles.

— Espera, então ela se viu como uma Volturi, é isso? — Rosalie insistiu. — Ela se viu como amiga deles?

— Não, Rosalie — disse Joseph. — Não seja lerda, em que mundo você vive?

— Ei! Eu não sou lerda, garoto.

— Não é o que parece.

Ela revirou os olhos.

— Então quer dizer que ela se viu como...

— Companheira deles — eu completei, chocado. — Dos gêmeos bruxos Volturi. Ela se apaixonou por eles quando eram só visões em sua cabeça. Nunca ouvi de algo assim acontecer entre vampiros, já é difícil nós conseguirmos mudar o bastante para amar uma pessoa, então duas é praticamente impossível.

Joseph bufou.

— Conte com Alice para agir fora da caixa. Ela com certeza se destaca numa multidão por ser a mais excêntrica.

— Vocês estão se esquecendo do problema central — Edward falou irritado. — Na melhor das hipóteses, Jane e Alec chegam até aqui e ficam sem saber sobre o Joseph e sem mexer com os quileutes. Na pior, eles levam Alice a força para Volterra e acabam causando uma ruptura entre nós e eles, o que pode resultar em uma guerra com o envolvimento dos quileutes e morte de inocentes, incluindo a sua, Joseph. Esse interesse deles pela Alice não é um conto de fadas, é a pior coisa que poderia acontecer.

— Mas se ela se apaixonou, não seria pior ficar longe deles agora que os viu pessoalmente? — Joseph perguntou. — Quer dizer, você prefere que ela seja infeliz e solitária para sempre?

— Ela não é solitária — Edward insistiu. — Nem infeliz.

— Mas você vai ficar se insistir em tentar controlar a vida dela — Joseph falou, e todos o encaramos.

— O quê? — Edward arregalou os olhos.

— Você me encontrou. Eu sou humano, não é a situação ideal, mas nós conseguimos dar um jeito de fazer dar certo. Se tem alguém que pode fazer dar certo um relacionamento com dois Volturi, é a Alice. Ela merece viver o amor como nós vivemos, Ed. Então,  independente de como você se sente sobre eles, se tentar atrapalhar a chance de felicidade dela, eu termino com você.

— Mas Jos...

— Eu estou avisando. Deixe Alice fazer suas escolhas. Ela ama essa família, você tem que confiar que ela vai tomar a melhor decisão sem causar uma guerra. Se ela escolher ser uma deles, nós teremos que aceitar. E se eles escolherem ser parte da nossa família, vocês terão que deixar todo esse preconceito de lado. Em pleno século 21, preconceito de clãs... francamente!

Dizendo isso, ele saiu da cozinha com uma postura tão parecida à Bella, que todos nos entreolhamos, chocados.

— O que acabou de acontecer? — Rosalie perguntou.

Edward fez uma expressão confusa e eu dei de ombros, sem saber o que dizer.

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