Existia três mundos, Euclisides; onde vivia os seres de luz, Eltreal; onde os seres das trevas viviam e por fim, o Mundis; onde os humanos moravam.

                        Euclisides

-Vidaa.-Luz o chamava pelo castelo

-Senhora?-Ele apareceu com um sorriso maroto nos lábios

-Vida, que ideia é essa de ir para esse baile com os humanos?

-A senhora já sabe?

-Vida.

-Senhora, eu não aguento mais.-Ele fala cabisbaixo 

-O que ?

-Ficar aqui, eu quero me envolver mais com os humanos, achei que esse baile seria legal.

Luz observa com cuidado o rosto de Vida, talvez ele precise disso mesmo.

-Sinto que vou me arrepender, mas você pode ir.

-Obrigado, senhora.

Vida abraçou a luz e saiu pulando pelo castelo, quando Sorte parou o olhando estranho

-Vida? Posso saber o porquê dessa alegria?

-A senhora deixou ele ir pro baile.- Alegria surgiu do nada pulando feliz

-Ela é muito mole por você, se divirta.

-Obrigado, Sorte.

                          Eltreal

Azar estava sentado quando a Morte aparece se sentando também

- Está sem nada pra fazer?

Azar olhou pra ela com a expressão tediosa

-Sim, você também parece não ter nada pra fazer se não estaria no seu castelo pensando na morte de alguém.

-Eu estava, mas trevas me chamou pra uma reunião. Acho que vou buscar algumas pessoalmente hoje.

-Falando nele...

-Azar, venha comigo até minha sala temos assuntos pra tratar.- Trevas aparece chamando ele e o mesmo se levanta indo até a sala dele

-Sim, senhor.

-*-

                           Mundis

Vida entra no salão um pouco receoso, era a primeira vez que ele aparecia visível aos humanos.

-Boa noite senhor, aproveite o baile.

-oh claro, obrigado.

Tudo isso era novo pra ele, afinal não era permitido aparecer para os humanos.

                             Vida

-Olá.

Me virei e era uma loira simpática falando comigo. Ela tinha algo ao redor, como uma aura de bondade ou algo assim

-Olá.

-Está tão sozinho.

-Não, solidão não é algo bom.

Ela ficou um pouco confusa mas sorriu

- Certo, então posso te fazer companhia? Quem sabe uma dança?

- Sim, claro.

-Então, qual seu nome?

-Vida e o seu?

- Vida?

-Sim.

-Émile.-Ela fala sorrindo

-É um nome bonito.

-obrigada, Vida.

Depois de um tempo ela se despede de mim, dizendo que já deu sua hora.
Quando ela saiu eu resovi sair também, fiquei andando pelas ruas da cidade quando sinto algo ruim.
Escuto um grito e vou em direção ao local que veio o som, chegando lá eu vejo uma ruiva com o vestido preto sentada olhando para o corpo. Era a morte, não éramos muito próximos mas eu já tinha a visto algumas vezes.
Eu me aproximo e vejo que o corpo era Émile, ela estava com um corte no pescoço e perdia muito sangue, e a ruiva apenas olhava curiosa pra mim.

-Émile? Se acalme eu vou te ajudar.

{Ela estava morrendo. Ela é uma pessoa tão boa, não merece isso}

Toquei no seu pescoço e falei calmamente

-Émile, eu curo você.

Uma luz verde curou o ferimento em seu pescoço e morte sumiu

-Me sinto estranha, o que você fez?- Ela fala nervosa

-Te curei.

-han?

-Então...

Expliquei pra ela que me olhava confusa

-Isso... é impossível...

-Eu entendo que esteja confusa mas tente se acalmar.

-O que era aquela ruiva do meu lado?

{Que?}

-Você a viu?

-Claro que sim.

- Acho melhor te levar até minha senhora.

                       Euclisides

Vida cria um portal e chegam no Castelo de Luz que estava sentada lendo alguns livros

- Vida? quem é ela?

Vida explicou a Luz o ocorrido.

- Venha minha querida, quero olhar pra ver o que você tem.

Após um tempo segurando a mão de Émile Luz descobriu que Vida não só curou ela mas que ela tinha algo a mais.

-Eu não entendo muito sobre o que aconteceu com você já que ele devia ter apenas te curado mas...

- Mas?

-Seu lugar não é mais com os humanos, é aqui.

Emile ficou piscando e tentando entender o que estava acontecendo

- Se você não se importar, irá passar por um treinamento para entrar em meu exército.

- Mas é claro que não me importo. Eu só tenho que tentar entender um pouco mais as coisas.

- Vida, leve ela pra o seu castelo e cuide dela, amanhã a traga pra o treinamento.

- Sim, senhora.

Vida e Émile foram até o castelo dele conversando sobre os novos poderes dela

- Me explica vida, como vocês fazem pra dar conta de tudo?

- Existe uma espécie de máquina, uma vez no mês nós vamos lá pra que tirem uma porcentagem dos nossos poderes.

- Então tecnicamente vocês apenas botam seus poderes nas máquinas?

- Sim, e elas dão a vida, sorte, essas coisas. Mas algumas vezes, nós vamos pessoalmente.

- Nossa.

- Mas também existe coisas más.

-como?

-O ódio, a morte, as trevas...

-Não acho que a morte seja ruim...

- Não?

-acho que ela é neutra.

- por que diz isso?

-por exemplo: Se uma pessoa é boa a vida inteira então a morte é boa já que essa pessoa vai pra um lugar maravilhoso quando morrer, já se a pessoa for ruim...

-Entendi, tecnicamente a morte é justa.

- Isso, quem representa a morte era a ruiva?

-Sim.

-Ah.

-Chegamos, vou te mostrar seu quarto então vem comigo.

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-Estamos repostando a história corrigida e editada.

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☆Capa feita por T☆