Papai Noel

- Mamãe, mamãe. O papai Noel está comendo o biscoito! – disse Tereza, que aos oito anos, empurrava a borda da cama dos pais.

- Filha, o papai Noel vai comer os biscoitos que deixamos nas meias. É por isso que deixamos os biscoitos lá, para ele comer e nos deixar presentes. – disse a mãe que olhava o relógio e o horário acusava ser uma madrugada e que não era nada bom Tereza estar acordada ainda. – Agora vai dormir.

- Tudo bem, mamãe. – e saiu e foi em direção ao seu quarto. Quando se deparou com o papai Noel. Um ser maléfico com a cara deformada e que, somente a barba branca era parecida com a imagem retratada em comerciais e nas histórias que sua mãe contava. As figuras eram de um vovô simpático e amoroso. O ser parecia mais com a imagem do chupa-cabra das histórias proibidas que seu pai tanto gostava.

O ser pulou a janela do terceiro andar e sumiu na neblina daquele dezembro.

No dia seguinte os gritos de agonia estremeceram a casa. Era a mãe de Tereza que estava chorando, gritando em agonia. Um horror que despertou o pai de Tereza e até mesmo a criança. Quando saíram de seus quartos e foram até a cozinha, lá estava biscoito, o cachorro da família, em frangalhos. Apenas a carcaça cheia de moscas no meio do cômodo. Os biscoitos da meia, por sua vez, estavam intactos.

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