38

Felix ouviu aquele pedido com as lágrimas escorrendo por suas bochechas róseas e um sorriso nos lábios cheios. Assentiu diversas vezes antes de abraçar Hyunjin.

— Sim, Hwang Hyunjin. Eu me caso com você — sussurrou ao pé do ouvido do advogado, que abraçou a cintura do menor e aproveitou do calor que ele transmitia — eu te amo, Hyun.

Hyunjin foi pego de surpresa. Não esperava ouvir aquilo tão de repente, e tudo o que conseguiu fazer foi apertar ainda mais o corpo do de fios rosados contra o seu. Ficaram assim por um longo tempo, até que Hyunjin sussurrou:

— Eu também te amo, Felix.

O menor se afastou minimamente para finalmente sentir o gosto dos lábios de Hyunjin contra os seus. Felix deixou que o buquê caísse por terra e Hyunjin pôs a caixinha ao lado do buquê antes de pegar o Lee em seu colo e atacar seus lábios com voracidade. Os dedos de Felix foram parar nos fios de Hyunjin e os puxou com certa força, mas aquilo não importava. Eles gostavam.

Entre o beijo, o advogado deu um sorriso que fez os pelos de Felix eriçarem.

— Eu quero testar uma coisa — Hyunjin disse baixinho.

— O que?

Hyunjin caminhou com Felix em seu colo até deitá-lo na cama. Felix estava ansioso, porém com receio do que vinha em seguida. O Hwang inclinou-se para desabotoar a blusa do menor, seguido de sua calça e cueca, o deixando totalmente exposto. Aquela foi a primeira vez que Felix sentiu-se com vergonha por ter seu corpo tão à mostra para um rapaz e, inconscientemente, cobriu sua intimidade com a destra e o rosto corado com a esquerda. Hyunjin beijou-lhe o topo da cabeça e sorriu antes de aproximar-se do ouvido de Felix para sussurrar:

— Você fica uma gracinha assim, imagina quando o único nome que você souber dizer for o meu? — e mordeu o lóbulo da orelha do Lee.

Hyunjin se afastou do menor e atravessou o quarto até o frigobar que estava próximo da mesa para abrí-lo e retirar dali um cubículo de gelo. Felix acompanhou todos os movimentos do advogado e engoliu em seco quando o viu mostrando o pequeno cubo. Hyunjin fechou a porta do frigobar e caminhou de volta para Felix.

— O quão sensível você é, Felix? — já era visível a luxúria nos orbes escuros de Hyunjin. Felix arfou quando Hyunjin o empurrou para o meio da cama e esqueceu-se de cobrir seu corpo pela vergonha que sentira quando o Hwang o despiu com o olhar — é assim que eu te quero — com a mão livre, Hyunjin abriu as pernas de Felix e aproximou sua boca do pescoço branquinho que clamava por uma marcação. Dito e feito, Hyunjin mordeu a pele leitosa e sugou-a com os dentes. O som que ecoou pelo quarto indicou que aquele havia sido o chupão.

— Hyun... — Felix sussurrou seu nome em forma de súplica, enquanto puxava o tecido da camisa dele. Quando o advogado roçou seu corpo no de Felix, sentiu a ereção do menor em seu quadril e deu um sorriso travesso.

— Estamos só começando, bebê — Hyunjin sorriu e atacou seus lábios outra vez. Assim que o Hwang pousou o gelo no mamilo direito de Felix, este deu um grito arrastado, mordendo o lábio inferior de Hyunjin — o gelo que queima em sua pele é uma forma de te lembrar que eu sou diferente de todos os outros.

Felix sorriu e puxou o rosto de Hyunjin para perto, o dando um selar longo.

— Você sempre foi diferente. E eu gosto disso.

Hyunjin retribuiu o sorriso e mordeu o maxilar do Lee, que arqueou as costas ainda com o sorriso em seus lábios cheios.

— Me marque o quanto quiser, Hyunjin.

O Hwang fez uma trilha de beijos desde a garganta de Felix até sua intimidade, a qual ele soprou, apenas para ouvir o resmungo manhoso do menor. Em seguida, o caminho que trilhou foi com o gelo, desde o vale entre os mamilos de Felix até seu umbigo. Felix arfou e abriu os olhos para acompanhar os atos sujos de Hyunjin, mas arrependeu-se de imediato, pois um calor lhe percorreu. Aquele não era Hyunjin. Era um demônio. Um demônio com um sorriso muito bonito.

Hyunjin sobrepôs seu corpo no de Felix e com a mão livre, girou o corpo do Lee. O advogado colocou o gelo na nuca de Felix e, ao morder a orelha do menor, Hyunjin desenhou, com o cubículo, a linha da coluna de Felix, até chegar na entrada dele.

— H-Hyunjin... — Felix mordeu os lençóis quando o que restava do gelo era rodeado em sua entrada. O Hwang beijou as costas de Felix e sorriu satisfeito ao perceber o efeito que aquilo tinha em seu garoto.

A pele branca de Felix possuía traços vermelhos por conta do gelo, mas Hyunjin queria deixar mais marcas por ali. Com ambas mãos, Hyunjin arranhou as costas do Lee e quando apertou a bunda de Felix, separou uma banda da outra para afundar seu rosto e, consequentemente, sua língua na intimidade do menor.

Felix gritou de surpresa, porém nenhum som mais saía pois, graças aos movimentos impetuosos da língua de Hyunjin em suas paredes, ele perdeu a fala.

— Fode, Hyun... — nesse momento, Hyunjin substituiu sua língua quente por dois de seus dedos em sua canhota e inclinou seu corpo sobre o do Lee para então começar a penetrá-lo.

Fez movimentos de tesoura para alargá-lo e adicionou um terceiro dedo enquanto investia contra o ponto doce de Felix, o qual se encontrava totalmente entregue à Hyunjin. Felix deitou a cabeça no colchão e, de soslaio, olhou para o Hwang: suas bochechas estavam coradas, o suor escorria de sua testa, sua boca estava entreaberta e ele sorria pelo prazer. Não se contendo, Hyunjin enfiou os três dedos com força uma última vez antes de virar Felix e tirar a própria blusa e calça, seguida de sua cueca.

O pênis de Hyunjin saltou para fora, estava vermelho e inchado, clamando por atenção. Felix, com dois dedos em sua boca, um sorriso travesso e as pernas abertas, sorriu.

— Para quem fazia tudo com calma, você é quem precisa de atenção — o Lee disse.

— O que mais sua boca sabe fazer além de falar?

Felix passou a língua pelos lábios e se pôs de quatro no colchão, com o rosto bem próximo da intimidade de Hyunjin.

— Te dar um bom boquete — sorriu ao pegar, com a destra, o pênis duro de Hyunjin e fazer movimentos de vai e vem. Aproximou sua boca e lambeu cada veia saltada do pênis do advogado, caprichando na sucção da glande. Hyunjin passou a ditar os atos de Felix, puxando-o pelos fios rosados com força. O pênis do Hwang tocava o céu da boca de Felix e ele soltou um gemido grave e arranhado.

— Fode, Feliz — Hyunjin fechou os olhos e pendeu a cabeça para trás, aproveitando o bom trabalho que a boca do Lee fazia. Felix ergueu o pênis de Hyunjin para que pudesse sugar suas bolas e raspar seus dentes pela extensão toda do Hwang, para então voltar a engolir o pênis todo e sugá-lo até que sentisse que Hyunjin estava perto de gozar. Manteve sua boca ainda na intimidade do maior e continuou chupando até que sentiu o esperma invadir sua garganta. Como um bom garoto, engoliu tudo e sorriu satisfeito ao ver as bochechas de Hyunjin róseas, marcadas pelo tesão.

Hyunjin puxou Felix pelos fios com força e sorriram antes de se beijarem com voracidade. Dessa vez, quem comandou o próximo movimento, foi Felix: ele girou os corpos e deitou Hyunjin no colchão para ficar por cima dele.

— Me fode até eu não conseguir andar amanhã — Felix sussurrou no ouvido do Hwang.

Quando Hyunjin bombeou o pênis e o próprio Felix posicionou a extensão em sua entrada, o Lee percebeu que até mesmo o brilhante advogado possuía desejos sujos e carnais. E ele estava amando aquilo.

Felix sentou aos poucos, causando espasmos em ambos. Quando todo o pênis de Hyunjin preencheu suas paredes, Felix subiu e desceu com calma, soltando um gemido alto e agudo. Hyunjin se sentou na cama e abraçou o corpo esguio do menor.

— Quica bem gostoso, Felix — Hyunjin lambeu os lábios do Lee e puxou o inferior com os seus.

Felix ajeitou-se no colo de Hyunjin e pôs suas mãos nos ombros dele para então começar a se mover. Os primeiros movimentos foram torturantes, mas quando se acostumou com o volume, quicar contra o pênis de Hyunjin já não era um problema.

Hyunjin apertou o quadril de Felix com força, deixando as marcas de suas unhas na carne do menor. O som dos corpos se chocando misturado aos gemidos agudos dos dois era tudo o que se tinha naquele quarto quente. Eles estavam em seu próprio mundo, nada os impediria de realizar seus pecados.

— Hyunjin — Felix deixou a boca aberta e seus olhos se reviravam de prazer — Hyunjin... — era tudo o que o Lee sabia gritar. Não se importavam se seriam ouvidos. Para falar a verdade, queriam que todos testemunhassem a mais bela cena de sexo que era aquela.

— Fode, Felix — Hyunjin chupou o pescoço de Felix enquanto o ajudava a se mover, pois sentia que mesmo com falta de energia, ele ainda queria atingir o orgasmo. Os dois juntaram suas bocas quando já estavam perto do ápice e, quando gozaram, Felix continuou rebolando com o pênis de Hyunjin ainda dentro de si, proporcionando a êxtase pós-orgasmo.

Felix abraçou Hyunjin e puxou seus fios para trás, deixando o pescoço do advogado exposto para que ele finalmente pudesse deixar dois chupões bem dados na pele morena. Hyunjin sorriu com isso e apertou o corpo do Lee contra o seu.

— Eu amo você, Felix — Hyunjin disse.

Os olhos de Felix brilharam e sentiu borboletas em seu estômago.

— Eu também amo você, Hyun — Felix deu-o um selinho demorado.

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top