31
— As notícias correm rápido — Felix disse, com o típico sorriso de canto, pousando sua xícara no pires.
— O que quer com seu antigo cliente, Lee?
Felix molhou os lábios.
— Preciso de um favor, Hangil — o de fios rosados disparou.
— E como vai me pagar? — Hangil insinuou tudo que queria com apenas um olhar cafajeste, além de inclinar seu corpo para perto de Felix.
— Dinheiro vivo, oras. Como mais eu te pagaria?
E lá se iam as fantasias de Hangil.
— O que você quer?
— Aquele imóvel luxuoso, próximo da cafeteria — apontou para o local, do outro lado da calçada. O prédio possuía três andares e o fundo era do tamanho ideal para que os meninos cultivassem as plantas. Felix viu o prédio há meses, em uma de suas noitadas, e desde então, quis tê-lo. Antes não sabia para qual fim, porém agora já tinha uma boa noção — soube que sua empresa o construiu. Quanto quer por ele?
O cliente abriu um largo sorriso.
— Um milhão de wons.
Felix semicerrou os olhos, suspirando após. "Veja o que a sedução não faz, Hyunjin", pensou.
— Meio milhão de wons e você pode me comer.
Aquilo fez com que Hangil passasse a língua pelos lábios macios e assentisse, aceitando o acordo.
— Me diga aonde está e mando um motorista te buscar — Hangil falou. Felix deu o endereço do hotel e levantou-se, deixando Hangil com a conta. Porém, o cliente não reclamaria, afinal, mataria a saudade que tinha daquele corpo gostoso.
[...]
Ao voltar para o hotel, Felix deixou um bilhete embaixo da fresta da porta de Chan, dizendo para onde ia. Tomou um banho gelado, trocou-se e perfumou-se: estava mais bonito que o normal, se é que era possível. Pôs o dinheiro em uma bolsa e a atravessou em seu corpo.
Então, silenciosamente, deixou o andar, avistando a Mercedes preta estacionada na porta do hotel, com um homem alto parado ao lado do veículo.
— O senhor Hangil pediu para levá-lo — o motorista disse ao abrir a porta para Felix, que agradeceu-o com um sorriso.
Como o Lee pensou, o motorista era realmente quieto. Passaram quase trinta minutos dentro do carro e não trocaram uma palavra sequer, além de "obrigado" e "de nada" quando o motorista parou o veículo na entrada da mansão de Hangil, o qual o esperava.
Assim que Felix desceu da Mercedes, Hangil mordeu o inferior, apreciando a roupa apertada marcando as partes mais provocativas de Felix. Quando o de fios rosados passou por si, deu-o um aperto na bunda do garoto, que grunhiu. Ao entrarem, Hangil levou Felix para o quarto.
— Aqui o dinheiro — Felix disse ao deixar a bolsa em cima da mesinha de centro.
— Seu corpo já paga por tudo — Hangil sussurrou, puxando-o pela cintura, colando seus corpos. Felix chiou e deixou que o empresário aproximasse o rosto de sua pele e mordiscasse seu pescoço como bem entendia.
E, naquele momento, Felix queria que aqueles toques fossem todos de Hyunjin.
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