— Você o que? — Jisung indagou tão alto que chamou a atenção dos clientes do café.

— Eu falei com meu pai hoje de manhã. Vou me casar.

— Você não gostava de Felix? Por quê essa ação repentina?

Hyunjin suspirou.

— Ele me rejeitou com todas as suas forças. Não posso continuar a ser o único que corre atrás.

Jisung deu uma golada em seu latte.

— E com quem você vai casar?

— Meu pai disse apenas o nome dele, teremos um encontro hoje à tarde.

— E como o azarado se chama? — o Han brincou, fazendo com que o melhor amigo soltasse uma risada.

— Minho. É filho de um dos melhores amigos de meu pai.

— Torça pra esse cara ser bonito, porque você vai ter que olhar pra ele todos os dias caso se casem mesmo.

Jisung e sua língua afiada.
Os dois terminaram de tomar café, ora conversavam sobre projetos na empresa, ora sobre tópicos aleatórios como livros ou filmes.

Ao empurrar a porta, Hyunjin avistou, do outro lado da rua, Felix junto de Chan, olhando a vitrine. Jisung trombou nas costas do Hwang porque ele empacou, mas nem reclamou pois logo viu o motivo.

— É melhor voltarmos pra empresa, Hyun.

Hyunjin engoliu em seco e assentiu, mas não antes sem dar uma última olhada e apreciar como Felix ficava fofo com aquela blusa de frio larga.

[...]

— Vai mesmo chamar Minho? — Chan indagou quando voltaram ao bordel.

— Vai ser legal, Chan.

— Defina legal — o Bang rebateu, fazendo com que Felix risse.

— Minho, está aí? — Felix não se preocupou em subir para o segundo andar e buscar pelo Lee. Gritou-o dali mesmo.

Quando ouviu a porta ser aberta, soube que funcionou. Felix sentou-se na metade da escada e os observou.

— Quem me invoca?

Felix acenou.

— Estava pensando se segunda-feira você gostaria de sair daqui comigo e Chan.

— O que? Ficou doido?

— Taesuk praticamente te expulsou e me pediu pra levar Chan também. Então, que tal juntarmos nossos futuros salários e fazer algo juntos?

— Pensei que me odiasse — Minho murmurou.

— Você é irritante, mas até que é legal — Felix respondeu. Chan segurou o riso — o que me diz?

Minho molhou os lábios, pensando se aceitaria aquela proposta.

— Desde que você não me irrite, por mim tudo bem — minho falou e voltou para seu quarto.

Chan e Felix se entreolharam.

— Tem certeza de que isso é uma boa ideia? — o Bang perguntou ao cruzar os braços.

— Não saberemos se não tentarmos — Felix sentou-se no banco — agora me dê um Hurricane e tire essa carranca.

Chan riu incrédulo e foi para trás do balcão, preparar uma das últimas bebidas favoritas do amigo.