Capítulo 7.


Rick.

Os dias tem sido tediosos sem ter o que fazer dentro da base, porém a pior parte são as constantemente provocações de Luna, eu sinto que ela planeja me matar de tesão, por isso me atiça constantemente mesmo sabendo que eu não posso toca-la, devo dizer que se esse for o plano ela está bem perto de conseguir o que quer. Ela é linda, forte e muito sexy, ela sabe como me excitar em pouco tempo e eu tenho ordens expressas de não tocar nela, tudo o que me segura são essas malditas ordens, pois o que eu mais queria era estar dentro dela para fazê-la parar com essas provocações enquanto grita gozando em torno do meu pau.

- Ela está lhe deixando... como vocês humanos dizem? - Harley me olhou com um ar zombeteiro. - De bolas roxas. - Ele riu.

- Sim, ela está me deixando de bolas roxas. - Olhei para onde ela estava treinando. - Malditas regras, maldita provocadora.

- Eu não acho essas regras justas. - Ele falou. - Nunca falam isso para um de nós, Luna não precisa de proteção, ela tem o direito de fazer o que quiser com seu prazer, ficar fazendo esse tipo de merda só vai trazer pensamentos ruins a ela. - Ele rosnou irritado e eu acho que está falando sobre a época que eram prisioneiros e passaram por várias merdas. - Ela é perfeitamente capaz de escolher o que quer sozinha.

- E ela escolheu que quer me deixar louco. - Ri.

- Ela escolheu que quer compartilhar sexo com você. - Me olhou no fundo dos olhos. - Um nova espécie é bom em conseguir o que quer.

- E eu vou escolher sair daqui antes que perca o pingo de sanidade que me resta. - Falei me afastando.

Fui direto para o meu quarto, tirei a roupa e entrei sob o jato gelado do chuveiro deixando que a água fria lave o desejo que arde dentro de mim, senti a água passando por todo o meu corpo me acalmando lentamente, quando me dei por satisfeito passei sabonete pelo meu corpo, lavei os cabelos, desliguei a água, enrolei uma toalha em meu quadril e sai do box. Sequei meus cabelos com uma toalha, passei um óleo reparador um pouco de creme, depois penteei e sequei com o secador, sequei meu corpo e sai do banheiro, coloquei uma cueca, calça jeans e uma camiseta preta, calcei um par de tênis, peguei minha carteira e sai dali.

Eu precisava me afastar um pouco dali, por isso peguei uma das motos na garagem, coloquei o capacete e sai pelas estradas, começava a anoitecer, o sol se punha no oeste e eu dirigia na direção oposta, o vento contra meu corpo era uma ótima sensação, me passava uma liberdade e paz que eu estava precisando, depois de algum tempo pilotando eu senti meu celular tocando, encostei e peguei o aparelho vendo o nome de Trey na tela do aparelho.

Ligação **

- Alô.

- Rick onde você está? - Ele perguntou.

- Na estrada. - Falei. - Eu precisava de um pouco de ar fresco.

- Entendi. - Ele ficou em silêncio alguns segundos antes de falar. - Elas são capazes de deixar um homem louco. - Sorriu.

- Se são. - Sorri. - Aconteceu alguma coisa?

- Não, nenhuma novidade. - Ele falou. - Apenas queria saber como você está, não avisou que ia sair.

- Entendi.

- Você volta pra cá hoje?

- Não, encontrarei um lugar para dormir aqui. - Falei me decidindo rapidamente. - Preciso me afastar um pouco.

- Tudo bem. - Ele suspirou. - Se precisar me ligue.

- Digo o mesmo. - Falei. - Qualquer nova informação me informe.

**

Guardei o celular de volta no bolso da jaqueta e dirigi até a cidade mais próxima, estava com fome e precisava de um lugar para dormir já que eu não pretendo voltar até amanhã para a base.



O meu dia foi tranquilo, porém quando sai do banheiro apenas vestindo uma cueca box a vi deitada em minha cama, Luna entrou em meu quarto na cede da força tarefa, está deitada distraidamente em meus lençóis, felizmente permaneceu vestida, pois seria demais pra mim ter de encara sua pele escura a mostra sobre meus lençóis claros, ela sorriu olhando descaradamente pelo meu corpo focando em cada ponto.

- Luna. - Tentei manter minha voz firme. - O que você está fazendo aqui?

- Não é meio óbvio? - Se sentou. - Vim procurar você, decidi ser mais direta ao lhe abordar, talvez assim você tome alguma iniciativa logo e pare de fugir de mim. - Ficou de pé. - Ou deixe que eu tome. - Deu um passo em minha direção.

- Luna, você sabe que eu não posso. - Falei dando um passo para trás.

- Eu não me importo com as suas ordens ou com as minhas. - Ela falou se aproximando. - Não me importo com o que eles falam, não me importo com as ordens, eu decido o que fazer da minha vida. - Mais perto. - Eu decido quem eu quero em minha cama e eu quero você.

- É muito bom ser decidida assim. - Falei. - Mas, eu continuo não podendo.

- Diga que não me deseja. - Ela colou seu corpo ao meu. - Que não arde de desejo por mim e eu paro.

- Você sabe que eu desejo. - Falei sabendo que ela é capaz de sentir o cheiro do meu desejo.

- Eu sei. - Ela passou o nariz por meu pescoço. - Você sente o mesmo desejo que eu. - Me arrepiei inteiro com o seu roçar de nariz.

- Luna. - Deveria ser uma repreensão, mas foi um gemido.

Ela passeou as mãos por meu corpo e eu sei que estou a um ponto de quebrar, mais um pouco e eu esqueço do meu juramento, das minhas ordens, do meu trabalho, nada mais vai importar, somente o seu corpo, o nosso desejo e como eu posso acabar com ele. Coloquei as mãos para trás e as segurei nas costas, tentar afastar ela seria inútil, ela passou as mãos por meu abdômen e eu gemi quando suas unhas rasparam minha pele, ela inalou meu cheiro e ronronou, o som mais sexy que eu já ouvi, meu membro pulsou com aquele som incrível. Ela desceu a mão em direção a minha cueca e apertou meu pau por cima do tecido.

- Puta merda. - Gemi apertando as minhas mãos uma na outra.

- Eu sei que você me quer. - Ela falou em meio a um ronronado.

- Luna por favor. - Seu nome saiu como uma súplica.

- Quer saber o quanto eu estou molhada? - Apertou meu pau novamente.

Eu já estava prestes a jogar tudo pro alto e pegar ela de jeito, minha boca salivava para sentir o gosto da sua, meu pau implorava para estar dentro dela, mas antes que eu perdesse a cabeça batidas em minha porta me trouxeram de volta a realidade. Ela rosnou quando se afastou por nossa interrupção.

- Rick. - Era a voz de Trey do outro lado da porta. - Em 15 minutos estamos de saída para seguir uma pista.

- Tudo bem. - Minha voz meio vacilante ainda.

- Rápido. - Ele me apressou.

- Vou me vestir.

- Que merda. - Luna se virou pra sair. - Eu ainda não acabei com você. - E dizendo isso saiu.

Respirei fundo quando fiquei sozinho no quarto e me movi para me vestir ainda duro, não tinha tempo para um novo banho então tudo que eu podia fazer era pensar na destruição da guerra e rezar para meu pau amolecer rápido e o cheiro se dissipar de mim.

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Eu acho que ele não tem a menor chance coitado.

Espero que gostem.

Até a próxima. 😘🥰

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