Capítulo 2 - Castidade
Quando o pequeno raio de sol iluminou a cidade pacata, as borboletas dançavam sobre o céu, no alto das nuvens, milhões de borboletas abrigavam almas bondosas que sumiram sem pestanejar.
Pessoas que desistiram da vida.
Suas assas batiam fortes, conforme tentavam manter a alma em vida, porém quando alguém morria, a borboleta que cuidava de sua alma, já não existia.
Aquele enorme jardim estava repleto de borboletas, um jardim sobre as nuvens, um jardim mágico e adorável.
Aonde apenas borboletas e almas poderiam viver.
Pessoas vivas não eram bem vindas, pessoas ruins não eram bem vindas, apenas almas inocentes e que infelizmente, sofreram desnecessáriamente em vida, poderiam estar ali.
Sendo purificadas pelas borboletas.
Jisung fechou o livro mais uma vez, seus olhos transbordaram toda vez que lia algo triste e este livro era um sinônimo para depressão. Sairia daquele livro direto para terapia.
O Han suspirou, ligando a TV, estava no tédio, era domingo e não tinha muito o que fazer.
Pelo visto ficaria de vagabundagem o dia inteiro.
Pelo menos teria paz e descanso, ou foi o que pensou.
Sua folga foi simplesmente arruinada quando o sons alto de gemidos desesperados soou pelo outro lado da parede, aquilo quase lhe fez surtar.
Estava puto e ainda precisava ouvir isso?
Pelos gemidos, era claramente Hyunjin, como sempre, na parede do lado de sua sala.
O Hwang gemia alto, manhoso, arrastado, enquanto os gemidos eram cortados pelo som das bolas se socando contra a bunda do rapaz.
Isso fazia Jisung se questionar a força que os dois estavam aplicando naquele ato, pareciam dois coelhos no cio.
Jisung revirou os olhos, tentaria manter a calma.
Até ouvir uma voz bem familiar, suas sombrancelhas se franziram, enquanto ouvia aquele gemido charmoso, quase que escondido, no meio de gemidos tão escandalosos e gostosos.
– Espero que não fiquem assim a noite também – o Han implorou, colocando a TV no último volume com um filme de terror qualquer e comia pipoca, mesmo que nos momentos de silêncio do filme, fosse possível ouvir o som de bolas se chocando e os gemidos tentando competir com a TV.
O Han maratonou três filmes e os gemidos ainda estavam lá, o infernizando, aquele garoto simplesmente não cansava?
Não custava ele, sei lá... Costurar a boca? Ou no caso, costurar o cu?
Porra, estavam a oito horas fodendo, como o cu do garoto não caia para fora?
O Céu se tornou obscuro com a noite se aproximando, e os sons de gemidos finalmente sumiram.
O Han finalmente poderia dormir em paz.
Uma noite bem dormida e um fim de semana mal aproveitado, nada melhor do que acordar 5 da manhã numa segunda feira para ir trabalhar.
A primeira tentativa de banho foi para a casa do caralho, pois estava frio e o chuveiro só funcionava o gelado.
Com a luta contra a água gelada e vitória para o chuveiro, o Han já começou o ritual da arrumação, primeiro, levava quase vinte minutos só no cabelo, depois, precisava se maquiar, eram quase quinze minutos só no reboco e mais vinte para decidir e aplicar a sombra, o batom vinha só o que tinha vontade mesmo.
Quando o relógio pontuava 7:15, o Han correu como se sua vida dependesse disso, o que de fato acontecia.
Com sorte, conseguiu alcançar o ônibus, este que demorava quase vinte minutos para o próximo sair do ponto final, ou seja, uma hora para chegar outro.
Jisung trabalhava na cidade vizinha, a três horas de ônibus, porém era um emprego de seis horas corridas, então era bom e válido, o salário também era ótimo, mas tinha que admitir que isso estava o fazendo enlouquecer nos dias úteis da semana.
O Han se esforçou para sorrir e agradar os clientes do balcão, enquanto tentava mostrar sua ótima sanidade mental.
Foi finalmente assim que o horário de almoço bateu e o Han pôde ir se alimentar, eram 30 minutos, mas valiam a pena.
Mais uma vez, valia ressaltar, o salário valia muito a pena.
O Han se dirigiu ao refeitório da empresa, vendo seus colegas de equipe sentados na mesma mesa de sempre.
O primeiro a chamá-lo sempre era Christopher, o homem bonito e sorridente.
Em seguida sempre havia Seungmin reclamando que não ficaria muito tempo e quando saísse a fofoca seria sobre ele.
Jeongin era um rapaz sorridente também, mas tentava ser sério pois era o mais novo, queria ser reconhecido, mas infelizmente era fofo demais, ser levado a sério seria pedir muito.
Por último, havia Changbin, ninguém mais do que um rapaz que fazia intercâmbio na cidade de Andria, aonde atualmente trabalhava também.
Andria era uma cidade como outra qualquer, normal e bonita, mas era famosa por ser a melhor cidade com maior taxa de contratos e empregos bem remunerados e bem vistos, além de serem trabalhos honestos e bons.
Em diversas áreas, desde Contabilidade, até Paleontologia, toda área tinha vaga e sempre contratavam cada vez mais pessoas, chegando a ser até mesmo pessoas de outras cidades, como Changbin, que vinha de Elaila, ou Jisung, que vinha de Lumuria.
O único problema, era a diferença cultural.
Jisung sempre se arrependia de nascer, quando via carne no prato das pessoas e lembrava que aquilo era de origem animal.
Seu estômago embrulhava ao imaginar os animais indefesos e inocentes virando comida em escala absurda, aonde mais do que a metade da carne era jogada fora ainda no abatedouro.
Aquilo era ridículo e o pior, aquilo era normalizado.
Isso foi um problema ao Han, que quando descobriu que no mundo inteiro, com excessão a Lumuria, a carne de estuprador não existia e esse ato era nomeado como Canibalismo.
Se questionava qual a razão de chamarem isso de doença, agora estupro não tinha nenhum "ismo" no final. Qual o problema mental dessas pessoas?
Ele chegou até a conhecer gente que falou que estuprador era apenas uma pessoa com "deficiência", que precisava de acompanhamento psicológico.
Primeiro, não é deficiência, e sim portador de necessidades especiais.
Segundo, estupro é doença e só resolve com a carne sendo vendida no mercado.
O Han precisou engolir muita coisa para não abrir a boca e falar sobre sua cultura.
Ah, outro problema, sua cultura...
Quando perguntam sobre sua cidade, sempre imaginam uma favela com mistura de selva, mas era uma cidade bonita e pequena, mas com muitos becos e os chãos eram repletos de flores de Lumuria.
Animais quase não existiam ali, pois as criaturinhas eram feitas para serem livres.
– Como você consegue esses pratos tão bonitos? Posso provar? – Christopher perguntou, vendo a carne macia e gostosa posta sobre a quantidade considerável de arroz branco.
A carne estava bem frita, com um pouco de molho de soja escorrendo no tom bege sobre a carne, dando um suave tom agridoce a comida.
O Bang provou, se deliciando.
– Isso é mais gostoso que Filé de Porco! – o Bang suspirou.
Jisung apenas sorriu, se deliciando com a comida maravilhosa.
Tinha sorte de saber cozinhar.
Muita, mas muita sorte.
O Bang nunca provou uma carne tão maravilhosa em toda sua vida e provavelmente, a menos que vá para Lumuria, nunca mais provaria.
Com o horário de sua saída, Jisung retornou para sua casa, estava tarde e só queria dormir.
Após um banho frio, como sempre, conseguiu se enrrolar nos lençóis macios, prestes a cair no sono profundo.
Quando toques soaram em sua porta.
O Han bufou, se levantando as pressas enquanto caminhava para a porta, a hora de seu sono era sagrado e alguém estava impedindo tal ato.
– O-oi. – era Hyunjin, como o esperado.
Este vestia apenas um micro-short de um tecido quente e ao mesmo tempo, leve.
Como a parte de cima, era um casaco de moletom, ele estava sem maquiagem e os fios pareciam bagunçados.
Em suas mãos, havia apenas uma xícara.
– Estou com insônia e precisava de um chá... Mas tô sem açúcar. Poderia me arrumar? – o Hwang perguntou, okay, não tinha nada demais.
Jisung o permitiu entrar, enquanto colocava o açúcar para o homem em sua xícara, aproveitou para pôr em um pote um pedaço de bolo que sobrou, havia feito bolo sexta e esqueceu do mesmo, agora não tinha mais vontade de comer, mas talvez Hyunjin tivesse.
– Soube que o nosso vizinho recebeu uma carta de comparecimento ao juíz? Ele estuprou a filha do síndico. – o Hwang comentou, vendo que Jisung parecia interessado no assunto – Ele tinha câncer nos pulmões, pois era fumante.
– Quem gosta de pulmão vai reclamar. – Jisung comentou, era a única coisa que se passava em sua cabeça – Como soube disso?
– Eu vi a carta sendo colocada e perguntei o motivo. – o Hwang balançou os ombros – Tinha acabado de me livrar do peguete.
O Han revirou os olhos, sabia que se tratava do tal Yeosang, que morava no apartamento de cima, mas vivia no apartamento de Hyunjin.
Tudo isso graças a boca incalável do rapaz bonito.
– Agora que Kai foi levado, o apartamento vai a leilão... Já que era próprio. Aí fica complicado... – Hyunjin suspirou, cruzando as pernas uma sobre a outra, mostrando a polpa da bunda farta – O carteiro que trouxe disse também sobre um rapaz que seria intimado esses dias.
O Hwang continuou falando e falando, enquanto a hora passava e Jisung já esquecia que na manhã seguinte acordaria cedo.
O vizinho só foi embora quando estava perto de amanhecer e mais uma vez, aguentariam um Jisung de mal humor pela manhã no trabalho.
Mas pelo menos... Ele estava por dentro de todas as fofocas do condomínio aonde morava.
Mais um dia ruim no emprego, mais um dia de mal humor, noite mal dormida era o inferno na terra.
O rapaz tentou ter um dia decente, mas falhou miseravelmente.
O Han retornou para casa com a cara fechada, ainda precisava passar no mercado.
Conforme caminhava pelos becos, estranhava o sumisso repentino de Minho, ele costumava estar ali a esse horário, talvez estivesse com algum cliente.
Tal pensamento trouxe um sentimento ruim ao Han, que apenas seguiu ao mercado.
O dia era uma terça, então o mercado estava vazio e nada de Felix, atirando em sua alma com a beleza alheia, mas nada o impediria de vê-lo como cliente justo no único mercado da cidade.
– Que sorte. – a voz grossa soou, tirando um resmungo do Han – Tem novidades do freezer, sabia? Trouxeram essa semana. Uma mulher grávida de gêmeos abusou de uma criança... Aí a carne dela está no freezer. Os bebês estavam quase com oito meses, então foram para a encubadora e em breve a família da mulher irá tomar conta da criança.
O Han engoliu seco, aquilo estava estranho, seu coração apertou pensando sobre a situação, principalmente por ter criança envolta.
Aquilo era horrível.
Seus olhos transbordaram no meio do mercado, enquanto se negava a ouvir a merda que aconteceu.
Existiam mulheres e homens capazes de abusar de crianças também? De onde isso era? Em Lumuria não existia esse tipo.
– Mas... Isso existe? – o Han questionou, trêmulo, enojado, ouvindo a afirmação do Lee.
– Ela não era daqui. De onde ela veio, se chamava Pedofilia. O Juiz da cidade está assinando os papéis para impedir mais desses atos, pedófilos serão levados a praça pública e terá o órgão sexual queimado com ácido na frente de todos as pessoas, com excessão das crianças, serão levadas para o jardim da cidade, podendo brincar gratuitamente em todos os brinquedos. – o Lee contava com felicidade.
Em pouco tempo que conhecia Felix, Jisung percebeu que o rapaz amava a liberdade das crianças quando se tratava de leis, geralmente toda data especial, crianças tinham liberdade de pegar o que quiser da loja sem serem impedidos, como em dia das crianças, páscoa e natal.
Felix também amava a justiça, pois seu sonho era ser o futuro Juiz de Lumuria e de acordo com o mesmo, seu primeiro feito seria obrigar a todos colocarem câmeras nas ruas da cidade, assim, muitos estupros que não são vistos, poderiam ser evitados ou resolvidos com a morte do criminoso.
Lumuria nunca sofreu com assalto e roubo, então era bem mais simples de controlar, até pelo fato de que emprego era o que mais existia na cidadezinha ao lado, mesmo que demorasse para chegar lá e quem não queria ir para longe, havia o mercado contratando todo mês, pois aquele mercado era enorme, haviam trabalhadores contratando empregados domésticos, havia o hospital sempre disponível a currículos novos, escolinhas, prostíbulos, não era tão ruim achar emprego, então a taxa de crimes era minúscula, apenas o estupro era o tópico mais doloroso.
– Na cidade aonde trabalho, comer pessoas é Canibalismo. – o Han murmurou, tentando acalentar os próprios choros.
Em Lumuria não havia muita compaixão sobre lágrimas, chorar é normal, seria estranho abordar alguém que só quer desabafar sozinho, então preferem fingir que é normal.
No início nem todos conseguiam, mas atualmente é bem comum ver alguém chorando pela rua e minutos depois, aparecia alguém da ONG da Alegria, doando doces e salgados para a pessoa sorrir, se for uma criança, ganha até brinquedo.
Lumuria não era tão ruim assim.
– Cani... Cani ba o quê? – o Lee fez uma carinha confusa.
– Canibalismo, rapaz. – Jisung riu – Só em Lumuria comemos carne humana normalmente.
O Lee arregalou os olhos, quando descobriu que os colegas de trabalho do Han comiam carne animal, Felix faltou vomitar no mercado.
Aquilo era bem nojento.
– Eles não pensam no sofrimento dos bichinhos? – Felix resmungou.
– Não... Mas também tem gente que chora por brócolis, não entendi direito, mas um colega meu, Changbin, é de outra cidade. Ele se diz como Vegetariano... Acho que chora por vegetais, algo assim... Foi Christopher quem me contou. – o Han comentou conforme escolhia o que queria e colocava sobre a cesta. – Tem também Jeongin, ele é modelo da empresa que trabalho, ele é Vegano... Acho que chora todo ano por vegetais, eu não entendi direito, mas quem me explicou foi Christopher, ele é o que meus amigos chamaram de Carnista.
– Então somos carnistas? – Felix perguntou curioso, pegando uma bandeja de fígado de homem sobre a cesta.
– Somos Carnistas Canibais... Eu acho. Pelo que entendi é assim que fala. – o Han inocentemente comentou, resolvendo escolher um par de braços de mulher e barriga de homem para o jantar.
As compras com Felix não foi tão ruim assim, o Lee não deu nenhum mole para o Han, o que foi bom, mas ao mesmo tempo, estranho.
O Lee morava para uma direção contrária de Jisung, então na frente do mercado se despediram, o Han caminhando pelo mesmo beco de sempre, mais uma vez, Minho não estava ali.
Quando chegou no corredor de casa, seu coração disparou.
Sua porta estava aberta.
O Han engoliu seco, se aproximando lentamente, colocando as compras sobre o chão do corredor, enquanto lentamente se aproximava.
Seus passos eram lentos, quando finalmente se aproximou para ver sua sala, tudo escureceu e sua cabeça doeu como se tivesse batido em algo.
O Han simplesmente apagou e não acordaria tão cedo.
As horas se passaram e Jisung acordou pela noite, tudo parecia escuro, mas quando uma luz se ascendeu, seus olhos se arregalaram.
Na sua frente estava Minho, totalmente ferido, nú, sujo de esperma e sangue.
Seus olhos estavam opacos, virados para sua direção, enquanto lágrimas secas marcavam as bochechas.
Uma mancha de sangue residia sobre sua testa, escorrendo pelo chão, até formar aquela poça a baixo de sua cabeça.
Minho estava morto.
O Han gritou, vendo a sua frente um homem alto, com fios brancos e um sorriso nos lábios.
– Seu amiguinho fodeu muito com meus colegas, sabe... Mas todos eles pagavam bem... E infelizmente, todos eles pararam naquele maldito mercado. – o homem comentou, como se fosse algo qualquer, algo sem importância – Então resolvi testar algo... E se um golpista fosse estuprado realmente... Ele ainda teria seu cúmplice de denúncias? Mas infelizmente... Eu acabei apagando você, então não deu tempo de ser denunciado... Você quase me pegou no flagra.
O Han arregalou os olhos, então naquele momento Minho ainda estava vivo? Se chegasse mais cedo, Minho estaria bem? E como esse homem sabia aonde morava? Óbvio que seguiu ele algumas vezes, como mais saberia?
Outro ponto...
Como assim golpista?
– Minho era golpista? – o Han questionou, não conseguia acreditar, ele viu, todas as vezes ele quem denunciou, Minho sempre era realmente estuprado quando denunciava, não era golpe.
– Vai dizer que não sabia da droga? Ele drogava os clientes, os tornando agressivos e depois fingia que não queria! Ele é um puto de um golpista! – o homem cospiu sobre a face do defunto, chutando a bunda farta que expeliu esperma e sangue com o movimento – Olha que homem bonito... Tinha tudo para ser alguém decente... Essa cidade só merece uma bomba Nuclear.
O homem tagarelava, Jisung não conseguia pensar, sua cabeça doía, quando percebeu um movimento perto demais, seus olhos se esbugalharam.
O enorme pênis pairava sobre seus lábios, enquanto o sorriso do homem brincava no rosto.
– Vamos ver se agora você vai gem-
O corpo simplesmente caiu, como se não tivesse mais forças, ele caiu sobre o chão, enquanto o Han não entendia o que estava acontecendo ali.
A sua frente, Hyunjin segurava uma enorme faca, parecia nervoso, vendo o homem se contorcendo sobre o chão, o Hwang não pensou duas vezes antes de esfaquear mais uma vez, porém agora, sobre o estômago.
O sangue espirrou, fazendo o Han sentir a ânsia vindo.
O homem já não se movia e Hyunjin finalmente parou de esfaquea-lo, sua roupa branca suja de sangue entregava o ato horrendo que havia feito.
Em seguida soltou Jisung, tentando ver se o mesmo estava bem.
– M-minho... – o Han murmurou, se arrastando dolorido até o Lee caído sobre o chão.
A face parecia tão tranquila, parecia tão bem, ele estava melhor assim, sem dor, sem sofrimento, mas o vazio lhe doía tanto.
Suas lágrimas caiam como cascatas, o Han estava tão ocupado tentando aceitar a perda de alguém que nem era tão próximo assim, que não notou a preocupação ainda maior em Hyunjin, que encarava o corpo de Jisung nu, repleto de chupões.
Quando o Han engatinhou até Minho, o Hwang viu esperma escorrendo do ânus alheio.
Seu estômago embrulhou, a vontade de vomitar cresceu, assim como a vontade de voltar ao tempo e fazer o estuprador morrer de forma pior, mais lento, mais doloroso.
– -Jin – o Han chamava o Hwang, finalmente chamando de vez sua atenção – Hospital... Liga para o hospital! Ele ainda está respirando!
O Hwang correu, ligando para a ambulância e em sequência, para a polícia.
Diria que foi legitima defesa.
De fato, estava tudo certo, a polícia não duvidou de nada graças as provas de que realmente teve um estupro ali, mas Hyunjin foi multado por ter perfurado órgãos demais, assim a carne teria de ser vendida como miúdos.
O Han e Minho foram encaminhados ao hospital e Hyunjin foi praticamente obrigado a ser acompanhante de ambos.
Pelo menos, os dois sobreviveram e os três estariam livres.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top