Capítųlo 4 - O Piquenique

Đei um beijo de despedida nele, ele sorriu, fechei a porta,e fui á cozinha beber um pouco de água, minha garganta estava seca

- não gosto que ele venha aqui em casa.

Disse Cristina, coloquei o copo sobre a mesa e me virei, ela estava apoiada na parede

- não quero brigar com você .

Avisei,mas quando fui passar por ela, ela impediu a passagem colocando sua mão

- Espere um pouco, acha que eu vou brigar com você? - fiquei calada - saiba que não quero, mas você sempre arranja um motivo para me decepcionar...

- sinto muito mãe, mas não quero ouvir uma coisa que já sei, e você sempre diz que está certa, sendo que não está.

Ela hesitou, e continuou

- eu só queria ajudar você...

Ultrapassei ela, deixando-a sozinha, não gosto que as pessoas peçam para que eu faça algo que não quero, e essa história toda já está me enlouquecendo, subi para meu quarto, deitei sobre a cama novamente, respirei fundo, mas então, o ruído voltou, e não parava, me levantei e fui até a janela, olhei atentamente a procura do motivo, mas nada, não havia nada seguer, exceto um pequeno inseto brilhante, era ele que fazia o ruído, decidi abrir a janela, apenas para vê-lo melhor, no entanto, a criatura adentrou o meu quarto, e tal pousou sobre meu notebook, peguei a lupa e o-observei, e não acreditei ao perceber que aquele inseto tinha duas pernas, usava vestido, e tinha cabelos loiros, era impressionante ver uma coisa dessas, engoli em seco

-o que é você?

A criatura resmungou algo, mas sua voz era baixa demais

- não consigo entender.

Ela bufou, andou até a tela do notebook e aponto para o escritor de arquivos, fiz o que ela quis, então do nada, ela começou a pular sobre as teclas, uma por uma, e as letras apareciam no computador, sentei na cadeira, e como eu estava cansada, não demorei muito para cair em sono profundo.

Os raios solares refletem pelas cortinas, e o quarto está em silêncio, estico os braços para alongar, esfrego os olhos, e vejo ali ao lado do notebook, a criatura caída, "está morta?" Me pergunto, nesse momento, eu observo o arquivo

Alexia, tenha muito cuidado, sua proteção está acabando, fui enviada por Jaziel para te levar ao seu verdadeiro lar, você pode se assustar no início, para mim foi como se eu tivesse quatro olhos a mais e não soubesse, mas você se acostuma.

Franzi o cenho, levantei e fui ao banheiro, aquilo não era real, me olhei no espelho por alguns minutos, abri a torneira e peguei a água entre as mãos, esfreguei em meu rosto, de repente, percebi algo atrás de mim, engoli em seco,o medo me dominou, era uma criatura enorme, ela tinha escamas por todo o corpo, e seus olhos eram chamas violetas, por impulso, soltei um grito, enquanto ela se aproximava

- Lexi? - ouço uma voz familiar, era meu pai, senti suas mãos tocarem meu ombro - porque está gritando?

Abro os olhos lentamente, e me dou conta que estou sentada na cadeira numa posição desconfortável, observo o notebook, e ele está desligado, engulo em seco e sinto o gosto amargo descendo por minha garganta

- que horas são? - pergunto confusa - Estou atrasada.

Ele ri e avisa

- hoje é sábado, não tem aula, mas eu tenho que trabalhar - ele beijou minha testa - adeus.

Balanço a cabeça, e o-acompanho
Até a porta,meu pai é uma pessoa integra, fala nas horas certas, e tem muita paciência, até demais, às vezes vejo muita semelhança com o vô Jonh, quieto e atencioso, vou na cama e pego o livro novamente, sinto uma leve brisa vindo da janela - ela está aberta - respiro fundo, e abro o livro, numa página qualquer, vejo o esboço de uma paisagem, mas ela me trás uma certa lembrança, como se eu já tivesse visto, tento me lembrar de algo, mas nada vem em minha cabeça, nesse exato momento, me assusto com o blackphone tocando, Glodrel está me ligando

- alô, Glodrel? - perguntei - bom dia.

- bom dia pra você também - ouço sua respiração - eu preciso te ver.

- é mesmo? - enrolo uma das mechas loiras entre os dedos - onde podemos nos encontrar?

Ele passa alguns minutos calado

- não sei se lembra do nosso pequeno Reino - ele ri - onde íamos quando éramos crianças?

Quando nós precisávamos ficar sozinhos, íamos para esse lugar, que ficava numa região montanhosa,e no topo da Sweetcamp,lá tem duas rochas que se encontram, e entre as duas, há um pequeno córrego,é muito bonito

- acho que me lembro - mordo os lábios - está bem, a gente se vê lá.

Era um tarde chuvosa, e antes de sair, liguei para meu pai, e avisei que iria dormir na casa de Glodrel,no início, ele tinha uma certa suspeita, mas depois de muita insistência, ele deixou, coloquei um casaco sobre o vestido preto, e desci as escadas, minha mãe estava na sala, assistindo TV, peguei o quarda-chuva no canto da parede

- onde você vai? - interroga - não vê que está chovendo lá fora?

- irei me encontrar com Glodrel - respondo - logo que você não o-aceita aqui em casa.

Ela olha para a TV

-e que horas volta? Ou irá dormir com ele?

-sim,irei dormir na "casa" dele - argumento dando ênfase - e só pra constar, eu já avisei a papai.

Ela não responde, então abro a porta e subo na moto, indo em direção ao lugar onde não vou há anos.

- Você chegou?

exclamou Glodrel, ele está em frente á Sweetcamp, a floresta que rodeia o lugar, as pessoas tem medo de entrar, pois existem lendas sobre Criaturas amaldiçoadas viverem lá dentro, mas eu e Glodrel nunca acreditamos nisso

- sim,cheguei - falei - eu tenho uma surpresa pra você.

Ele me olha com curiosidade

-o que? - então morde os lábios de tanta ansiedade - fala logo.

- irei dormir em sua casa hoje.

Ele sorri feliz, houve uma vez em que ele me convidou, mas Cristina fez um escândalo dizendo que ele queria fazer algum mal, e tinha más intenções

- como sua mãe permitiu?

- ela não permitiu - argumento - mas meu pai, sim.

Sorrimos em sincronia, então ele segura minha mão e diz

- vem, também tenho uma surpresa para você.

Caminhamos pela trilha até chegar ao topo, onde há um enorme campo, atravessamos aquela grama alta e molhada, a chuva havia parado, e a noite já tinha chegado, a Lua estava no céu, era brilhante e prateada, de longe,ao lado do córrego, consigo ver a cesta no chão, e pratos sobre o pano,sim, ele havia preparado um piquenique, sentamos, e ficamos abraçados, observando a lua cheia no meio das duas rochas que se encontram , então me dei conta

- Glodrel, é aqui- exclamo sorridente - aqui é o portal!

E aí? Estão gostando do book? Votem e comentem, Beijos do Angel 😚😘😙😗

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