Mas por que ela? - protestou Linda - ela seguer é filha do senhor!

- ela pode não ser filha, mas é considerada - observou ele - enquanto vocês duas, nem de consideração parecem.

Fiquei quieta,enquanto a discussão aumentava

- o senhor nem parece um pai! - gritou Linda - se fosse, consideraria suas filhas!

- eu só estou obedecendo minha esposa.

Ele se calou, nos deixou lá, logo depois, ouvimos o barulho de seu carro saindo, de repente, Linda e Cristina lançaram um olhar furioso para mim, como se eu tivesse culpa, engoli em seco, me levantei e fui para o quarto, mas eu ainda conseguia ouvir a discussão entre minha mãe e tia Linda.
Fechei a porta e sentei em frente á escrivaninha,olhei para aquele livro, respirei fundo e abri-o

Capítulo 1 - Fadas

Issogne, conhecida como, Reino das fadas, é um dos reinos de Rettory, mundo das criaturas mágicas, ele é habituado por seres mágicos chamados fadas (e elfos para masculino).
há apenas cinco classes de Fadas

1- A primeira classe, são as Fadas cujo poder é o elemento Fogo. lida com a força do ser e auto confiança, Energia vital, Trabalha força ilimitada, honestidade, entusiasmo, alegria, otimismo, espontaneidade.

2- A segunda classe, são as Fadas cujo poder é o elemento Água.lida com o plano emocional sentimentos Força do sentir Trabalha empatia, imaginação, fertilidade, sensibilidade, subjetividade.

3- A terceira classe são as Fadas cujo poder é o elemento Ar, lidam com o plano mental,racionalidade Força do saber, conhecer, Trabalha inteligência, rapidez, perspicácia, capacidade de argumentação e reflexão.

4- A quarta classe são as Fadas cujo poder vem da natureza.Trabalha capacidade de concretização, praticidade, estabilidade, disciplina, constância, resistência, produtividade e eficiência.

5- A quinta classe são as Fadas cujo poder é o brilho da Lua , tendem a ser alegres e festeiras, até um pouco loucas, são verdadeiras caçadoras de borboletas, tem a beleza a seu favor.

Cada Reino é liderado por um descendente de anjo...

Nesse momento minha visão escureceu, e sem perceber, meu corpo adormeceu imediatamente,marquei a página e olhei para o notebook que estava ao lado, era umas vinte e duas horas, desliguei-o e me deitei.
Era bem estranho e ao mesmo tempo, assustador, ver as brigas familiares voltada sempre à algo material,e era isto que me deixa indignada.
Eles não tinham pensado um pouco seguer sobre minha avó,estavam totalmente contra a decisão dela,desejando ter em mãos a quantia deixada por Tina e John. Meu avô não queria aquele peso sobre sua vida, dizia-me que era ruim viver sua vida trabalhando sem desfrutar de seu suor,era por isto que ambos,ele e Tina,eram tão felizes, não havia aquela pressão e obsessão por dinheiro e bens.
Mas eles também não extravasam comprando coisas inúteis, muitas vezes, eu os-acompanhei aos leilões que tinham como objetivo,doar arrecadação para orfanatos,e foi óbvio que sempre levava minhas economias e comprava algo,apenas para ajudar não só os orfanatos, mas diretamente a Glodrel.
Por meio de sonhos, lembrei-me das vezes em que eu, Glodrel, e alguns órfãos nos juntamos em frente a praça, e brincávamos,felizes e desocupados, sem problemas para se preucupar,sujando nossas roupas como terra molhada, mas agora? Quando crescemos, algo muda,tudo se torna tão complexo,difícil, que nossos pensamentos se misturam formando uma grande confusão de certezas e incertezas,e ao mesmo tempo que é pensamos ser deprimente, também é grandioso,confuso e solucionado.
Me lembrei de Tina enquanto estava deitada sobre a cama; sorrindo para mim, feliz por eu ter ido vê-la, então pontadas angustiantes acertam meu coração,minha respiração se torna ofegante,e então, subitamente, meus olhos se abrem e vejo o quarto escuro, iluminado apenas pela luz fraca do abajur, suor corre pela minha testa,respiro fundo e viro-me novamente,lágrimas incontroláveis descem pelo meu rosto,o aperto em meu coração continua

Sinto saudades da minha avó

*** I§E ***

Luzes cintilantes iluminavam o salão imenso, e as garotas deslizavam pelo chão de Vidro celestial , lustres cobertos a Ouro decorava o espaço, e ali, sentado em seu trono, está o belíssimo Rei Jaziel, ele segura seu cetro celestial numa das mãos, ao seu lado, está Celise, sua esposa, seu vestido é longo e de seda, algumas pedras preciosas estão encrustadas.
Jaziel sorria alegremente vendo as garotas dançando pelo salão com seus respectivos acompanhantes. Jaziel sempre dava uma grande festa,á toda semana, convites eram enviados á casas do reino, e ele se sentia contente pela união entre seus irmãos, exceto Malrak, ele era o único irmão com quem não se dava bem,primeiramente pelo fato dele ser o caçula e ter ficado com um dos últimos reinos. Mas hoje, Jaziel o-convidou para tentar fazer as pazes com o irmão,e o que mais conveniente que uma festa?
A porta está aberta, e garçons passeavam oferecendo pequenos canapés,ao longe, pode-se ver o homem de cabelos negros que usava um terno, os olhos azuis como os de Jaziel, era similar á Jaziel; mas seu rosto comprido dava grande diferença,ele se aproximou do trono onde Jaziel e Celise estavam assentados

- olá irmão? - disse ele se aproximando de Jaziel,parecia contente - a festa de hoje está ótima.

Jaziel sorriu contente, admirado da grandiosidade do evento que ele próprio organizara

- agradeço ao elogio, irmão - disse ele levando a taça de vinho á boca - Você já provou o Vinho Atherton? É exclusivo de Issogne.

Malrak balançou a cabeça e respondeu

- confesso que ainda não - ele sorriu de lado virando-se para ver os outros convidados - mas bem que vocês dois poderiam me mostrar.

De repente, Jerrel trás seu Orion, um tipo de Tecnologia avançada que transmite imagens ao vivo sem precisão de câmeras.Ele entrega a Jaziel,que suspira de orgulho, um garoto de mechas loiras está conversando pelo celular, ele tem os olhos extremamente azuis como os de Jaziel

- quem é o garoto?

pergunta Malrak frazindo o rosto, o garoto lembrava-o á alguém, mas a lembrança não vinha á sua mente, Jaziel pega o aparelho em sua mão olha com total admiração, como um pai ao se orgulhar do primeiro gol que o filho dera num jogo

- Glodrel, meu Príncipe e futuro rei de Issogne.

Malrak olha por alguns minutos, talvez vendo os traços aparentemente de Jaziel no garoto,mas muda de assunto

- e o vinho? - ele morde os lábios quase sentindo o gosto do vinho chegando ao seus lábios - irá mostrar-me?

Eles seguem para o departamento interno do Castelo, e as lâmpadas fluorescentes de águas light, espécie de água luminosa, iluminam os corredores escuros, então, chegam ao lugar, a porta de ferro encantado se abre ao detectar a digital de Jaziel

- vamos entrar? - pergunta Malrak - estou ansioso.

Ao entrarem,o espaço é enorme cheio de prateleiras com garrafas de vinho e luzes incandescentes iluminam o espaço, Jaziel se aproxima de uma das garrafas, e ao pegá-la, vira-se

- Essa é ótima...

E se interrompe ao vê que Malrak desapareceu, e Celise também,logo ouve ruídos vindo de longe, ele caminha um pouco,confuso, e atento a todos os movimentos,ao ultrapassar o corredor, encontra Malrak, tal está com uma espada FireBlood em sua mão direita,seu rosto é sombrio e seu olhar é perverso

- gostou irmãozinho? É o meu brinquedo novo - ele manipula a arma e Jaziel recua - Agradeço muito pelo vinho, pena que não deu tempo de experimentar.

- Malrak, porque essa FireBlood? - interroga-o, temendo o que Malrak pode fazer - Sabe que é mortal aos anjos não é?

Malrak sorri em zombaria

- óbvio que sim, senão porque eu estaria com ela?

Ele se aproxima

- e Celise? Onde está? - exclama Jaziel - você a-matou?

Havia sido um grande erro tentar fazer as pazes com o irmão, isto Jaziel sabia, mas o inacreditável, era pensar o que Malrak poderia fazer com aquela grande espada luminosa. Ele ouve passos atrás de si, mas antes que virasse, em um mínimo de segundo, a espada penetra o corpo de Jaziel,atravessando suas costelas e saindo pelo estômago, e tal berra de dor, a chama ardente corrompe seu corpo angelical,e o veneno da espada se espalha ,em questão de minutos, seu corpo ficou imobilizado e cinzento, Malrak lança um olhar de fúria para a sombra atrás

-sua idiota! Eu falei que eu devia mata-lo! -ele protesta indignado- Agora não tem graça!

A mulher lança um olhar malévolo para o corpo

- você iria ficar falando muito, não tenho paciência - diz com os olhos fixos em Jaziel - e além do mais, ele merecia,culpa dele se casar com uma fada do Ar.

- Celise, às vezes eu tenho medo de você, sabia?

Ela sorri, e retira de sua bolsa, uma seringa contendo líquido negro

-aqui está o veneno de Noturnos, é só injetar no corpo e pronto.

E então? Estão gostando da história? votem, comentem e muitos beijos do Angel 😚😘😙😗