6. Home Prison
A cama range abaixo do peso e Yoongi agarra os lençóis enquanto Hoseok empurra desesperadamente nele. Ele aperta os quadris de Yoongi e salta castos beijos ao longo de suas costas. Eles costumavam fazer amor, agora só fazem sexo como um pedido desesperado de ajuda. Yoongi luta para manter as costas levantadas enquanto os movimentos de Hoseok aceleram.
– D-devagar. – Ele bufa entre dentes. – Pressione em mim. – Seu lábio inferior treme e ele estremece quando Hoseok se inclina para frente para pressionar o peito contra as costas de Yoongi. Seu pênis empurra mais fundo, e sua respiração é quente contra o pescoço de Yoongi.
– Estou perto. – A voz de Hoseok é rouca e áspera, porque é a segunda vez que eles fazem sexo assim. Rápido e implacável, o sexo dirigido por desejos e a vontade de Hoseok de se agarrar a Yoongi. – É tão quente dentro de você.
E enquanto ele diz isso, a ponta de seu pênis roça contra a próstata de Yoongi. Faíscas brancas de luz tremulam atrás de suas pálpebras e Hoseok grunhe baixinho ao lado de sua orelha.
– Não. – Hoseok puxa lentamente antes de empurrar com força. – Não me deixe.
Yoongi se assusta com a súbita intrusão de tal memória, ele limpa a garganta e olha em volta antes de abanar o rosto. "Por que estou pensando nele agora?" Ele cruza as pernas e tenta concentrar sua atenção no promotor que continua a questionar Jungkook. Yoongi chegou ao tribunal alguns minutos atrasado, mas Jimin o recebeu com um sorriso calmo. Ele se pergunta como Jimin consegue manter a calma enquanto o promotor continua a questionar o estado de emoção de Jungkook.
– Ele abusou dela? – Namjoon reitera.
Jungkook assente.
– Ela cobriu os machucados com mangas compridas. Achei estranho que ela usasse um suéter pesado no meio do verão.
– Poderia ter sido sua preferência.
Jungkook balança a cabeça e olha direto nos olhos de Namjoon.
– Sua preferência era que ela amava Minhyuk, ela o amava o suficiente para cobrir o abuso.
– Então, – Namjoon sorri. – você o matou para libertar Ji-eun?
Os olhos de Jungkook se arregalam e ele rapidamente olha para Jimin, mas Jimin não está olhando para ele. Ele está propositadamente olhando para longe. "Eu estou por conta própria. Ele quer que eu responda essa pergunta sozinho."
– Você o matou porque Ji-eun estava sendo abusada, como você diz, e você a libertou.
– Que…
O sorriso de Namjoon se amplia.
– Não é mesmo, Jeon Jungkook?
Jungkook engole e morde o lábio inferior. De repente, suas mãos estão suadas, e ele tem dificuldade em respirar.
– J-J-Jungkook, o que eu faço. Jungkook, o que eu faço!? – Ji-eun grita enquanto olha para suas mãos trêmulas e ensopadas de sangue. – J-Jungkook, ele está morto.
– Ji-eun, por favor. – Ele estende a mão para ela e aperta as mãos trêmulas dele. – Acalme-se.
– J-Jungkook, eu vou para a cadeia. Eu não posso, minha mãe.
Jungkook engole sua angústia e puxa Ji-eun para perto.
– Você não vai. Eu não vou deixar
você ir.
– Jungkook? – Namjoon repete.
Sua cabeça se levanta e ele se força a olhar Namjoon nos olhos.
– Isso. – Ele respira fundo. – Isso não é verdade.
– Oh? – Namjoon levanta uma sobrancelha curiosa. – Essa não é a verdade? Mas essa é a afirmação que você deu à polícia quando foi preso. Você tão apaixonadamente disse a eles que assassinou Minhyuk.
Existem numerosos pensamentos brilhando em sua mente; ele não pode mentir e dizer que não confessou, nem pode dizer que matou Minhyuk. Jungkook olha na direção de Jimin, mas, para sua surpresa, Jimin está mais uma vez olhando para longe dele. "O que ele quer que eu faça?"
Namjoon sorri e se vira para a Juíza.
– Sem mais perguntas, Meritíssima. – E ele caminha até seu assento e Jungkook fica suando e lambendo os lábios secos. Ele tem o repentino desejo de correr e escapar deste inferno até ver Jimin se levantar do seu lugar.
Jimin abotoa o único botão no meio de seu terno e caminha em direção ao centro da quadra. Sua confiança é contagiosa, porque de repente, Jungkook está calmo em sua cadeira. Jimin dá uma piscadela rápida para ele enquanto afrouxa a gravata; Jungkook mal percebe a ação por causa da rapidez com que isso acontece.
Jimin gira para encarar a Juíza e seus movimentos são refinados e hipnotizadores. "Talvez seja assim que ele vence todos os seus casos." Jungkook sorri. "Com graça."
– Meritíssima. – Jimin entrelaça os dedos e descansa as mãos atrás das costas. – Há duas palavras que ressoam alto neste caso. – Jimin se vira para enfrentar a acusação. – Defesa pessoal.
O canto dos lábios de Namjoon se contorce de agitação, mas Jimin continua sem uma mudança de expressão.
– A autodefesa envolve defender a saúde e o bem-estar de si mesmo dos danos.
A Juíza Cha não revira os olhos, mas a ação se reflete em suas palavras.
– Tenho certeza de que todos estamos cientes da definição de autodefesa.
Jimin sorri educadamente e inclina a cabeça.
– Peço desculpas. – Desta vez ele se vira para se dirigir a Jungkook. – A autodefesa também pode ser mental. Jungkook confessou ter assassinado, Minhyuk, mas agora está confessando que Ji-eun foi abusada.
Jimin dá um passo em direção a Jungkook e olha nos olhos dele.
– Quanto tempo você soube do abuso?
– A alguns meses.
Jimin cantarola em contemplação.
– Você se sentiu sobrecarregado sabendo disso?
– Não, de jeito nenhum... apenas... um senso de responsabilidade em protegê-la...
– Bem. Proteção. Ji-eun precisava de proteção contra Minhyuk, correto?
Jungkook assente.
– Certo.
– Então, parece razoável o suficiente assassinar Minhyuk para fazer Ji-eun, "feliz". – Jimin faz aspas aéreas quando diz "feliz".
– Sim, eu acho.
Jimin sorri e continua em um tom paciente.
– Autodefesa mental. – Ele agora se vira para se dirigir aos Juízes. – Quando conheci Jungkook ele admitiu ter assassinado Minhyuk, mas depois de falar com ele em várias ocasiões, percebi que ele estava defendendo sua estabilidade mental.
A juiza Cha se inclina para a frente com intriga.
– Continue.
– Supondo que ele fosse o único a saber sobre o abuso de Ji-eun, ele sentiu um senso de responsabilidade em protegê-la. Então, quando ele não conseguiu protegê-la, e ela teve que se proteger sozinha, a autodefesa mental dele entrou em ação.
– Meritíssima, as declarações dele não têm provas suficientes. – Namjoon intercepta.
– Deixe-o terminar. – A juiza Cha responde friamente. Namjoon se senta.
Com um mergulho agradecido de sua cabeça, Jimin continua.
– Jungkook confessou ter matado Minhyuk para cumprir seu senso de responsabilidade. Ele não apenas sentiu como se tivesse falhado em proteger Ji-eun, mas também falhou em si mesmo. – Jimin olha nos olhos escuros de Jungkook. – "Eu não o matei. Eu não pude esfaqueá-lo. Ji-eun teve que fazer isso sozinha. Eu não sou um amigo digno. Eu deveria ter matado ele, não ela". – Jimin repete os pensamentos de Jungkook. – Nesse caso, o "falha" foi o fracasso de Jungkook.
– Sr. Park, onde está a evidência do que você está dizendo; Ji-eun assassinou Minhyuk?
Sem mais nenhuma palavra, Jimin se aproxima de sua mesa e pega um pedaço de papel dela.
– O que tenho aqui são os resultados de DNA encontrados na faca com a qual Minhyuk foi esfaqueado. – Um suspiro simultâneo irrompe pela sala. – Meritíssima. – Jimin vai até a Juíza Cha e entrega a ela um pedaço de papel.
– Meritíssima, isso não foi discutido na primeira audiência. – Namjoon entra em erupção quando se levanta rapidamente de seu assento.
A Juíza Cha olha na sua direção e estuda o rosto de Jimin, sem uma mudança de expressão, ela diz:
– Embora essa evidência não tenha sido obtida durante a primeira audiência, eu a aceitarei, pois desempenha um papel vital na progressão deste caso.
– Obrigado. – Jimin se inclina antes de recuar.
A juíza Cha lê os resultados do DNA e os outros dois juízes do painel se inclinam sobre o ombro dela para observá-los também. A sala do tribunal aguarda em tenso silêncio por sua declaração. Com movimentos refinados e um movimento casual de seus cabelos, ela assente e gesticula para Jimin continuar.
– Os resultados do DNA na faca mostram não apenas o DNA de Jungkook, mas também o de Ji-eun. Como as impressões digitais dela apareceram na faca? – Jimin se aproxima dos cidadãos que estão sentados nos bancos. – Talvez... ela viu Jungkook esfaqueando Minhyuk e tentou detê-lo. – Jimin encolhe os ombros com uma careta torta. – É possível, no entanto, as ações de Jungkook antes de entrar no estúdio de fotografia dizem o contrário.
Percebendo sua deixa, Yoongi se apressa para fora de seu assento e entrega a Jimin um cartão SD preto. O advogado não hesita em deslizar o cartão no slot (fenda, abertura para cartão de memória) do computador do tribunal.
Jungkook observa os movimentos relaxados de Jimin e a maneira como um fio de cabelo loiro se enrola acima da sobrancelha esquerda. Ele deveria se concentrar em coisas como o futuro de sua vida sendo decidido no tribunal, no entanto, a aura que Jimin exala é magnífica. Não são apenas os olhos dele colados no advogado, mas os olhos de todos na corte. "Eles vêem a esperança personificada?" "O que eles vêem quando olham para Jimin?"
O vídeo é carregado e a expressão de Jungkook permanece em branco quando sua imagem é mostrada na tela. Ele se lembra daquele dia e do momento exato em que viu Ji-eun mergulhar a faca no abdômen inferior de Minhyuk.
Há um pulo em seus passos enquanto Jungkook se aproxima do estúdio fotográfico. Os três copos de cafés na bandeja que ele segura a cada passo que dá cantarolando alegremente enquanto contempla o tema que deverá começar a fotografar. Ele disse a Minhyuk e Ji-eun que tentaria diferentes temas e estilos até descobrir o perfeito, então levaria algumas horas. Claro, eles disseram que estava tudo bem. Jungkook se depara com um canteiro de flores e a imagem de mãos e pernas entrelaçadas, nuas para a natureza, atinge sua mente. Uma epifania.
– Perfeito. – A onda de adrenalina que ele recebe da idéia acelera o batimento cardíaco e mil imagens diferentes fluem por sua mente. Nudez. Nu. Desencapado. Natureza. Flores. Doce. Amargo. Espinhoso. Um relacionamento. Com passos acelerados, ele dá uma volta final antes de chegar ao estúdio. (O nu citado aqui não é pelado não, é tipo mostrando as pernas, roupas de primavera por assim dizer)
– A imagem que você está vendo na tela é uma imagem do meu cliente momentos antes de ele entrar na cena do crime. – Jimin aponta para o Jungkook na tela, estático, congelado em um momento. – Gostaria que todos notassem a hesitação nos passos dele depois de reproduzir o vídeo.
Jungkook olha de soslaio para a porta entreaberta e inclina a cabeça questionável.
– Esquisito. – Ele murmura, mas não pensa muito nisso quando se aproxima. Ele imagina que talvez não o tenha fechado quando saiu.
Enquanto o vídeo é reproduzido, Jungkook fica admirado com a experiência e o profissionalismo de Jimin. Ele olha para o advogado com um olhar gentil nos olhos. Jimin abruptamente olha para ele e as bochechas de Jungkook ficam vermelhas por ser pego no flagra. Jimin sorri da menor maneira possível antes de pausar o vídeo.
– Nesse momento, Jungkook percebeu que algo estava errado.
"Eu menti na primeira vez que discutimos os detalhes. Ele sabia então?" As sobrancelhas de Jungkook se franzem e ele começa a questionar o que Jimin está tentando realizar. "Eu deveria ter medo? Grato? Excitado?" Jungkook engole em seco e desajeitadamente limpa a garganta, pois seus pensamentos não se adequam à atmosfera.
Jimin anda de um lado para o outro na frente de Jungkook com os braços cruzados contra o peito.
– Se você olhar atentamente para os lábios dele, uma única palavra sai: pare!
Jungkook tropeça e começa a recuar lentamente enquanto seus olhos pousam na figura de Ji-eun curvada sobre outra figura pela fresta da porta. Ela está ajoelhada no chão, inclinada sobre alguma coisa. Sua mão se move em um movimento rápido antes de mergulhar em direção ao chão. Jungkook quase tropeça quando se afasta do estúdio. Seus olhos se arregalam e suas mãos começam a tremer. A cena diante dele parece algo saído de um filme de terror com uma reviravolta inesperada no final. Jungkook quer chorar, correr, gritar, ele quer fazer tudo, menos enfrentar o que está acontecendo. Um grito abafado sai do estúdio e Ji-eun enxuga os olhos com as costas da mão enquanto ela afunda a faca pela última vez. Uma única lágrima escorre pela bochecha de Jungkook quando um "pare" impotente sai de seus lábios.
– Pare. – Jimin ecoa e há um tom de tristeza em sua voz. – Ele disse... pare. – Jimin para de andar e fica na frente de Jungkook. – Por que você disse para parar?
Jungkook mexe com as mãos no colo antes de responder.
– Eu vi... eu vi Ji-eun...
– Você pode descrever o que viu em detalhes?
Jungkook assente lentamente.
– Ela estava ajoelhada no chão e havia lágrimas em seu rosto e a blusa... seu ombro estava exposto, e eu vi a mão dela subir rapidamente antes de mergulhar em... algo.
– Ok. – Jimin assente. – O que poderia ser esse algo? Pense nos resultados de DNA de Ji-eun sendo encontrados na faca que matou Minhyuk. – Ele dirige esta última declaração ao tribunal. – A única explicação possível para o DNA do meu cliente ser encontrado na faca é porque ele tentou detê-la. – Jimin passa a franja loira para trás e se vira para encarar o juiz. – Meu cliente apenas fez o que pode em tal situação. Ele tentou impedi-la e depois tentou defender o coração e a vida de seu amigo, arriscando a sua.
Jimin faz sua próxima declaração um pouco mais pessoal, baixando a voz para um sussurro.
– Meritíssimo, só estou pedindo uma sentença de prisão domiciliar até a data de seu próximo julgamento.
A juíza Cha assente antes de levantar o martelo e pedir um intervalo de dez minutos. Jimin solta o fôlego que estava segurando e seus ombros caem quando o peso do julgamento começa a se dissipar. Ele trava brevemente os olhos com Jungkook antes de desviar sua atenção para Taehyung, que está acenando com o celular de Jimin na mão.
– Seus filhos. – Taehyung gesticula e Jimin registra as palavras com um suspiro suave e passos rápidos.
– Obrigado, Tae. – Jimin diz com um aperto suave no ombro do amigo antes de pegar o telefone. – Alô?
– Papai! – A voz de Jinyoung explode no ouvido de Jimin e o efeito que seu filho tem sobre ele é imediato.
Ele coloca a mão sobre o coração e um sorriso apaixonado desliza sobre os lábios.
– Sim, querido, o que é isso?
– Irmã disse que eu deveria ligar para você e lhe desejar sor... aatchin! – Jinyoung espirra alto no telefone e a expressão de Jimin e de preocupação. Jinyoung havia pegado um resfriado duas noites atrás, então ele ficou na casa da tia (vizinha) enquanto Sunny estudava. – So... sorte. – Ele gagueja.
Jimin ri baixinho.
– Você está se divertindo, porque não precisou ir à escola?
– Sim! Tia fez biscoitos antes de colocar Mera para dormir.
– Ela fez!?
– Mhmm. – Jinyoung ri. – Mas eles não são tão bons quanto os que você e a mãe costumavam fazer.
Uma pontada perfura o coração de Jimin e seu sorriso vacila.
– S-sério?
– Sim... mas está tudo bem, papai está ocupado e mamãe... mamãe...
A voz de Jinyoung desaparece e Jimin escuta o doloroso silêncio do desejo de seu filho.
– Jinyoung.
– Sim?
– Você deveria descansar, mm? Mais tarde vou buscá-lo.
Jinyoung fica em silêncio por um momento antes de responder.
– OK, te vejo mais tarde.
– Mmm. – Jimin desliga depois de hesitar por um momento e retorna seu telefone para Taehyung.
Taehyung estuda seu rosto, mas não fala nada quando Jimin passa por ele e vai em direção a Jungkook, que agora está sentado à mesa deles.
– Então, – Jimin se senta na beira da mesa. – como você está se sentindo?
Jungkook encolhe os ombros.
– Não tenho ideia.
Jimin ri.
– Esse é um sentimento natural. – Jimin faz o que fez antes, ele enfia os dedos as mechas loiras e empurra o cabelo para trás. Jungkook observa enquanto alguns fios caem de volta em seus olhos. 'Isso foi lindo demais.'
– Sim. – Jungkook lambe os lábios enquanto olha para baixo. Por ter desviado o olhar, ele não percebe como os olhos de Jimin seguem o movimento de sua língua e lambe os próprios lábios em troca. – Fiquei nervoso por um tempo, mas no momento em que você se levantou, eu não sei. – Jungkook ri nervosamente. – Me senti aliviado.
– Eu tenho esse efeito nas pessoas. – Jimin brinca com um cutucão brincalhão no ombro de Jungkook.
– Você acha que vou pegar prisão domiciliar?
– Oh, diabos, sim, Namjoon não está no seu melhor hoje e as evidências que fornecemos devem ser suficientes.
Jungkook sorri timidamente.
– Obrigado.
Jimin levanta da mesa.
– Mais tarde, agradeça-me com um abraço.
"Um abraço? Ele quer um abraço de mim?" Jungkook é dominado pelo desejo de provocá-lo.
– E se eu te beijar? – Jungkook não esperava que a pergunta passasse pelos lábios dele e também não esperava a reação que recebeu de Jimin. Olhos arregalados e bochechas coradas, é adorável e divertido, pois Jimin está vestindo seu terno e parecendo um assassino de injustiça.
Jimin tosse em sua mão fechada e vai responder, mas o som do martelo batendo na madeira o impede de fazê-lo. Jungkook observa enquanto Jimin se atrapalha ao se sentar ao lado dele e suas bochechas permanecem em um vermelho intenso. Jungkook não consegue evitar a risada leve que borbulha dele. Ele se inclina para Jimin e sussurra em seu ouvido.
– Você sabe. – Jimin estremece levemente quando a respiração de Jungkook se espalha contra sua orelha direita. É quente. – Você é fofo quando está perturbado. – O olhar de Jungkook cai nos lábios de Jimin, eles permanecem lá e as mãos dele se contraem com um desejo de tocá-lo. Mas ele resiste e se endireita quando a Juíza Cha chama o julgamento de volta à sessão.
– Depois de ouvir a acusação e a defesa, o tribunal chegou a uma decisão. – A Juíza Cha anuncia. Jimin exala enquanto espera. – Analisamos as evidências e o tribunal concordou em conceder o pedido da defesa de prisão domiciliar até a data do próximo julgamento.
Jungkook engasga e seus olhos piscam rapidamente enquanto tenta lutar contra as lágrimas.
– Sr. Park, isso não significa que seu cliente esteja livre, nem que foi declarado inocente pela morte de Lee Minhyuk, mas até o próximo julgamento, ele voltará para casa.
Jimin se levanta e se inclina profundamente.
– Obrigado.
A Juiza Cha assente e um leve sorriso curva o canto de seus lábios.
– Vocês estão dispensado. – O martelo soa novamente com um barulho alto e o julgamento termina às 17h35. Jimin relaxa no assento e afrouxa a gravata.
O tribunal fica ocupado com as pessoas saindo e as câmeras piscando para capturar o alívio no rosto de Jimin. A mãe de Minhyuk chora nos braços do marido e Jungkook tenta abafar o som olhando para Jimin.
– Você está olhando. – Jimin diz suavemente sem virar a cabeça.
– Eu sei. – Jungkook não desvia o olhar. – Estou grato.
Jimin finalmente se vira para olhá-lo e seus olhos escuros captam a luz das estrelas que vaza nos olhos de Jungkook.
– Você está esperando que eu te abrace agora? – Ele pergunta com uma sobrancelha levantada.
Jungkook encolhe os ombros.
– Eu estava meio ansioso por isso.
Jimin passa a mão sobre a boca enquanto ele ri. Jungkook lança seu primeiro sorriso genuíno e seus ombros começam a balançar de tanto rir. Agora são apenas eles em seu próprio universo de vidro rachando e vazando a luz das estrelas.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Aaaaaaaaa... Jikook é fofoooo demais.
Jungkook ficara preso dentro de casa, bem, é melhor que na prisão né? O próximo julgamento dirá se ele é culpado ou inocente. Vamos aguardar.
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