[💍] - the man of my life




PARK JIMIN

Senti o leve selar de lábios várias vezes sobre o meu rosto ainda dormente do sono, não sabia do que se tratava, mas ao relembrar da noite anterior, eu tinha noção de quem.

Abri meus olhos e os selares pararam, olhei para Jungkook, com seu cabelo parecendo um super Sayajin de tão arrepiado que estava, ele tinha um sorriso enorme nos lábios, o que me fez sorrir também.

— Bom dia, Jungkook.— passei a mão por seus cabelos para tentar diminuir o volume engraçado que se formou quando ele dormiu.

— Bom dia, Jimin.

— Eu acordei com você me dando beijos, posso saber o por que?

— Por que eu prometi cuidar direitinho de você.— espalhou mais alguns beijos pelo meu rosto.— Como está se sentindo?

— Como se tivesse feito sexo.— sua risada sai nasalada e um pouco rouca.

— Deixa eu te contar uma coisa, você fez. Ô se fez.

— Mandei benzão, né? Sou uma máquina de sexo.

— Sim, você é.— beijou minha testa.— Sabia que gemeu como uma vadia quando eu beijei seu peito?

— Que coisa gentil de se dizer a essa hora da manhã.— ironizei.— E eu não gemi como uma vadia, seu tapado.

— Gemeu sim.— ele ri e inclinou-se para um beijo. Afastou seus lábios dos meus e foi criando uma trilha de beijos até o meu peito, se ele queria provar a teoria idioma dele, conseguiu. Eu gemi manhoso quando ele começou a lamber aquela parte tão sensível.— Música para os meus ouvidos.— se afastou.

— Não era sensível até eu colocar o piercing.

— Mentira, por que o direito é sensível também.— inclinou a cabeça e dessa vez brincou com o lado direito.

— Jungkook, a gente mal acordou, para com isso!— bati nele tentando fazê-lo parar.

Ele se afasta sorrindo e volta a embalar seu corpo junto ao meu.

— Tem razão, amor.— selou seu lábio no meu por um curto período de tempo.

Ficamos um minuto em silêncio, apenas encarando o sorriso besta no rosto um do outro, fiquei hesitante com ele a me chamar de amor, tudo bem, ele já fez antes, mas agora não estávamos fingido um relacionamento, apesar de ser meio precipitado da minha parte dizer que estamos em um relacionamento.

Quando paramos para pensar sobre isso parece um grande erro, mas se está na chuva, é para se molhar, certo?

— Seu cabelo é bonito quando acorda.— quebrei o silêncio.

— Você é todo bonito quando acorda.— se aproxima para mais um beijo.

— E aquele banho que você prometeu me dar? — passei a mão por sua bochecha.

— Vamos tomar um banho então, meu pedacinho de céu.— selou seus lábios delicadamente na ponta do meu nariz.

— Quantos apelidos carinhosos você tem? — perguntei, eram tantos que eu já tinha ouvido.

— Muitos, meu favo de mel, muitos.— puxou o edredom para fora da cama deixando tanto o corpo dele, quanto o meu, expostos.— Que obra de arte.

— Jesus! — reclamei de sua safadeza aguda.

— Meu pau está dolorido, vai demorar pra gente transar de novo.— avisou.

— O seu pau está dolorido? Eu nem sido minha bunda! — puxei a orelha dele.

— Vou te dar um banho quente! — se levantou e me pegou no colo, como se fosse uma noiva.

Ele me sentou no vaso e ligou a água para encher a banheira, observei ele correr de um lado para o outro e juntar toalhas e roupas para nós.

— Vem, meu bem.— chegou perto de mim sorridente e novamente me pegou em seu colo e levou-me com calma para a banheira. Jungkook entrou logo em seguida, ficando se frente para mim.— Vira de costas, para eu ensaboar.

Fiz como ele mandou, me virei de costas para ele e de repente senti o toque delicado e lento do sabão e água quente por toda as minhas costas.

Era tão bom sentir que alguém se importava comigo e queria cuidar de mim apenas para me ver feliz, eu nunca tive isso, por isso acho que dei tanto valor ao gesto simples dele me lavar.

— Temos algo para fazer hoje?

— Não, nós podemos nos curtir hoje.

— Nos curtir?

— É.

— Certo, então vamos nos curtir.

Depois de me dar banho, ele fez questão de me secar e colocar uma roupa em mim.

— Eu sou seu noivo ou seu filho? — perguntei enquanto ele vestia uma camisa de mangas largas largas de listras pretas e brancas.

— Só estou cuidando de você, chuchu.— me deu um selinho e pegou uma bermuda toda preta e começou a me vestir.

— Cuidado como se fosse meu pai.

— Por favor não diga isso, seu pai não pensa as mesmas coisas que eu penso quando visto você.

— Que horror! — deixei um riso surpreso escapar.

— Vamos comer agora, tá bom?

— Uhrum.— concordei deixando ele pegar na minha mão e me levar até a cozinha.

Ele colocou a mão na minha cintura e me pôs sentado no mármore da ilha, eu estava praticamente sentado ao lado do fogão embutido, provavelmente uma ideia de me deixar perto dele quando for cozinhar.

Eu observei Jeon rodar por toda a cozinha e pegar só alimentos, depositando eles ao outro lado do fogão.

— Vou fazer um omelete.

— Ok.— fiz um sinal mínimo com a cabeça concordando.

Jungkook estava vestindo uma bermuda de pano que ele provavelmente usava para dormir na cor azul pastel e uma camisa branca de um tecido bem fino, que na minha humilde opinião caia perfeitamente bem em seu corpo.

Estiquei a perna e comecei a passar o pé bem devagar em sua barriga, sem deixar minha perna bater no fogão quente ao meu lado, que bom que ele estava perto.

— O que pensa que está fazendo? — sorriu ainda mexendo os ovos, estavam com cheiro muito bom, ou eu estava com muita muita muita fome.

Jungkookie...— falei bem baixinho som um sorriso nos lábios.

— Merda, Jimin...— desligou o fogo e correu em minha direção e iniciou um beijo feroz.



JEON JUNGKOOK

Ficamos nos beijando feito dois loucos insaciáveis em plena manhã de um dia ensolarado, ele puxava meu cabelo com vontade, como se me quisesse deixar careca, eu não liguei, apenas o puxei para mais perto e coloquei suas pernas ao redor da minha cintura.

— Uh, parece que a chama pré casamento está no ar! — ouvi uma voz feminina, para ser mais exato, a da minha avó.

Nos afastamos depressa um do outro e olhamos para ela, minha mãe ainda estava ali, com o meu pai. Os três nos observavam meio espantados.

É vovó, a chama está acesa como nunca.

— Nós íamos sair com o Jimin, mas eu ia me sentir mal por apagar esse fogo todo.— vovó diz.

— Comigo? P-posso ir sim! — Park começou a ficar todo desconcertado, passando a mão no cabelo e depois por todo rosto.

Sua boca ficava linda inchada e rosada por minha causa.

— Ah não se preocupe querido, era só uma coisinha besta de casamento, pode deixar que nós resolvemos! — minha mãe se manifesta.

Agradeço mentalmente minha querida mãe por não atrapalhar um dos meus únicos momentos românticos com ele.

— Já vamos, podem voltar a fazer o que estão... sei lá, fazendo? — vovó diz saindo da cozinha e puxando meus pais.

Eu senti o olhar estranho de meu pai, que era o único que observava aquilo como se soubesse de tudo o que fazíamos.

— Que vergonha! — Jimin tampa o rosto assim que ouve o barulho da porta sendo fechada.

— Na hora de me puxar não estava com vergonha.— provoquei.— Vou colocar uma musiquinha e terminar o café.

— Tá.

Fui até o aparelho de som na sala e coloquei naquelas playlists de nostalgia, músicas que faziam sucesso quando eu era adolescente e nada estiloso.

Estava tocando "Baby One More Time" da Britney Spears e eu não pude deixar de pegar uma colher e começar a cantar, é, eu sou mesmo muito bixa e amo soltar a franga às vezes.

Jimin assistia aquilo ainda sentado e balançando os pés de maneira fofa enquanto ria freneticamente de mim e minha imitação barata da rainha do pop.

— Não acredito que o homem da minha vida rebola ao som de Britney Spears!

De repente, tudo parou. Nem a música alta eu escutava mais.

Ele olhou para os lados procurando da onde vinha o problema, por que eu havia parado de dançar e fiquei encarando ele.

"Homem da minha vida". Ele estava de mim. Eu era o homem da vida dele, bom, pelo menos ele achava isso, acabou de dizer e infelizmente eu não pude gravar.

— Você acabou de me chamar de homem da sua vida.

— Não falei não.

— Falou sim...— caminhei até ele lentamente e ainda flutuando nas palavras acabadas de serem ditas. Passei suas pernas novamente por minha cintura e o puxei de uma maneira que ele jamais pudesse se soltar de mim.

— Não, eu não falei.— continuou a negar.

— Sim, você falou...— aproximei minha boca de seu maxilar onde eu depositei pequenos beijos lentos.— Fala de novo.

— Falar o que? — passou os braços por meu ombro enquanto minha boca ainda explorava a pele dele com cuidado.

— Faz esse pobre homem aqui feliz e repete...— sussurrei no seu ouvido.

— Repetir que você é o homem da minha vida? — afastei meu rosto de seu maxilar para encara-lo.

Eu sabia que ele nunca tinha falado isso para ninguém, o que tornava tudo tão especial para mim, eu quero cuidar desse homem o resto da minha vida.

— Jeon, você é o homem da minha vida.— repetiu com suas bochechas levemente vermelhas de vergonha.

Foi difícil dar um beijo nele sendo que nenhum dos dois parava de rir um do outro, o ritmo ficou todo bagunçado, mas não queria dizer que paramos de tentar um contato com o outro.

— Ainda tá tocando Britney.— ele ri sobre os meus lábios.

— Eu não consigo ouvir nada além de você nesse momento.— puxei ainda mais para perto e do nada, paramos de rir um do outro e estabilizamos um ritmo quente entre nossos lábios.

Mesmo não conseguindo dizer, eu sabia que ele também era o meu.

É, parece que Park Jimin também é o homem da minha vida.









A fanfic tá acabando, tipo, quatro capítulos.

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