[💍] - marry me: end
O último... ))))):
PARK JIMIN
Depois de uma longa noite chorando enquanto procurava apartamentos em Tóquio, eu tive que enfrentar a dura realidade que acabou.
Eu nunca tive alguém e era melhor assim. Sei que estava magoado e ele também, mas nunca iria dar certo.
Já pensou eu passar todos os dias ao lado de alguém? Dividir contas e responsabilidades, saber aonde iríamos passar o natal, conviver com todos aqueles parentes malucos...
Eu não sou assim. Nunca fui. Me dei sempre muito bem sozinho.
Pensando bem, prefiro pensar que o que fez tudo ficar tão intenso, era a aventura que tínhamos nos metido, claro, só uma aventura.
No dia seguinte eu estava lá, com a cara e coragem de juntar todas as coisas do meu escritório e fingir que nada aconteceu, todos queriam perguntar, mas óbvio que ninguém faria.
— Yoongi, eu quero que mande essas caixas, pra esse endereço, entendeu? — lhe dei três caixas pequenas e um papel.
— Mas Jimin..
— Entendeu? É urgente, até amanhã isso tem que estar nesse endereço aqui.— continuei mandando.
— Hoseok, eu quero que você transfira todos os seus rascunhos por e-mail, quando precisar de dúvidas no inglês, pode me chamar, ok? — falei lhe entregando um papel com meu endereço email pessoal.
— Obrigado, senhor Park.— ele sorri, nunca percebi o quão bonito era seu sorriso, me deu uma pontada de felicidade saber que alguém ali estava bem.
— Quem vai ficar no meu lugar? — olhei em volta.
— Hyuna.
— Espera, Kim Hyuna? A que eu demiti? — cruzei os braços.
— É.
— Yoongi, pode se certificar que aquela estante renascentista vá junto com as caixas? — ordenei, ele concorda rapidamente.— Vocês sabem que ela vai demitir cada um de vocês, né?
— Sim...— Hoseok abaixa a cabeça cabeça.
— Sinto muito por is...— comecei a falar, mas alguém me cutuca e mesmo odiando contato físico, me virei pacientemente para ver quem era.— Jungkook?
Ele estava ainda de terno, com as mangas dobradas até o cotovelo, o cabelo estava bagunçado e sua respiração estava totalmente descontrolada, além de ofegante.
— Por que está ofegante?
— Por que eu vim correndo.— explicou jogando o paletó na minha caixa de coisas.
— Ah, tá bom então, bom, eu preciso terminar de arrumar as coisas.— tentei me virar para outra direção.— Alguém dá um copo de água pra ele.
— Eu não quero porra de água nenhuma! — gritou chamando atenção de todo mundo, inclusive a minha.
— Fala baixo.
— Não, eu não vou falar baixo! — continuou a gritar.
— Tá bom, então fala alto, você que sabe, tanto faz.— dei de ombros envergonhado.
Todo mundo do setor olhava para nós dois, provavelmente esperando alguma cena de filme.
— Eu quero que você me escute.
— Olha, eu to cheio de coisas para fazer e..
— Você vai me escutar! — falou alto de novo, calei minha boca na hora.— Eu trabalho para você a dois anos, e eu odiava você, eu sonhava com você sendo atropelado ou uma cobra mordendo você...
— Que encantador.— interrompi.
— Eu mandei calar a boca.
— Fala aí.— mordi o lábio com medo, na verdade eu estava ansioso pelo que ele falaria.
— Mas nessa semana tudo mudou. Mudou quando a gente se beijou, e quando você contou sobre a sua tatuagem, quando você me ajudou com meu pai e quando você ficou me encarando quando a gente tava pelado.
Todos do setor gritaram "pelados??? uhhhhh", providenciei meu melhor olhar repressivo para eles, que calaram a boca.
— Mudou quando eu quis beijar você de novo, e de novo. E depois que a gente transou, eu percebi que não precisava de mais nada a não ser você. É isso ai pessoal, a gente transou e foi o melhor sexo da minha vida! — admitiu para o setor, que já me encaravam com um olhar pervertido.
— Quero todo mundo circulando! — bati palmas para espantar os urubus que eu chamava de funcionário.
— Eu só consegui perceber que te amo, quando fiquei parado naquele altar, ouvindo os gritos da minha família, e sem o meu noivo.— deu um passo à frente.
Aquilo foi comovente, de verdade, mas como eu já havia pensado, não posso fazer aquilo.
— Casa comigo Jimin, por que eu quero namorar com você, eu quero acordar todo dia e ter você ao meu lado, quero ser a pessoa que vai ser a única na sua vida.— meus olhos estavam cheios de lágrimas, mas eu não deixei elas caírem.
Suspirei sentindo um aperto no peito.
— Tem uma razão para eu estar sozinho esse tempo todo, e é por que eu me dou bem assim, me sinto confortável. E eu não sou bom com isso de relacionamentos.— cruzei os braços.
— Mentira. Por que você amava quando eu te beijava, quando eu te tocava, quando eu te chamava de amor, você é assim Jimin, você é como qualquer um.— aproximou seu corpo mais ainda do meu e colocou suas mãos em minha bochechas rubras.
— Eu to com medo, Jungkook.— admito deixando uma lágrima cair, eu odeio saber que só o toque da mão dele me reconfortou.
— Eu também.— ele me beija.
O beijo foi lento, e molhado. Diferente dos meus, seus lábios estavam quentes e macios, como sua língua.
Ouvimos alguns burburinhos dos funcionários impressionados com os amassos que estávamos dando e fomos nos afastando aos poucos.
— É isso aí, mostra pra ele quem é o chefe! — Yoongi grita, eu ri contra os lábios de Jungkook e olhamos em direção ao punk da boca grande.
— Eu estou com a mesma roupa de ontem, é claro que ele comanda tudo em mim.— respondeu bem humorado e me beijou de novo.
— E cadê essa tal tatuagem?? — Hoseok provoca.
— Num lugar que não importa para ninguém.— falei e Jungkook me abraça de maneira que minha cabeça descansa em seu peito.
Achei que era apenas um gesto de carinho, mas então sua mão foi até minha camisa e subiu o suficiente para que todos gritassem "ahhh" ao ver minha tatuagem.
— Gostoso demais né? Pena que vocês odeiam ele.— meu noivo brincou abaixando minha blusa, suas mãos voltaram para minhas bochechas e me obrigaram a encara-lo.
Eu estava me sentindo preenchido por dentro novamente, amor é um calor que ninguém pode explicar, um sentimento que não se prevê, não sabemos como começa, ou quando se acaba, se é que se acaba. A única coisa que sabemos é que ele é bom, ao mesmo tempo ruim. Mata, ao mesmo tempo que nos deixa morrer aos poucos.
Tão bom morrer de amor e continuar vivendo...
— Vai se casar comigo? — perguntou de novo.
— Não é a sua vez de ajoelhar? — questionei.
— Quer que eu te chupe aqui na frente de todo mundo, babe? — brincou e me beijou de novo.
— Então quer dizer que não vai se ajoelhar? — reclamei com os lábios prensados no seu.
— Vou considerar isso um sim.— não deu bola para a minha reclamação.
— Ah... Tá.— envolvi meus braços em sua cintura e puxei para mais perto.
— Eu te amo.— ele sussurra.
— Eu sei.
— Jimin — repreendeu.
— Eu também te amo, Jeongguk.
Fechei os olhos apenas desfrutando do gosto dos lábios mais maravilhosos do mundo, prontos para serem meus para sempre?
Aquilo era apenas o começo da nossa história, a partir daquele momento nossa vida iria começar de verdade e eu sabia disso com seus lábios colados no meu.
Toda história tem um fim, mas na vida, todo final é um começo.
End.
E aí?? O que acharam?
Tentei o meu melhor para tornar o filme em uma fanfic pra vocês. Como me saí??
Eu to bem triste.
Amo vocês e obrigada pelo 2k, eu amo messssmo vocês!
Espero que gostem de LOST BOY, minha outra fanfic.
Beijos, até a próxima.
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