[💐] - lovely truth: end



JEON JUNGKOOK

Eu sou foda. Não. Eu não sou foda, eu me considero agora o maior pica das galáxias, ninguém está acima de mim, é assim que eu penso.

Ouvi Jimin murmurar eu te amo's em quinze minutos mais vezes do que eu já falei a minha vida toda, eu ficava feliz em saber que fazia ele feliz, acho que só isso me bastava para viver naquele momento.

Pedi Park em casamento não só por que eu precisava me redimir, mas por que ele merecia meu pedido sincero e romântico, assisti esse homem mudar a minha vida e nada mais justo do que fazer o máximo ao meu alcance.

Levei ele pra casa e eu sabia o que iria rolar agora, e se você não sabe, eu vou te contar; muito sexo.

Carreguei ele no colo a partir do momento em que saímos do elevador, onde já tínhamos trocado uns amassos maravilhosos e que ficarão para sempre na minha memória.

Eu até iria provocar ele, comentando sobre a tal greve, mas não fui louco, ou corajoso o suficiente para acabar com o clima quente que nos levou para o quarto dele, ou nosso, ainda não nomeei.

— Muita roupa, que tal tirar? — falei analisando seu corpo, eu estava ajoelhado na cama entre suas pernas.

— Tira então.— esticou os braços para eu puxar sua roupa.

Retirei sua jaqueta e fui desabotoando sua camisa xadrez bem devagar enquanto admirava seu peitoral, amava o corpo de Jimin e atualmente ele tinha trabalhado mais nele, agora ficaram bem mais definidos e suculentos.

Eu podia ver o elástico da sua cueca boxer preta, mostrando sua marca da "Supreme", olhei seu rosto, Park me encarava com um olhar tão excitado, não quero nem comentar, mas acho que ele quer que eu rasgue ele ao meio.

— Você está demais está noite.— me inclinei para beijar seus lábios carnudos, foi um selar cheio de paixão e desejo, assim como todos os outros.

Iniciei uma trilha de beijos do seu pescoço até seu peitoral e retirei o botão de sua calça jeans e me afastei, depois de me ajudar a retirar todo o tecido de suas pernas, joguei no chão, bem longe dali e beijei ele novamente.

Eu ainda tinha muita roupa, mas ele tratou de desabotoar minha camisa e jogá-la para qualquer lugar sem importância nenhuma. Jimin tateou meu quadril por inteiro até achar a fivela do cinto e retirar.

— Será que alguma dia iremos fazer sexo amorzinho? — ele pergunta quando beijei seu pescoço e sentia ele desabotoar minha calça e empurrar para baixo com os pés.

— Eu duvido muito que eu consiga segurar a onda de tesão que eu sinto por você.— desci minha boca até seus mamilos e comecei a explorar a pele sensível e, particularmente, uma das minhas favoritas.

Os gemidos que Jimin soltava só faziam eu ficar mais e mais excitado e nada podia me sentir o mais foda do planeta quando eu estava com seu piercing na boca e explorando com toda a minha língua e ele gemia meu nome abertamente e cheio de desejo. O outro não ficou para trás, meu dedo indicador fez movimentos circulares no botão e eu sentia ele se contrair imerso em prazer.

Quando Park cruzou as pernas pela minha cintura, eu senti sua ereção na minha barriga, aquilo me deixou mais excitado ainda.

Ele agarrou meus cabelos com força e me puxou pra cima em direção a sua boca, mesmo sentindo que ficaria careca, eu fiquei com um tesão enorme no ato.

Troquei em menos de alguns segundos nossas posições e o coloquei sentado sobre minha ereção, e ele foi safado o suficiente para rebolar nela me causando gemidos sofridos, eu gozaria assim, naquele instante.

Era tão depende e maluco por aquele homem...

— Que estranho...— ele comenta me olhando de cima a baixo, eu já tinha chutado minha calça para longe prontinho pra foder ele.

— O quê? O que é estranho? — olhei em volta meio preocupado.

— Você está mais gostoso que o normal.— eu sorri aliviado.— Tão gostoso que acho que minha boca quer brincar um pouquinho... Você deixa né? Minha boca brincar brincar um pouquinho? — inclinou-se na minha direção e lambeu minha bochecha.

— Nossa. Eu, uau. Nem precisa pedir.— soltei o ar dos meus pulmões pesadamente.

Ele engatinhou até o meio das minhas pernas e fez uma trilha de selares molhados pela parte interna da minha coxa, passei a mão nos cabelos meio alterado com os toques molhados de sua língua na minha perna.

— Puta merda — praguejei.

Minha ereção doía por dentro da cueca boxer carente por atenção, Jimin abaixou o tecido de coloração escura e meu membro saltou me dando um certo alívio.

Park — antes de fazer qualquer movimento — tirou o anel de noivado que eu havia colocado em sua mão minutos atrás, ele me entregou e voltou a posição inicial.

Quando eu guardei a aliança no criado mudo ao lado da cama, me concentrei apenas em olhar para meu namorado esperando por minha atenção e dei a ele toda a atenção que eu poderia dar a alguém.

Ele agarrou meu pênis gotejante, e movimentou com muita destreza, remexi na cama sentindo um choque percorrer toda minha coluna.

Jimin era hábil, suas mãos trabalhavam tão bem sobre meu membro e eu listei todos os palavrões possíveis que vinham a minha mente enquanto o polegar de meu namorado começou a fazer movimentos circulares na glande do meu pau.

— Gosta quando eu faço assim? — perguntou aumentando a precisão.

— Hm. Faz desse jeito, amor...— mexi o quadril, mais alguns movimentos e eu gozaria ali mesmo na sua mãozinha diabólica.

Ele suspendeu a sequência de vai e vem e trabalhou com sua língua, começando da base até a cabeça, depois preencheu toda a glande com sua boca carnuda.

Park era tão habilidoso com a boca, quanto era com a mão, conseguia preencher toda a carne fazendo movimentos e tinha a capacidade de me encarar cheio de desejo e luxúria, naquela altura do campeonato eu encontrava rendido a necessidade dele, sentia o suor descendo por minha testa e até grudando um pouco, meio nojento, mas na hora do sexo tudo era relevante.

— Eu estou tão perto.— avisei a ponto de gozar, aqueles movimentos foram meu limite racional de excitação, Jimin afastou a boca e voltou a me masturbar com precisão, ele fechou os olhos mexeu os lábios em forma de "O" colocando a língua para fora, como se quisesse que meus jatos quente de porra o acertassem, e com aquela visão, acertei em cheio.— Se superou dessa vez, gato.— o ar faltava nos meus pulmões e eu olhei seu rosto sujo com o líquido branco.

— Acho que sua porra entupiu meu nariz.— ele começou a fungar enquanto engatinhou na minha direção, eu tentei não rir, mas não consegui, mesmo sem forças ou ar, minha risada saiu alta e escandalosa.

— Não me faz rir, preciso de um tempinho.— coloquei a mão na sua cintura quando ele se sentou em cima de mim novamente.

Park esticou o lençol e limpou seu rosto com alguns vestígios de esperma que eu jorrei em sua cara, olhava ele com atenção, detalhe por detalhe, ah, eu amava o Jimin, cada pedacinho, rosto, peitoral, todas curvas, coxas, bunda...

— Já pensou fazer uma inalação por que sua porra me deu bronquite? Céus, nunca mais te pagaria um boquete! — seu humor estava excessivamente atacado hoje, o que eu adorava, ele sempre me fazia rir na hora do sexo com qualquer comentário, e o melhor era que o clima não acabava, continuava quente, mesmo com as piadas.

Bronquite — repeti sorrindo.

— Deixando as piadinhas de lado, quando você vai colocar seu pau dentro de mim? — Como eu disse, dá água pro vinho...

E foi só aquela frase que meu pau precisou pra ficar duro de novo, e ele percebeu, além do mais, sorriu.

— Você sabia que nasceu pra ficar comigo? — inclinei a cabeça para o lado e sorri, minha mão passou pelas costas dele causando arrepios.

— Desde a primeira vez que a gente se beijou eu já imaginei, mas não quis admitir pra mim mesmo.— deu de ombros, comigo foi a mesma coisa, depois daquele beijo eu sempre olhei para ele um pouco diferente, percebi aos poucos quem era.— Ei, já que eu estou falando de beijo... Que tal você me lubrificar com essa sua boca lindamente perfeita para um beijo grego?

E novamente, meu pau se contraiu com a frase. Era só piscar e aquele homem me deixava louco.

— Vai meu amor, eu quero você dentro de mim logo.

Ele saiu de cima de ajoelhou ao meu lado, colocando a cabeça no travesseiro e me encarando com os olhos brilhando de desejo pela minha boca.

Atendi seu pedido e fui até sua bunda empinada e redonda, iniciei tudo com um tapa bem dado, que fez ele arquear as costas.

— Eu vou te bater em dobro, e você sabe disso, né? — virou o rosto pra mim todo autoritário, Park era meio indeciso em certos quesitos, ele gostava de comandar tudo, e sexo fazia parte do tudo, eu só batia quando ele pedia, na verdade eu seguia ele, o que era excitante pra caralho.

Às vezes ele gostava, às vezes não, às vezes ele pedia, às vezes ele mandava, não sei se tinha medo, ou tesão de bater nele.

Complicado, porém delicioso.

— Bate de novo.— Viu? Ele mandou, e eu obedeci dando o maior tapa naquele abusado, que gritou meu nome.

— Você que pediu.— me defendi.

— Eu vou ser mais específico com você; chupa isso logo.— mandou, beijei as duas bandas da bunda dele num ato singelo e as separei antes de dar de cara com sua entrada, eu soprei observando o movimento que seu corpo reagiu.

Eu amava lubrificar ele daquela forma, era um dos momentos mais prazerosos da noite, quando minha língua o preparava.

Sempre deixei meu músculo flexível relaxar sobre seu ânus de maneira que o molhasse e depois simplesmente fantasiava um beijo lento, meu pau já ficava dolorido de novo com os gemidos manhosos de Jimin, ele apertava os pés no lençol e rebolava sobre a minha boca até que eu o penetrasse, os gritinhos e sons ofegantes me faziam ficar louco.

Como eu disse, tudo naquele homem me encantava.

— Jeongguk-ah... I-isso é tão bom...— rebolou inquieto.

Decidi adiantar seu pedido e chupei dois dos meus dedos e introduzi um tão lentamente em sua entrada.

— Hm — mexeu seu traseiro farto sobre apenas um dedo meu, que nem inteiro tinha sido enfiado, lubrifiquei mais com a minha boca e, finalmente introduzi o outro.

Enquanto eu o acostumava com uma pequena porcentagem da minha mão dentro dele, eu decidi beijar acariciar suas costas definidas e curvadas, proporcionando a mim uma visão perfeita, além da minha maior franqueza, a tatuagem, dei um chupão naquela marca desgraçada, razão de todos os meus pensamentos impuros com aquele homem.

— Coloca mais.— mandou, eu fiz como ele disse, introduzi e se completarem três dedos, o que já parecia o suficiente para nós dois.

Demorou para ele se acostumar, mas eu estava gostando da visão do meu noivo rebolando sobre mim, era o momento em que eu me sentia o fodão por dar prazer pra ele, mas se eu dissesse algo assim, provavelmente Park iria rir da minha cara.

— Jimin, você me acha o fodão? — puxei um assunto.

— Fodão pra caralho, amor.— eu sorri, já era o suficiente para nós dois e eu decidi retirar os dedos dele e colocar o "astro da noite" para trabalhar.

Eu tenho certeza que se Park lesse minha mente, broxaria em certos comentários, incluindo; astro da noite, pica das galáxias, sr. piroca louca e dono da pica.

Que bom que ele nunca me perguntava o que eu estava pensando.

Alcancei a camisinha e o lubrificante, ele já estava bem lubrificado, mas eu sou um cara precavido, então decidi ser cuidadoso ao introduzir meu membro nele.

Devagarinho.— ordenou, eu fui lentamente colocando meu pau nele.

Quando vi, meu namorado já rebolava implorando por mais, tão quente que me fazia querer gozar só de ver.

Fiz movimentos circulares com o quadril e ele gemia em alto e bom som meu nome, sobrenome, apelido, faltava só o número do meu documento, que eu duvidava muito sair da boca dele.

— Sabe o número do meu RG de cor? — abstrai de tudo, mas continuei com os movimentos.

Era meio estranho bater esse tipo de papo, mas ele sabia que eu era bem idiota quando me disse sim duas vezes.

— Perguntou se eu sei o número do seu documento? — sua voz era falha, ele nem acreditava muito que tinha entendido a pergunta.

Aquilo parecia mais sexo casual, o que com certeza não era.

— 51.163-

— Ok, não precisava gemer ele, mas descobri que você sabe bastante sobre mim.— eu até diria que coloquei a gente em uma situação broxante, mas eu não conseguia broxar com aquele homem.

— Meu pau dói.— reclamou, deitei sobre ele e continuei com as estocadas mais fortes, investindo no ápice de nós dois, agora eu masturbava seu pênis na mesma velocidade que movia meu quadril.

O gemidos manhosos de Jimin me faziam perder a noção da realidade, ele começou a mexer o braço esticado pela cama tentando alcançar algo, percebi que ele queria a minha mão.

Entrelacei meus dedos na mão dele, eu sorri pois nunca estivemos tão colados quanto agora e, sinceramente, nunca pude querer nada além disso.

— Estou tão próximo.— avisou.

— Ah, eu também...— me afastei e comecei a estocar com mais força achando seu ponto de precisão, ele começou a rugir meu nome com força e um leve tom arrastado de exaustão, tudo que eu precisava para chegar ao meu limite.

Duas ou três estocadas e gozamos ao mesmo tempo, caímos exaustos um ao lado do outro e nossas mãos ainda estavam entrelaçadas, eu forcei um sorriso ao ver os olhinhos brilhantes e cansados dele.

— Hm, graças a Deus eu ainda estou de atestado.

— Sorte sua.— separei nossas mãos e ajeitei tudo, mesmo que fraco e de mal jeito, retirei o preservativo que revestia meu membro e joguei fora, aproveitei do lençol que estava jogado ali no canto da cabeceira e passei no abdômen de Jimin que continha os jatos de sua porra, minha mão estava suja também, mas eu fiz questão de lamber o líquido.— Aguento mais algumas rodadas disso. Aguento à noite toda na verdade.

— Aceito seu convite.— ele chegou mais perto e usou meu braço como travesseiro.— Jungkook, eu tenho uma proposta meio louca pra você.— seus dedos faziam carinho no meu peitoral e os olhos dele miravam o teto.

— Vai me pedir em casamento? Por que a gente fez isso umas três vezes.— brinquei.

— Outra proposta.

— Pois pode dizer.— dei de ombros.

— Um dos motivos de eu ter parado no hospital, foi o estresse, isso por que eu passei muito tempo pensando numa coisa meio louca.

— Diga.

— Eu não vou morar no seu apartamento, e você não vai morar no meu, né? — ele inclinou a cabeça para me olhar.

— Vamos morar separados? É isso? — franzi o cenho, o que eu mais queria era juntar nossas escovas de dentes oficialmente.

— Você sabe que eu nunca fui de muitos planos né?

— Oh, sei muito.— meu tom sarcástico me rendeu um tapa no peito.

— E se a gente vender nossos apartamentos e compramos, sei lá, uma casa? Do jeito que as coisas andam entre nós, você vai acabar me convencendo a ter filhos e cachorros...

Eu parei.

Ele estava tendo planos familiares comigo.

Para tudo.

Para um segundo.

Só... Porra.

Eu sou o maior picudo das galáxias, caralho!

E vocês ainda duvidaram.

— Quer ter filhos comigo? — sorri largamente.

— Não. Mas daqui à alguns anos você vai estar me convencendo a ser a porra de um pai, eu sei disso, olha só onde eu estou, transei com você mais de vinte vezes e ainda sinto tesão, isso nunca aconteceu! — pra você que não acredita no poder da minha rola, toma essa prova.

— Vamos ser péssimos pais, nem sabemos cozinhar.— passei a mão no cabelo dele.

— Sabia que iria dizer isso, mas meus cálculos indicam que depois de três meses de casado você vai nos colocar naqueles cursos de culinária pra casal.

— Você acha que eu faria isso com você depois de três meses de casado? — fiz tom de ofendido, eu não vou nem comentar que já fiz nossa matrícula para o mês que vem.— O que mais acha que vamos fazer?

— Vai me fazer mudar a cor do cabelo, quem sabe um cinza?

— Vai ficar gostoso pra caralho.— imaginei.

— Hm, então, você ainda não disse o que achou da minha ideia...— fez movimento circular com o indicador pelo meu peito.

— Maravilhosa, vendo meu cu pra comprar uma casa com você, já pensou? Uma casa nossa? O saco chega a contrair de tanto tesão! — ele ri e beija meu peito.

— Você é um idiota.

— Você ama esse idiota.

— Pior que eu amo muito mesmo, cada um dos seus detalhes idiotas te tornam o homem dos meus sonhos e o futuro segundo pai dos meus filhos, por que o primeiro sou eu.

Mordi o lábio e gemi baixinho fingindo ficar com tesão naquela frase.— Hm, fala de novo que quer fazer planos comigo, fala vai!

— Céus, você é tão besta! — reclamou.

— Sinto muito gatão, mas você acabou de chamar de pai dos seus filhos e homem dos seus sonhos, nenhuma ofensa sua irá me atingir no momento, se quiser tentar mais tarde, talvez.

— Eu te amo.

— Isso me atingiu também.— confessei, ele me beijou singelamente.— Eu te amo e adoraria comprar uma casa com você.

— Já que seus pais são ricos será que nós podemos comprar uma ilha para os nossos filhos? — pensou alto, eu ri.

— Claro que não, né?! — revirei os olhos — Eu posso dividir minha ilha em varias partes e dar um metro quadrado para cada filho nosso.

— Jungkook, pelo amor de Deus! — afundou a cara na pele do meu peitoral escondendo a cara divertida.— Vende sua ilha e compra nossa casa.

— Não vou vender minha ilha, todo mundo na família precisa de uma, é tipo o sobrenome, não tem como tirar.

— Amor — repreendeu tentando parar de rir — Vamos mesmo morar juntos?

— Agora que você colocou na porra da minha cabeça filhos, um quintal pra fazer um jardim, e curso de culinária para casal, me desculpa mas mesmo que você não quiser, vou te obrigar a fazer isso.

— E como você vai me obrigar a fazer isso?

— Te coloco no porão, três refeições por dia e de noite passo a rola em você. Pegar ou largar.— ele jogou a cabeça para o lado gargalhando alto, até eu ri, quando estava com ele me sentia um idiota e agia como tal, mas ele continuava gostando.

— Nunca mais use a expressão "passar a rola" tá?

— Vai morar comigo?

— Eu que te ofereci pra comprar uma casa, bobão.— ele beijou meu queixo de maneira carinhosa.

— Ah, verdade, então eu quero.— pensei meio segundo no assunto.— Vamos ser tão felizes juntos...

— Já somos felizes.

— Tem razão, já somos.— sorri e puxei ele mais para perto de mim, fazendo nossos rostos ficarem mais próximos.

Eu era feliz com ele, e iria continuar sendo, agora eu não tinha só um plano de me casar, estávamos assumindo responsabilidades que fariam minha família se orgulhar de mim, pensarem "oh, ele realmente cresceu".

Quando eu falava sobre futuro sério e fixo com o Jimin, ele sempre comentava sobre promoções no trabalho e coisas do tipo, mas mudou, ele me incluiu nos planos dele, planos de verdade, casa, família, o que pra mim, significava tudo.

— Eu estou muito feliz, tipo, feliz pra caralho.— deu até vontade de chorar para aliviar a tensão que se formou no meu peito.

— Eu te amo também.— ele beija a ponta do meu nariz e depois selou nossos lábios.

— Vamos passar o resto da vida juntos né? — sorri bobo olhando nos olhos dele.

— Vamos.— não houve hesitação ou dúvida no tom de voz.— Iremos nos dedicar, pelo menos.

Ficamos um tempo em silêncio, aproveitei para degustar o contato dos corpos e imaginar o futuro de nós dois.

Eu estava besta de amor por ele, e qualquer um que visse meu sorriso idiota quando chego perto dele — não, não preciso estar perto dele para agir feito bobo — só precisava pensar nele e eu ficava que nem otário.

— Eu sou totalmente dependente de você.

— Pelo menos você não se arrastou até o sofá-cama mesmo brigado por que não aguenta ficar longe do namorado roncando.

— Eu não ronco.

— Como pode dizer isso se está dormindo e quem fica escutando sou eu?

— Jura? Eu ronco? E você me ama mesmo assim? — já imaginei que iria demorar dias para me sentir confortável com aquilo.

— Ronca nada, estou zoando você, besta.— ele ri.— Me sinto seguro quando estou com você, fique comigo pra sempre.

— Fico se você ficar.

— Fechado então.— ele estica a mão com o mindinho gordinho e fofo esticado, pronto para fazer uma promessa.— Sempre?

— Sempre.— juntei nossos mindinhos e beijei as costas de sua mão logo em seguida.

Eu tinha tudo o que precisava para viver naquela cama, e media 1,73 de altura e tinha o sorriso mais lindo do mundo.

— No que está pensando? — perguntou e deitou o queixo no meu peito, bem próximo ao meu rosto.

— Que quero traçar a rola em você. Enfiar até no buraco do piercing.

— Não corta o clima, idiota.— beliscou meu queixo.

— Estava pensando que tenho tudo quando você está comigo, não preciso de nada.

— Eu pensei a mesma coisa. Te amo.

— Eu também.

Não era um homem perfeito, tinha meus erros, meus vacilos, mas eu o amava, e me orgulhava em saber que ele me queria desse jeito maluco.

Minha vida era ao lado daquele homem.

— Amor, me devolve o anel? — ele pede, Jimin se apaixonou pelo anel que eu demorei algumas boas horas na loja decidindo.

Me estiquei sem quebrar o contato do nosso abraço e peguei o anel, coloquei no anelar dele e beijei sua mão.— Te amo.— sussurrei.

— Olha o que fez comigo... Fico pensando em você, sonhando com você, desejando você, amando e sorrindo com você...— revirou os olhos, ele sempre me falava como eu mudei ele, me orgulhava disso.

— E como se sente sabendo tudo que vai passar a vida inteira ao meu lado?

— Me sinto perfeito.

— Mesmo com todos os meus erros e bobagens?

Ele beijou meu queixo, depois meu nariz e logo em seguida meus lábios.

— Como eu disse, eu me sinto perfeito.




End.

Agora, INFELIZMENTE, chegamos ao fim.

Jikook acabou do melhor jeito possível, noivos, felizes, abraçados e pelados numa cama após sexo, querem melhor?

Vocês gostaram?

Eu achei interessante comentar sobre um "pós fic" de LOVELY LIE, além do mais, é uma história que eu amei fazer e amei vocês apoiando.

Vocês estão no meu coração

Espero que acompanhem as minhas outras histórias, como sweet life a minha nova bebê (:

Amo vcs!

Até!

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