[💍] - good job

voltei galera 😭😭 quem é vivo sempre aparece e eu estou viva sim!!!!




JEON JUNGKOOK

Eu não era ambicioso, não tinha grandes planos, então sempre pensei que se tudo desse errado, minha vida não seria um poço de infelicidade, mas então eu conheci ele e percebi que estava completamente errado.

Park Jimin, meu chefe. Aquele cretino que se acha superior aos outros, tudo bem que ele era nosso chefe, mas não era só aos funcionários, Jimin e aquela bunda grande se achavam superiores aos seres humanos.

Não havia um pingo de amor no coração daquele homem, não mesmo. Trabalhava para ele a exatos dois anos e sua máscara inexpressiva e vazia nunca caiu.

Eu estava simplesmente cagando, se ele era um cara fechado ou não, só queria que tratasse um ser humano como seu igual. Sua maldade afetava meu trabalho, pois toda vez que tentava tirar férias e arranjava algum funcionário substituto, o pobre coitado era demitido, então sempre fui obrigado a ficar.

Meu único objetivo de vir para Seul, foi publicar meu livro, mas as coisas terminaram comigo implorando um serviço na editora, eu cresci rápido ali e em alguns meses já estava sendo escravizado por ele.

— Ele está em qual andar agora? — perguntei segurando seu copo de café extra forte e sem açúcar.

Não sei porque diabos ele gostava daquele café horrível, mas todos os dias a sete e meia em ponto eu tinha que estar com um daqueles da mão.

Eu ficava sempre na porta da sala dele alguns minutos antes dele entrar, era sempre as sete e quarenta e cinco, nem um segundo a mais, ou a menos.

— Ele tá no quarto andar, quarto andar! — Hoseok gritou e todos começaram a correr para seus lugares e fingir que estavam trabalhando, apenas para despistar seu olhar perfeccionista, ou demoníaco, chame como quiser.

Sete e quarenta e cinco, então sua imagem surge na porta do setor. Do mesmo jeito de sempre, cabelos loiros em uma perfeita divisão do rosto, que estava tomado pelo óculos escuros, que ele quase nunca tirava. Na mão direita o celular e logo que passou por mim, o café.

— Hoseok, eu mandei ontem você reorganizar o capítulo dezesseis do livro, mas só ficou pior. Esqueceu do inglês básico? — foi a única coisa que disse antes de levar o copo descartável a boca.

— Não, senhor. Irei revisar novamente.— Jung coloca os óculos e suspira.

Forças ícone.

— Yoongi, você está brincando comigo? Melhore essa postura, tire os pés da mesa! Se alguém chegar aqui irá acreditar que eu pago pra você vagabundear!

O esverdeado soltou uma careta nítida para Jimin, e logo melhorou a postura.

— Não quero receber nenhuma ligação daquele punk que não tem conhecimento nem do coreano básico, transfira as ligações para o James e certifique-se que ele não conectou o identificador de chamadas dessa vez.— confirmei com a cabeça em silêncio e ele adentrou a sala batendo a porta com força.

Baixinho desgraçado.

Minha mesa era um pequeno cúbico com telefone e computador no canto de sua sala, eu podia ter ficado na sala de limpeza com o Robson, mas não. Eles querem que eu tome no cu.

Maldito sistema.

– Sr. Park? — cortei o silêncio entre nós dois quando adentrei a sala.

— Fale o que é João.— jogou o copo descartável na lixeira sem dar muita importância a mim.

— Preciso conversar com o senhor.— ignorei o fato dele errar meu nome de propósito, pelo menos eu achava que era.— Semana que vem será o aniversário de oitenta e quatro anos da minha avó, e eu terei que passar o fim de semana fora...

Eu na verdade não queria ir, então se eu pedir autorização à ele, com certeza negará e então não precisarei criar uma mentira a minha querida vó imortal.

— Semana que vem? — questionou, bom ele só estava fazendo uma cena, como sempre, logo o "não" iria surgir.

Sua atuação de chefe que se importa comigo, cada dia ficava mais desleixada, até o mês passado quando eu pedia alguma folga ele fingia olhar na agenda e dizer que não. Só que dessa vez, ele só fingiu pensar em alguma desculpa e enfim disse.— Não, acho que teremos muitos pedidos literários na semana que vem.

Claro que vamos, o meu por exemplo.

— Oh, pobre vovó, irei mandar um cartão para ela.— fingi decepção, o que ele também sabia que não era real.

Fui para a minha mesa e vi que tinha vários rascunhos de livros em inglês, ótimo eu odeio traduzir essas merdas.



[...]

Depois do almoço todos ficavam sempre mais calmos, o clima ficava mais frio e todos estavam com sono depois de comer, menos eu. Por que tinha um demônio em menos de sete metros quadrados de distância que não parecia satisfeito com sua salada.

— Algum problema com as cenouras, Sr. Park? — questionei mesmo não dando a mínima importância.

— Onde você comprou isso? Não foi no lugar de sempre não é? — passou o garfo pelo prato analisando.

Merda, ele percebeu.

— O restaurante estava fechado, mas comprei na filial.

— Você está me envenenando com essa porcaria!— afastou o prato de seu corpo.

Quem dera estivesse.

— Mas é do mesmo restaurante, senhor.— me defendi.

— Existe um motivo para ser tão específico com meu almoço, a cozinheira conhece meu cardápio exigente.

E bota exigente nisso.

— Tire isso da minha frente! — virou seu corpo para direção oposta do prato e consequentemente ficou de costas para mim.

Lindíssimo, agora ele também vai ficar de mal com a comida!

Não contestei, apenas peguei sua comida e sai da sala. Fui até Yoongi, que parecia concentrado em algum vídeo besta do YouTube e me sentei ao seu lado.

— Vai um repeteco? — mostrei a embalagem já conhecida por nós dois.

— O que ele rejeitou hoje? Meu Deus, tem batata frita! — os olhos do meu colega brilharam ao ver as batatas.

Ele sem nem mesmo me esperar, atacou as batatas e continuou a se entreter com o vídeo.

— E aí, — chamou ainda com os olhos fixados na tela.— Já pensou em suicídio hoje?

— Só umas quatro vezes desde que ele começou a me chamar de João.— revirei os olhos pegando um garfo descartável e começando a comer.

O restaurante que Park sempre pedia que eu fosse buscar era praticamente do outro lado da cidade, cinco estrelas claro e como sempre, delicioso. Ele não permitia que eu pedisse delivery pois sempre sentia que a temperatura da comida mudava, ou seja eu tomava muito no cu, todos os dias.

— Será que algum dia ele pública meu livro? — divaguei com a boca cheia e começando a prestar atenção no vídeo onde crianças fugiam do berço que Yoongi estava assistindo.

— A esperança é a última que morre.— falou ele.

— A última depois do Park, porque com certeza o demônio é imortal.

— Falou alguma coisa, João? — sua voz apareceu tão próxima da minha que eu saltei da cadeira depressa.

Era o próprio demônio diante dos meus olhos, observando Yoongi desligar o vídeo todo desesperado e com a boca cheia de comida.

— Eu falei pra você se livrar e voltar, não mandei você ficar comendo.— ignorou o fato de tê-lo ofendido.

Ele sempre fazia isso, fingia que nunca ouvia nada. Sempre soube que fora odiado por todos, mas continuava com o comportamento insuportável.

— Desculpe, entendi que era para me livrar, comendo.— óbvio que tinha mentido, mas fiz minha melhor cara de funcionário novo no pedaço que todos ficavam com dó.

— Entendeu errado, então.— sua voz foi a mesma de sempre quando voltou a caminhar para sua sala.

Nada funcionava com esse cara.








Esse foi o primeiro capítulo.

E aí, o que acharam? Tá aprovado?

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