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No capítulo anterior vimos o primeiro encontro do Jikook e como Jimin se sente após todos esses anos.
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Quando Jungkook entra no mercado, felizmente não está tão ocupado quanto no último dia em que esteve. Ele tem uma lista de itens para levar para sua casa, mas espera encontrar Hoseok livre para conversar por um momento. Ele e Taehyun terminaram o trabalho mais cedo e acabaram de deixar um conjunto de freios para o Sr. Jeong e checaram seu cavalo enquanto eles estavam lá. Parece que Tae foi capaz de envolver bem a perna da égua e, enquanto ela se recupera por um tempo, se cura. Jungkook está feliz que os Jeongs são o tipo de pessoa que da ao cavalo o tempo que ele precisa. Nem todo mundo faz.

Jungkook pega algumas coisas na mercearia antes de ficar atrás de duas crianças com os braços cheios, uma delas contando dinheiro para pagar Hoseok, que sorri para elas.

- Cuidado com os ovos. - Diz ele. - Eu não acho que sua mãe vai ficar feliz se você deixá-los cair.

- Nós teremos! - A menina mais velha respondeu. - Obrigado, Sr. Jung!

As crianças saem apressadas, com cuidado para desviar de Jungkook, e ele se aproxima do balcão e ver a careta de Hoseok.

- Sr. Jung, elas disseram. - Hoseok resmunga. - Eu já sou como meu pai.

Jungkook sorri.

- Isso não é tão ruim, é? Além disso, você tem apenas vinte e nove anos.

- Vinte e oito. - Hoseok corrige com falsa ofensa. - Como você ousa?

Jungkook ri.

- Desculpe, desculpe. - Ele coloca os itens que pegou no balcão. - Aqui. Eu mesmo peguei isso. Mas aqui está o resto. - Ele entrega a lista para Hoseok que a pega e rapidamente começa a juntar os itens.

- Você pediu queijo amarelo aqui, mas eu tenho um delicioso queijo branco de leite de cabra que recomendo. - Hoseok ergue um pequeno pacote para mostrar a Jungkook na área de armazenamento para frescos na parede

Jungkook assente.

- Isso parece delicioso. - Ele assiste Hoseok reunir algumas outras coisas para ele, verificando diligentemente a lista para quantidades e pesos corretos. Ele termina empilhando alguns ovos e um saquinho de aveia e começa a marcar o total.

- Na verdade. - Jungkook começa cautelosamente, verificando se nenhum outro cliente está entrando na fila. Jungkook sempre chega um pouco mais tarde da noite e as pessoas tendem a ir para casa, então felizmente há poucas pessoas por perto. Afinal, o mercado fechará logo. - Eu estava querendo te perguntar uma coisa. Sobre alguém.

- Sim. - Hoseok diz, cansado. - Suah me pediu para sair com ela em alguns dias. Ela culpou você.

Jungkook não consegue se conter e um largo sorriso toma conta de seu rosto.

- Bom para ela e bom para você!

Hoseok zomba.

- Como você sabe que eu disse sim? - Ele demanda.

Jungkook levanta uma sobrancelha mas não diz nada.

- Bem, quero dizer, é claro que eu disse sim, mas você não precisa ser tão presunçoso sobre isso.

Jungkook reprime outro sorriso.

- Não era sobre Suah que eu ia perguntar. - Em qualquer outro momento ele teria provocado seu amigo, mas não quer ser interrompido antes de poder perguntar sobre o homem na floresta. - Eu conheci alguém nas trilhas enquanto cavalgava ontem. Ele parece bastante cauteloso com as pessoas, mas disse que conhecia você.

Hoseok faz uma pausa em sua contagem e olha para Jungkook com as sobrancelhas franzidas.

- Ah? Quem era?

- Ele não quis me dar seu nome. - Admite Jungkook. - Ele estava ajudando um falcão ferido. Acho que ele era bastante jovem. Mais ou menos da nossa idade? Talvez um pouco mais jovem? Você sabe de quem estou falando?

Hoseok dá de ombros e começa a colocar todos os itens de Jungkook na sacola de estopa que ele trouxera.

- Talvez. Há algumas pessoas que vivem na floresta.

Jungkook se inclina para frente e acrescenta baixinho:

- Ele tem cicatrizes... - Ele aponta para as mãos e o rosto, então se lembra. - E é ele quem dá a você todos aqueles produtos. Ele me disse isso.

Hoseok suspira, derrotado.

- Eu sei de quem você está falando, Jungkook. Ele não quer que mais ninguém saiba que ele está por ali.

- Mas eu sei. E ele sabe que eu sei. Você não pode simplesmente me dizer o nome dele?

- Se ele não lhe deu o nome dele, então não me sinto bem em fazê-lo. - Diz Hoseok, mas não de maneira rude.

Jungkook suspira e começa a contar o pagamento depois de olhar para o total que Hoseok ainda não havia mostrado a ele.

- Ele falava tão baixinho, mas estava tão pronto para cuidar do falcão. Eu realmente não sei por que estou curioso. Eu só gostaria de falar com ele novamente.

Hoseok dá o troco no caixa e hesita antes de devolvê-lo.

- Olha. - Ele começa, falando ainda mais baixo do que antes. - Ele é muito reservado. O lugar onde ele está é fechado, então se ele não quiser que você entre, ele não vai deixar você entrar. Mas...

Jungkook inclina a cabeça para o lado e espera.

- Só estou te contando porque te conheço... e espero que ele não me odeie por isso, mas ele é muito gentil e acho que ele precisa de alguém para conversar além de mim. E eu sei que você não vai abusar do que estou prestes a lhe dizer. - Jungkook mal respira. - Ele mora na antiga propriedade Sumgyeojin. Você conhece o lugar, certo? - Jungkook assente rapidamente. - Não sei se ele é o zelador de lá ou sei lá o quê, mas é o único que eu vi por ali. Ele sempre quis ficar sozinho e não quero presumir, mas acho que ele quer ser deixado sozinho por causa de maus tratos. Eu vi seu rosto, e é difícil de olhar, mas ele é uma das pessoas mais gentis que conheci. E eu conheço você. - Hoseok sorri enquanto acrescenta as últimas palavras e Jungkook olha para baixo timidamente. - Portanto, visite-o se precisar, mas seja respeitoso. Se ele pedir para você sair, por favor, saia?

Jungkook assente.

- Eu vou. - Ele garante. - Eu prometo. Eu só gostaria de falar com ele um pouco mais. Perguntar por que ele procura animais para cuidar. Ou... eu não sei. Talvez eu não saiba por que eu quero encontrá-lo, mas eu quero. Mas eu prometo. Se ele me pedir para deixá-lo sozinho, eu vou.

Hoseok assente e empurra o saco cheio para Jungkook.

- Ok. Aqui está então. E me diga o que você acha do queijo. E do sabão! Beka usou uma mistura de ervas diferente para cobrir a soda cáustica. Você realmente só pode sentir o cheiro de lavanda e sálvia agora.

- Eu farei isso. - Jungkook promete, puxando a longa alça sobre a cabeça e cruzanda no peito.

Com um rápido aceno de despedida, Jungkook sai da área do mercado e começa a caminhar em direção a Ivy, que espera pacientemente ao lado da lixeira.

Embora ele pretendesse ir direto para casa para começar o jantar, por impulso ele virou para a esquerda e se dirigiu para a costa.

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- Propriedade Sumgyeojin? - Jin pergunta incrédulo. - Claro que eu sei.

- Você sabe de quem é o nome? - Jungkook pergunta. - Quem é o dono?

Jin dá de ombros.

- Até onde nossos registros mostram, ainda é propriedade de Park Jimin, embora ninguém o tenha visto em trinta anos. Mas as contas são mantidas e os impostos pagos por Park Jimin sempre em dia. A conta aqui ainda está aberta.

Jungkook é pego de surpresa.

- E ele pode fazer todos os seus serviços bancários sem nunca vir aqui?

Jin dá de ombros.

- Com todas essas histórias sobre o que aconteceu naquela época... quem sabe. Mas a caligrafia dele confirma, talvez um pouco trêmula. Ele assina corretamente. A maioria das famílias tem uma certa assinatura que eles enviam para nós que outras pessoas não conhecem. Parece qualquer assinatura, mas há certas marcas que a maioria das pessoas não nota. Somos cautelosos o suficiente para não permitir que o público as estude por muito tempo. E ele está assinando com o selo da família. Mais uma vez, uma assinatura muito específica e sigilosa que seria difícil de ser copiado. É possível que outra pessoa o tenha obtido, mas improvável. Aquele que faz as transações está muito familiarizado com as contas. Há também outras coisas, mais privadas, que não posso compartilhar. Não é público como os impostos. O que quer que tenha acontecido, acho que Jimin pode ter se mudado. Ficou quieto.... - Ele para e Jungkook sente como se estivesse saindo de um transe.

- Existe mais alguma coisa? - Jungkook pergunta.

Jin recosta-se contra a porta de seu escritório.

- Você sabia que meus pais costumavam ser amigos dele? Minha mãe, especialmente.

Jungkook recua um pouco.

- Não. Sério? Mas então por que eles não sabem o que aconteceu?

Jin dá de ombros.

- Muitas pessoas na cidade o conheciam, Jungkook. Não há um único deles que possa lhe dizer com certeza o que aconteceu com Park Jimin. Minha mãe e meu pai procuraram por ele. Papai ainda acha que ele se mudou, mamãe teve medo dele ter morrido e ninguém ficado sabendo, mas ela também acreditou que ele havia sobrevivido. Ela sentiu falta dele até o dia em que ela faleceu. Sempre se arrependeu de não ter procurado por ele com mais força, embora eu tenha certeza de que eles fizeram tudo o que podiam. Se ele ainda está vagando por aí, o que, se suas contas indicam que ele está, deve estar perto dos sessenta anos agora. - Jin balança a cabeça e se endireita. - De qualquer maneira, por que você quer saber sobre a propriedade? Coisa estranha de se perguntar.

Jungkook finge indiferença.

- Fui cavalgar com Tae ontem. Ele voltou cedo para ajudar com a égua, mas eu fiquei fora mais algumas horas. Acabei chegando na propriedade. E fiquei imaginando. - Ele sorri brilhantemente.

Jin sorri de volta.

- Você tem uma tendência a fazer isso. Mas eu tenho mais alguns livros para revisar esta noite, então isso é tudo?

Jungkook assente.

- Vejo você pela manhã.

- Teve vários pedidos de reparos. - Comenta Jin. - Vai ser um dia agitado amanhã.

Jungkook caminha em direção à porta e acena para Soobin, que entra, uma pilha de papéis em seus braços.

- Agitado é melhor do que lento. Boa noite.

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Na manhã seguinte, Jungkook e Taehyun ficam ocupados com os reparos. Eles visitam três casas com vários danos que parecem ter ficado evidentes por causa das chuvas que haviam passado. A tarde deles na oficina é gasta principalmente com reparos de tachinhas que haviam sido deixados de manhã enquanto eles estavam fora, graças a uma pequena área ao lado do prédio que Jungkook montou para devoluções se ele não estivesse em casa. Ele até fixou uma caixa na parede para permitir que as instruções fossem deixadas com os itens.

Jungkook havia terminado seu livro e ele e Taehyun fizeram um rápido dia de trabalho conversando sobre o livro. Jungkook realmente gostou e, como Taehyun, pretende comprar sua própria cópia quando voltar para entregar a cópia emprestada. Ele também sabe que Yoongi está em uma posição única na comunidade para ouvir histórias. Embora todas as pessoas da cidade gostem de falar umas com as outras, a maioria das vezes são para perguntar pela vida e pela família umas das outras. Yoongi, como livreiro e bibliotecário da cidade, está muito familiarizado com as histórias que as pessoas trazem de viagens, especialmente os marinheiros de Namjoon que viajam para terras distantes em busca de mercadorias. Jungkook acredita que se há alguém que tenha ouvido tudo sobre a propriedade Sumgyeojin e seu misterioso mestre, e foi capaz de juntar pistas semelhantes, provavelmente é Yoongi. Ele pretende perguntar.

Em seu caminho para ver Yoongi, sozinho porque Taehyun se despediu perto da casa de sua família, ele encontra Tae acenando para as crianças na praça, mandando-as para casa. Jungkook olha para o céu e percebe que ele e Taehyun haviam trabalhado mais tarde do que o normal devido à necessidade repentina de reparos domésticos.

- Já terminou? - Ele pergunta ao seu melhor amigo enquanto se aproxima dele, desmontando de Poppy.

- Eu acho que você que está chegando tarde. - Tae responde com uma risada. - Eles estavam loucos hoje. Um ficou pendurado no meu braço durante toda a história e na minha perna durante todo o jogo.

- Você amou. - Diz Jungkook. Não é uma pergunta. Tae adora crianças e todos sabem disso. Se ele não acabar com pelo menos cinco filhos, naturalmente ou adotados, não importa, ele ficará triste. Ele espera que Yoongi tenha isso em mente quando finalmente começar a cortejar Tae. - Eu vou entrar para ver Yoongi. - Ele ergue o livro. - Você tem tempo para uma visita?

- Visitar você? Absolutamente não. - Tae brinca. - Para visitar aquele lindo guardião da literatura? Absolutamente sim. - Ele joga um braço em torno de Jungkook enquanto caminham juntos.

- Você poderia tirá-lo de sua miséria. - Jungkook sugere. - Persiga-o.

Tae sorri.

- Isso é mais divertido.

Eles entram e Jungkook sorri quando Yoongi olha para cima, vendo Tae. Quando ele percebe quem entrou, se atrapalha com um livro.

- Boa noite, Yoongi. - Tae cumprimenta alegremente.

- Boa noite, vocês dois. Querem criar confusão e destruição? - Yoongi reprime um sorriso.

- Chegou perto. - Responde Jungkook. - Devolvendo um livro. - Ele o coloca no balcão e vai até a prateleira onde há dois exemplares à venda.

Yoongi pisca e pega o livro.

- Eu não deveria estar surpreso por você ter terminado tão rápido, mas de alguma maneira eu sempre fico. Procurando algo novo?

- Mmmm. - Jungkook cantarola, enfiando sua nova cópia na dobra do braço. - Vou dar uma olhada. Vocês dois vão ficar bem por um minuto sem supervisão, certo? - Ele sorri brilhantemente para eles antes de se mover por um corredor.

Jungkook pode ouvir a conversa suave de seus amigos na frente da loja, mas os ignora em favor de encontrar um novo livro para ler. Logo, ele está focado na leitura de títulos e primeiros parágrafos para decidir se o tipo de livro é do seu agrado, mantendo-se atento aos autores que ele sabe que já gosta. Leva apenas cerca de dez minutos para encontrar dois além do que ele quer comprar e ele os leva de volta para a frente.

- Eu quero comprar este e você tem cópias emprestadas para esses dois?

Yoongi desvia o olhar de Tae, que está lendo um poema que provavelmente havia sido dado por Yoongi, para dar uma olhada nos dois novos livros.

- Sim, acredito que sim. - Ele se dirige para as prateleiras atrás dele. Voltando logo depois com os livros, ele os troca pelos dois que Jungkook tem.

Tae ainda está lendo o poema, aparentemente não prestando atenção, então Jungkook aproveita a chance.

- Eu queria perguntar... - Ele começa. - Você conhece a propriedade ao norte?

Yoongi assente enquanto escreve o recibo.

- Sumgyeojin? Claro, Jungkook. Todo mundo sabe disso.

Jungkook sorri.

- Por acaso passei por lá outro dia e parecia bem desgastada. Não há mais ninguém morando nela?

Yoongi dá de ombros.

- Não que eu tenha ouvido falar. Se foi deixado, alguém deve ter ordenado isso, mas Park Jimin teria sido o último que ouvi falar que morou lá.

- Eu ouvi as histórias. - Jungkook assente, olhando para o amigo. - Incluindo as que aquele, - Ele aponta para Tae. - criou para dar aulas para crianças. É tão estranho que não passou para ninguém e que parece abandonado. É uma pena. É tão linda. Foi a primeira vez que a vi. - Jungkook já havia pensado no que diria como motivo para trazer a propriedade à tona na conversa. Ele nunca esteve tão feliz por sempre ter sido curioso. Quase ninguém pensou em suas perguntas.

- Ah sim. - Yoongi ergue uma sobrancelha. - O feiticeiro. - Tae fecha o livro e o segura contra o peito enquanto Yoongi continua. - Os feiticeiros nas histórias são uma boa maneira de ensinar uma lição, mas provavelmente nunca saberemos o que realmente aconteceu. Eu acabei de nascer. Meus pais nunca falaram muito sobre isso, embora meu pai sempre tenha falado com carinho da família Park. Ele trabalhou com eles para construir sua própria biblioteca pessoal na propriedade.

- Sério? - Jungkook e Tae perguntam juntos antes de sorrir. Jungkook nunca tinha ouvido falar disso.

Yoongi assente e encontra um barbante para amarrar os livros de Jungkook para viajar com mais facilidade.

- Aparentemente, há uma grande biblioteca com todos os tipos de livros em algum lugar. Toda a família adorava ler. Eu gostaria de ter visto. Só saí para ver a casa uma vez. Perder aquela biblioteca é quase tão triste quanto qualquer coisa que provavelmente aconteceu com Park Jimin.

Jungkook tenta não estar muito interessado.

- Qualquer consistência nas histórias? Você provavelmente já ouviu todas elas.

Yoongi olha para Jungkook com olhos astutos.

- Eu ouvi cada história cerca de cinquenta vezes. Testemunha ocular e suposição e a única coisa que corresponde é que onde quer que Park Jimin esteja, ele provavelmente ainda está vivo.

Jungkook assente pensando no que Jin havia dito no dia anterior. Se Park Jimin está vivo e com quase sessenta anos, a pessoa que ele conheceu na floresta provavelmente é um zelador pago para ficar enquanto Park Jimin vive em paz em outro lugar. Yoongi pode não ter dito isso, mas o outro ponto em comum é que o Park mais novo havia sido maltratado por muitas pessoas. Como sempre se dizia que Jimin era a alma mais gentil, Jungkook tinha dificuldade em acreditar que o garoto havia trazido o ódio para si mesmo. O que diabos aconteceu? Jungkook pensa. Ele também percebe o quão escondido Hoseok manteve o segredo sobre quem ele visita nos terrenos da propriedade.

Jungkook balança a cabeça.

- Bem, de qualquer maneira. É uma pena sobre a propriedade.

- Foi no dia em que voltei mais cedo que você viu? - Tae pergunta.

- Sim. Fiquei fora por mais um tempo. Eu nem fui para casa antes de visitar você e a égua.

Tae assente.

- Devemos cavalgar algum dia. Eu gostaria de ver eu mesmo. - Ele se vira para Yoongi. - Eu gostaria de ler mais desses, se estiver tudo bem. - Ele gesticula para o livro de poemas que segura contra o peito. - Vou devolvê-lo em alguns dias?

Yoongi balança a cabeça.

- Fique com ele. - Ele diz, um rubor subindo em seu rosto. - Eu sabia que você iria gostar.

Tae abre um sorriso largo.

- Obrigado, Yoongi. Vou valorizar este presente para sempre.

Jungkook se vira em direção à porta para não rir das travessuras de flerte de seu amigo e salvar Yoongi do constrangimento.

- Boa noite, Yoongi. Voltarei em breve!

Fora da loja, ele enfia os livros em sua bolsa pendurada na sela de Poppy.

- Eu disse que era mais divertido assim. - Tae diz, saindo pela porta.

Jungkook devolve o sorriso.

- Tenho certeza que é divertido, mas Yoongi é bastante tímido. Você terá de esperar bastante se quiser que ele te persiga deliberadamente.

Tae monta em Wren.

- Eu não vou a lugar nenhum. Não vou ficar entediado com ele. Porém, em breve posso perguntar por que ele insiste em tanta doçura sem fazer de mim um homem honrado.

Jungkook monta em Poppy, rindo.

- Você é terrível.

- Não é terrível. É sem vergonha. - Tae corrige puxando as rédeas de Wren para ir para casa. - Há uma diferença.

Jungkook revira os olhos e acena em despedida antes de guiar Poppy para um trote.

A informação de Yoongi não foi particularmente útil, não que Jungkook esperasse que fosse. Jungkook ainda não tem certeza de quem está morando em Sumgyeojin, mas isso o deixa ainda mais curioso para visitá-la. O homem vive em solidariedade por vínculo empregatício ou por opção? Quem é ele? Ele ajuda os animais com frequência? Por que ele envia produtos para a cidade? Se ele é de fato um zelador, por que não pede que a manutenção seja feita regularmente na mansão e nos terrenos? O que aconteceu com a pele do homem? Com todas essas perguntas, ele decide tentar encontrar o homem novamente e esperar que esse fale com ele.

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Estão gostando? Espero que sim. Se tiver algum erro por favor relevem. Eu pedi a tradução dessa história mas ela tinha tanto erro que desisti. Porém é tão boa que tentei de novo. Eu tenho que traduzir, adaptar e corrigir tudo sozinha, então as vezes algo pode passar despercebido. Mas foque na história e não tanto nos erros.

Desde ja agradeço a todos. Um abraço