11. The Magic Of The Fairy
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Jimin e Jungkook se declararam. Aaaaaaa. E JM decidiu sair do esconderijo....
Vamos ver como as coisas será
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Jungkook continua seu trabalho no dia seguinte em uma névoa depois de contar timidamente a Taehyun o que havia acontecido entre ele e Jimin no dia anterior. Taehyun o parabeniza e passa o dia provocando-o de bom humor.
Jungkook sugeriu a Jimin que o buscaria e o levaria para a cidade essa noite para visitar Namjoon e discutir quais informações eles procuram, mas Jimin disse que Hoseok deveria passar lá para levar mantimentos e pegar o último lote de produtos da estação fria. Ele tinha certeza de que poderia cavalgar de volta para a cidade com Hoseok. Então, sem tê-lo visto essa manhã, Jungkook mantém o ouvido atento para ouvir a carroça de Hoseok. Quando ouve, ele o encontra na estrada para avisá-lo que espera Jimin para a viagem de volta.
Hoseok fica encantado.
À noite, quando eles estão fechando a loja, o trabalho do dia terminado, Hoseok irrompe pela porta, um tímido Jimin logo atrás dele, casaco novo embrulhado em torno dele.
- Jeon Jungkook! - Hoseok grita para dentro da loja, sorrindo amplamente. - Você não me contou sobre a parte em que vocês dois estão apaixonados!
- Eu não sabia que você ainda não tinha contado a ele. - Jimin diz, mordendo o lábio. - Sinto muito se não era para eu contar a ele.
Jungkook passa por Hoseok para puxar Jimin para perto dele e lhe dar um beijo reconfortante. Como ele poderia ter sentido tanta falta de Jimin se tinha passado menos de um dia?
- Não se desculpe. - Diz Jungkook. - Você pode contar a quem quiser. Eu disse a Taehyun, mas ainda não vi os outros. Hoseok, eu só gritei quando ele passou que você voltaria com ele, caso ele não pudesse trazê-lo por algum motivo, eu mesmo iria buscá-la. Você pode contar a quem quiser, querido. Vou gritar com orgulho dos telhados quando você permitir.
- Esta é a coisa piegas que eu ouvi o dia todo. - Taehyun exclama, sorrindo. - Não parou desde a manhã.
- Eu não fui tão ruim assim. - Jungkook se defende.
- Eu não disse ruim. - Taehyun o corrige. - Eu diria que você foi maravilhoso.
Hoseok ergue a mão.
- Gostaria de afirmar que sabia que isso iria acontecer. Sabia profundamente e estou muito animado com isso.
Jimin geme.
- Tão empolgados que passamos por alguns buracos. Quase voei do meu assento algumas vezes.
Taehyun vai até a carroça para olhar a parte de trás.
- Você não trouxe uma bolsa? - Ele pergunta a Jimin, que balança a cabeça. - Eu não acho que você vai conseguir voltar esta noite. Vai começar a chover mais tarde. Forte. Vai durar a noite.
Hoseok geme.
- Isso é um assassinato por fazer o pão crescer.
- O céu está limpo. - Insiste Jimin.
- Ele nunca erra. - Jungkook e Hoseok dizem em uníssono.
- É melhor eu voltar e começar o primeiro lote. - Diz Hoseok, subindo de volta em sua carroça. - Deixe-me saber o que Namjoon tem a dizer quando você o ver! - Ele vira seu cavalo de volta para a estrada enquanto eles acenam para ele ir embora.
- É melhor eu ir também. - Diz Taehyun, puxando seu cavalo para longe do portão. - Eu tenho que correr para a cidade e me encontrar com Yeonjun e Beomgyu. Faltam talvez duas horas antes da chuva começar. Três horas depois você não vai querer estar lá com certeza. Foi bom ver você de novo, Jimin. - Ele monta em seu cavalo e acena.
- Foi bom ver você também. - Jimin responde pouco antes de Taehyun guiar seu cavalo para um trote e ir embora. Ele se vira para Jungkook, preocupado. - Se nos apressarmos para ver Namjoon, eu poderia levar Ivy e ainda vencer a chuva.
Jungkook tira algumas mechas de cabelo do rosto de Jimin.
- Você deveria ficar aqui esta noite. - Ele sugere firmemente.
- Ficar aqui? - Jimin pergunta, brincando com o tecido da camisa de Jungkook. - Com você?
Jungkook pode achar que o garoto está nervoso, mas ouve o desejo em sua voz. Ele não quer Jimin cavalgando de volta em uma chuva fria, ele o quer seguro em seus braços.
- Só vou me preocupar se você chegou ou não em casa com segurança. - Diz ele. - Fique aqui. Deixar você ontem já foi difícil o suficiente. Deixe-me abraçá-lo esta noite. - Jimin cora fortemente com as palavras de Jungkook. - Só segurar você. - Ele esclarece, sorrindo. - Eu simplesmente não desejo me separar de você. Você tem algum animal que precisa de cuidados?
Jimin balança a cabeça.
- Eu soltei o guaxinim cedo hoje. Todos os fogos também foram apagados.
Jungkook se aninha na bochecha de Jimin e beija o canto de sua boca.
- Então fique aqui, quente e seguro comigo.
Jimin procura a boca do mais novo e seus lábios se encontram completa e lentamente por alguns momentos antes de Jimin se afastar o suficiente para acenar em concordância.
- Sim, eu quero muito ficar com você.
[...]
Não demora muito para eles chegarem na casa de Namjoon. Jungkook havia enviado uma mensagem/recado para seu irmão mais cedo, dizendo que passaria lá, para garantir que Namjoon estivesse presente. Ele não havia mencionado que levaria um convidado. Ele sabia que Namjoon entenderia.
Jimin fica bastante rígido com tantas pessoas por perto, andando livremente, o capuz de seu casaco puxado para cima em segurança para esconder seu rosto. Por enquanto.
Jungkook bate na porta da modesta casa de Namjoon, que ele mantém perto do trabalho, em vez de ficar na casa da família do outro lado da cidade.
Namjoon abre a porta rapidamente sem perguntar quem é e recua, levantando uma sobrancelha questionadora para Jungkook com o homem ao lado dele, totalmente coberto.
- Jin também está. - Diz ele calmamente. - Devo pedir-lhe para sair?
- O banqueiro? Kim Seokjin? - Jimin pergunta com uma voz baixa.
Namjoon parece ainda mais confuso.
- Sim, ele mesmo. - Ele fecha a porta atrás deles quando eles entram.
Jimin desliza o capuz de seu casaco para trás com pouca cerimônia.
- Acho que ele também deveria saber.
Namjoon para, boquiaberto, olhando para Jimin.
- Namjoon. - Diz Jungkook. - Eu gostaria que você conhecesse Park Jimin. Jimin, este é Kim Namjoon.
- Park Jimin? - Namjoon pergunta, surpreso, movendo-se para ver Jimin melhor. - Aquele Park Jimin? Onde você esteve? O que aconteceu? Você está bem? - Então uma pausa. - Espere. Não pode ser. Quantos anos você tem? - Então ele se detém. - Espere. Primeiro entre, fiquem perto do fogo. Está muito frio aqui.
Jungkook sorri com a empolgação de Namjoon e pega a mão de Jimin para seguir seu irmão até a pequena área de estar onde Namjoon normalmente se diverte. Jimin segura firme a mão de Jungkook, um pouco nervoso, mas escondendo bem.
- Jin, Jungkook está aqui. Você nunca vai adivinhar quem ele trouxe.
- Provavelmente Tae já que ele não tem nenhuma compaixão pela minha noite tranquila. - Jin reclama. Então Namjoon sai do caminho para deixá-lo ver os novos visitantes, e os olhos de Jin se arregalam. Ele se levanta rapidamente e dá alguns passos em direção a eles. - Park Jimin? - Ele pergunta incrédulo.
- Eu também pensei assim. - Namjoon fala. - Mas ele é muito jovem.
Jin apenas olha para Namjoon por um momento antes de se voltar para Jimin.
- É você, não é? Minha mãe, Su Yeonmi, me mostrava uma pintura sua o tempo todo e me falava da amiga dela que ela sentia muita falta. Não sei o que aconteceu com você, mas seus olhos. Ainda consigo distinguir apenas um pouco, mas seus olhos. Não há como confundi-los. É você.
Jimin assente, respirando fundo.
- Sim. - Responde ele. - Sou eu.
Namjoon respira fundo enquanto Jin sorri suavemente.
- Não pode ser. Como? - Namjoon pergunta. - Como isso é possível?
Jungkook gesticula para Jin se sentar e leva Jimin em direção a um sofá em frente a eles. Ele leva os dois casacos para pendurar e logo se junta a Jimin lá. Os outros dois homens não sabem como proceder.
- Viemos pedir sua ajuda, Namjoon. - Jungkook começa, pegando a mão de Jimin sem pensar, apenas percebendo o que tinha feito quando os olhos de Namjoon e Jin voam para suas mãos entrelaçadas. - Estamos procurando uma cura para o que aconteceu. Estávamos nos perguntando se seus navios alguma vez trouxeram notícias de negociações com fadas nas terras onde ainda vivem.
Os olhos de Namjoon se arregalam novamente.
- Fadas? Eu realmente não tenho nenhuma pista. Eles foram tão longe por tanto tempo, eu não sabia que elas ainda existiam.
- Foi isso que aconteceu? - Jin pergunta. - Foi uma maldição?
Jimin respira fundo.
- Ela chama isso de feitiço. Não sei se é importante diferenciar.
- Ela? - Namjoon pergunta.
Jimin abre a boca para responder mas ouvem a porta da casa se abrir novamente. Jimin se vira para Jungkook em alarme quando a voz de um homem chama por Namjoon.
- É o pai. - Namjoon diz baixinho, levantando-se para sair da sala. - Decida se você quer que ele saiba agora. Se não quiser, vá para a cozinha até que ele saia. - Com isso, ele se moveu rapidamente para o hall de entrada.
- O que você quer? - Jungkook se vira e ver a preocupação nos olhos de Jimin.
- Eu o conheço. - Jimin sussurra. - Eu o conhecia.
Jin se inclina na direção deles.
- Acho que ele gostará de saber. - Ele fala. - Eu sei que meu pai faria. Eles procuraram por você preocupados, Jimin. Eu sei que muitos fugiram de você, mas muitos também te procuraram.
Jungkook observa enquanto Jimin respira fundo.
- Eu decidi sair do esconderijo, eu suponho.
Ele se vira para Jungkook, que sorri encorajador.
- Estou bem aqui. Não vou a lugar nenhum.
Jimin sorri de volta e Jungkook se inclina para deixar um beijo suave em sua boca.
- Oh, é assim que é. - Jin murmura com um sorriso do outro lado da sala.
- Me desculpe, eu não sabia que você tinha companhia. - O pai de Namjoon diz agradavelmente da porta.
Jimin encontra os olhos de Jungkook mais uma vez, aperta sua mão, então a solta e se levanta, virando-se para encarar Kim Namil.
De onde está sentado, Jungkook vê várias emoções cruzarem o rosto de Namil antes de finalmente se decidir pelo alívio. Jungkook se levanta para cumprimentar o homem que o criou.
- Eu sabia. - Ele sussurra. - Eu sabia que você estava vivo. Procuramos por você, mas ninguém respondeu na propriedade.
- Me desculpe. - Jimin sussurra. - Eu me escondi. Sinto muito.
- Eu deveria estar com raiva. - Ele murmura, e Jungkook percebe que o homem mais velho tem lágrimas nos olhos. - Quero ficar com raiva porque você não veio até nós. Mas não posso ficar. - As últimas palavras são sufocadas e de repente Namil se move em direção a Jimin e o puxa para um abraço. Ele se afasta abruptamente. - Hajin sabe? Ele sabe que você está aqui?
Jimin balança a cabeça.
- Não, ainda não. Muito poucos o fazem.
Namil vira-se para Jin.
- Mande chamar seu pai. - Diz ele gentilmente. - Havia um mensageiro por perto quando entrei. Ele não pode ter ido longe.
- Espere. - Jungkook fala rapidamente, colocando a mão no braço de Jimin enquanto se vira para ele. - Esta tudo bem?
Jimin sorri carinhosamente de volta.
- Sim, eu acho que é melhor, na verdade. - Com isso, Jin vai até a porta, passando por Namjoon que está observando silenciosamente.
Namjoon guia seu pai para outra cadeira, perto de Jimin enquanto todos voltam a seus lugares.
- O que aconteceu, Jimin? Por favor, diga-nos? - Namil implora.
- Eu vou. Eu prometo. Só vamos esperar que Hajin chegue se ele vier. Será mais rápido contar apenas uma vez.
Namil concorda com a cabeça, embora não pareça se importar em esperar.
Namjoon vai até a cozinha, mencionando lanche assim que Jin se junta a eles.
Namil aponta para as mãos unidas de Jungkook e Jimin.
- Isso é novo? - Ele pergunta.
Jungkook cora. De repente, isso parece muito com um ritual de namoro. Se algo pode ser dito sobre seu pai e irmão, ambos tem a tendência de criar uma atmosfera estranha a partir de quase tudo. Felizmente, Jungkook está bastante acostumado com isso.
- Oficialmente, sim. - Ele admite.
- Oficialmente, né? - Namil ri. - Bem, como pai e amigo, eu quero ouvir sobre isso também. Meu filho é melhor do aquele Junseo que você tolerou por tanto tempo, Jimin.
- Pai...
- Sim, eu concordo. - Jimin brinca.
- Junseo? - Jin pergunta. - Aquele velho malvado que cospe em crianças?
Jimin se senta um pouco mais reto.
- Ele... o quê?
Namjoon entra novamente na sala com um bule de chá e alguns pequenos sanduíches, tendo o cuidado de servir uma xícara para seu pai primeiro.
- Sim. - Diz Namil, recostando-se e cruzando as pernas. - À medida que ficou mais velho, ele finalmente abandonou a pretensão de ser outra coisa senão o que realmente era.
Jungkook observa o rosto de Jimin cair enquanto ele agradece silencioso a Namjoon pela xícara de chá.
- Não faça isso, Jimin. - Alerta Namil. - Você sempre foi a alma mais misericordiosa. Se você está pensando que o tolerou muito, você está certo. Mas você sempre foi mais gentil do que a maioria merecia.
Jimin sorri suavemente.
- E você sempre foi mais desajeitado do que qualquer um. - Diz Jimin sem rodeios.
- Sim, obrigado! - Jungkook exclama fazendo o resto da sala rir e isso parece quebrar a tensão.
Enquanto esperam a chegada de Hajin, eles discutem sobre os membros da comunidade, Jimin perguntando por velhos amigos com entusiasmo enquanto Jungkook sorri ao lado dele. De vez em quando, Namil olha para Jimin, balança a cabeça e parece dominado por algum tipo de emoção antes de mencionar outra pessoa com quem acabara de falar novamente. Jungkook fica feliz em ver Jimin comer dois dos sanduíches confortavelmente enquanto a conversa continua e de repente fica muito feliz por Jimin voltar à cidade enquanto seus amigos ainda estão aqui.
Quando Hajin chega, é quase como se Jungkook estivesse testemunhando a mesma cena repetida. Isto é, até que Hajin estar abraçando Jimin e Jimin perguntando por Yeonmi.
- Ah, Jimin. - Hajin suspira, mandíbula apertada. - Ela se foi de nós. Dois invernos atrás.
Jimin recua um pouco até se encostar em Jungkook, que passa um braço em volta de seu ombro.
- Sinto muito, Hajin. - Diz Jimin. - Vocês dois ficavam tão bem juntos. Não consigo imaginar sua dor.
- Foi um golpe e tanto. Eu ainda sinto muito a falta dela e sempre sentirei. - Hajin move-se para se sentar ao lado de Jin enquanto Namjoon lhe serve uma xícara de chá. - Ela falou de você e sentiu sua falta até o dia em que nos deixou, Jimin. Ela se recusou a acreditar que você morreu.
- Sinto muito por não ter vindo antes. - Jimin fala, sua voz grossa. - Eu estava com tanto medo que o resto de vocês me deixasse. Eu não sabia que eles estavam dizendo que eu morri.
- Não acreditamos. - Diz Hajin rapidamente. - Você ainda estava pagando impostos sobre a terra e, eventualmente, fazendo saques e enviando pedidos de doações. Supus que fosse tudo você, não é? - Jimin assente. - Sim, tinha a sua caligrafia. Achei que você poderia ter ido embora. Não teríamos te culpado se tivesse feito isso depois de ouvir a lembrança do que aconteceu naquele dia.
Jimin balança a cabeça.
- Eu não fui embora. Eu fiquei. E me escondi. Sinto muito. - Ele se desculpa novamente enquanto Jungkook esfrega suas costas. - Eu deveria ter confiado mais em vocês, mas tudo era demais na época. Perder meus pais e então... - Ele para e respira fundo e trêmulo.
- O que aconteceu, Jimin? - Hajin pergunta. Namil se inclina. - De onde vieram essas cicatrizes, e por que você parece não envelhecer um dia?
Jimin reconta sua história. De vez em quando, um dos quatro novos ouvintes interrompe, pedindo esclarecimentos. E Jungkook fica surpreso ao descobrir que levou um tempo surpreendentemente curto para contar a história do que aconteceu naquele dia. Quando ele ouviu pela primeira vez, sentiu como se tivesse levado o dia inteiro para ouvir.
- Ah, que merda! - Namil quase gritou, com raiva. - Se ela quisesse consertar as coisas e ajudar, ela poderia ter feito várias coisas, não amaldiçoar a única pessoa que realmente não merecia isso.
Jungkook tinha visto seu pai com raiva apenas duas vezes antes dessa noite, e sempre foi sobre injustiça. Uma característica que ele aparentemente incutiu em seus filhos, pois Namjoon parece igualmente zangado com o que havia sido feito com Jimin. Jin e Hajin, ambos os suportes um do outro, parecem silenciosamente determinados.
- Poderíamos prender a fada e matá-la. - Sugere Hajin.
- Só não sabemos se isso vai acabar com a magia dela ou apenas prender Jimin assim para sempre. - Diz Jin, virando-se para o pai, que parece aceitar isso também.
- Eu não quero que ninguém seja morto por causa de mim. - Jimin fala, sua voz firme. - Quero que o feitiço seja quebrado, mas a morte não é o caminho. - Hajin vai responder, mas Jimin, mais inflexível do que Jungkook jamais tinha visto, o detém. - Não é assim, Hajin.
- Vou falar com todos os nossos marinheiros e ver se eles ouviram falar sobre quebrar um feitiço de fada. - Namjoon diz com um aceno de cabeça. - Isso é o que você quis dizer, certo?
Jungkook assente.
- Sim. Yoongi está procurando por todo os livros para ver se consegue encontrar a resposta.
Namil afasta um pouco de sua raiva.
- Isso é outra coisa. Quem sabe que você está aqui? E você quer que os outros saibam?
- Fora as pessoas nesta sala, Min Yoongi, como Jungkook disse. Jung Hoseok, Kim Taehyung e - Ele se vira para Jungkook, que começa a esfregar suas costas novamente ao ver o estremecimento de dor nos olhos de Jimin enquanto ele move-se. - Kang Taehyun, né? - Jungkook assente. - No entanto, pretendo contar aos outros. Prefiro manter segredo e contar às pessoas no meu próprio tempo, embora saiba que eventualmente as pessoas começarão a falar assim que um número suficiente de pessoas souber. Temo que o pânico comece ou as histórias comecem a se espalhar como eu sei que fizeram antes.
Jin balança a cabeça.
- Deixe conosco se isso acontecer. Já sabemos o suficiente para contar a verdadeira história como você nos contou. Assim que eles começarem a ouvir a mesma coisa repetidamente, eles saberão.
Jimin sorri.
- Obrigado. - Diz ele, a voz trêmula. - Nem consigo dizer o quanto isso significa para mim.
- Significa o mundo para nós ter você de volta, Jimin. - Namil diz. - Faremos o que for necessário para vê-lo feliz.
Hajin se inclina para frente.
- Falando em feliz. - Ele sorri. - O que é isso? - Ele gesticula entre Jimin e Jungkook.
- Se eles dizerem que não é nada, não acredite. Eu os vi se beijando. - Jin responde para ninguém em particular.
Jungkook suspira com isso, mas Hajin dá de ombros.
- Boa escolha. Jungkook aqui está cerca de quarenta degraus acima na escada do que aquele bastardo do Junseo.
- Acho que todos nós devemos voltar para casa. - Diz Jungkook rapidamente. Ele não sabe sobre Jimin, mas ele não está com mente esta noite para discutir o romance deles, especialmente não com seu pai e irmão na sala. - Taehyun disse que havia muita chuva vindo pelo caminho e que começaria em breve.
Namil assente e se levanta.
- Você tem um lugar para ficar na cidade, Jimin?
Jimin hesita ao lado de Jungkook, e ele sabe que os dois estão com o rosto vermelho.
- Oh, sim, claro que sim. - Namil ri. - Por favor, não demore para voltar aqui, assim conversaremos mais. Afinal, temos trinta anos para recuperar o atraso.
Jimin assente.
- Eu vou. Eu prometo. Chega de se esconder.
Abraços são trocados rapidamente, e eles vêem a chuva começar a pingar contra a janela, se deparando com a confirmação de que Taehyun estava certo novamente. A chuva é a única coisa que quebra a hesitação do grupo em se separar, e Jungkook finalmente pega Jimin e voltam para sua casa.
Eles chegam à casa de campo, tiram as selas e rédea e alimentam os cavalos, a chuva já caindo forte então eles não se dão ao trabalho de correr de volta para casa, já encharcados.
Jungkook move-se rapidamente para acender algumas lamparinas a óleo e atiça o fogo do fogão, enchendo uma grande chaleira com água para colocar em cima.
- Eu já enchi a banheira com um pouco de água esta manhã e isso esquenta o suficiente para deixá-la quente. Você pode tomar um banho enquanto eu preparo o jantar rapidamente.
- Você não precisa se dar ao trabalho de... - Jimin é interrompido quando Jungkook pressiona um beijo suave em sua boca, mordendo suavemente o lábio inferior.
- Deixe-me? - Jungkook diz, a pergunta em sua voz. - Eu sei que seu corpo dói um pouco mais quando o tempo está mais frio. - Ele observa enquanto a expressão de Jimin derrete com suas palavras. - O calor vai aliviar a dor. - Ele se vira para as prateleiras acima da mesa da cozinha e puxa a pomada que guardava para o caso, entregando-a a Jimin. - Eu posso cobrir suas costas quando você sair. Um momento. - Ele rapidamente se move para seu quarto e cômoda e tira um par de calças de dormir de algodão e uma camisa larga e volta para Jimin para entregá-lo também. - Já tem um pano para se secar pendurado no banheiro.
Jimin olha para ele com olhos suaves e coloca as roupas e a pomada na mesa ao lado dele antes de puxar Jungkook para outro beijo. O coração de Jungkook dispara quando ele percebe que é a primeira vez que Jimin inicia uma intimidade assim. Ele puxa o homem encharcado e gelado para mais perto dele e aprofunda o beijo. Ele sente uma língua hesitante roçar em seus lábios e abre um pouco a boca, dando as boas-vindas a Jimin. Jungkook realmente não sabe como ele havia deixado Jimin ontem para voltar aqui e ficar sozinho em sua casa. Sua mente já estava criando meios para que ele nunca mais tivesse que deixar Jimin.
Eles se beijam até que o bico da chaleira começa a chiar. Jungkook se afasta lentamente, colocando mais três ou quatro beijos leves nos lábios inchados de Jimin antes de se virar para levantar a chaleira do fogão e substituí-la por uma panela para esquentar. Ele vai até o banheiro e esvazia a chaleira na banheira, misturando a água com a mão para garantir que esteja quente o suficiente para ser relaxante, mas não quente o suficiente para queimar. Ele volta para a cozinha e leva Jimin pela porta ao lado.
- Não se apresse. Tem um pouco do sabonete de lavanda de Hoseok na bacia.
Jimin junta as coisas que havia colocado na mesa e se inclina para beijar a bochecha de Jungkook.
- Eu te amo.
- Eu te amo, querido.
Jimin sorri brilhantemente e vai para o banheiro, fechando a porta.
Jungkook move-se rapidamente pela cozinha. Ele enche a chaleira e acrescenta outra menor para o chá e coloca-as de volta no fogão ao lado da panela. Em seguida, ele vai para o quarto e junta as brasas, adicionando algumas toras para garantir que o quarto esquente, pois está começando a ficar muito frio lá fora. O fogão da cozinha é suficiente para a área principal da casa. Assim que as toras começam a queimar, ele enche de água sua bacia externa na varanda dos fundos e pega a chaleira grande e um pedaço extra de sabão e rapidamente se despe e se limpa, feliz mais do que nunca por morar tão longe da cidade.
Vestindo roupas de dormir, ele começa a fazer o jantar, decidindo sobre carne de veado e esperando que Jimin goste, pensando que deveria ter perguntado antes. Enquanto prepara a refeição, ele pensa em todas as coisas que poderá aprender sobre Jimin. Ele aprenderá o que Jimin pensa sobre ética e moral. Eles conversaram bastante sobre horticultura e cuidados com os animais. Provocaram um ao outro sobre trocadilhos mal feitos. Mas Jungkook não tem certeza de qual estação do ano Jimin prefere, qual é sua comida favorita, quais cores ele gosta mais de usar. E ele perguntará a ele tudo isso e muito mais.
Jungkook ouve a porta abrir e se vira, vendo Jimin segurando a camisa contra o peito, as calças um pouco longas demais.
- Você está pronto para eu passar a pomada em suas costas?
Jimin assente timidamente e Jungkook sorri.
- Não é a primeira vez que te vejo. - Ele brinca.
Jimin reprime um sorriso.
- É um pouco diferente desta vez.
- Acho que sim. - Ele estende a mão e acenar para Jimin avançar. Jimin vai facilmente, sentando-se na cadeira que Jungkook puxa para ele, entregando a pomada. Jungkook abre a tampa e faz os movimentos conhecidos de massageá-la na pele de Jimin. Agora, de vez em quando, ele se inclina para frente e dá um beijo em uma das têmporas de Jimin, fazendo o homem menor sorrir.
Jimin se veste e eles jantam, Jungkook feliz por descobrir que Jimin gosta de carne de veado. É tarde agora e Jimin parece que poderá adormecer onde está. Jungkook coloca os pratos do lado de fora para lavar pela manhã e puxa Jimin em sua direção.
- Vamos para a cama, meu amor. - Diz ele, puxando Jimin para o quarto. - Foi uma noite cansativa.
Jimin hesita na porta do quarto e Jungkook se vira para ele.
- Você está bem em compartilhar uma cama? - Ele pergunta, de repente inseguro. Ele sabe que nada demais vai acontecer, mas não quer fazer nada que deixe Jimin desconfortável.
- Sim. - Jimin responde rapidamente. - É só... - Ele avança e passa a mão sobre a colcha que está em cima da cama. - Esta será a primeira vez que não estarei sozinho à noite desde... - A voz de Jimin falha e o coração de Jungkook segue.
Ele joga as cobertas para o trás, agora aquecidas pelo fogo, e guia Jimin para baixo delas, subindo atrás dele e recolocando as cobertas sobre eles. Ele estende a mão e, ao aceno de Jimin, puxa-o para perto para segurá-lo.
- Se eu tiver alguma coisa a ver com isso, você nunca mais passará uma noite sozinho.
Uma risada molhada escapa de Jimin.
- Eu acredito que você poderá fazer isso acontecer.
- Eu vou. - Diz Jungkook, inflexível. - Meu coração não quer deixar você ir, não quando agora sabe que você cabe tão bem em meus braços.
Jimin desliza um braço ao redor de Jungkook para puxá-lo ainda mais para perto e ele respira fundo contra o peito.
- Isso soa maravilhoso. Mas me prometa, meu amor, que você não vai se preocupar muito se houver algumas noites em que não podemos ficar juntos.
- Não vou me preocupar, vamos fazer funcionar. Mesmo que eu tenha que mudar meu trabalho para sua propriedade.
- Acho sua casa muito mais aconchegante e muito mais agradável do que minha propriedade.
Jungkook sorri no cabelo de Jimin.
- Então você deve considerá-la sua casa também, Jimin. - Jungkook rola ligeiramente para trás, puxando Jimin para descansar em seu peito. - Durma bem meu amor.
- Boa noite. - Jimin sussurra, já relaxando contra Jungkook.
Jungkook sorri e acaricia as costas de Jimin até que sua respiração se iguale. Ouvindo a chuva bater contra a janela e sabendo que Jimin está seguro em seus braços, Jungkook adormece, finalmente se sentindo em paz.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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O que acharam desse capítulo? Espero que tenha gostado. Foi muitas emoções. Jimin finalmente decidiu conhecer outras pessoas, sair do esconderijo.
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