Capítulo 15 - Fogo e Gasolina

Assim que o treinamento acabou, Joy notou que Alice lhe chamava em um canto e olhou de soslaio para o Lahote como um claro sinal de "já volto e vou ficar bem" antes de ir ver o que a vampira queria. 

— Eu sei o que você quer — Alice iniciou no momento que Joy se aproximou — E posso garantir que eu vi você, e você sabe onde.

— Sério? Quais as chances disso mudar?

— Poucas, mas também depende de você ser franca com ele.

A ninfa apenas assentiu e Alice a abraçou rapidamente, e a soltou após ouvir Paul rosnando, o que fez a vampira levantar as mãos em rendição.

— Boa sorte — murmurou antes de andar até Jasper, que acenou com a cabeça.

— Sabe o que fazer Joy.

Os Cullens saíram aos poucos, lentos para a sua natureza, provavelmente por causa de Bella que havia assistido o treino ao lado de Jacob.

Joy sentia que deveria se intrometer para acabar com o drama que Paul lhe contava haver entre o Black, o Cullen e a Swan.

Se bem que, pelos relatos de Paul ou dos outros rapazes, apenas Jacob se iludia em relação a Bella. E como o Black não era muito receptivo com ela, deixava a situação para que ele resolvesse.

Seguindo Paul, a ninfa olhou para o rapaz e murmurou: — Vamos para casa, preciso conversar com você.

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Assim que a porta da sala se fechou, a ninfa olhou para o Lahote e logo disparou:

— Eu quero lutar com vocês.

— Tá maluca mulher? Colocar sua cabeça a prêmio para vários vampiros que estão sabendo nem distinguir o que é humano e o que são eles?

— Sei que é arriscado, mas posso ser um fator surpresa. Parece que isso é bom em combates.

Paul balançou a cabeça em negação.

— Não é porque um soldado vampiro te disse isso que deve seguir, Joy! E se eu não puder te ajudar?

— Tem os outros. E Alice disse que posso ser bem útil, ela concorda com meus planos.

— E se os outros não puderem? E ouvir uma sanguessuga? Você quer morrer, mulher? — a pergunta de Paul se seguiu por uma imagem de Joy sendo atacada e isso o fazia ficar furioso.

Só de pensar em perdê-la fazia doer tudo em seu corpo, desde o fio de cabelo até a unha do pé. Ela era mais que seu imprinting, era seu sol e a sua esperança.

Sua alegria.

E ele não iria deixar que um sanguessuga acima dos limites sanguinários tirasse Joy de sua vida. A realidade era que ele nem mesmo se lembrava de um período sem ela, porque ela lhe preenchia e lhe completava.

— Não! — ela esbravejou mesmo com feições não demonstrando irritação, ao contrário do que ele provavelmente estava — Eu quero impedir que outros sejam mortos! Eu não quero perder ninguém e… — ela suspirou se acalmando — Eu quero proteger os meus. Meus amigos e o meu amor. Confie em mim.

Os olhos escuros da garota fizeram o coração de Paul bater mais forte. Mas de um jeito bom, calmo. 

Ela era a calmaria de um coração agitado. Mas ela também era igual a ele, ou pior, era uma força da natureza quando desejava.

E Paul sabia que ela soltaria essa força no campo de batalha, sabia do que ela era capaz. Sentia orgulho cada treino que Joy demonstrava melhora, a cada chute na bunda que ela dava na matilha que se prontifica em ajudar quando o Lahote não pode.

Seria bom ter ela. Ele confiava que Joy poderia ajudar e se a sanguessuga vidente lhe afirmou aquilo antes deles irem embora, então era algo positivo.

— Certo. Mas eu vou matar o primeiro que ousar triscar em você.

— Você concorda? Vai me ajudar a matar uns vampiros malvados?

— Você não precisa pedir autorização pra mim — comentou o lobo e Joy sorriu, se aproximando dele.

— Não tô pedindo, tô só informando — ela sorriu, marota — Eu já ia aparecer lá mesmo.

— Mulher, você ainda me mata do coração.

E sorrindo, ela parecia brilhar aos olhos de Paul. Sua alegria particular, que ele protegeria com unhas e dentes.

Sem perder tempo, Paul selou seus lábios nos dela iniciando um beijo profundo, tentando transparecer toda a emoção que sentia ao lado dela.

Impulsionando as pernas da garota para que ficasse ao redor de seu quadril, ele foi às cegas para o quarto e foi deitando Joy calmamente na cama.

Observando-a por um momento, Paul reparou que a saia dela estava quase próxima aos quadris e o vestido mostrava seu colo, além da respiração ofegante da garota com as bochechas coradas.

Ela era a perfeição em carne e osso.

E ele se sentia a porra de um sortudo.

— Joy… eu sinto que não vou conseguir parar se continuarmos — ele alertou com os poucos resquícios de sanidade que tinha — E eu não quero fazer nada contra sua vontade. Na verdade acho melhor pararmos e fazermos outra coisa, podemos deixar isso para outro dia que…

O Lahote se surpreendeu quando ela o girou e trocou de posição, sentando-se de forma encaixada no quadril do rapaz.

— Eu quero. Tudo de você. De corpo e alma — e abaixando-se perto do seu ouvido, Joy sussurrou: — Vamos terminar o que iríamos fazer aquele dia no sofá.

Com a confirmação brilhando nos olhos de Joy que ela desejava tanto quanto ele, Paul não recusou o fogo que queimava em seu corpo.

E os dois terminaram o que iria começar aquele dia no sofá, descobrindo que seus corpos se encaixavam como se conhecessem de outras eras.

Joy sentia-se que alcançava os céus, Paul achava que estava indo ao paraíso com um anjo em seus braços.

Eles foram até o quanto o calor em seus corpos permitiam que se amassem. Até que o fogo e a gasolina tivesse acabado por hora.

Enquanto Joy dormia em seus braços, Paul jurou consigo mesmo que ninguém tocaria em um fio de cabelo da ninfa.

Nem que ele tivesse que morrer para que isso acontecesse.

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Notas da autora: Hey pessoal, como estão?

Demorei mas já cheguei entrando a primeira vez de Joul! Eita como é um casal fogoso hein. Gostaram?

Joy vai lutar e o capítulo da batalha não está longe, o que consequentemente já leva ao final da fanfic.

Me digam o que acharam, quero saber de tudo!

Mas antes de irem, quero agradecer pelos 40K de visualizações pessoal! Sério vocês são demais 💚

Até o próximo! 💚

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