Muito bem, vamos do começo. Resumindo o que aconteceu ate o momento, o Ares dize nos para achar-mos Hermes( não explicando como) e nos mandou entrar numa camioneta cheio de animais.

E Grover conta que enquanto eu estava no banheiro me trocando ( algo que obviamente Annabeth e Percy não acreditaram e sabiam que eu tinha falado com o Luke, o Percy ate me provocou sobre isso), ele disse que descobriu quem é o ladrão de raios. Ele acha que a ladra de raios é a Clarisse De Rue, a maior buwling do acampamento.

Eu concordei que podia ser ela, para não estragar a alegria do menino mas vamos ser sinceros. Obviamente não é a Clarisse e tem 3 motivos para isso;

1- Ares nunca defenderia sua filha, ele odeia menos os seus filhos? Sim mas ainda assim.
2- Eu nao conheco bem a Clarisse, mas sei que ela nunca faria e preferia tentar fazer o pai ficar orgulhosa dela, e eu sei como é a sensação de querer orgulhar o pai eu ja senti isso... agora nunca mais.
3- Um filho de Ares roubar?! Serio?! Os filhos de Ares são guerreiros, ótimos para batalhas mas para roubar sem serem vistos? Óbvio que não.

Depois desta conversa, eu fiquei pensando excessivamente no ladrão e de como tem algo no meu cérebro dizendo que deve ser um filho de Hermes, o deus dos ladrões.
Por um minuto e vinte cinco segundos penso que o Ares ate soubesse disso mas descarto isso na hora. Impossível ele souber, ele adoraria se gabar nisso no Olimpo, ainda por cima a Atena. Tambem fico pensativa sobre como vamos achar Hermes, e como eu vou reagir de ver novamente o pai do meu namorado.

Com esses pensamentos na minha mente, eu acabo adormecendo naquele camião escuro.
Bem agora estou numa memória antiga minha(porque os meus sonhos amam trazer algo do meu passado para assombrar-me, é incrível).

Antiga eu,( ou seja eu no corpo da antiga eu) estava com uma camisola cinzenta e um casaco verde, estava a por muitas coisas numa mochila também verde, estava a fazer o menor som possível porque nao queria que ninguem visse minha fuga, então saio do quarto e vou em direção a porta.

Não antes de olhar para meus irmãos dormindo, e quase mudando de decisão. Baelon estava com um cabelo todo na cara e ressonando que nem um urso, já Aemond se encontrava a dormir tranquilamente e sem a pala de olho vendo assim o buraco no olho que foi culpa minha... pensando nisso só aumenta a determinação dela a sair de casa, para não estragar a vida de mais ninguém.

Ao sair do quarto, passa pelos quartos dos tios, encontrava seu tio abracado a sua tia... ela sabia que eles ficariam preocupados com sua partida mas assim eles poderiam finalmente descansar, sem estar sempre a me proteger.

Também passo pelos quartos dos meus primos, ai eu já não aguentava as lágrimas que estavam a cair do meu rosto.

Quando chego a porta da casa, fazo um barulho mais alto, fico parada sentindo tudo o meu corpo tremer e percebo que alguém está atrás de mim, acabou eu penso, a pessoa que estiver ali vai me pegar e me mandar para a cama e já não poderei escapar.

Quando olho para trás, vejo minha mãe com seu vestido verde e seus detalhes dourados, enquanto olhava fixamente para mim.

Eu já ia largar a macaçaneta, e voltar para o meu quarto, mas o que eu ouço parte meu coração inocente de criança.

- Vai. - ela diz seriamente, sem demonstrar nenhum arrependimento destas palavras.

- O que mamãe? - questiono, ainda tendo esperança que a minha própria mãe não quisesse que eu fosse, mas o que eu recebo é um levantar de sombrancelhas e ela apontando para a porta.

- Vais desistir agora? Depois de chegares tão perto? Vai. E nunca mais volta, aberração. Se nunca deveria ter nascido criança. - nem preciso comentar, que meus olhos estão cheios de lágrimas nem so isso, parece que do lado de fora está a chover muito.

Minha própria mãe, queria que eu fosse. Eu seria uma péssima filha, se desobedecesse a minha mãe não é? Mas antes de ir, antes de passar pela aquela porta e nunca mais voltar, surge me uma raiva da minha própria mae e eu lhe digo:

- Espero que você sinta minha falta... ao olhar para a nossa foto. E que se sente se culpada, por machucar uma criança por suas próprias ações. - digo apontando para uma foto que estava la na entrada, ela me segurando quando eu era bebê... antes de ela me odiar. Ela parece ate ficar comovida e com saudades daquela época mas isso não importa.

Não olhando para trás mesmo ouvindo gritos dos meus tios que devem ter acabado de acordar por conta dos relâmpagos.

De repente, já estou noutro momento um que eu nunca me lembro. Lá estava eu montando uma refúgio, é a melhor definição que eu possa fazer.

Mesmo eu tendo escapado de casa e percebendo que minha mãe nunca me amou, ter lhe dito umas verdades, eu parecia queria me distrair... algo curioso desta lembrança é que eu sempre sinto que falta alguma coisa.

- Um pouco de coisa aqui. - eu dizia, e então aparece aquilo que sempre me falta na minha mente, uma voz...

- Oh a parte triste é que será que ela vai morrer hoje. - a voz diz, mas a minha eu olho admirada ao lugar tentando localizar tal voz.

- Eu consigo te ouvir nao sabes? - enquanto olho ao redor para ver se não tem alguém aqui ao redor.

- Consegue? Au impressionado. - diz a voz, o que faz eu ficar admirada as únicas pessoas que dizeram que estava impressionada comigo foi meus tios... e agora estava voz dizia o mesmo.

- Você esta dentro da minha cabeça?

- Sim. Sou um... amigo. - a voz diz, e tudo fica silenciomente silêncio, mas é logo respondindo por a minha voz.

- Então seu nome sera Senhor Voz? Já que estás na minha cabeça. O que se dize sobre eu morrer? - eu questiono enquanto tentava usar duas pedras para fazer uma fogueira, mas ficando com raiva quando não resultava.

- O que? - ele questiona.- quem disse que vais morrer? Eu não disse isso. - ele afirma, nervoso e logo muda de assunto. - Que tal jogarmos um jogo? Ir ao acampamento meio sangue?

- Acampamento meio-sangue? O que é isso? - Me questiono, nunca tinha ouvido esse nome antes( antes porque agora ao mesmo tempo que gosto desse nome, desteto)

A voz fica silenciosa por alguns segundos, como se tivesse a pensar do que dizia, eu sinto-me nervosa esperando ele responder. E se ele não me quiser responder e eu ficar curiosa?
Para minha sorte ele faz favor de me contar:

- É para pessoas como tu. - ele finaliza a frase. Pessoas como eu? Eu penso, e me lembro das palavras que minha mãe me disse, sinto as lágrimas voltando ao meu rosto novamente, mesmo eu nao gostando dela ouvir ela me chamar de monstro magoou mas rapidamente as limpos, mas para meu azar o Senhor Voz notou tal feito:

- O que se passa criança? - olho para o ceu, não sei bem onde o Senhor voz estaria para falar com ele, então só olho algures no lugar e questiono com uma voz triste:

- Lá tem... Aberrações como eu? - questiono aguentando o choro, posso sentir uma brisa forte na minha cara, que parece que alguém esta com raiva. O senhor voz ate sume por alguns momentos novamente, mas quando ouço sua voz, ela está mais... venenosa e com raiva

- Quem disse qual coisa?! Tu és especial! - ele diz fazendo os meus olhos brilharem de alegria, nunca ninguém sem ser a minha família tinha dito que eu era especial... e nem sei se isso era real.

- Estas... a falar serio? Eu sou especial? Tem outras pessoas especiais como... eu? - posso sentir que ele esta a sorrir nesse momento, mesmo que eu sinta que seu sorriso não seja normal. Então uma mão invisível segura nos meus ombros.

- Muito a sério. É um acampamento cheio de pessoas muito especiais igual a tu querida. Mas acho que tu serias a mais especial. Então se aceita ir comogo?

- Claro senhor voz! - eu exclamo quando me levanto estou novamente na minha aparência normal, mas nao só isso como estou naquele lugar novamente, naquele buraco.

- Se lembra querida? Aquilo era bons tempos. - uma voz continua a dizer enquanto eu sinto como se alguém estivesse se aproximar de mim. - Nos explorando o mundo a procura desse tal lugar. Mas bem se cresceu ns minha querida agora tens outros ploblemas?

- Se era mesmo real? Ou so estas na minha cabeça - questiono, sempre que eu me perguntava de como cheguei ao acampamento eu diria que foi sorte... só podia ser... mas agora não parece ser tanto verdade.

- Obrigado por me chamares de sorte, minha querida. Mas não te preocupes - ele diz e sinto a minha pulseira a brilhar azul e o raio agora parecia mais uma bússola... - daqui a pouco se descobre que sou, mas a partir de agora eu estarei contigo como quando criança a falar e não so a observar.... Mas agora acorda.

E num passo de mágica, eu acordo. Eu estava deitada naquele camião que o Ares me pos na última vez.

Quando olho ao redor, vejo que o Percy está a falar com um animal... PERA ELE ESTA A FALAR COM UM CAVALO?!

- Percy, eu sei que está missão é péssima. Mas nao é preciso se falar com um cavalo? - eu digo me aproximando dele, e sento me a beira dele.

- Mas eu estou falando com ela. - ai eu ligo um mais dois, e percebo como seu pai é o Deus do cavalo( e um meio irmao dele é filho de um cavalo) ele pode falar com uma Zebra já que é tipo faz sentido.
Como acordei de bom humor decido não provocar mais ele:

Olhando ao redor vejo o Grover em cima de varias coisas e vendo coisas pela a janela.

- Grover! Toma cuidado se ainda cai. - Eu digo em voz alta, mas sou respondida com um sorriso dele, dizendo que vai ficar bem. Entao foco os olhares na minha irmã favorita Annabeth chase:

- Fazendo o que maninha? - eu questiono me sentando ao lado dela, e como se fosse um cachorro senta se a beira da Annabeth.

- Tentando fazer isto funcionar para falarmos com o Quiron ou talvez o Luke, ja que alguém nao nos chamou para falar com ele na última vez. - Annabeth diz sorrindo para mim.

- Se não aguenta ficar sem falar com seu namorado pois não? - Percy me questiona, e eu infelizmente concordo com ele eu não aguento não falar com o Luke durante muito tempo.

- Foi só uma conversa rápida. Quando se namorar vais compreender. - eu digo, olhando especificamente para ele, mas parece que nenhum percebe o que eu quero dizer.

- Rápida nada. Se demorou dois horas. - Grover responde, fazendo eu olhar para ele com cara de brava fazendo ele estremecer logo, e me arrependendo em seguida.

- Desculpa Grover. - eu lhe digo e me sento a beira do Percy e Annabeth.

- Joga o dracma, cabeça de alga. - ela diz, e eu penso na minha cabeça: como estes dois não percebem que se gostam. Mas assim como um cachorro o Percy atira o dacma, Annabeth fala para onde quer que va a mensagem e pronto.

Mas enfim de aparecer o famoso rosto de Quiron ou se tivessemos azar o rosto do Senhor D, não aparece o rosto do meu lindo namorado Luke. Ele então me olha, e sorri:

- Com saudades querida? - ouço sua voz questionar, e eu sinto meu rosto a sorrir e a cruzar os braços.

- Estás a falar com quem? É a Daenerys denovo? - ouço a voz da Rhys perguntar, antes que ela possa falar algo, sinto Annabeth perguntando:

- Quem é essa ai Luke? - ela questiona nao gostando muito da participação dessa nova intrigante.

- Ah está é a Rhys, filha de Ares. - pondo a mão no ombro da Rhys que sorri, mas ao olhar para nos percebe como a cara do Percy e Annabeth não sao as mais simpáticas do mundo.

- Bem acho que vocês não devem gostar muito do meu pai é? - ela questiona mas é cortada imediatamente pela a filha de Atena.

- Bem acho difícil nos gostarmos de uma pessoa que praticamente nos mandou para uma armadilha mortal feita para ele e sua amante. - ela responde secamente.

- E que a tua irma tentou me matar. Mas uma pergunta ela ja arranjou outra lança nova? - questiona Percy sarcasticamente.

- Bem isso nao importa. - digo querendo acabando com a conversa, não precisamos de mais nenhuma briga.

- Sabemos que roubou o raio. - diz o

Antes que eu pudesse adicionar, que não tinhamos a certeza o Luke fica com um olhar preocupado e questiona:

- Como souberam? - ele questiona... COMO ASSIM COMO?! Nao devia ser quem, parece que ele logo percebeu seu erro, mas para a sorte dele antes das crianças questionar ou perceber a Rhys decidiu falar:

- Quem? - ela questiona.

- Bem nos tivemos uma conversa com o teu pai. E no meio disso ele parecia que estava a proteger o ladrão. - começa a Annabeth a falar, mas é logo cortada pelo o Luke.

- Deve ser a Clarisse. Não achas Rhys?

- Bem, pelo o que eu conheci da minha irmã neste pouco tempo que estive no acampamento. Ela tem cara de fazer isso.

- Bem saberás que ela faz muitas coisas que tem cara. Talvez tu sejas igual - diz Annabeth, e ok eu sei que o Ares não é o melhor deus mas de onde viu essa raiva da Annie pela a Rhys, mas ai surge- me a palavra: ciúmes.

- Obrigado pela a dica espertinha. Talvez queiras estampar ela numa camisola. - responde Rhys, parece que ela ja tinha chegado ao limite de provocação e responderia na mesma moeda e como eu, nem o Luke queriamos ver uma batalha de respostas da filhas dos deuses da guerra. Luke põe as mãos no ombros da Rhys para a acalmar e nos pergunta.

- Então para onde estao indo? - pergunta o Luke.

- Las vegas. - diz Grover.

- Las vegas? Não é onde tu moravas? - questiona Luke. E merda eu estava tão preocupada com as crianças que nem me lembrei que morava em Las Vegas. E isso era algo que eu queria evitar o máximo tempo possível.

- Eu não sabia que se morava em Las Vegas. Se nunca contou. - diz Annabeth olhando para mim, parecendo triste ao ver que nao partilhei todo com ela.

- Sendo sincera... nem eu me lembrava disso. - eu respondo.

- Bem, não importa, tenho a certeza que se não vai querer dar uma passada lá antes de irem ao assunto da vossa missão - diz Luke me olhando, ele sabe um pouco mais do meu passado do que os outros. - Mas como está a ser a missão?

- Bem a missão está a correr bem, Ares  comparado com a Quimera na segunda e com a Medusa no domingo poderia ter sido bem pior.

- A Medusa foi no sábado. - diz Annabeth para o Percy e eu aposto que eles vao começar a discutir sobre isso e acertei.

- Não foi domingo? - ele questiona

- Não ouve monstros no domingo. Segunda morreste no rio.

- Certo. Então, a Medusa no sábado.

- Pessoal o que é isso? Dany deste quando o Percy e Annabeth são um casal de idosos. Achei que esses fossemos nos. - ele diz olhando para mim sorrindo.

- Bem nao sei. Sera que somos um casal de velhos? - ouço a Rhys a rir.

- Mas porque vão a Las Vegas? - ela questiona.

- Vamos procurar ajuda com o He... -  antes que o Percy pudesse acabar a mensagem a Annabeth desliga na cara do Luke. - Porque se fez isto?

- Não podes contar ao Luke que vamos procurar o pai dele, Percy. Ele ia nos impedir. - digo e para minha sorte o Grover chega interrompendo este tópico.

- Então Dae, minha linda babá - ele começa a falar e ja sei que ele esta a me bajular para conseguir algo.

- Vai logo direto ao assunto, Grover.

- Os motoristas não são gente boa. São traficantes então podemos soltar os animais? - ele me questiona, Annabeth olha para mim com cara para me implorar para eu não aceitar essa ideia. Mas ao ver a cara do Grover implorando por isso eu não consigo resistir.

- Ta bom. Mas diz a eles para não causarem ploblemas. Percy se solta a zebra. - eu digo enquanto me aproximava numas das jaulas para a abertura.

- Porque eu a zebra? - ele questiona, e eu sorrio.

- Porque animais ajudam se um aos outros.

Annabeth e Grover riem, ja Percy fica vermelho que nem uma rocha mas não parece ofendido de verdade.
Então saimos, os animais nos seguem  e começam a causa um pouco da bagunça mas eu não estava a ligar para isso.

So pensava na minha infância ali, sobre os dias felizes com meus tios, irmãos e primos e os dias infelizes com a minha mãe, mas então aquela mesma voz esta falando comigo:

- Não te apegas ao passado, se tem uma missão.

- Se está mesmo aqui? - pergunto a mim mesma no meu cérebro posso ter uma imagem de um homem de cabelo castanho me revirando os olhos.

- Claro que estou. Se já esqueceu seu sonho pequena? Agora estarei o resto da viagem contigo te acompanhando nessa viagem Dan..

- Dany?- uso uma voz me chamar quando olho, meu corpo congela imediatamente lá esta minha tia e meu tio, os dois ainda tinham o seu cabelo branco e estavam nesse momento me encarando, eles estava num carro com meus primos e eu sinto que os meus irmãos também estão la, que estava parado por causa do leão fora.

Eu não sabia o que fazer, posso sentir os olhares do Percy, Annabeth e Grover me encarando enquanto encaro eles, mas quando meu tio faz sinal para sair do carro eu ja pego a mão da Annie, Percy e chamo o Grover:

- Vamos sair daqui. Agora. - digo puxando eles para longe, enquanto vejo o meu tio tentar sair do carro mas o leão está a impedi-lo eu nao sabia para onde nos estavamos so estava a sentir meu instinto, eu estava em pânico. O que o meu tio faria se me pegasse? Me levaria a minha mãe, iria me odiar? Eu estava tao concentrada nos meus pensamentos que não vi e nem ouvi os avisos da voz na minha cabeça e da crianças a dizer que eu ia bater num poste.

- Estas bem Dany? - pergunta a Annabeth para mim.

- Se estava preocupada e assustada a alguns minutos. - diz o Grover, mas eu ponho as minhas mãos no meu rosto e respiro fundo e olho para elas.

- Estou bem crianças, não se preocupem. - digo e olho para o poste que eu bati com a cabeça, ele tinha ao lado um cartaz que era de um hotel que tambem se encontrava na nossa frente.

- Podiamos deixar a missão de lado e dormimos hoje? - Percy me questiona, eu ia recusar sabia que ele estava a fazer isso para me acalmar eu ia recusar mas Annabeth ja me corta:

- É. Estou cansada e esfomeada. - obviamente, uma mentira mas sei que não vou conseguir mudar a cabeça deles então eu entramos no hotel.

Somos levados para um quarto, enquanto eu estava a por as malas digo as crianças para irem se divertir, elas se olham entre em si antes de saírem do quarto.

Então eu me deito da cama, relaxando... era tão bom estar descontraida, sem pensar em nada... so conseguia pensar porque não podiamos ficar mais tempo no hotel. Eu e minhas crianças so relaxando.... nos mereciamos isso certo.

Não sei nossa história mas so sei que vou as proteger de qualquer coisa, também so me lembro de um rapaz... ele devia estar aqui comigo, nos dos abraçados como se fossemos... E de repente uma voz grita na minha cabeça.

- DAENERYS MARIE TARGARYEN! - começa a voz a gritar, o que eu suponho ser meu nome completo. - SE TEM UMA MISSÃO LEMBRA?! SE NÃO SE LEMBRA QUEM ÉS! ES DAENERYS TARGARYEN A FILHA DE ZEUS E PRECISAS DAQUELE RAIO!

Ai começa a voltar as minhas memórias toda na minha mente, eu me levanto assustada quase caindo na cama quando sinto algo a me segurar, um homem esta a me segurar para eu nao cair no chao:

- Nem acredito que essa magia deste cassino te superou ein. Quase se desistia desta missão. - ele começa a falar, mas eu ainda estou meio confusa.

- Onde nos estamos, senhor voz? - pergunto a ele, enquanto ponho a minha mão na cabeça ainda meio confusa com todo aquilo.

- Obviamente no cassino Lotus. - ele diz mas ai vem uma ideia na minha cabeça algo inteligente. Os deuses amam este lugar, motivos? Não sei. Mas eles gostam estar aqui então obviamente o Hermes deve estar aqui.

- O Hermes deve estar aqui! Eu preciso procurar ele.

- Estas maluca?! Este cassino esta cheio de gente pessima. - começa o Senhor Voz, a dar me um sermão fazendo lembrar um pouco da minha infância... isso so faz eu querer me deitar novamente.

Mas não posso, eu preciso achar o Hermes para conseguir aquele taxi ridículo dele.

- É por isso que eu preciso que se me ajude pode ir tomar conta das crianças.

- E porque se acha que eu, tomaria conta? - ele pergunta irritado, como se eu estivesse a ofende-lo.

- Por favor... - eu pedi, tinha a possibilidade dele recusar, mas para minha sorte depois de uma longa encarada, ele revirando os olhos ele aceita.

Então eu sorrio e saio de la, com um objetivo em mente: procurar o Hermes.

Foi mais fácil do que eu esperava achar o Hermes ele estava rodeado de pessoas chiques deve fazer o lembrar os seus irmãos.

- Olá minha irma ou nora... - ele começa a falar mas eu ja interrompe na hora, nao tenho tempo para as suas conversas sobre esta família.

- Preciso do teu táxi e um mapa para o submundo... por favor. - começo a dizer, ele me olha nao muito convencido, entao eu acrescento - pelo o Luke.

Seu olhar parece ser de tristeza ao olhar, mas eu não ligo. Ele magoou o meu Luke, ele me contava as coisas que sua mãe acabava por fazer e isso era muito pior do que a minha mãe fazia.

- Bem... vamos para outro lugar para discutir esse assunto. - ele diz pondo a mao no meu ombro e nos fez aparecer noutro lugar do Cassino um escritório.

- Não toca em mim. - eu lhe digo enquanto eu me sento numa cadeira la perto, ele ri enquanto se senta em outra cadeira.

- Entendido mal- humorada. - ele diz e invoca uma bebida para beber, esses deuses nao sabem ter uma conversa sem precisar beber serio? Como estão as crianças?

Sinto o meu corpo gelar, mas eu digo para mim mesma: " calma Dae, o senhor voz esta com eles".

Sinto as lanternas ate piscarem por alguns segundos mas param logo de seguida.

- Não te importa. Podemos ir ao assunto principal, ou queres tirar mais tempo de mim? - ele fez uma careta com isso, tenho de me segurar para não lhe tirar um raio.

- Então olha eu queria te ajudar mesmo mas.. 

- Vais me dizer que não podes nao é? - cruzo os braços, enquanto olho para ele durantemente - obviamente, como sempre.

- Tu não entendes... se sabe o teu pai. - ele começa a falar mas ai eu bato a minha mão na mesa com força, odeio quando os deuses dão aquele mesma resposta, foda se o meu pai, parece que eu assustei ele por causa da minha força.

- Mas entao tem uma entrada para o submundo e sabes o que acontece sempre que ajudo alguem a entrar? Você nao quer a minha ajuda confia em mim.

- Oh serio? Eu acho que preciso. - digo com cara de chateada mas ja me preparando para sair, so que o Hermes começa a falar novamente.

- Foi avisado para manter a distância  de Luke e sua mãe. Não importaria o que eu fizesse só pioraria a situação. Mas ignorei o aviso, nao foi terrível apenas para o Luke.... foi terrível para todos nós. Entendes como eu sinto? Estar perto de alguem que ama e saber que sempre vais a machucar. - ele diz, e é óbvio que eu sei ne, e então ele tenta tocar na minha mão mas eu consigo desviar.

- Primeiro nao me toca! Segundo não fala o nome dele. - eu grito fazendo ele recusar imediatamente, e sem querer atiro um bola de energia nele, fazendo ele ficar admirado e supreso e eu tambem.

Eu normalmente odeio os deuses mas nao sou assim tão burra para atacar um, só que ouvindo ele falar do meu Luke, causa um odio em mim que eu não sabia que era possíve, eu sintia meus poderesa flor da pele estava para me aguentar para não atacar Hermes neste momento.

-  Se voce acha que se sabe o que é estar sozinho, entao fique a saber que não sabe. - digo me aproximando dele, e sem ele perceber roubo-lhe as chaves. - Nunca mais fales nada sobre meu namorado.

Eu digo saindo do local, chego na porta.
Eu ainda estava irritada, dava para ver ja que ao redor as luzes estavam a piscar. Os momentos anteriores veem na minha mente eu ataquei um deus! E roubei ele.

Olho para a minha mão que estou a segurar a chave do táxi dos Hermes, seguro ela com muito força. Não dá para voltar atrás, tenho de achar as crianças e o Senhor voz antes que Hermes venha ate mim, para responder por eu ter atacado e roubado o deus do Ladrões.

Pov Cronos

Vocês devem sabem porque o Rei dos titãs está a obedecer ordens de uma semideusa? Simples, porque precisa de um avatar. Mesmo que ele pode aparecer como um homem adulto nao é algo permanente, graças ao pai da semideusa que estou a tentar manipular.

Mas agora o que importa, é que estou a procura de duas crianças enquanto o sátiro está a falar sobre a natureza e Pá.
Isso lembra os tempos em que ele falava com a Dae pequena, como ela sempre tinha perguntas sobre semideuses.

Mas isso nao é importante agora falta achar aquele semideus filho de Poseidon e aquela garota filha de Atena.

Para sorte eles acham, eles estavam num sítio cheio de videos-games para adolescentes, parece que a menina de Atena, tinha ido a casa de banho e o filho de Poseidon estava na porta como se fosse o cachorro dela. Eu e sátiro chegamos ao lado dele:

- Quem são voces? - pergunta ele. Ja tinha me esquecido que estás 3 crianças nao se lembram de nada, obviamente eu nao vou dar meu nome verdadeiro então tenho de pensar um rápido:

- Alastor! Sou funcionário deste hotel, dizeram para tomar conta de voces. - eu digo imitando a minha melhor imitação de homem simpático, mesmo que eu so quisesse matar eles dolorosamente.

- Então voce vai tomar conta de nos? - ele pergunta, eu so aceno com a cabeça mesmo que na minha mente eu pensava que infelizmente estou a tomar conta de vocês.

- Muito bem. Sou o Percy a minha amiga está na casa de banho. Gostei do casaco.

- Eu sou o Grover. Acho que vamos ser super-amigos. - o satiro diz.

Passado um tempo aqueles dois estão jogando algum jogo, enquanto eu fico a espera da filha de Atena, quando ela aparece. Ele olha ao redor procurando o Percy, e então fixa seus olhos em mim, parece que ela acha que eu lhe fiz alguma coisa;

- Onde ele está? - ela questiona cruzando os braços, e me olhando nos fundos dos meus olhos, deveria ser assustador mas obviamente para um titã como eu nao é.
Dou meu melhor sorriso e digo:

- Calma querida. Ele está ali. - digo apontando para ele e o sátiro a jogar aquele jogo de cartas com um rapaz mais novo até que a irmã dele o pega dizendo que eles tem de ir. - Eu sou funcionário, e a... Dae me pediu para tomar conta de voces.

- Hm...- ela diz ainda desconfiada- qual teu nome?

- Alastor. - eu digo, me aguentando para não bater nesta criança, porque ela nao podia ser igual a Dae que confiou em mim logo a primeira ein, ela parecia pensativa, então como qualquer filha de Atena ela fala algo que quase nenhum semideus sabe.

- No grego Alastor é conhecido como vingador, que protegia aqueles que cometiam crimes suas familias. - tenho de me segurar para nao levantar a sombrancelha, porque talvez eu tenha feito crimes contra a minha familia. Tipo comer meus filhos, e que falando nisso que seriam melhores com manteigas.

- Bem voce é uma menina muito inteligente nao é Annabeth? Sua mãe deve sentir orgulho de ti. - digo, sorrindo talvez seja maldoso mencionar, entao ele parece ficar paralisada, o que da um sabor bom de vitória mas de repente... esse sabor para.

- Desculpa mencionar isso. - eu digo so para ela nao chorar, porque aposto que se eu fazer a protegida da minha avatar chorar é mais fácil ela tentar me matar do que se juntar a mim com o namorado. Falando nisso, estou a pensar se o Luke conseguiu convencer aquela rapariga a nos juntar a nos?

Parece que fiquei distraido algum tempo quando noto o filho de Poseidon, aturou um copo de água no meu rosto. Tenho de me segurar muito para nao estrangular aquele moleque neste momento.

- Não era preciso exagerar, cabeça de alga. - diz a Filha de Atena batendo no miúdo com força.

- Ele não acordava, sabidinha. - ele diz.

- Não faz mal, querida. - eu digo, me segurando para nao bater no miúdo com toda a minha força. - Voltem lá a brincar.

- Não antes do cabeça de alga pedir desculpa ao senhor. - ela diz cruzando os braços para parecer intimitadora mas na verdade parece mais fofa.

- Mas sabidinha... - o filho de Poseidon tenta persuadir ela, obviamente nao vai resultar ele não percebeu que as filhas de Atena são muito teimosas e nao abaixam a cabeça por nada? A experiência da mãe dela ter deixando uma Equidna no templo dela por orgulho não lhe mostrou isso?

Passado um tempo, depois deles se encarando por vários 5 minutos, ele olha para mim e pede desculpa docemente. O que talvez fez me dar um sorriso verdadeiro so talvez.

- Não faz mal garoto. - digo me abaixando para ficar do tamanho dele. Agora vai brincar novamente.

E para de me chatear, penso. Mas quando ele olha para mim e da um sorriso sento me feliz... ok vou nao pensar muito sobre este assunto.

Passado um tempo quando eu ia quase a dormir, sinto a Daenerys a chegar parece que ela segura algo na mão e se aproxima de mim:

- Obrigado por cuidar deles.... - ela diz e eu olho para ela. Quanto ela mudou, nem parece a menina assustada e triste que saiu de casa.

- Vou cobrar. - eu digo, sorrindo para mim mesmo. - Mas se sabe que ja passou alguns dias que estamos aqui. Como se vai mandar o Percy ao pai e depois ir rapidamente para o Hades.

Ela dá aquele sorriso arrogante, característica de família eu acho, e então mostra a chave do taxi do Hermes. Ok essa miuda me supreende cada vez mais, no bom sentido é que diferente do pai ela nao me manda para o tártaro.

- Se roubou ao deus dos ladrões? - eu questiono, o que é recebido com ela dando os ombros. Seu cabelo ruivo a frente com uma camisa azul e com a pulseira que Luke deu a ela, que foi um presente meu.

- Não foi grande desafio sendo sincera. O meu namorado pode me ter ensinado uns truques. Mas toca sair deste sítio nunca mais quero entrar num cassino.

Pov Daenerys:

Depois de convencer as crianças a sair do cassino nos vamos ate o sitio onde estão os carros, em cima do Táxi de Hermes está um bilhete que Annabeth pega e lê:

" Para a minha nora e suas crianças chatas, tem um plano de como chegar ao Hades no porta mala"

Posso obviamente ouvir a risada do Senhor Voz na minha cabeça a dizer;

- Afinal se nao é tão boa ladra como se achava ein?

- Vai se foder. - eu acabo por dizer fazendo as crianças, chocadas e Senhor voz rindo na minha cabeça. Eu so ignoro todo isso e entro no carro e as crianças entram a seguir.

- Posso conduzir? - pergunta o Percy que esta ao meu lado.

- Obviamente nao. Ainda vais te distrair olhando para alguem. - eu digo, e senhor voz acrecenta na minha cabeça: " de certeza que é olhando para a Filha de Atena" eu dou um sorriso, e então percebo uma coisa: EU NAO SEI CONDUZIR!

- Calma ruivinha. - começa o Senhor Voz - só se concentra na minha voz eu te ajudo ok?

Eu aceno a cabeça a disser que concordo mas isso traz uma recordação para mim, quando o meu tio disse que ia me ensinar a conduzir quando ficasse mais velha.

- Estas bem? - pergunta o Percy enquanto muda o rádio do carro, por um momento da a música Poker Face e eu obviamente mudo rápidamente:

- Vai la não é como se eles fossem perceber algo dessa música. - diz Senhor Voz, mas dou um sorriso irritada e então ele começa a falar me como fazo para conduzir e depois de um longo caminho finalmente saímos de lá e vamos aquela praia que o Percy queria para falar com o pai.

Quando saimos dela eles me olham para mim como se quisessem o que aconteceu, mas eu só lhes digo para irem logo falar com Poseidon sabendo que o prazo teve ter acabado e vamos ter de fazer a missão ainda mais rápida.

Vou ficar cheia de cabelos brancos depois desta missão ein.

FINALMENTE ACABEI ESTE CAP. Nao é dos meus favouritos mas espero que gostem fazam críticas construtivas por favor e comentem muito. Vou tentar escrever o próximo cap mais rapidamente.
Corrige os erros de português e de dicas como posso melhorar minha escrita