03 - Cigarette Daydreams

Love In West Coast

Kylie Jenner

Apesar do volume estar aumentado no último, de apertar os fones contra meus ouvidos, os gritos de papai eram possíveis de serem ouvidos muito bem. Meu rosto se encontrava úmido pelas lágrimas que o traçavam, minhas mãos postas nas laterais de meu rosto tremiam. Os concelhos de meu antigo psicólogo não funcionavam, eu não conseguia focar minha atenção em outra coisa alem dos xingamentos. 

Um último grito, e o som estridente da porta sendo batida ecoou pelos cantos da casa. Papai havia saído, ouvi após menos de dois minutos o ronco do motor de sua caminhonete. Mas um outro grito se tornou presente, era mamãe, desesperada, agoniada amedrontada. Ela não pediu por ajuda, nunca pedirá, mas eu sabia que por trás daquele fino grito era isso que ela queria. Ser socorrida. 
Eu não era de quebrar as regras impostas por meus pais, na verdade as seguía firmemente, não gostava de dar decepções a eles.

E uma dessas regras era nunca, em hipótese alguma ir atrás de um deles após uma de suas discussões. Desde criança eles me obrigavam a fazer isso, eu nunca tinha quebrado essa regra, não sabia qual seria a consequência. Mas, eu precisava, ela precisava. 

* * *

Meus pés cobertos por meias de cor branca se arrastavam pelos pisos absurdamente bem polidos, tinha meus braços ao redor de meu próprio corpo, buscando por proteção em mim mesma. Minha mão se fechou ao redor da maçaneta dourada, o ar entrou devagar por meus pulmões até empurrar levemente a porta pesada. Busquei com os olhos por algum objeto quebrado, mas nada, e logo meus olhos chegaram nela.

Mamãe era uma mulher tão bonita, as vezes eu achava que ela sequer tinha noção da perfeição que seus traços traziam. Sua pele atingia o tom de bronzeado perfeito, o rosto fino, olhos grandes, uma boca bem desenhada, perfeitamente desenhada O cabelo castanho caia pelos ombros chegando no busto, hoje de manhã havia ido ao cabeleireiro e trouxe de novidade, uma coloração acinzentada.Divina. Kimberly para mim era a mulher mais linda do mundo.

Seu rosto estava manchado pelas lágrimas que traziam a maquiagem que nunca a abandonava, a postura se mantinha perfeita, invejável, as mãos juntas em frente ao corpo e os olhos fixos a parede. Aproximei-me dela cautelosamente, me dava a impressão de que não tinha me visto. Logo ao me acomodar no colchão ao seu lado, sua mão fría segurou a minha, sem força, com carinho. Subiu e desceu o polegar por minha pele antes de levar o membro ate sua boca. Deixou um beijo leve e carinhoso.

— Sabe que é a mulher mais bonita do mundo, não sabe? — Kimberly abriu um sorriso ladino, ainda não havia me olhado, e eu sabia que não iria. — A senhora é a maior inspiração da minha vida, espero ser uma mulher tão incrível como a senhora é. Mas me diga, por favor, por que deixa que ele a trate dessa maneira? Eu não entendo!

— O amor exige sacrificos querida. Você é nova demais para entender. Nunca se apaixonou de verdade. O amor dói, o amor machuca, o amor sangra. Não é atoa que vermelho é a cor do amor. Não existem amores saudáveis, sempre à algo toxico. À pessoas tóxicas.

— Não! Isso não é amor! — Droga, e foi uma questão de tempo para as lágrimas de tornarem presentes em meus olhos. Violentamente soltei a minha mão da sua, e afastei meu corpo. Ela enfim me olhou não demonstrava emoções. — Não me diga que o que sentem é amor! Por que não é! O amor não é perfeito mas não é essa doença que está me dizendo.

— Amor; uma doença mental. Dizia Platão. Quando eu era mais nova, quando tinha sua idade, eu pensava exatamente como você. Mas na vida adulta se entende que não, o amor não é esse conto de fadas que todos acreditam. — mamãe se levantou, se equilibrando nos saltos ela caminhou até o pequeno bar e serviu em um copo uma pequena dose de uísque. — Não quero que perca as esperanças em achar um amor filha, mas não quero que se iluda achando que será perfeito.

— Está me dizendo que... Que meu amor irá me ferir? Me fará sangrar? Que me fará sofrer? — Estava tão surpresa e assustada com aquela conversa, mamãe não era assim, e fiquei ainda mais surpresa ao vê-la afirmar com a cabeça — É todas aquelas histórias que me contava quando eu era criança? a dois anos atrás?

— Kylie, você já é quase uma adulta fará 18 anos em breve. Não posso mais iludi-la dessa maneira. Prova do que estou dizendo é Jean, você não o amava tanto, ele nunca foi o seu amor verdadeiro, mas mesmo assim ele a feriu. A traiu com sua própria melhor amiga. No amor ou alguém te machuca, ou você mesma se machuca.
Eu não conseguia mais ouvir uma palavra que ela dizia, após pedir licença e receber, me retirei as pressas daquele cômodo. Estava atordoada, minha cabeça estava girando.

Não conseguia entender, como, em questão de horas papai conseguiu transformar Kimberly em sua versão feminina? Até o modo em que ela bebericou o álcool era igual ao jeito dele.

Eu estava cercado por loucos e sentia que logo logo ficaria tão louca quanto eles. Em minha mente uma pergunta se instalava, rodava e rodava.Os meus olhos fixos nos hematomas abaixo do olho esquerdo da armênia, me faziam pensar; como Kendall iria reagir vendo isso tudo? Certo ela já havia passado por situações como essa, mas, ela sempre tinha algo a dizer, algo a fazer. Defendia-nos com unhas e dentes. Era a única que batia de frente com papai.Ela era o fio que impedia nossa família de desmoronar, e esse fio havia se arrebentado. 

— Não se sente mal em bater na mulher que gerou suas filhas? Diz que fomos os maiores presentes que já recebeu, as maiores bênçãos de sua vida. Mas agride a mulher que lhe concedeu essas bênçãos? Que tipo de amor é esse que sente por nós? 

Era a primeira vez que eu havia dito algo relacionado a kendall e cinco meses, era proibido citar seu nome, ou qualquer coisa relacionada a ela eles diziam que isso apenas prolongaría nossa dor. Os seus olhares surpresos caíram sobre mim, mamãe chegou a engasgar com o pedaço de frango, sendo socorrida pela empregada que ficava sempre ao lado da mesa. Já papai ficou visivelmente sem reação a pele ficou pálida e os olhos arregalados. 

— Como acha que Kendall se sentíria vendo que quebrou a promessa que fez a ela? Como acha que eu me sinto vendo que você continua fazendo o que levou minha irmã a tirar a própria vida? 

— Pare de falar dela! — não foi papa que gritou, foi Kim, jogando o guardanapo na mesa e se levantando furiosamente. ela estava vermelha de raiva, os olhos cheios de lágrimas — Pare de aumentar a nossa dor! 

– A dor de vocês? Vocês nem choraram no enterro dela! — Então foi a minha vez de me levantar, ainda mais furiosa que ela, gritando ainda mais alto que ela. — Kendall era tudo que eu tinha, a única nessa casa que realmente se importava comigo, ela era minha melhor amiga e eu a perdi! Por sua culpa! — Apontei o dedo na direção do homem que não demonstrava emoção alguma em suas feições — Eu perdi a minha irmã, e ainda sou obrigada a ver você agredir minha mãe? Será que vocês pensam como eu me sinto? 

Violentamente sequei as lágrimas que contornavam meu rosto, sorri em meio ao choro e ri pelo nariz. E eles ficaram confusos, mas logo entenderam o motivo de meu riso ao terminar a frase — Óbvio que não se importam como eu me sinto nunca se importaram. Afinal, eu só estou aqui para fazer companhia a minha irmã, me fizeram para isso. E ela está morta, a sete palmos abaixo do chão... Então, o que eu sou?

Não os deixei responder, no fundo eu sabia qual era a resposta. Eu não era nada. Segui para meu quarto indo direto para o closet de roupas, mais cedo tinha ido na área de piscina e ventos frios tinham me recebido, então substitui aquele vestido por uma legging e uma blusa de manga longa ambas as peças de cor preta. Pretendia correr para sair de casa e os escolhidos foram um par de tênis com detalhes brancos. Eram os meus favoritos.

10 minutos depois eu já estava na rua, no meio do meu percurso para o local combinado por mensagens pelo novo amigo que eu tinha feito. Faltava pouco tempo para o dia terminar, logo teria que ir para o colégio mesmo que não estivesse com o mínimo de vontade para pegar num lápis.

Minhas mãos tremiam demais então meu carro ficou na garagem de casa, tudo o que eu menos precisava era um acidente. Até porque faltava pouco tempo para meu recital de Ballet.

Algumas quadras antes do cemitério pude ver quatro silhuetas na entrada, duas estavam escorada na parede e outras duas pareciam estar brigando. Mas foi só me aproximar para ver que estavam brincando não brigando. Mordi o lábio receosa, pensando em voltar, afinal queria falar só com o loiro, mas me lembrei do quanto os seus amigos tinham me ajudado no dia em que nos conhecemos.

— Cherry! 

Eu mal tive tempo para piscar;Chris correu em minha direção, cercou os braços por meu quadril e logo ele tirou do chão. Apesar do susto e da surpresa eu cai no riso enquanto ele me girava e me abraçava com força. Para evitar ser derrubada eu passei as pernas por seu quadril, prendendo-as com força. Chris era bem desastrado, só naquele dia eu o vi cair mais de 20 vezes. 

— Christian, você vai cair! Vai cair em cima da menina! Vai esmagar ela com essa pança gorda! E vai matar ela! E aí, a gente vai morrer – Logo Ryan se aproximou, ele que estava apoiado na parede com o tatuado, deu um tapa na nuca de beadles e eu em seguida desci de seu colo. — Achei que tivesse esquecido da gente, cherry

— Por que... "Cherry"? — resolvi tirar aquela dúvida de uma vez, será que todos iriam me chamar assim? Eles tinham esquecido meu nome e por isso inventaram esse apelido? 

— Porque você tem um rabão — As minhas bochechas ficaram coradas pela resposta direta de Charles, só que logo me entreguei ao riso lhe dando um tapa fraco no braço — A gente pensou em vários apelidos mas esse foi o que se encaixou melhor. 

Andava com meus braços ao redor de minha cintura, acompanhado os passos largos que o tatuado dava, o silêncio estava reinando mas não era um silêncio constrangedor, era um silêncio bom. Os meninos tinham ido andar pelo cemitério, disseram que iriam sair lendo as lápides, logo após a breve conversa particular a que o louro os convocou. Apesar de não ter dito anda, ele sabia que eu agradecia por aquilo, com certeza os meus olhos transmitiam minha gratidão.

— Ela era linda—eu disse, segundos após encerrar a caminhada, o mais alto voltou os passos que tinha dado se posicionando do meu lado, o seu olhar curioso caiu sobre minha pessoa — Por dentro e por fora. Nos seus últimos dias de vidas, mesmo estando destruída, continuava linda sempre sorrindo. Foi sem sombra de dúvidas a melhor irmã do mundo.

— O cara que a matou morava no meu bairro. Eu não curtia muito ele, mas mesmo assim fiquei chateado por ele ter feito aquilo. Chateado e surpreso, porque ele era uma das únicas pessoas realmente boas da quele bairro.

 Meu estômago se embrulhou pela culpa, eu odiava a minha família por terem feito aquilo e com certeza jamais os perdoaria. 

— Não mataram ela. Ela se matou. Se inforcou no jardim de casa, três e trinta e duas da manhã. O horário em que eu nasci. Eu vi da janela o corpo dela se debatendo segundos antes dela falecer. — Sem emitir som algum as lágrimas caíram por meus olhos, pingando em meu moletom. Vi de relance ele se virar para mim, surpreso. — Minha família decidiu dizer que ela foi morta porque não queriam que soubesse que ela se matou porque não aguentava mais as pessoas tóxicas que carregam meu sangue. 

— Sua família colocou um inocente atrás das grades porque não queria que a mídia soubesse que vocês não são a família perfeita que tanto dizem ser? Que mostram ser em capas das revistas mais famosas do mundo?— a raiva ficou eminente em sua voz, eu preferi não olhar em seus olhos, estava envergonhada de minha família e arrependida por ter contato aquilo — Qual é o problema de vocês? Vocês são doentes! O cara tinha família! Agora os filhos dele estão vendendo pedra pra poder sustentar as mais novas! 

— Eu não queria! — Na onda da emoção acabei elevando a voz, e os pássaros chegaram a sair da árvore sobre nossas cabeças pelo eco que meu grito fez. até o loiro se assustou, recuando um passo — O que eu digo não importa, eles estão pouco se fodendo pra mim, e pra opinião. 

— Para de mentir você é a princesa deles, a caçulinha mimadinha, a... 

— Eles me escutam em coisas que não os doem! — O interrompi fria, eu odiava quando criavam superstições sobre nós, sobre mim — Se eu pedir um carro, uma moto, uma casa eles vão escutar, joias ou um vestido, viagens caras. Mas se eu disser que é doentio esconder o suicídio de minha irmã, dão um tapa na minha boca, na minha cara me trancam na merda do quarto no dia do velório dela. 

— Sua mãe... Ela te protege tanto, isso sempre foi tão visível pelo jeito que ela te escondia dos flash dos paparazzi. Ela abandonou a carreira milionária pra cuidar de você 

— Outra que não tem voz em casa — eu suspirei pesado, abaixando a cabeça simultaneamente, passei uma mexa de meu cabelo para trás da orelha e mordi o lábio receosa. E puxei a manga do moletom secando as lágrimas com ele. — So me diz que trouxe o que te pedi. 

— Tá aqui — Bieber puxou a bolsa das costas, abriu o zíper da frente e retirou o saco transparente que dava a vista das ervas. Sem enrolar eu escondi aquilo dentro da bolsa e logo o pagando — Você não tem cara de quem fuma maconha. 

— Não fumo, é pra um trabalho do colégio. Até mais.

Em seguida dei-lhe as costas indo em calmos passos para fora do lugar que eu mais visitava nos últimos cinco meses. Cheguei a ouvir meu nome ser chamado por ele, mas não parei de caminhar. Eu ainda precisava ir para o colégio, teríamos prova importante por mais que tivéssemos acabado de começar as aulas. 

Sentada sobre a grama fria recém cortada, com as costas escoradas na lápide que pertencia a um bebê que faleceu em 1985 por causas não citadas ali, eu mantinha meus olhos fixos na folha em minha mão. Aquela tinha sido a pior nota da minha vida, ficaria de castigo por aquele F-, mas sinceramente, não estava surpresa. Minha cabeça andava tão bagunçada, era impossível ganhar um de meus A . 

Trouxe calmamente o cigarro para próximo a minha boca, acomodei o mesmo entre os dentes frontais, fechando os lábios ao seu redor, devagar trouxe o ar para dentro sentindo a nicotina se encontrar com meus pulmões. Levada por meus devaneios apoiei a cabeça na pedra gélida, fechei as pestanas me deixando envolver pelos sonhos que cercavam minha mente ferida. Havia trocado a maconha por cigarros normais, me deixava menos estressada. 

Conhece a sensação de esta sendo observada? Bom, eu passei a sentir aquilo. Estava de fones mas jurava ter ouvidos passos. Era de noite e o cemitério estava fechado, eu entrei pulando o portão, tinha certeza de que não tinha mais ninguém ali, eu era a única alma viva por ali. Mas a sensação de que enganada cercou meu estômago, causando arrepios por meu corpo. Senti como se a morte envolvesse os poucos pelos de meu corpo. 

Foi necessário respirar fundo várias vezes para tomar coragem de abrir os olhos, mas quando estava prestes a fazê-lo eu travei, por sentir uma respiração próxima ao meu rosto. Apertei com força as pestanas, encolhendo meu corpo e o virando na direção contrária da que tinha vindo a respiração. Meu coração acelerou drasticamente, a produção de suor em minhas mãos aumentou. 

Pontas de dedos quentes deslizaram pela lateral de meu rosto, até que a mão toda se acomodasse na curva direita de meu pescoço. A respiração ficou mais forte logo as chocando de vez contra minha pele. Estava imóvel, não sabia o que fazer. Gritar não adiantaria nada. Foi uma puta surpresa sentir lábios contra a minha bochecha, e ouvir o som do estalo do beijo que havi deixado ali. Foi só questão de milésimos para meu cérebro reconhecer aquele perfume. 

— Por favor não apareça assim do nada em um cemitério a noite — Eu virei o rosto sem quebrar a proximidade indo de encontro com o mar castanho caramelado e um sorriso de canto. Meu coração voltou a acelerar mas não de medo e sim de vergonha por nossas bocas estarem a cm de distância — Quase me matou do coração. 

— Você que apareceu do nada, eu sempre venho aqui espairecer, ou só curtir a solidão, a companhia do mortos. — Bieber umideceu seus lábios rosados com a língua de modo que eles começaram a brilhar na luz do poste sobre nossa Cabeças. Ele ainda estava com a mão em minha nuca ao colocar a outra em minha cintura. — Sabe que dizem que de noite os espíritos malignos saem, e ficam andando pelos corredores? 

— É? 

— É — Eu estava segurando o riso enquanto fitava seus olhos, a cara que estava fazendo era engraçada demais, e ele também queria rir. O tatuado apagou meu cigarro antes de impulsionar seu corpo sobre o meu até estar deitado em cima de mim, prendendo meus pulsos acima de minha cabeça e eu só conseguia rir — Eles não gostam de visitas, e se eles verem alguém eles matam a pessoa... de tanto rir. 

Milésimos após terminar o talconto que eu nunca tinha ouvido antes, os seus dedos começaram a traçar as minhas costelas, barriga, e abaixo de meus braços, rapidamente. Logo o desespero tomou conta de meu corpo, um dos meus maiores ponto fraco eram cócegas e ele estava tocando justo nos piores lugares. Eu me debatia debaixo dele, dando tapas em seus braços, certeza que era possível ouvir minha gargalhada da rua. 
Bieber me torturou por mais um tempo até eu conseguir escapar de seus braços, levantar em um pulo e começar a correr.

Estava chorando de tanto rir, meu estômago doía e a minha respiração descontrolada. O meu "sossego" durou pouco, pouco metros dali e ele me alcançou, com os braços cercando minha barriga e me tirando do chão. Eu gritei mas cai no riso, e sendo acompanhada por ele. Meus pés tocaram o chão por milésimos, porque assim que me soltou, Bieber virou meu corpo e o colocou sobre seus ombros. 

Meu cabelo todo caiu pra frente já que estava de ponta cabeça, comecei a me debater dando gritos finos em meio às gargalhadas, mas os gritos mais altos vieram quando ele começou a girar comigo em seu ombro. Jurava que iríamos cair, e apertei com força seu tronco, apertando os olhos más sem parar de rir. Todo o sangue desceu pra minha cabeça, quando enfim me soltou após rodar umas vinte vezes eu quase cai por estar tonta mas ele me segurou, e aquilo só noz fez rir mais. 

— Me promete que vai parar de fumar? —Justin me surpreendeu ao fazer aquele pedido, sua não estava de volta a minha nuca e a minha cintura, seu rosto próximo e eu só conseguia pensar "puta que pariu me beija". Mas conti minha vadia interior apenas afirmando com a cabeça enquanto mordia meu lábio inferior. —É que não vai mentir mais pra mim? Somos amigos não somos? Amigos não mentem um pro outro 

— Eu prometo — Murmurei colocando minha mão sobre a sua que estava reposada em minha nuca quase em minha bochecha. Ele deslizou seu dedão pelo lóbulo de minha mandíbula e levou seus lábios a minha testa selando carinhosamente a mesma.

Aproveitei que estava mais próximo para passar os braços por sua cintura logo sentindo os seus por meu pescoço — Eu prometo... 

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